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ANALISE SWOT

• O termo SWOT é uma sigla oriunda do idioma inglês, e é um 


acrónimo de Forças (Strengths), Fraquezas (Weaknesses),
Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats).

•  é uma ferramenta utilizada para fazer análise de cenário (ou


análise de ambiente), sendo usado como base para gestão e 
planejamento estratégico de uma corporaçãoou empresa, mas
podendo, devido a sua simplicidade, ser utilizada para
qualquer tipo de análise de cenário, desde a criação de um 
blog à gestão de uma multinacional.
• Não há registros precisos sobre a origem desse tipo de análise,
segundo PÚBLIO (2008) a análise SWOT foi criada por dois
professores da Harvard Business School: Kenneth Andrews e 
Roland Christensen. Por outro lado, TARAPANOFF (2001:209)
indica que a idéia da análise SWOT já era utilizada há mais de
três mil anos quando cita em uma epígrafe um conselho de 
Sun Tzu: "Concentre-se nos pontos fortes, reconheça as
fraquezas, agarre as oportunidades e proteja-se contra as
ameaças " (SUN TZU, 500 a.C.
Objetivos e vantagens da análise SWOT

• Efetuar uma síntese das análises internas e externas;


• Identificar elementos chave para a gestão da empresa, o que
implica estabelecer prioridades de actuação;
• Preparar opções estratégicas: Riscos/Problemas a resolver.

• Vantagens/Oportunidades
• Realizar previsão de vendas em articulação com as condições
de mercado e capacidades da empresa
Estas análise de cenário se
divide em:
• ambiente interno (Forças e Fraquezas) - Principais aspectos,
que diferencia a empresa dos seus concorrentes (decisões e
níveis de performance que se pode gerir).
• ambiente externo (Oportunidades e Ameaças)- Corresponde
às perspectivas de evolução de mercado; Factores
provenientes de mercado e meio envolvente (decisões e
circunstâncias externas ao poder de decisão da empresa). As
forças e fraquezas são determinadas pela posição atual da
empresa e se relacionam, quase sempre, a fatores internos. Já
as oportunidades e ameaças são antecipações do futuro e
estão relacionadas a fatores externos.
Ambiente Inteno
• Strenghts - Vantagens internas da empresa em relação às
empresas concorrentes.

• Weaknesses - Desvantagens internas da empresa em relação


às empresas concorrentes.
Ambiente Externo
• Opportunities - Aspectos positivos da envolvente com
potencial de fazer crescer a vantagem competitiva da
empresa.

• Threats - Aspectos negativos da envolvente com potencial de


comprometer a vantagem competitiva da empresa.
• O ambiente interno pode ser controlado pelos dirigentes da
empresa, uma vez que ele é resultado das estratégias de
atuação definidas pelos próprios membros da organização.
Desta forma, durante a análise, quando for percebido um
ponto forte, ele deve ser ressaltado ao máximo; e quando for
percebido um ponto fraco, a organização deve agir para
controlá-lo ou, pelo menos, minimizar seu efeito.
• Já o ambiente externo está totalmente fora do controle da
organização. Mas, apesar de não poder controlá-lo, a empresa
deve conhecê-lo e monitorá-lo com frequência de forma a
aproveitar as oportunidades e evitar as ameaças. Evitar
ameaças nem sempre é possível, no entanto pode-se fazer um
planejamento para enfrentá-las, minimizando seus efeitos.
• A combinação destes dois ambientes, interno e externo, e das
suas variáveis, Forças e Fraquezas; Oportunidades e Ameaças.
Vão facilitar a análise e a procura para tomada de decisões na
definição das estratégias de negócios da empresa.

• Forças e Oportunidades - Tirar o máximo partido dos pontos


fortes para aproveitar ao máximo as oportunidades
detectadas.

• Forças e Ameaças - Tirar o máximo partido dos pontos fortes


para minimizar os efeitos das ameaças detectadas.
• Fraquezas e Oportunidades - Desenvolver estratégias que
minimizem os efeitos negativos dos pontos fracos e que em
simultâneo aproveitem as oportunidades detectadas.

• Fraquezas e Ameaças - As estratégias a adoptar devem


minimizar ou ultrapassar os pontos fracos e, tanto quanto
possível, fazer face às ameaças.

