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Águas Naturais – Qualidade,

Tratamento e Reuso

Rosane Costa beber


Fevereiro de 2007.
Distribuição da água na terra
 Água disponível na terra:
97,4 %...........................Oceanos
2,3 %.............................Geleiras

 Águas subterrâneas em baixa profundidade


(uso viável para pequenas comunidades)...............0,29%
 Água doce
água superficial (rios e lagos) : uso viável para grandes centros
urbanos........................................................0,01%

 Quantidade de água disponível para o consumo humano 4.149.200Km3


Problemas: má distribuição
Contaminação dos mananciais

 Consumo de água em litros/habitante/dia

150L/hab..dia em pequenas cidades


400L/hab..dia em grandes centros
Florianópolis 500 mil hab. X 300L/dia = 150.000 m3/dia

 Economia!!!!!!/Evitar contaminação!
Evolução do consumo de água, por
setor, no século XX

8%

Consumo hídrico 22%


Irrigação
no mundo: Industrial
Doméstico

70%

Fonte: World Resources Institute; ONU, 1999.


Qualidade das Águas e Uso e Ocupação
do Solo na Bacia Hidrográfica
Loteamento
Matas e florestas Distrito industrial
Partículas de solo

efluentes

Matéria orgânica em
decomposição
agrotóxicos
Área urbana
Esgotos
Esgotos

Fertilizantes Pastagem e
Drenagem urbana agricultura
Poluição
POLUIÇÃO DAS ÁGUAS: adição de substâncias ou de
formas de energia que, direta ou indiretamente,
alteram a natureza do corpo d´água de uma forma
que prejudique os legítimos usos que dele são
feitos.

De maneira geral, as fontes de poluição para as águas


superficiais e subterrâneas são:

 Esgotos domésticos
 Despejos industriais
 Escoamento superficial (chuva)
 Área urbana
 Área rural
Processamento de carnes
Para banha Gordura
Envoltório p/ salchicharia
Resíduos p/ salchicharia Buchos e
Conteúdo estomacal p/ fertilização
intestinos
Gordura p/ banha
Salchicharia, açougue Coração , fígado
fábrica de farinha
e pulmão
Ossos p/ farinha
Cabeças
Partes comestíveis p/ salchicharia

Tanque de Depilação Lavagem Evisceração Esquartejamento Picação


Animal Sangria
escaldagem

Águas de Lavagem

Efluente
Indústria têxtil
 Um dos maiores setores industriais do mundo: produção e n° de
empregados;

 Grande consumidora de água, corantes e produtos químicos ao longo


de toda a produção;

 Dentro do setor industrial, é responsável por 15% do consumo de água;

 O processo gera efluentes altamente contaminados, coloridos, de


composição complexa  difícil tratamento;

 SC: pólo têxtil (Vale do Itajaí) – 10% do faturamento total nacional


(FIESC, 1998).
Efeitos da poluição
Conseqüências da poluição das águas:
 Prejuízos ao abastecimento humano/veículo de transmissão de
doenças.
 Prejuízos a outros usos da água (industrial, irrigação, pesca,
recreação).
 Agravamento dos problemas de escassez de água de boa qualidade.
 Elevação do custo do tratamento da água, refletindo-se no preço a ser
pago pela população.
 Assoreamento dos mananciais, resultando em problemas de
diminuição da oferta de água e de inundações.
 Desvalorização das propriedades marginais.
 Prejuízos aos peixes e a outros organismos aquáticos: desequilíbrios
ecológicos.
 Proliferação excessiva de algas e de vegetação aquática, com suas
conseqüências negativas.
 Degradação da paisagem.
 Impactos sobre a qualidade de vida da população.
Incentivos para o tratamento e o reuso
de águas
Cobrança do Uso da Água (Lei 9433/97)
 Implementação da Cobrança na Bacia do Paraíba do Sul
(SP)
 Implementação da cobrança do Alto Iguaçu (Paraná/SP).
A partir de 2003 (?)
ISO 14000
Lei ambiental (Resolução CONAMA
n°357/2005)
Problemas ecológicos
Destino dos Resíduos Industriais -
“Visão antiga”
Matéria -prima

