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Pregão Presencial

Leandro Bolzan de Rezende – 1º Ten Int


Multiplicador Pregoeiros MPOG/ENAP
CONSIDERAÇÕES INICIAIS

• Qual instrumento regula o pregão presencial?

O pregão presencial é regido pelo decreto 3.555


de 08 de agosto de 2000, que regulou a Medida
Provisória nº 2026-3 de 28 de julho de 2000
(posteriormente transformada em Lei 10.520 de 17
de julho de 2002).

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CONSIDERAÇÕES INICIAIS

• Abrangência – Órgãos da administração federal


direta, fundos especiais, autarquias, fundações,
empresas públicas, sociedades de economia mista e
demais entidades controladas direta ou
indiretamente pela União. (art. 1º do Decreto
3555/2000)

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CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Dados sobre o Pregão Presencial

2006 2007
R$ 4,1 bilhões R$ 2,3 bilhões
Total licitado
(21%) (9,9%)
2.717 2.223
Processos realizados (6,4%) (4,6%)

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CONSIDERAÇÕES INICIAIS

• O que vem a ser o Pregão Presencial?

“Pregão é a modalidade de licitação em que a


disputa pelo fornecimento de bens e serviços
comuns é feita em sessão pública, por meio de
propostas de preços escritas e lances verbais.” (art.
2º do ANEXO I, do decreto 3.555, de 08 de agosto de
2000)

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CONSIDERAÇÕES INICIAIS

• E as aquisições/contratações que geram contrato?

“Os contratos celebrados pela União, para a


aquisição de bens e serviços comuns, serão
precedidos, prioritariamente, de licitação pública na
modalidade pregão, que se destina a garantir, por
meio de disputa justa entre os interessados, a
compra mais econômica, segura e eficiente.” (art. 3º
do anexo I, Decreto 3555/2000)

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CONSIDERAÇÕES INICIAIS

• O que são bens e serviços comuns para o pregão


presencial?
“§2º Consideram-se bens e serviços comuns
aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade
possam ser concisa e objetivamente definidos no
objeto do edital, em perfeita conformidade com as
especificações usuais praticadas no mercado, de
acordo com o disposto no ANEXO II.” (art. 3º, anexo
I, Decreto 3555/2000)

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CONSIDERAÇÕES INICIAIS

• O Anexo II é taxativo?

Com a evolução da tecnologia, alguns itens


constantes do anexo II podem ser considerados como
bens comuns (o mesmo é aplicado aos serviços). Dado
este desenvolvimento, pode-se considerar o anexo II
como ultrapassado, não podendo ser aplicado, em sua
plenitude, aos dias atuais.

REVOGADO PELO DECRETO 7.174 de 12 de Maio de 2010


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CONSIDERAÇÕES INICIAIS

• A lista de serviços constante do Anexo II do


Decreto nº 3.555, de 2000, não é exaustiva,
haja vista a impossibilidade de relacionar
todos os bens e serviços comuns utilizados
pela Administração. (ACÓRDÃO 343/2002 –
PLENÁRIO)

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CONSIDERAÇÕES INICIAIS
• A quais princípios o pregão presencial esta
condicionado?
– Legalidade;
– Impessoalidade;
– Moralidade;
– Igualdade;
– Publicidade;
– Probidade administrativa;
– Vinculação ao instrumento convocatório;
– Julgamento objetivo
• E aos princípios correlatos da: 10
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
– Celeridade;
– Finalidade;
– Razoabilidade;
– Proporcionalidade;
– Competitividade;
– Justo preço;
– Seletividade; e
– Comparação objetiva das propostas.
(art 4º, anexo I, Decreto 3555/2000)

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CONSIDERAÇÕES INICIAIS
• Observe rigorosamente as disposições contidas no art.
37, caput, da Constituição Federal de 1988 c/c o art. 3º
da Lei 8.666/1993, obedecendo aos princípios
constitucionais da publicidade, da igualdade, da
isonomia e da impessoalidade, de modo a impedir
restrições à competitividade. (ACÓRDÃO 819/2005 –
PLENÁRIO)
• Providencie, nas licitações na modalidade pregão,
orçamento atualizado detalhado que possa subsidiar o
preço de referência e assegurar, desta forma, o princípio
da economicidade, nos termos do art. 8°, inciso II, do
Decreto n° 3.555/2000. (ACÓRDÃO 845/2005 –
SEGUNDA CÂMARA) 12
CONSIDERAÇÕES INICIAIS