• Como podemos verificar a matriz SWOT ajuda a empresa na


tomada de decisão ao nível de poder maximizar as
oportunidades do ambiente em torno dos pontos fortes da
empresa e minimizar os pontos fracos e redução dos efeitos
dos pontos fracos das ameaças.
Cinco forças de Porter

• O modelo das Cinco Forças de Porter foi concebido por 


Michael Porter em 1979 e destina-se à análise da competição
entre empresas. Considera cinco fatores, as "forças"
competitivas, que devem ser estudados para que se possa
desenvolver uma estratégia empresarial eficiente.
•  Porter refere-se a essas forças como microambiente, em
contraste com o termo mais geralmacroambiente. Utilizam
dessas forças em uma empresa que afeta a sua capacidade
para servir os seus clientes e obter lucros. Uma mudança em
qualquer uma das forças normalmente requer uma nova 
pesquisa (análise) para re-avaliar o mercado.
• Porter avalia que a estratégia competitiva de uma empresa
deve aparecer a partir da abrangência das regras da
concorrência que definem a atratividade de uma indústria.
• As cinco forças de Porter são
Rivalidade entre os concorrentes

• Para a maioria das indústrias, esse é o principal determinante da


competitividade do mercado. Às vezes rivais competem
agressivamente, não só em relação ao preço do produto, como
também a inovação, marketing, etc.
• Número de concorrentes e repartição de quotas de mercado;
• Taxa de crescimento da indústria;
• Diversidade de concorrentes;
• Complexidade e assimetria informacional;
• Nível de publicidade;
• Grau de diferenciação dos produtos;
• As barreiras à saída .
• Em situações de elevada rivalidade os concorrentes procuram
ativamente captar clientes, as margens são esmagadas e a atuação
centra-se em cortes de preços e descontos de quantidade.
Poder de Negociação dos clientes
• Os clientes exigem mais qualidade por um menor preço de bens
e serviços. Também competindo com a indústria, forçando os
preços para baixo. Assim jogando os concorrentes uns contra os
outros.
• Também descrito como o mercado de realizações. A capacidade
dos clientes de colocar a empresa sob pressão, e também, afetar
os clientes com a sensibilidade à evolução dos preços.
• Análise RFM (economia)
• Preço da compra total
• Disponibilidade de informação do comprador em relação ao
produto
• Existência de produtos substitutos
• Da sua dimensão enquanto clientes
• Da sua capacidade de integração a montante
Poder de Negociação dos
fornecedores
• Também descrito como mercado de insumos. Fornecedores de 
matérias-primas, componentes e serviços para a empresa pode ser
uma fonte de poder. Fornecedores podem recusar-se a trabalhar
com a empresa, ou por exemplo, cobrar preços excessivamente
elevados para recursos únicos.
• Grau de diferenciação dos insumos
• Custo dos fatores de produção em relação ao preço de venda do
produto
• Ameaça de transmitir integração dos fornecedores em relação à
ameaça de integração por outras empresas
• Ter somente um fornecedor para a empresa pode ser um ponto
fraco, caso o fornecedor venha a falir ou mesmo a elevar os preços
de matérias-primas muito maior em relação a concorrência.
• ameaça de integração a montante ou a jusante.
Ameaça de Entrada de Novos
Concorrentes
• Muitas empresas entram no mercado com o desejo de conseguir uma fatia (parcela) de
um setor e frequentemente recursos substanciais. Caso haja barreiras de entradas que
possam dificultar a sua inserção, fica mais difícil a sua fixação no mercado: a ameaça de
entrada é pequena. Se o concorrente estabelecer-se pode haver perda de rentabilidade
por parte de empresa. Com a ajuda de barreiras ficará muito difícil para o concorrente
"roubar" os melhores clientes, assim caso o concorrente se estabelecer no mercado, ele
eventualmente vai ficar com os piores clientes, portando pensando duas vezes antes de
entrar no novo mercado.
• Essa ameaça também pode ser conhecida como A ameaça da entrada de novos
concorrentes, ou mesmo Barreiras à entrada de concorrentes.
• A existência de barreiras de entrada (patentes, direitos, etc)
• Acesso aos canais de distribuição
• Diferenciação dos produtos
• Exigências de capital
• Políticas governamentais
• Marca
• Vantagens absolutas de custo
• Economia de escala
• Custos de transição
Ameaça de produtos substitutos
• A existência de produtos (bens e serviços) substitutos no mercado,
que analisados, desempenha funções equivalentes ou parecidas é
uma condição básica de barganha que pode afetar as empresas. Assim
os substitutos (bens ou serviços) podem limitar os lucros em tempos
normais, e como também podem reduzir as fontes de riqueza que a
indústria pode obter em tempos de prosperidade.
• Outro fator seria que, o produto comercializado ou produzido pela
empresa possa tornar-se obsoleto com o tempo, para isso não ocorrer
é preciso investir em avanços tecnológicos, produzir um derivado ou
mesmo um novo produto. A organização deve ficar atenta as novas
mudanças/tendências do mercado/produto. Caso não seja feito nada,
a concorrência pode adquirir parte do mercado da empresa analisada.
• Relação preço/rendimento
• Nível de diferenciação do produto
• Poder de barganha do comprador
• Qualidade do produto
Importante

• Num determinado momento, uma ou algumas dessas forças


são mais importantes para um determinado setor industrial,
assumindo maior influência na determinação da sua
lucratividade. A fim de se elaborar uma boa estratégia, é
necessário conhecer-se bem o setor e as características que
governam as suas forças competitivas.

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