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EFEITOS EM

MACROMOLÉCULAS

PROTEÍNAS
Estrutura dos 20 aminoácidos que compõe as
proteínas
IMPORTÂNCIA DAS LIGAÇÕES
QUÍMICAS FRACAS
1. Ligações covalentes não podem ser as responsáveis pelas
interações entre moléculas na célula, pois, por definição,
numa ligação covalente os átomos unidos devem
pertencer a uma mesma molécula.

2. Ligações fracas ocorrem entre átomos de uma mesma


molécula ou moléculas diferentes.

3. Uma ligação química é uma força atrativa que mantém


átomos juntos.

4. HbA é mantida por ligações fracas.


5. Ligações fracas são facilmente quebradas.

6. Dois H mantidos por ligação covalente H2 são


separados por 0,74 A
enquanto que por Van der Waals 1,2 A

7. O máximo de ligações covalentes no de valência


(oxigênio tem 2 valências)

8. No caso de ligações fracas, o fator limitante é puramente


espacial
9. O ângulo entre duas ligações covalentes é sempre o
mesmo. Por exemplo:

H
H C H Todos tem 109o

para ligações fracas o ângulo é variável

10. Quanto mais forte a ligação, maior a energia liberada por


ela.
A+B AB + energia
11. CALORIA
Cal quantidade de energia necessária para elevar a
temperatura de 1 grama de água de 14,5 para 15,5 oC.
Em geral, usa-se kcal/mol
1kcal = 26 eV

12. As ligações podem ser quebradas por calor, radiação, etc.


AB + energia A+B

13. No equilíbrio temos:


conc. AB
Keq B=
conc. A x conc.
14. Energia livre é a energia capaz de realizar o trabalho (G )
G (∆ G é negativo) reação espontânea
no equilíbrio ∆ G = 0

15. Quanto mais forte a ligação, maior a mudança na


“energia livre” que acompanha a sua formação, maior o no
de átomos ligados.
16. ∆ G = - R.T.lnKeq R=1,987 cal/o/mol
Keq = e - ∆ G / RT T = temp. absoluta
Keq = cte equilíbrio
Keq ∆G kcal/mol
0,001 4,089
0,01 2,726
0,1 1,363 Temperatura = 25oC
1,0 0 (298K)
10 -1,363
100 -2,726
1000 -4,089
∆ G para ligações covalentes (H, O, etc) é da ordem de -50
a -110 kcal/mol keq muito alta, portanto a concentração
de átomos não ligados será muitopequena.
17. Ligações fracas têm energias que variam de 1 a 7
kcal/mol e são constantemente feitas e quebradas.

18. Moléculas polares facilitam a formação de ligações


fracas.

0,95 A
H+
105o O2- Raio de Van der Waals p/
o oxigênio é 1,4 A
H+

Raio de Van der Waals p/ o hidrogênio é 1,2 A


19. Tipos de LIGAÇÕES QUÍMICAS FRACAS

a) Forças de Van der Waals


b) Pontes de hidrogênio
c) Ligações iônicas
d) Ligações hidrofóbicas
20. Van der Waals
Força atrativa que se origina pela aproximação de dois
átomos ou moléculas.
Energia ≈ 1 kcal/mol

Átomo Van der Waals


raio - A
H 1,2
N 1,5
O 1,4
P 1,9
S 1,85
CH3 2,0
21. Pontes de hidrogênio
Energia varia entre 3 a 7 kcal/mol. Aparece um
hidrogênio ligado covalentemente com alguma carga
positiva e um aceptor ligado covalentemente, porém
carregado negativamente.

Átomos Distância A
O – H--------O 2,70
O – H--------O- 2,63
O – H--------N 2,88
N – H--------O 3,04
N+ - H--------O 2,93
NH-----------N 3,10
10 A 5A

fraca forte
4A

atração e repulsão balanceadas

A soma de vários átomos ou moléculas pode chegar a 10 kcal/mol.


