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Alte rnati vas para

gerencia mento de
pneus us ados e
inserví vei s
 Produzidos há mais de um século.

 Aumento da produção de veículos


automotores = crescimento da indústria de
pneus

 Apresentam difícil compactação, coleta e


eliminação, por isso, os pneus ocupam
muito espaço físico se tornando um grave
problema ambiental já que seu tempo de
decomposição é indeterminado.
 Produto essencial à segurança dos usuários.

 É fabricado para atender os hábitos de


consumo, assim como as condições
climáticas e as características do sistema
viário existente em cada país.

 O peso de um pneu de automóvel varia


entre 5,5 e 7,0 kg e um pneu de caminhão
pesa entre 55 e 80 kg.
Fonte: ANIP- Associação
Nacional da Indústria de
Pneumáticos
 Pneu convencional – é formado de lonas
cruzadas e sobrepostas uma com relação
com as outras.
 Desgaste rápido da banda de rodagem
 Maior consumo de combustível
 Pneu radial – é formado de cordonéis de
aço dispostos paralelamente e no sentido
radial.
 Maior quilometragem
 Redução do consumo de combustível
 Melhor controle em curvas
 Maior tração, menor espaço de frenagem
 Resposta mais rápida ao volante
 Maior resistência a furos
 Mais seguro
 36%: derivados de petróleo e produtos
químicos
 36%: borracha natural
 18%: material metálico (aço)
 10%: outros materiais
Pneu Usado

Pneu Inservível
Problemática
Ambiental
 Aumento da produção gerou problemas de
disposição final

 Difícil compactação, coleta e eliminação

 Tempo de decomposição indeterminado

 Proliferação de vetores (Mosquito da


dengue)
 Carcaças queimadas a céu aberto liberam
monóxido de carbono

 Jogados na água, formam barreiras provocando


enchentes

 Armazenamento ocupa muito espaço e gera


riscos de incêndio e proliferação de vetores

 Disposição em aterros é inadequada dado o


tempo de decomposição e o espaço ocupado
 União Européia quer obrigar o Brasil junto a
OMC a importar seus pneus reformados
porque a própria UE, mediante norma
técnica, proibiu o depósito de pneus

 Detentor da maior frota de veículos dos


países em desenvolvimento, o Brasil é um
destino em potencial para os pneus usados
europeus.
Regulamentaçõ
es legais
 I - a partir de 1o de janeiro de 2002: para cada quatro pneus
novos fabricados no País ou pneus importados, inclusive
aqueles que acompanham os veículos importados, as
empresas fabricantes e as importadoras deverão dar
destinação final a um pneu inservível;
 II - a partir de 1o de janeiro de 2003: para cada dois pneus
novos fabricados no País ou pneus importados, inclusive
aqueles que acompanham os veículos importados, as
empresas fabricantes e as importadoras deverão dar
destinação final a um pneu inservível;
 III - a partir de 1o de janeiro de 2004:
 a) para cada um pneu novo fabricado no País ou pneu novo
importado, inclusive aqueles que acompanham os veículos
importados, as empresas fabricantes e as importadoras
deverão dar destinação final a um pneu inservível;
 b) para cada quatro pneus reformados importados, de
qualquer tipo, as empresas importadoras deverão dar
destinação final a cinco pneus inservíveis;
 IV - a partir de 1o de janeiro de 2005:
 a) para cada quatro pneus novos fabricados no País ou
pneus novos importados, inclusive aqueles que
acompanham os veículos importados, as empresas
fabricantes e as importadoras deverão dar destinação final
a cinco pneus inservíveis;
 b) para cada três pneus reformados importados, de
qualquer tipo, as empresas importadoras deverão dar
destinação final a quatro pneus inservíveis.
 Criado pela ANIP em 1999
 Os fabricantes de pneus, através da ANIP,

promovem a coleta e destinação


ambientalmente correta aos pneus
inservíveis.
 instalação de 245 centros de recepção de