• Observe o princípio da vinculação ao instrumento


convocatório, previsto artigos 3º e 54, § 1º, da Lei
8.666/1993, abstendo-se de prever nas minutas de
contratos regras distintas das fixadas no edital.
(ACÓRDÃO 668/2005 – PLENÁRIO)
• Observe com rigor os princípios básicos que
norteiam a realização dos procedimentos licitatórios,
especialmente o da vinculação ao instrumento
convocatório e o do julgamento objetivo, previstos
nos artigos 3º, 41, 44 e 45 da Lei nº 8.666/1993.
(ACÓRDÃO 483/2005 – PRIMEIRA CÂMARA)
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CONSIDERAÇÕES INICIAIS

• E se houver alguma dúvida sobre as normas do


pregão?

“As normas disciplinadoras da licitação serão


sempre interpretadas em favor da ampliação da
disputa entre os interessados, desde que não
comprometam o interesse da Administração, a
finalidade e a segurança da contratação.” (Parágrafo
Único, art. 4º, anexo I, 3555/2000)

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CONSIDERAÇÕES INICIAIS

• O que não pode ser comprado pelo pregão


presencial?

“A licitação na modalidade pregão não se aplica


às contratações de obras e serviços de engenharia,
bem como às locações imobiliárias e alienações em
geral, que serão regidas pela legislação geral da
Administração.” (art. 5º, anexo I, Decreto 3555/2000)

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CONSIDERAÇÕES INICIAIS

• (...) a Lei nº 10.520, de 2002, não exclui previamente a


utilização do Pregão para a contratação de obra e serviço de
engenharia. O que exclui essas contratações é o art. 5º do
Decreto 3.555, de 2000. Todavia, o item 20 do Anexo II desse
mesmo Decreto autoriza a utilização do Pregão para a
contratação de serviços de manutenção de imóveis, que pode
ser considerado serviço de engenharia.
Não satisfeito em pesquisar este assunto na jurisprudência
desta Casa, consultei diversos doutrinadores e constatei que
nenhum traz a definição objetiva e clara do que seja ‘serviço
de engenharia’, portanto, do ponto de vista doutrinário,
concluo que permanece o impasse. (ACÓRDÃO 195/2003 –
PLENÁRIO) 16
CONSIDERAÇÕES INICIAIS

• O que é vedada a exigência?

I – garantia da proposta;
II – aquisição do edital, como condição de
participação;
III – pagamento de taxas (salvo as referente ao preço
de custo da reprodução gráfica do edital).

(art. 15, anexo I, Decreto 3555/2000)

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CONSIDERAÇÕES INICIAIS

• Qualquer pessoa pode acompanhar o pregão?

O art. 6º do anexo I do decreto 3.555/2000


autoriza, desde que não interfira de modo a
perturbar ou impedir a realização dos trabalhos, a
acompanhar o desenvolvimento do processo.

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AUTORIDADE COMPETENTE
• Quais são as atribuições da Autoridade
Competente?
I – determinar a abertura do processo;
II – designar o pregoeiro e os componentes da
equipe de apoio. (deve recair sobre pessoal que
tenha realizado capacitação específica para exercer a
atribuição)
III – decidir recursos contra atos do pregoeiro; e
IV – homologar o resultado da licitação e
promover a celebração do contrato.
(art. 7º, anexo I, Decreto 3555/2000)
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FASE PREPARATÓRIA

• O que deve ser observado na fase preparatória?