H
R C C=O
C=O H N Entre grupos peptídicos

C H
R

H
C=O H O C Entre grupos OH
H H
O H O- C=O Entre COO- e OH da Tyr

N+ H O- C=O Entre NH3+ e COO-

H
H N H
Entre OH da Serina e
C O H O=C C H um grupo peptídico
R

Ponte de Hidrogênio são mais fortes quando


apontam diretamente para o aceptor

H O O
O H O H H
mais forte mais fraca
22. Ligações iônicas
Têm energia média de 5 kcal/mol
Ocorrem entre moléculas que têm uma ou mais unidades
de carga positiva ou negativa líquida.
Ex: COO- e NH3+

23. Ligações fracas necessitam de superfícies


complementares (chave - fechadura).

24. Moléculas de H2O formam pontes de hidrogênio.


Moléculas orgânicas que formam pontes de hidrogênio
são solúveis em água.
25. Moléculas não polares como o Benzeno, em água
tendem a se unir ligações hidrofóbicas (tendência da
água a excluir grupos não polares)

26. Ligações fracas participam das ligações E - S, dão


flexibilidade e a forma das moléculas.

27. Algumas moléculas formam hélices e subunidades.


Ferritin tem PM 480.000, porém não contém uma única
cadeia de 4.000 a.a. , mas 20 polipeptídeos idênticos de
cerca de 200 a.a.

28. Subunidades são econômicas e diminuem o erro de


síntese
Formação de estrutura secundária das proteínas
Formação de estrutura terciária das proteínas
Exemplo: hemoglobina humana
Formação de estrutura quaternária das proteínas
Exemplo: hemoglobina humana

Deoxihemoblobina Oxihemoglobina
Interação Enzima – Substrato
Estrutura terciária da Hexokinase A
Formação de agregação de proteínas
Ação da radiação

DIRETA

INDIRETA
AÇÃO DIRETA
1. Absorção de Energia
Excitação e Ionização

2. Processos de transferência de Energia


ESR (Ressonância Eletro Spin)
R S
Termoluminescência

Adição de 3H
3. Formação de moléculas danificadas estáveis

4. Características da ação direta

4.a. Relação dose-efeito


Teoria do alvo A = Ao . cµ ∆
Beauragard (1985), Kempner (1986)
temperatura dependente
Swillens (1986) - considera “target” e a eficiência
do “hit”
processo multievento estocástico
“Teoria do alvo – target size”
1. Num organismo vivo temos um ou mais “target(s)”.

2. A interação da radiação com um organismo vivo é ao


acaso

3. Um “hit” ou uma interação da radiação com o target


mata, inativa ou induz um efeito radiobiológico no
organismo

4. A probabilidade de produção de um hit é proporcional


ao tamanho do target.
5. Para radiações de alta energia ocorre o que chamamos de
ionizações primárias.

6. Uma ionização primária envolve 66 eV de energia ≈


1500 kcal/mol
Ligação covalente ≈ 100 kcal/mol
Ponte de hidrogênio ≈ 7 kcal/mol

7. Como as ionizações ocorrem ao acaso, a probabilidade


de ocorrer 0, 1, 2, ..., n ionizações é dada pela fórmula de
Poisson
P(n) = e-x (X)n
n!
Onde x é a função da exposição à radiação.
8. Como a energia é muito alta cada vez que ocorre
1 HIT INATIVAÇÃO BIOLÓGICA

9. A probabilidade de não ocorrer ionizações é


P(0) = e –x ∴
A curva de sobrevivência ou atividade biológica medida
após várias exposições decrescerá como uma simples
exponencial

A= A0.e-KD

A = Atividade após a dose D de irradiação


A0 = Atividade inicial
A exposição é dada em unidades de ionização primárias
por cm3

K é a constante característica de cada atividae biológica


cuja uniadade é volume (cm3 )

K é chamado RADIATION TARGET ou VOLUME


SENSÍVEL

Como as ionizações ocorrem ao acaso e a energia é alta:


a sensibilidade é independente da FORMA e da
COMPOSIÇÃO QUÍMICA do alvo
Para radiações não ionizantes, por exemplo UV, a
energia absorvida depende de fatores tais como presença
de ANÉIS AROMÁTICOS, PTES. DE ENXOFRE, etc.