Processos Industriais

Produtos
Resíduos Resíduos
sólidos líquidos
Uso de Água e Destino dos Resíduos
Industriais - Visão atual”
Insumos:
Energia
Matéria -prima Água
Produtos químicos
Materiais
Processos Industriais
Tratamento
para reuso
ETA
MP para Resíduos Sub-produtos Resíduos
outros sólidos líquidos ETE
processos Produtos
Tratamento Tratamento

RIO
QUALIDADE DAS ÁGUAS

Parâmetros físico-químicos
Parâmetros microbiológicos
Legislação
INDICADORES DE QUALIDADE DA
ÁGUA
 Parâmetros Físicos
 Cor : resulta da existência, na água, de substâncias em solução:
Fe, Mn, matéria orgânica, algas.
Águas de superfície: cor ↑
Águas subterrâneas: cor ↓
A presença de cor na água é indesejável:
 Fábricas de papel e têxtil: irá tingir as fibras

 Alimentação de caldeiras: irá carbonizar, provocando incrustações.

 Temperatura:
 Os organismos têm limites de tolerância térmica  afeta a fauna
  taxa de reações químicas e biológicas
  oxigênio dissolvido
  taxa de transferência de gases (mau cheiro)
INDICADORES DE QUALIDADE DA
ÁGUA
 Parâmetros Físicos
 Turbidez: indica a presença de material em suspensão.
Prejudica a aparência.
 Reduz a incidência de luz e a fotossíntese, afetando a cadeia
alimentar do sistema e a capacidade de auto-depuração.
 Matéria suspensa que precipita rapidamente: sedimento
 Matéria suspensa que precipita vagarosamente (colóides):
provoca a TURBIDEZ
Águas de superfície: turbidez ↑
Águas subterrâneas: turbidez ↓

 Odor e sabor: resultam de causas naturais (algas, vegetação


em decomposição, bactérias, fungos, compostos orgânicos, etc)
e artificiais (esgotos domésticos e industriais). H2S.
INDICADORES DE QUALIDADE DA
ÁGUA
 Parâmetros Químicos
 Potencial hidrogeniônico (pH): agressividade da água (corrosão),
toxicidade de algumas substâncias, afeta a fisiologia das espécies
(adaptadas à neutralidade), provoca a precipitação de elementos químicos
(interfere na solubilidade), valores extremos afetam a eficácia dos
coagulantes. Deve ser de 6,0 a 9,0.

 Alcalinidade: causada por sais alcalinos (carbonatos e bicarbonatos,


hidróxidos), principalmente de Na e Ca. Mede a capacidade de neutralizar os
ácidos.
 Os bicarbonatos podem liberar CO2 quando submetidos ao calor nas caldeiras.

 Dureza: resulta da presença de sais alcalino terrosos (Ca e Mg), ou de


outros metais bivalentes. Causa sabor desagradável e efeitos laxativos,
reduz a formação de espuma do sabão, provoca incrustações nas tubulações
de caldeiras.
INDICADORES DE QUALIDADE DA
ÁGUA
 Parâmetros Químicos
 Cloretos: conferem sabor salgado e propriedades laxativas à
água. Acelera os processos de corrosão.

 Nitrogênio: causa a eutrofização da água. Compreende


nitrogênio orgânico, amônio, nitrito, nitrato.

 Fósforo: HPO3- (ortofosfatos). Causa a eutrofização da água.

 Ferro e Manganês: causam coloração avermelhada ou marrom,


manchando roupas, conferem sabor amargo e propiciam o
desenvolvimento de ferrobactérias causadoras de mau cheiro,
coloração e incrustações.
INDICADORES DE QUALIDADE DA
ÁGUAS
 Parâmetros Químicos (físico-químicos)

 Ferro: Ferro solúvel é encontrado nos corpos d´água na forma


de bicarbonato ferroso - Fe(HCO3)2 – águas subterrâneas.
Oxida em contato com o ar, turvando o meio e sedimentando
(depósito amarelo-marrom avermelhado):

4 Fe(HCO3)2 + O2 + 2 H2O  4 Fe(OH)3 + 8 CO2


4 Fe(OH)3  2 Fe2O3 + 6 H2O
O ferro é indesejável em águas de uso industrial:

 Aparecimento de depósitos e crostas de Fe2O3


 Coloração de produtos que entram em contato com a água
 Interferência em processos industriais
INDICADORES DE QUALIDADE DA
ÁGUA
 Parâmetros Químicos
 Fluoretos: em concentrações adequadas, são benéficos no combate às
cáries, mas podem causar fluorese dentária (mancha escura nos dentes)
quando estão em alta concentração.

