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Sistema de

Registro de
Preços

Leandro Bolzan de Rezende – 1º Ten Int


Multiplicador Pregoeiros MPOG/ENAP
CONSIDERAÇÕES INICIAIS

• Conceito – “conjunto de procedimentos para registro


formal de preços relativos à prestação de serviços e
aquisição de bens, para contratações futuras.” (inc I,
art. 1º Decreto 3931/2001).
• Abrangência – Órgãos da administração federal
direta, fundos especiais, autarquias, fundações,
empresas públicas, sociedades de economia mista e
demais entidades controladas direta ou
indiretamente pela União. (art. 1º Decreto
3931/2001)
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CONSIDERAÇÕES INICIAIS

• Como funciona?

O órgão gerenciador faz uma licitação do tipo


pregão ou concorrência para registro de preços, onde
coloca suas necessidades e de eventuais órgãos
participantes, e a partir deste momento cria uma ata
de registro de preços.
• Órgão gerenciador
• Órgão participante
• Ata de Registro de Preços
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CONSIDERAÇÕES INICIAIS

• O que é ata de registro de preços?

“Documento vinculativo, obrigacional, com


característica de compromisso para futura
contratação, onde se registram os preços,
fornecedores, órgãos participantes e condições a
serem praticadas, conforme as disposições contidas
no instrumento convocatório e propostas
apresentadas. (Inc II, art. 1º Decreto 3931/2001)

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CONSIDERAÇÕES INICIAIS

• O que é órgão gerenciador?

“Órgão ou entidade da Administração Pública


responsável pela condução do conjunto de
procedimentos do certame para registro de preços e
gerenciamento da Ata de Registro de Preços dele
decorrentes; (Inc III, art. 1º Decreto 3931/2001)

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CONSIDERAÇÕES INICIAIS

• O que é órgão participante?

“Órgão ou entidade que participa dos


procedimentos iniciais do SRP e integra a Ata de
Registro de Preços. (Inc IV, art. 1º Decreto
3931/2001)

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APLICAÇÃO

• Quando será adotado o SRP?


Art. 2º. Será adotado, preferencialmente, o SRP
nas seguintes hipóteses:
I – quando, pelas características do bem ou serviço,
houver necessidade de contratação freqüentes;
II – quando for mais conveniente a aquisição de bens
com previsão de entregas parceladas ou contratação
de serviços necessários à Administração para o
desempenho de suas atribuições;

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APLICAÇÃO
III – quando for conveniente a aquisição de bens ou
contratação de serviços para atendimento a mais de
um órgão ou entidade, ou programa de governo; e
IV – quando pela natureza do objeto não for possível
definir previamente o quantitativo a ser demandado
pela Administração.
Parágrafo único. Poderá ser realizado registro de preços
para contratação de bens e serviços de informática,
obedecida à legislação vigente, desde que
devidamente justificada e caracterizada a vantagem
econômica. (Decreto 3931/2001)

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APLICAÇÃO

• 8. Vê-se assim que o disposto no inciso IV do art. 2º do


Decreto 3.931/2001, que prevê a possibilidade de se adotar o
sistema de registro de preços quando não for possível definir
previamente o quantitativo a ser demandado pela
Administração, não pode ser entendido como uma
autorização para que a Administração não defina, ainda que
de forma estimativa, as quantidades que poderão vir a ser
adquiridas durante a validade da ata de registro de preços.
Não é razoável acreditar que o Decreto, com tal dispositivo,
tenha objetivado autorizar a Administração a não selecionar a
proposta mais vantajosa para aquisição dos bens e/ou
serviços e a descumprir princípios constitucionais. (ACÓRDÃO
1100/2007 – PLENÁRIO)
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APLICAÇÃO