O target size K é obtido a partir da dose 37% ou D37 que é


a dose necessária para reduzir a atividade para 37% da
inicial.

A = 0,37 A0
0,37 A0 = A0. e-KD37
ln 0,37 = -1 = -KD37

K=1
D37
Cálculo do Peso Molecular
Considerando:
1. RAD é a deposição de 100 ERGs de energia por cm3
de material.
2. Densidade da proteína.
3. O número de Avogadro.
4. Uma série de dados obtidos por radiação.

Chegou-se a uma equação empírica

Peso molecular = 6,4 x 1011


D37 D37 em RADs
1. Se tivermos mais de uma molécula, teremos soma de
exponenciais
2. Só é válido para efeito direto da radiação (irradiação a
seco)
Exemplos da literatura
Enzima PM x 10-3 Target size Radiação
Malato 74 73 e-
desidrogenase
Catalase 232 230 RX
Lisozima 14 15 e-
ATPase 284 280 e-
Glutamato 320 300 e-
desidrogenase
Fosforilase de 215 210 γ
amido
Enzima PM x No. de PM x Target Radiação
10-3 cadeias 10-3 size
Álcool 141 4 35 37 α
Desidrogenase
Xantina Oxidase 300 2 150 125 α

Glucose e 130 2 63 70 γ
Fosfatase
Peroxidase 40 14 γ
α Amilase 96 2 48 46 γ
Fosfatase 140 2 69 70 e-
Alcalina
Crotoxina
1. É a toxina mais potente do veneno de cascavel brasileira
2. PM por várias técnicas: 23. 000
3. Cristalizável
4. Contém duas subunidades
CROTAPOTIN = PM ≈ 8 000
FOSFOLIPASE A2 = PM ≈ 13 000
TOXICIDADE
Crotoxina: LD50 = 0,05 mg/kg camundongo
Fosfolipase A2 : LD50 = 0,55 mg/kg camundongo
Crotapotin: LD50 > 100 mg/kg camundongo

A interação das duas proteínas aumenta a toxicidade 10


vezes (não covalente)
Importância da fosfolipase A2
R R = colina
O=P O
POLAR
H H O
H C1 C 2 C H2
3
O O
C=O C=O Fosfolipase A2

x x
x x
APOLAR
x x
x x
CH3
1,2 diacil
- CH2 - CH2 - N+ - CH3
fosfoglicerídeos
CH3
Leticina
A dor é provocada pelo estímulo do receptor da dor, que é
chamado nociceptor.
PEI2 e PGE2 agem na membrana destes receptores
alterando a atividade elétrica, produzindo estímulos de
dor levados pelos nervos sensitivos ao sistema nervoso
central.
Bactérias Pirogênio exógeno Macrófagos
Pirogênio endógeno Circulação C.N.C.
PGE2 Altera o centro regulador do hipotálamo
Temp. 37oC do sangue como fria Ordena vaso
constrição periférica Evita perda de calor. Ao
mesmo tempo Tremores gera calor.
Isto tudo leva à febre.
Aspirina age no mesmo ponto.
Mecanismo de ação
J.R. Vane (Nobel, 1982)
Sérgio H. Ferreira - Med. Rib. Preto década de 70

Fosfolipídeos da membrana

Fosfolipase A2 ASPIRINA
COOH
COOH

Ácido aracdônico

O Ciclo oxigenase O
COOH O

Endoperóxidos cíclicos
O
OH OH
PGI2
O Prostaciclina
COOH

PGE2
HO Prostaglandinas clássicas
RESULTADOS EXPERIMENTAIS

1. Irradiação de Fosfolipase A2 e Crotoxina 1mg/mL -


Liofilizada - em placas de Petri, elétrons acelerados
com doses de 0, 5, 10, 15, 20, 25 e 30 Mrad.