O artigo 8º do anexo I do decreto 3555/2000
regula todas regras que devem ser observadas
durante a fase preparatória. Cabe ressaltar que
estipula o mínimo a ser observado.
“I – a definição do objeto deverá ser precisa,
suficiente e clara, vedadas especificações que, por
excessivas, irrelevantes ou desnecessárias, limitem
ou frustrem a competição ou a realização do
fornecimento, devendo estar refletida no termo de
referência;”
20
FASE PREPARATÓRIA

“II – o termo de referência é o documento que


deverá conter elementos capazes de propiciar a
avaliação do custo pela Administração, diante de
orçamento detalhado, considerando os preços
praticados no mercado, a definição de métodos, a
estratégia de suprimento e o prazo de execução do
contrato;
III – a autoridade competente ou, por delegação
de competência, o ordenador de despesa ou, ainda,
o agente encarregado da compra no âmbito da
Administração, deverá:”
21
FASE PREPARATÓRIA
a) definir o objeto do certame e o seu valor
estimado em planilhas, de forma clara, concisa e
objetiva, de acordo com termo de referência
elaborado pelo requisitante, em conjunto com as
área de compras, obedecidas as especificações
praticadas no mercado;
b) justificar a necessidade da aquisição;
c) estabelecer os critérios de aceitação das
propostas, as exigências de habilitação, as sanções
administrativas aplicáveis por inadimplemento e as
cláusulas do contrato, inclusive com fixação dos
prazos e das demais condições essenciais para o
fornecimento; e” 22
FASE PREPARATÓRIA

“d) designar, dentre os servidores do órgão ou da


entidade promotora da licitação, o pregoeiro
responsável pelos trabalhos do pregão e a sua equipe
de apoio;
IV – constarão dos autos a motivação de cada um
dos atos especificados no inciso anterior e os
indispensáveis elementos técnicos sobre os quais
estiverem apoiados, bem como o orçamento
estimativo e o cronograma físico-financeiro de
desembolso, se for o caso, elaborados pela
Administração; e”
23
FASE PREPARATÓRIA

“V – para julgamento, será adotado o critério de


menor preço, observados os prazos máximos para
fornecimento, as especificações técnicas e os
parâmetros mínimos de desempenho e de qualidade
e as demais condições definidas no edital.” (art. 8º,
anexo I, decreto 3555/2000)

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PREGOEIRO

• Quais são as atribuições do pregoeiro?


I – o credenciamento dos interessados;
II – o recebimento dos envelopes de preços e da
documentação de habilitação;
III – a abertura dos envelopes das propostas de
preços, o seu exame e a classificação dos
proponentes;
IV – a condução dos procedimentos relativos aos
lances e à escolha da proposta ou do lance de menor
preço;
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PREGOEIRO

V – a adjudicação da proposta de menor preço;


VI – a elaboração de ata;
VII – a condução dos trabalhos da equipe de apoio;
VIII – o recebimento, o exame e decisão sobre
recursos; e
IX – o encaminhamento do processo devidamente
instruído, após a adjudicação, à autoridade superior,
visando a homologação e a contratação.
(art. 9º, anexo I, decreto 3555/2000)

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PREGÃO PRESENCIAL

• Quem pode ser da equipe de apoio?

A designação da equipe de apoio deve recair


sobre servidores ocupante de cargo efetivo ou
emprego da Administração, preferencialmente
pertencente ao quadro permanente do órgão ou da
entidade promotora da licitação. (art. 10, anexo I,
decreto 3555/2000)

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PUBLICIDADE

• Quais meios de publicação devem ser usados?


Os meios de publicação variam conforme o valor
estimado da licitação, o que não impede que, para
uma maior divulgação e conseqüente ampliação da
competição, utilize-se meios não mencionados no
decreto. O inciso I do artigo 11 do anexo I do decreto
3555/2000 apenas estipula os mínimos obrigatórios.

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PUBLICIDADE

• Quais são os meios de publicações estipulados?

- até R$ 160.000,00:
- Diário Oficial da União; e
- meio eletrônico, na internet.

- de R$ 160.000,01 até R$ 650.000,00


- Diário Oficial da União;
- meio eletrônico, na internet; e
- jornal de grande circulação local.
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PUBLICIDADE

- acima de R$ 650.000,01
- Diário Oficial da União;
- meio eletrônico, na internet; e
- jornal de grande circulação regional ou nacional.
Se o órgão for integrante do SISG, o edital deve
estar disponibilizado, na íntegra, no site
www.comprasnet.gov.br, independente do valor
estimado de compra.
(Inciso I, art. 11, anexo I, decreto 3555/2000)

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PUBLICIDADE

• O que deve constar no aviso e no edital?