• a) realize levantamento das necessidades mensais de


consumo de materiais de expediente e de
informática da Unidade Central e de suas
subunidades;
b) adote o processo licitatório na modalidade
"pregão" para aquisição de forma centralizada de
materiais de expediente e de informática da Unidade
Central e das subunidades, considerando o
levantamento mencionado no subitem anterior;
(ACÓRDÃO 2732/2008 - PLENÁRIO)
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A LICITAÇÃO
• Que modalidade de licitação será utilizada?
Poderão ser usadas as modalidades de
concorrência e pregão. (art. 3º Decreto 3931/2001)
• Que tipo de licitação será realizada?
Será realizada a licitação do tipo menor preço.
(art. 3º Decreto 3931/2001)
“Excepcionalmente poderá ser adotado, na
modalidade de concorrência, o tipo técnica e preço,
a critério do órgão gerenciador e mediante despacho
devidamente fundamentado da autoridade máxima
do órgão ou entidade. (§1º art. 3º Decreto
3931/2001)
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ÓRGÃO GERENCIADOR
• O que cabe ao órgão gerenciador?
“§2º Caberá ao órgão gerenciador a prática de
todos os atos de controle e administração do SRP, e
ainda o seguinte:” (art. 3º Decreto 3931/2001)
I – convidar os órgãos e entidades para
participarem do SRP;
II – consolidar as informações relativas às
estimativas;
III – promover todos os atos necessários à
instrução processual;
IV – realizar a pesquisa de mercado;
V – confirmar o termo de referência (quantidade
e objeto);
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ÓRGÃO GERENCIADOR

VI – realizar o procedimento licitatório, bem como


a assinatura da ata e encaminhamento de cópia para
demais órgãos participantes;
VII – gerenciar a ata de registro de preços;
VIII – se for o caso, renegociar ou aplicar
penalidades;
IX – realizar reunião prévia com os licitantes, a fim
de informar eventuais peculiaridades do processo, se
for o caso;

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ÓRGÃO GERENCIADOR

• Pode se concluir que o grande problema verificado na


condução do Pregão Eletrônico [...] -Sistema de Registro de
Preços foi a não-elaboração de um orçamento adequado,
resultante de ampla pesquisa de mercado, para definir os
preços máximos que a Funasa estaria disposta a pagar pelos
produtos licitados. Frise-se que, se o Pregão não tivesse sido
revogado [...] além da Funasa outros órgãos/entidades
poderiam se utilizar da Ata de Registro de Preços para a
aquisição dos produtos ali registrados. (ACÓRDÃO 2463/2008
– PLENÁRIO)

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ÓRGÃO PARTICIPANTE

• O que cabe ao órgão participante?

Manifestar interesse de participar do registro de


preços, providenciando o encaminhamento da
estimativa de consumo. (§3º art. 3º Decreto
3931/2001)
Informar ao órgão gerenciador sobre eventuais
diferenças entre o licitado e o que o fornecedor está
entregando ou realizando. (Inc IV, §4º, art. 3º
Decreto 3931/2001)

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ATA DE REGISTRO DE PREÇOS

• Qual o prazo de validade da ARP?

art. 4º. O prazo de validade da Ata de Registro de


Preço não poderá ser superior a um ano,
computadas neste as eventuais prorrogações.

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ATA DE REGISTRO DE PREÇOS
• 9.2. responder ao interessado que, no caso de eventual prorrogação da
ata de registro de preços, dentro do prazo de vigência não superior a um
ano, não se restabelecem os quantitativos inicialmente fixados na
licitação, sob pena de se infringirem os princípios que regem o
procedimento licitatório, indicados no art. 3º da Lei nº 8.666/93;
7. Na verdade, a prorrogação da ata de registro de preços com o
restabelecimento dos quantitativos iniciais provoca a modificação do
objeto da licitação e a conseqüente alteração das condições pactuadas,
não sendo possível afirmar que a proposta vencedora permanece
vantajosa para a Administração, uma vez que somente o contratado, e
nenhum outro fornecedor do mercado, participa da negociação para
alteração das quantidades previstas no edital. (ACÓRDÃO 991/2009 –
PLENÁRIO)

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A LICITAÇÃO

• Pode ser feito RP por lote?

SIM. Quando for comprovado a viabilidade


técnica e economicamente será admitido a
subdivisão em lotes. Deve-se evitar a contratação,
num mesmo órgão, de mais de uma empresa para
execução de um serviço. (§único e caput art. 5º
Decreto 3931/2001)

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EXECUÇÃO DO CONTRATO

• E se o licitante não tiver a quantidade?