 Gases dissolvidos: dióxido de carbono, oxigênio, sulfeto de hidrogênio,


metano.
CO2 (corrosivo!) e H2S: decomposição de materiais orgânicos na água.
O2: contato do ar com a água
CH4: decomposição de material biológico.

 Oxigênio dissolvido: indispensável aos organismos aeróbios. É preciso


haver uma provisão de OD para a manutenção dos processos de auto-
depuração.
 A maioria dos organismos não suporta OD < 4,0 mg/L.
INDICADORES DE QUALIDADE DA
ÁGUA
 Parâmetros Químicos (físico-químicos)
• Oxigênio dissolvido (OD):
• Poluição # Toxicidade!

• Poluição:
Poluição demanda de OD para a biodegradação do efluente,
reduzindo o O2 disponível para os organismos presentes.

Uma adequada provisão de oxigênio dissolvido é essencial


para a manutenção de processos de auto-depuração em
sistemas aquáticos naturais e estações de tratamento de
esgotos.
Os níveis de OD indicam a capacidade de um corpo d’água
em manter a vida aquática.
INDICADORES DE QUALIDADE DA
ÁGUA
 Parâmetros Químicos (físico-químicos)
• Auto-depuração:
Restabelecimento do equilíbrio do meio aquático, por
mecanismos naturais, após as alterações induzidas pelos
despejos afluentes.

Substâncias orgânicas  Substâncias inertes.


INDICADORES DE QUALIDADE DA
ÁGUA
 Parâmetros Químicos
 Óleos e graxas: provocam obstrução em redes coletoras e
inibição em processos biológicos (camada “isolante”),
interferindo nas etapas aeróbias de tratamento biológico em
Estações de Tratamento de Efluentes (ETEs). São removidos
por processos físico-químicos. Determinados por extração com
clorofórmio (muito tóxico) ou, preferencialmente, hexano
(utilizando-se aparelho Sohxlet).

 Sílica: presente em todas águas naturais.

 Outros compostos inorgânicos e orgânicos: vários são


tóxicos aos organismos vivos.
INDICADORES DE QUALIDADE DA
ÁGUA
 Sólidos - sólidos totais (ST) ~ concentração celular
 Classificados de acordo com: DETERMINAÇÃO
 Tamanho e estado ANALÍTICA:
 Em suspensão (SS) FILTRAÇÃO
 Dissolvidos ou solúveis (SSsol)
 Características químicas
 Fixos (SSF) CALCINAÇÃO
 Voláteis (SSV)
 Decantabilidade (cone de imhof - mL/L)
 Em suspensão sedimentáveis SEDIMENTAÇÃO
 Em suspensão não sedimentáveis
 Determinação de sólidos
Fixos
50mg/L

Em suspensão(SS)
350mg/L
Voláteis** Massa
Totais 300mg/L celular
1000mg/L

Coloidais (0,001 a 1 m)* Fixos


400mg/L
Dissolvidos( SD)
650 mg/L

Voláteis
250 mg/L

Evaporação 105°C/2horas Filtração 1,2m +estufa Calcinação 550°C/2h


ST=Pcad+amostra- Pcad. SST= P (fil.+amostra) -Pfil SSF(cinzas)= P(fil.+amostra) –P(Filapós calc.)