- Definição precisa, suficiente e clara do objeto;
- Indicação do local, dias e horários onde pode-se
obter a íntegra do edital;
- Local onde será realizada a sessão pública do
pregão. (inc II, art. 11, anexo I, Decreto 3555/2000)
• Qual o prazo de publicação do aviso?
No mínimo 8 dias úteis, contados a partir da
publicação do aviso no Diário Oficial da União. (inc III,
art. 11, anexo I, Decreto 3555/2000)
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PUBLICIDADE

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ESCLARECIMENTOS

• Até que data pode-se pedir esclarecimentos?

Até dois úteis antes da data fixada para acontecer


o recebimento das propostas, qualquer pessoa pode
solicitar esclarecimentos sobre pontos que considere
não elucidados totalmente pelo aviso ou pelo
instrumento convocatório. (art. 12, anexo I, Decreto
3555/2000)

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IMPUGNAÇÃO

• Qual o prazo para impugnação do edital?

Qualquer pessoa, mesmo que não vá participar


do certame, pode entrar com pedido de impugnação
do ato convocatório até dois dias úteis antes da data
fixada para o recebimento das propostas. (art. 12,
anexo I, Decreto 3555/2000)

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IMPUGNAÇÃO

• O que acontece depois de feito o pedido de


impugnação?
Quando há pedido de impugnação do ato
convocatório, o pregoeiro tem 24 horas para decidir
sobre a petição, dando solução ao solicitante e a
quem mais interesse. Se for acolhida a petição, o
pregoeiro marcará outra data para realização do
certame, a qual não será inferior aos 8 dias
estipulados pela lei. (§1º e 2º, art 12, anexo I,
Decreto 3555/2000)
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CREDENCIAMENTO
• Credenciamento do fornecedor

“No dia, hora e local designados no edital, será


realizada sessão pública ... proceder ao respectivo
credenciamento, comprovando, se for o caso, possuir
os necessários poderes para formulação de
propostas e para a prática de todos os demais atos
inerentes ao certame.” (inc IV do art. 11 do Decreto
3555/2000).
Documentos: Procuração, Contrato social,
Identidade, CPF, Proposta e Envelope de Habilitação.
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CREDENCIAMENTO

• Qual a importância do credenciamento?


O credenciamento visa a identificar apenas o
licitante (pessoa física) presente à reunião e que
deseja falar em nome da empresa licitante (pessoa
jurídica).
Cada representante legal / credenciado poderá
representar apenas um licitante.
Em pregão presencial, o não-credenciamento do
representante legal impede o licitante de oferecer
lances verbais, podendo continuar no certame com a
proposta escrita. (TODOS DA REVISTA TCU – 3ª ED) 37
CREDENCIAMENTO

38
CREDENCIAMENTO

39
CREDENCIAMENTO

• O que acontece após o credenciamento?

Após o credenciamento, realizar-se-á o


recebimento dos envelopes com documentos e
proposta de preços - somente os fornecedores que
foram considerados credenciados. (inc V, art. 11,
anexo I, Decreto 3555/2000)
De posse das propostas, o pregoeiro deve solicitar
a equipe de apoio que lance os valores no site
www.comprasnet.gov.br (órgãos integrantes do
SISG).
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CREDENCIAMENTO

41
ABERTURA DAS PROPOSTAS

• Quais propostas poderão ser aceitas?

Terminado o credenciamento deve-se


proceder a abertura das propostas dos
participantes credenciados e das recebidas
por protocolo.

42
ABERTURA DAS PROPOSTAS

• Oriente o pregoeiro designado pela autoridade


competente para examinar acuradamente no
momento da sessão da abertura do pregão a
compatibilidade do bem cotado pelos licitantes
quanto às especificações técnicas estipuladas no
edital, fazendo constar em ata detalhadamente os
motivos da desclassificação, se for o caso, em
observância ao art. 4º, XI, da Lei nº 10.520/02 c/c o
art. 11, XII, do Decreto nº 3.555/00.(ACÓRDÃO
740/2004 - PLENÁRIO)
43
ABERTURA DAS PROPOSTAS

44
ABERTURA DAS PROPOSTAS

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LANCES

• Quem pode dar lances?