“Art. 6º Ao preço do primeiro colocado poderão
ser registrados tantos fornecedores quantos
necessários para que, em função das propostas
apresentadas, seja atingida a quantidade total
estimada para o item ou lote, observando-se o
seguinte: ...” (Decreto 3931/2001)
Quando o produto ou serviço do segundo
colocado for comprovadamente melhor que do
primeiro, é permitida o registro de preços diferentes.
(§único, art. 6º Decreto 3931/2001)
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EXECUÇÃO DO CONTRATO

• Feito o registro, é obrigatória a aquisição?

“Art. 7º A existência de preço registrados não


obriga a Administração a firmar contratações que
deles poderão advir...” (Decreto 3931/2001)
Cabe ressaltar que não convêm aos órgãos
participantes e gerenciador licitarem uma
quantidade excessiva, em virtude da não
obrigatoriedade de contratação.

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CARONA
• Quem não entrou como órgão participante pode
utilizar a ata de registro de preços?
SIM. Qualquer órgão da Administração, mediante
consulta prévia, poderá utilizar a ata de registro de
preços. (art. 8º Decreto 3931/2001)
Os interessados deverão manifestar a intenção de
utilizar a ata com o órgão gerenciador. (§1º, art. 8º
Decreto 3931/2001)
Cabe ao órgão gerenciador consultar o licitante
para verificar o interesse do mesmo em fornecer.
(§2º, art. 8º Decreto 3931/2001)
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CARONA
• 9.2. determinar ao Ministério do Planejamento, Orçamento e
Gestão que:
9.2.2. adote providências com vistas à reavaliação das regras
atualmente estabelecidas para o registro de preços no
Decreto n.º 3.931/2001, de forma a estabelecer limites para a
adesão a registros de preços realizados por outros órgãos e
entidades, visando preservar os princípios da competição, da
igualdade de condições entre os licitantes e da busca da maior
vantagem para a Administração Pública, tendo em vista que
as regras atuais permitem a indesejável situação de adesão
ilimitada a atas em vigor, desvirtuando as finalidades
buscadas por essa sistemática, tal como a hipótese
mencionada no Relatório e Voto que fundamentam este
Acórdão; (ACÓRDÃO 1487/2007 – PLENÁRIO) 22
CARONA
• 9.2. determinar ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão que:
9.2.1. oriente os órgãos e entidades da Administração Federal para que,
quando forem detectadas falhas na licitação para registro de preços que
possam comprometer a regular execução dos contratos advindos,
abstenham-se de autorizar adesões à respectiva ata;
35. Diante do exposto e, também, em homenagem ao princípio da busca
pela proposta mais vantajosa para a Administração, entende-se pertinente
determinar à Funasa que não utilize os preços registrados por meio do
Pregão [...] para a aquisição de servidores de rede, sem que fique
cabalmente demonstrado que esta é a opção mais econômica para a
Administração. (ACÓRDÃO 2404/2009 – SEGUNDA CÂMARA)

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CARONA
• 1.1. Determinar à Caixa de Financiamento Imobiliário da Aeronáutica
(CFIAe) que: [...]
1.1.3 faça constar nas contratações realizadas mediante adesão a ata de
registro de preços, que nos respectivos processos licitatórios realizados
pela unidade:
a) que a contratação a ser procedida seja acompanhada de justificativa
que atenda ao interesse da administração, sobretudo quanto aos valores
praticados, conforme preceitua o art. 3º, § 4º, inciso II, do Decreto n.º
3.931/2001 (Acórdão n.º 555/2007 - TCU 1ª Câmara, subitem 2.3.2);
b) justificativa contendo o diagnóstico da necessidade da aquisição;
c) ampla pesquisa de mercado, em equipamento equivalente ou similar,
de forma a atender o disposto no § 1º do art. 15 da Lei n.º 8.666/1993;
(ACÓRDÃO 1219/2008 – SEGUNDA CÂMARA)

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CARONA

• Quanto o órgão extraordinário pode comprar?

O órgão que utilizar a ata de registro de preço,


sem estar inserido como órgão participante, não
poderá exceder a 100% dos quantitativos registrados
na ata.
Ou seja, órgão extraordinário não poderá fazer
25%.