SD= ST - SS SSV= SST – cinzas

*Coloidais = no tratamento da água, não podem ser removidas por sedimentação, necessitam
de coagulação química
** SSV = utilizado para expressar a quantidade de célula no líquido
INDICADORES DE QUALIDADE DA
ÁGUA
 Conseqüências da poluição (introdução de
matéria orgânica em um corpo d´água):
  oxigênio dissolvido: devido à estabilização da matéria orgânica
pelos microrganismos heterotróficos.

 Problemas de cor, odor e sabor.

  patogênicos.

  nutrientes.

  diversidade das espécies no corpo receptor.


INDICADORES DE QUALIDADE DA
ÁGUA
 Matéria orgânica:
 Presente principalmente em águas poluídas

Macromoléculas
 Hidrólise
Moléculas simples
(Biodegradáveis)
 Degradação aeróbia
CO2 e H2O
Polissacarídeo

DBO e
DQO

Gordura
DBO e
DQO

Proteína: principal fonte = esgotos sanitários e industriais

DQO e N
INDICADORES DE QUALIDADE DA
ÁGUAS
 Parâmetros Químicos (físico-químicos)
 Demanda Química de Oxigênio (DQO): é a
concentração de oxigênio necessária para oxidar a
matéria orgânica por ação de um agente químico
produzindo CO2 e H2O. Teste rápido.
 Despejos de origem predominantemente orgânica são
responsáveis pelo aumento da DQO e DBO. A presença de
um alto teor de matéria orgânica pode induzir à completa
extinção de oxigênio da água, provocando a morte de peixes
e outras formas de vida nos corpos d’água.
INDICADORES DE QUALIDADE DA
ÁGUA
 Parâmetros Químicos (físico-químicos)
 Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO): é a concentração de
oxigênio necessária para oxidar a matéria orgânica (poluição) por
decomposição microbiana aeróbia para uma forma inorgânica
estável (CO2, água, sulfatos, fosfatos, amônia).

 Concentração de oxigênio consumido durante certo tempo, a uma


temperatura de incubação estabelecida, freqüentemente 5 dias a
20°C (notação: DBO5 ou DBO5,20).

 Há consumo de O2 e liberação de energia, utilizada para síntese


celular.

 Resíduo não biodegradável ou recalcitrante: substâncias


incapazes de serem biodegradadas.
INDICADORES DE QUALIDADE DA
ÁGUA
Demanda Bioquímica de Oxigênio

5dias, 20 °C

OD OD
8mgO2 3mgO2
t1 t5
Cálculo: ODt1 – ODt5 = 5 * fator de diluição (100) = 500mgO2/L

 Em 5 dias a 20°C, tenho o O2 consumido para a oxidação da matéria


orgânica.

Significado da Determinação de DQO e DBO (Relação DQO/DBO):


 Biodegradabilidade:

> 0,4 fácil degradação


< 0,4 difícil degradação.
INDICADORES DE QUALIDADE DA
ÁGUA
Lançamento de esgotos nos corpos d´água e o efeito da auto-depuração

Zona de Zona de Zona de


degradação decomposição ativa recuperação Zona de águas limpas
INDICADORES DE QUALIDADE DA
ÁGUA
 Lançamento de esgotos e a auto-depuração –
fenômenos que ocorrem em cada zona:

 Zona de degradação: água com aspecto escuro e sujo; DBO


atinge o valor máximo no ponto de lançamento do esgoto, porém
começa a cair com a atividade dos microrganismos heterotróficos
aeróbios; sólidos sedimentam; amônia é produzida.

 Zona de decomposição ativa: o teor de oxigênio atinge o mínimo,


podendo atingir condições anaeróbias; DBO continua decrescendo
com a atividade de microrganismos aeróbios e anaeróbios; oxigênio
é reintroduzido no sistema pela aeração e pela diminuição da
atividade dos microrganismos.
INDICADORES DE QUALIDADE DA
ÁGUA
 Lançamento de esgotos e a auto-depuração –
fenômenos que ocorrem em cada zona:

 Zona de recuperação: a atividade microbiana é muito baixa devido


a grande parte da matéria orgânica ter sido degradada; a reaeração
excede a desoxigenação; nitrogênio predomina na forma de nitritos
e nitratos; proliferação de algas; peixes e outros organismos
retornam ao sistema.