Depois de recebidas as propostas, poderá darão


lances, obedecida a ordem de classificação, os
fornecedores que estiverem dentro do limite de 10%
da menor proposta. Não obtendo-se 3 propostas
enquadradas no limite anterior, o pregoeiro deve
classificar as propostas subseqüentes, limitado o
número de 3 concorrentes. (Inc VI e Inc VII, art. 11,
anexo I, Decreto 3555/2000)

46
LANCES

• 8. A ordem dos procedimentos é importante, pois no caso de


incidência do inciso IX da Lei n. 10.520/2002, a eventual
desclassificação de empresas abre a oportunidade de outras
participarem da fase de lances:
9. Ou seja, se não houver pelo menos três propostas com
preços até 10% maiores que a menor, incluindo esta, novos
licitantes poderão ser chamados para ofertar lances verbais,
na ordem das propostas e até que se complemente o número
de três participantes. (ACÓRDÃO 539/2007 – PLENÁRIO)
• (...) não há guarida na legislação aplicável à matéria para o
procedimento adotado pelo recorrente, qual seja a limitação
do número de lances em um pregão, por licitante. (ACÓRDÃO
57/2004 PLENÁRIO) 47
LANCES

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LANCES

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LANCES

• Como se dá a fase de lances?


O pregoeiro convida individualmente os licitantes
classificados, de forma seqüencial, a apresentarem
lances verbais formulados de forma sucessiva, em
valores distintos e decrescentes, a partir do autor da
proposta classificada de maior preço e os demais, em
ordem decrescente de valor. (Inc VIII e Inc IX, art. 11,
anexo I, Decreto 3555/2000)
A desistência em dar lances exclui o licitante dos
lances, permanecendo o último lance ofertado. (Inc
X, art. 11, anexo I, Decreto 3555/2000)
50
LANCES

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LANCES

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LANCES

• E se ninguém der lances?

O pregoeiro deve verificar a conformidade do


preço apresentado na proposta escrita com o preço
estimado de compra. (Inc XI, art. 11, anexo I,
3555/2000)

- verificar a cobertura de outra empresa;


- se for o caso, desclassificar!
- importância do credenciamento e da classificação.

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ACEITAÇÃO

• Aceitação do lance

Encerrada a etapa competitiva, o pregoeiro


examinará a aceitabilidade dos lances ofertados
classificados em primeiro lugar. (Inc XI, art. 11, anexo
I, 3555/2000)
Como o pregão presencial propicia ao pregoeiro
acompanhar mais de perto o certame, é
recomendável que se faça a aceitação de imediato.

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ACEITAÇÃO

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ACEITAÇÃO

• O que é um lance aceitável?

O pregoeiro deve analisar o valor, ou seja,


verificar se o mesmo é exeqüível.
Deve verificar a marca, isto é, se ele cotou alguma
marca.
Analisar a amostra, se for o caso.

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ACEITAÇÃO

• Cumpram fielmente as disposições do edital,


desclassificando empresas que apresentem
“genérico” como marca para seus produtos,
em conformidade com a Lei 8.666/1993, art.
43, IV. (ACÓRDÃO 1095/2004 - PRIMEIRA
CÂMARA)

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ACEITAÇÃO

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ACEITAÇÃO

• Ainda cabe negociação?

Na fase de aceitação o pregoeiro pode negociar


com os licitante para se obter um valor dentro do
esperado pela Administração. (Inc XVI, art. 11, anexo
I, Decreto 3555/2000)
Em todas as fases do pregão, tanto presencial
como eletrônico, o pregoeiro pode negociar para
obter a proposta mais vantajosa para a
administração.
59
ACEITAÇÃO

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HABILITAÇÃO

• Habilitação do fornecedor

A habilitação ocorrerá depois de verificado a


aceitabilidade dos lances. Se for aceitável o pregoeiro
abrirá o envelope com os documentos e verificará a
situação junto ao SICAF. (Inc XIII, art. 11, anexo I,
Decreto 3555/2000)

61
HABILITAÇÃO

• Quais documentos serão exigidos na habilitação?