pneus nas 5 regiões do Brasil


 Aproximadamente 100 milhões de reais já

foram investidos pelos fabricantes


 Pneus usados (ainda não inservíveis):
 Podem ser levados para casa pelo cliente, podem ser
vendidos no comércio de pneus usados ou podem ser
reformados. Este segmento prolonga a vida do pneu usado,
impedindo a disponibilidade para a destinação final.
 Pneus inservíveis:
 Centrais de recepção (Ecopontos) recebem pneus
inservíveis das revendas, dos borracheiros, dos sucateiros,
dos laminadores e dos circuitos de coleta urbana. Todo
pneu que entra neste circuito tem uma destinação final
ambientalmente correta.
Reciclagem e
Destinação dos
Pneus Usados e
Inservíveis
1. Inspeção inicial
2. O pneu é raspado para dar condições de
processamento
3. São feitos os reparos necessários antes da
reconstrução
4. É aplicada a banda de rodagem
5. Pneu passa pelo processo de vulcanização
para fixação da banda de rodagem
6. Inspeção final
 O processo de pirólise pode ser
genericamente definido como sendo o de
decomposição química por calor na
ausência de oxigênio.
 Pneus podem ser transformados em óleo,

gás e enxofre.
 Uma tonelada de pneus rende cerca de

530kg de óleo, 40 kg de gás, 300 kg de


negro de fumo e 100 kg de aço
 O processo, em termos ambientais, é
considerado limpo onde são reaproveitados
mais de 90% dos materiais componentes do
pneu.
 Recupera resíduos que seriam extraídos da

natureza de fontes não renováveis


 Solução mais promissora para os pneus
inservíveis
 Constituído de 20% de pó de pneu velho
 Preço de mercado 30% maior que

convencional
 Chega a durar até 3 vezes mais
 Cada Km de asfalto, utiliza 4200 carcaças

de pneus usados
 Aço é retirado anteriormente e também

reciclado
 A borracha é separada dos demais
componentes e desvulcanizada, passando
por modificações que a torna mais plástica
e apta a receber nova vulcanização, sem as
mesmas propriedades da borracha crua.
 Usada para produzir artefatos de borracha
 Nesse processo, os pneus não radiais são
cortados em lâminas que servem para a
fabricação solas de calçados, dutos de
águas pluviais, câmaras de ar, etc..
 Pelo seu alto poder calorífico, os pneus
inservíveis são largamente utilizados como
combustível alternativo em fornos de
cimenteiras, em substituição ao coque de
petróleo.
 Uma parte significativa dos pneus usados e
inservíveis tem destinação não reconhecida,
embora ecologicamente correta
 Muros de arrimo
 Aplicações na agricultura
 Proteções em ancoradouros e embarcações
 Parques de diversões
 Segundo o IPT essas ações equivalem a

26,7% do mercado de reposição


 Produção de concreto
 Produção de cerâmica
 Após a realização deste trabalho pudemos
observar que existem várias alternativas
possíveis com relação a reciclagem de
pneus usados, algumas até sendo
empregadas com sucesso econômico

 Porém, alternativas ainda são de pequeno


volume em relação a quantidade de pneus
descartados atualmente
 As empresas ainda tem dificuldades para
cumprir a resolução do CONAMA
 Existe ainda um pouco de “preconceito” do

consumidor em relação a pneus


recauchutados
 Entre as alternativas de destinação, a que

se mostrou mais eficaz é a da utilização no


asfalto, que além de retirar os pneus do
meio-ambiente, ainda produz um asfalto de
melhor qualidade
 Porém, essa alternativa só foi adotada até
agora pelo setor privado
 Com incentivo do estado, esta tecnologia

poderia ser impulsionada


 O processo da pirólise também é uma boa

alternativa pois reutiliza resíduos que


seriam extraídos da natureza de fontes não
renováveis.
 http://www.bscolway.com.br/portal/materia/
 http://www.abepro.org.br
 http://www.terrazul.m2014.net/spip.php?article407
 http://ibps.com.br/index.asp?idnoticia=3316
 http://www.anip.com.br/
 http://invertia.terra.com.br/
 http://www.dep.fem.unicamp.br/
 http://www.centrovegetariano.org
 http://www.reciclarepreciso.hpg.ig.com.br/recipneus.htm
 http://www.reciclanip.com.br

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