 Zona de águas limpas: retorno às condições de origem, porém,


não exatamente às características iniciais, verificadas pela
presença de nitratos, fosfatos, sais dissolvidos que antes não
estavam presentes.
INDICADORES DE QUALIDADE DA
ÁGUAS
 Parâmetros Microbiológicos
 Coliformes totais e fecais (NMP): m.o. indicadores de contaminação
fecal  transmissão de doenças.

 Algas: responsáveis por grande parte do OD na água, causando cor,


odor, sabor, toxidez, turbidez, acúmulo de matéria orgânica, redução do
OD e corrosão.
 Cianofíceas (algas azuis) N e P: resistentes a condições severas de
poluição, responsáveis pelo fenômeno da eutrofização,
 Microcistinas
hepatotoxinas
 Cilindrospermopsina
 saxitoxinas neurotoxinas

 Ensaios de toxicidade (nova legislação): avaliação dos efeitos


crônicos e/ou agudos de uma amostra sobre alguma propriedade de
bioindicadores.
QUALIDADE DAS ÁGUAS
 Qualidade da água existente: função do uso e da ocupação do solo da
bacia hidrográfica
 Qualidade desejável para a água: função do uso previsto para a água
(pode ser usos múltiplos)

 PADRÕES DE QUALIDADE DA ÁGUA (resolução CONAMA n° 357,


17/03/2005)
 Padrões de classificação dos corpos de água
 Padrões de emissão de efluentes no corpo receptor

 PADRÕES DE POTABILIDADE (Portaria 518 de 25 março de 2004 do


Ministério da Saúde)
As concentrações máximas permitidas na água são estabelecidas em função
dos seus usos.
São definidas 9 classes (5 p/ águas doces), segundo os usos
preponderantes a que as águas se destinam. Para cada uma das classes,
a resolução CONAMA estabelece limites e/ou condições de qualidade a
serem respeitados, sendo mais restritivos quanto mais nobre for o uso
pretendido.
Classificação dos corpos d´água
 Das Águas Doces
 I - classe especial:
 a) ao abastecimento para consumo humano, com desinfecção;
 b) à preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas; e,
 c) à preservação dos ambientes aquáticos em unidades de conservação de proteção integral.
 II - classe 1:
 a) ao abastecimento para consumo humano, após tratamento simplificado;
 b) à proteção das comunidades aquáticas;
 c) à recreação de contato primário, tais como natação, esqui aquático e mergulho,
 d) à irrigação de hortaliças que são consumidas cruas e de frutas que se desenvolvam rentes
 ao solo e que sejam ingeridas cruas sem remoção de película; e
 e) à proteção das comunidades aquáticas em Terras Indígenas.
 III - classe 2:
 a) ao abastecimento para consumo humano, após tratamento convencional;
 b) à proteção das comunidades aquáticas;
 c) à recreação de contato primário, tais como natação, esqui aquático e mergulho, conforme
 d) à irrigação de hortaliças, plantas frutíferas e de parques, jardins, campos de esporte e
 lazer, com os quais o público possa vir a ter contato direto; e
 e) à aqüicultura e à atividade de pesca.
 IV - classe 3:
 a) ao abastecimento para consumo humano, após tratamento convencional ou avançado;
 b) à irrigação de culturas arbóreas, cerealíferas e forrageiras;
 c) à pesca amadora;
 d) à recreação de contato secundário; e
 e) à dessedentação de animais.
 V - classe 4:
 a) à navegação; e
Padrões de lançamento de efluentes
(legislação ambiental de Santa Catarina, 1995)
 Padrões de emissão de efluentes líquidos
 pH entre 5 a 9;
 temperatura: inferior a 40ºC,
 materiais sedimentáveis: até 1 mL/L em teste de 1 hora em cone Imhoff;
 ausência de materiais flutuantes.
 Fósforo total............. 1,0 mg/L
 Nitrogênio total......... 10 mg/L
 Ferro total................. 15 mg/L
 DBO.......................... 60 mg/L

OU
80 % de eficiência do sistema de tratamento !!!!!

Favorece efluentes
industriais concentrados!

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