I – habilitação jurídica;
II – qualificação técnica;
III – qualificação econômico-financeira;
IV – regularidade fiscal;
V – inciso XXXIII, art 7º, CF/88.
(art. 13, anexo I, Decreto 3555/2000)

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HABILITAÇÃO

63
HABILITAÇÃO

• E se estiver com certidão vencida no SICAF?

É assegurado o direito ao licitante de apresentar


documento atualizado na própria sessão. O pregoeiro
poderá verificar em sítios oficiais a conformidade do
licitante.

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HABILITAÇÃO

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HABILITAÇÃO

• A não aceitação ou habilitação

Caso o fornecedor classificado em primeiro lugar,


não tiver sua oferta aceita ou não for habilitado, o
pregoeiro deve voltar e refazer as etapas anteriores,
obedecidas a ordem de classificação dos
proponentes. (Inc XV, art. 11, anexo I, Decreto
3555/2000)
Obedecendo a ordem de classificação dos
proponentes, ou seja, não precisa ser o preço do
primeiro colocado.
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RECURSO

• Quando o pregoeiro deve abrir prazo para intenção


de recurso?

Assim como no pregão eletrônico, o prazo para


apresentação de intenção de recurso se dá após a
habilitação.

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RECURSO

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RECURSO

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ADJUDICAÇÃO

• Adjudicação
“Constatado o atendimento das exigências fixadas
no edital, o licitante será declarado vencedor, sendo-
lhe adjudicado o objeto do certame.” (Inc XIV, art. 11,
anexo I, Decreto 3555/2000)
A adjudicação é a confirmação dos vencedores do
certame pelo pregoeiro, o que não representa o
resultado final, uma vez que o ordenador de
despesas ainda analisará o processo.

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ADJUDICAÇÃO

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HOMOLOGAÇÃO

• O que acontece após a adjudicação?

Após acabarem os trabalhos do pregoeiro,


quando da adjudicação, deve-se levar o processo
para análise pelo ordenador de despesas para que
este possa homologar o pregão.
Após homologado o pregão fica disponível para
empenho.

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HOMOLOGAÇÃO
• A assinatura do contrato (se for o caso)
Após realizado o processo licitatório, a
administração celebrará contrato com o licitante
vencedor e será publica extrato deste no Diário
Oficial da União, no prazo de vinte dias da data de
sua assinatura, onde devem constar a modalidade da
licitação e o número de referência. (art. 20, anexo I,
Decreto 3555/2000)
A administração não poderá celebrar contrato
sem disponibilidade de recurso orçamentário para
pagamento dos encargos. (art. 19, anexo I, Decreto
3555/2000)
73
ANULAÇÃO E REVOGAÇÃO

• A licitação pode ser revogada?

SIM, a autoridade competente para contratar


também pode revogar a licitação, desde que por
razões de interesse público, derivadas de fato
superveniente devidamente comprovado, devendo
anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação
de qualquer pessoa, mediante ato escrito e
fundamentado. (art. 18, anexo I, Decreto 3555/2000)

74
ANULAÇÃO E REVOGAÇÃO

• Anulada a licitação, como fica o contrato?


O contrato por estar vinculado ao processo
administrativo, é obrigatoriamente revogado. (§1º, art.
18, anexo I, Decreto 3555/2002)
• Os fornecedores terão direito a ressarcimento?
NÃO. Os fornecedores não terão direito a
ressarcimento em decorrência de anulação do contrato,
ressalvado o direito do contratante de boa-fé de ser
ressarcido pelos encargos suportados no cumprimento
do contrato. (§2º, art. 18, anexo I, Decreto 3555/2000)

75
OCORRÊNCIAS

• É obrigado registrar as penalidades no SICAF?


SIM, veja redação do parágrafo único do artigo
14, anexo I, decreto 3555/2000:
“As penalidades serão obrigatoriamente
registradas no SICAF, e no caso de suspensão de
licitar, o licitante deverá ser descredenciado por igual
período, sem prejuízo das multas previstas no edital
e no contrato e das demais cominações legais.”