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CARONA
• Refiro-me à regra inserta no art. 8º, § 3º, do Decreto nº 3.931, de 19 de
setembro de 2001, que permite a cada órgão que aderir à Ata,
individualmente, contratar até 100% dos quantitativos ali registrados. No
caso em concreto sob exame, a 4ª Secex faz um exercício de raciocínio em
que demonstra a possibilidade real de a empresa vencedora do citado
Pregão 16/2005 ter firmado contratos com os 62 órgãos que aderiram à
ata, na ordem de aproximadamente 2 bilhões de reais, sendo que,
inicialmente, sagrou-se vencedora de um único certame licitatório para
prestação de serviços no valor de R$ 32,0 milhões. Está claro que essa
situação é incompatível com a orientação constitucional que preconiza a
competitividade e a observância da isonomia na realização das licitações
públicas. (ACÓRDÃO 1487/2007 – PLENÁRIO)

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A LICITAÇÃO

• O que deve constar no edital de RP?


O artigo 9º do decreto 3931/2001 fala sobre as
obrigatoriedades do edital.
I – especificação do objeto;
II – estimativo das quantidades;
III – preço unitário máximo;
IV – a quantidade mínima a ser cotada;
V – locais, prazos de entrega, forma de pagamento, e,
nos casos de serviços, toda a rotina para execução
dos mesmos.
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A LICITAÇÃO

VI – o prazo de validade do registro de preços;


VII – os órgão ou entidades participantes;
VIII – modelos de planilhas, minutas de contratos, no
caso de prestação de serviços;
IX – as penalidades.
Quando o edital prever o fornecimento em locais
diferentes, é facultada a exigência de apresentação
de proposta diferenciada por região, de modo que
aos preços sejam acrescidos os respectivos custos,
variáveis por região. (§2º, art. 9º, Decreto
3931/2001)
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ATA DE REGISTRO DE PREÇOS

• A ARP precisa ser assinada?

O art. 10 estipula que após a homologação,


respeitada a ordem classificatória, o órgão
gerenciador convocará os fornecedores para
assinarem a ata de registro de preços, que, após
cumpridos os requisitos de publicidade, terá efeito
de compromisso de fornecimento nas condições
estabelecidas.
evolução: certificação digital
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ATA DE REGISTRO DE PREÇOS

• Faça constar dos Editais de Pregão com


Registro de Preços orçamento estimativo nos
Termos de Referência e preço máximo
admitido, bem como publique o resultado do
certame e convoque os licitantes vencedores à
assinatura das Atas de Registro de Preços;
(ACÓRDÃO 914/2008 – PRIMEIRA CÂMARA)

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ATA DE REGISTRO DE PREÇOS

• A ata pode ser alterada?


SIM. O preço pode ser reduzido ou aumentado
em decorrência de mudanças dos preços praticados
no mercado.
• Se o preço subir, o que fazer?
Se, por mudanças do mercado, o preço
inicialmente registrado fique muito abaixo do
praticado, o fornecedor pode solicitar ao órgão
gerenciador, com a devida justificativa, o aumento
do valor registrado. (§1º, art. 12 Decreto 3931/2001)

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ATA DE REGISTRO DE PREÇOS

• A revisão de preço registrado, prevista no art. 12, § 1º, do


Decreto 3.931/2001, decorrente da elevação anormal no
custo de insumos, exige a apresentação de planilhas de
composição do preço do produto, com todos os seus insumos,
assim como dos critérios de apropriação dos custos indiretos,
que comprovem o desequilíbrio da equação econômico-
financeira da proposta.
9.1. julgar irregulares [...] as contas de [omissis], condenando-
os ao pagamento solidário das importâncias a seguir indicadas
[...]; (ACÓRDÃO 2861/2009 – PRIMEIRA CÂMARA)

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ATA DE REGISTRO DE PREÇOS

• Se o preço baixar, o que fazer?