76
OCORRÊNCIAS

• Qual a importância de registrar as ocorrências no


SICAF?

As ocorrências registradas no SICAF servem para


alertar outras CPLs ou pregoeiros sobre maus
fornecedores, uma vez que o fornecedor pode
participar de licitações em diversos lugares. As
penalidades filtram os licitantes, dando a
Administração uma maior segurança quando da
contratação.

77
RESUMO

• Quais são os atos essenciais do processo?


– Justificativa da contratação;
– Termo de referência;
– Planilhas de custos;
– Garantia de reserva orçamentária;
– Autorização de abertura da licitação;
– Designação do pregoeiro e da equipe de apoio;
– Parecer jurídico;
– Edital e anexos;
– Minuta do termo do contrato;

78
RESUMO

– Original das propostas escritas;


– Original dos documentos para habilitação;
– Ata da sessão do pregão;
– Comprovante da publicação de aviso, resultado, extrato
do contrato e demais atos relacionados com a
publicidade do certame.
(incisos I a XII, art. 21, anexo I, 3555/2000)

Os casos omissos serão regulados pelo


Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.
(art. 22, anexo I, Decreto 3555/2000)

79
Pregão Presencial

Leandro Bolzan de Rezende – 1º Ten Int


Multiplicador Pregoeiros MPOG/ENAP
ANEXO II

Bens Comuns
1. Bens de Consumo
1.1. Água mineral
1.2. Combustível e lubrificante
1.3. Gás
1.4. Gênero alimentício
1.5. Material de expediente
1.6. Material hospitalar, médico e de laboratório
1.7. Medicamentos, drogas e insumos farmacêuticos
1.8. Material de limpeza e conservação
1.9. Oxigênio

81
ANEXO II

2. Bens Permanentes
2.1. Mobiliário
2.2. Equipamentos em geral, exceto de informática
2.3. Utensílios de uso geral, exceto informática
2.4. Veículos automotivos em geral
Serviços Comuns
Serviços de Apoio Administrativo
Serviços de Apoio à Atividade de Informática
2.1. Digitação
2.2. Manutenção

82
ANEXO II

3. Serviços de Assinaturas
3.1. Jornal
3.2. Periódico
3.3. Revista
3.4. Televisão via satélite
3.5. Televisão a cabo
4. Serviços de Assistência
4.1. Hospitalar
4.2. Médica
4.3. Odontológica Médica

83
ANEXO II

5. Serviços de Atividades Auxiliares


5.1. Ascensorista
5.2. Auxiliar de escritório
5.3. Copeiro
5.4. Garçom
5.5. Jardineiro
5.6. Mensageiro
5.7. Motorista
5.8. Secretária
5.9. Telefonista
6. Serviços de Confecção de Uniformes
7. Serviços de Copeiragem

84
ANEXO II

8. Serviços de Eventos
9. Serviços de Filmagem
10. Serviços de Fotografia
11. Serviços de Gás Natural
12. Serviços de Gás Liquefeito de Petróleo
13. Serviços Gráficos
14. Serviços de Hotelaria
15. Serviços de Jardinagem
16. Serviços de Lavanderia
17. Serviços de Limpeza e Conservação

85
ANEXO II

18. Serviços de Locação de Bens Móveis


19. Serviços de Manutenção de Bens Imóveis
20. Serviços de Manutenção de Bens Móveis
21. Serviços de Remoção de Bens Móveis
22. Serviços de Microfilmagem
23. Serviços de Reprografia
24. Serviços de Seguro Saúde
25 Serviços de Degravação
26. Serviços de Tradução
27. Serviços de Telecomunicações de Dados

86
ANEXO II

28. Serviços de Telecomunicações de Imagem


29. Serviços de Telecomunicações de Voz
30. Serviços de Telefonia Fixa
31. Serviços de Telefonia Móvel
32. Serviços de Transporte
33. Serviços de Vale Refeição
34. Serviços de Vigilância e Segurança Ostensiva.

87

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