O órgão gerenciador deve convocar o fornecedor,
visando a negociação para adequação ao preço
praticado. (Inc I, §2º, art.12 Decreto 3931/2001)
• E se o fornecedor não quiser negociar?
Caso o fornecedor não quiser negociar, ele será
liberado do compromisso assumido e os demais
fornecedores serão convocados visando igual
oportunidade de negociação. (Inc II e III, §2º, art. 12
Decreto 3931/2001)

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EXECUÇÃO DO CONTRATO

• E se o fornecedor não tiver condições de cumprir o


compromisso?
Caso o fornecedor, por motivo de aumento
comprovado de preço praticado pelo mercado, não
puder cumprir o compromisso firmado pela ata de
registro de preço, o mesmo será liberado do
acordado, sem aplicação de penalidades, desde que
seja comunicado antes do pedido de fornecimento.
(Inc I, §3º, art. 12 Decreto 3931/2001)

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EXECUÇÃO DO CONTRATO

• E quando ninguém puder fornecer o acordado?

“Não havendo êxito nas negociações, o órgão


gerenciador deverá proceder à revogação da Ata de
Registro de Preços, adotado as medidas cabíveis para
obtenção da contratação mais vantajosa.” (§4º, art.
12 Decreto 3931/2001)

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CANCELAMENTO DE REGISTRO

• Quando o fornecedor terá seu registro cancelado?


O art. 13 lista os motivos para cancelamento de
registro de preços.
I – descumprir as condições da ARP;
II – não retirar a NE, no prazo estipulado, sem
justificativa;
III – não reduzir o preço em caso de redução do
praticado no mercado;
IV – por razões de interesse público.

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CANCELAMENTO DE REGISTRO

• Como se dá esse cancelamento?

“§1º O cancelamento de registro, nas hipóteses


previstas, assegurados o contraditório e a ampla
defesa, será formalizado por despacho da autoridade
competente do órgão gerenciador.” (art. 13 Decreto
3931/2001)

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CANCELAMENTO DE REGISTRO

• O fornecedor pode pedir o cancelamento?

“§2º O fornecedor poderá solicitar o


cancelamento do seu registro de preço na ocorrência
de fato superveniente que venha comprometer a
perfeita execução contratual, decorrentes de caso
fortuito ou de força maior devidamente
comprovados.” (art. 13 Decreto 3931/2001)

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RESUMO

• Quais são as vantagens do Sistema de Registro de


Preços?

- não obrigatoriedade de compra


- almoxarifado virtual
- utilização de outros pregões
- diminuição de processos
- economia – maior volume de compra
- evitar fracionamento de despesas
Intenção de Registro de Preços (IRP) 39
RESUMO
• Tal sistema permite a redução de estoques, devido à entrega parcelada,
com economia de espaço, pessoal e recursos financeiros. Além do mais,
teria também evitado, caso adotado, os problemas com o fracionamento
irregular de licitações nas compras de cartuchos, pois permitiria ao
Administrador livrar-se das dificuldades de planejamento de compras, em
razão de demandas variáveis e/ou sazonais, especialmente em estrutura
administrativa dotada de poucos recursos gerenciais como é o caso da
DRT. Com a adoção do SRP, que utiliza concorrência ou pregão, o
fracionamento deixaria de existir, pois é permitido licitar nessas
modalidades tudo que se precisa consumir em um exercício. Tais
vantagens são ampliadas com o uso da modalidade pregão, tornada
obrigatória para a Administração Federal a partir da edição do Decreto
5.450/2005. (ACÓRDÃO 665/2008 – PLENÁRIO)

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RESUMO

• Com o intuito de evitar o fracionamento de despesa,


vedado pelo art. 23, § 2º, da Lei nº 8.666/1993, utilizar-
se, na aquisição de bens, do sistema de registro de
preços de que tratam o inciso II. e §§ 1º e 4º, do art. 15,
da citada Lei, regulamentado pelo Decreto nº 2.743 de
21.8.1998. (DECISÃO 472/1999 - PLENÁRIO)
• Convém verificar a possibilidade de adotar o sistema de
registro de preços, previsto no art. 15 da Lei nº
8.666/1993, a fim de agilizar e facilitar as compras de
gêneros alimentícios da merenda escolar. (ACÓRDÃO
653/2003 - PRIMEIRA CÂMARA)
41
Sistema de
Registro de
Preços

Leandro Bolzan de Rezende – 1º Ten Int


Multiplicador Pregoeiros MPOG/ENAP

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