2. Dissolução das amostras em solução fisiológica.

3. Determinação da atividade enzimática usando gema de


ovo como substrato e glóbulos vermelhos de rato.
FOSFOLIPASE A2 CROTOXINA
Dose % Ativid. Dose % Ativid.
Mrad Mrad
0 100 0 100
5 70 5 56,4
10 23 10 49,3
15 18 15 40
20 17 20 24,2
25 15 25 24,2
30 12 30 19,2

D37 = 8 Mrad Em gráfico semi log


PM = 80 000 D37 = 19 Mrad
Agregação ? PM = 33 000
4.b. Fatores que afetam a radiosensibilidade das moléculas

b.1 Temperatura

100 77 K
Ativ. Enz.

195 K

310 K

0 Dose Mrad
30 60

Inativação da Ribonuclease por 60 Co (γ ) no vácuo


b.2. Presença de O2
Radioss. 3

0 Mm Hg
720

Radiosensibilidade da Tripsina seca, irradiada com 60 Co

D37 oxigênio
D37 no vácuo
b.3. Presença da segunda molécula

Radiosensibilidade relativa de enzimas no estado sólido


irradiadas na presença de diferentes aditivos
Aditivo Invertase Ribonuclease Urease
Nenhum 1,0 1,0 1,0
Cisteína 0,5 - 0,5 – 0,7
Glutationa 0,5 0,52 ±0,10 -
Extrato de lev. 0,45 0,52 ±10 0,8
Tampão acetato 1,4 – 1,6 4,8 ±1,4 -
Sacarose - 2,6 ±0,5 -
NaCl 1,5 – 3,5 0,98 ±0,21 -

D37 nenhum / D37 aditivo


b.4. Conteúdo de água

12
Dose 37 x 10 6

6 % água
14 28

Arilesterase
Colinesterase
b.5. Efeito do pH

10
Dose 37 x 10 6

2 pH
3,5 6,5 8,5

Deoxiribonuclease dissolvida em tampão fosfato pH 3,5 - 8,5,


liofilizado e inativado com 60 Co
AÇÃO INDIRETA
Reação entre as moléculas do soluto e as espécies reativas
do solvente, formadas pela ação direta da radiação

1. Espécies reativas da água


H2O H + OH + e-aq + H2 + H2O2 + H3O+

Valores de G a pH neutro
Produto G
e-aq 2,6
H• 0,6
OH• 2,6
H2 0,45
H2O2 0,75
2. Algumas reações dos produtos da radiólise com o soluto

2.a. Abstração de átomos de H


R H+H R H2

2.b. Reações dissociativas


R NH3+ + e-aq R +NH3

2.c. Reação de adição


H H H R
C=C + OH R C C
R R OH
2.d. Dimerização e adição
Glicina
NH2 CH2 COOH NH2 CH2 COOH

H e- aq

NH2 CH2 COOH CH2 COOH

NH2 CH COOH
CH2 COOH
Ácido aspártico
2.e. Reações de desprotonação
CH3 COH
acetaldeído
2 CH3 CH2 OH 2 CH3 CH OH
álcool
CH3 CH2 OH
álcool

2.f. Hidrólise
RCO NH2 + H2O

OH
RCO NH CH R2 RCO NH CH R2

RCOR
1

0,1
G
0,01

0
5 X 10-1
DNA ase

G de inativação
1,0

G 0,5

0
0,1 1,0 10 100
Conc. DNA (%)

G da formação de grupos monofosfatos


(quebras simples da cadeia)
2.g. Adição de oxigênio

R + O2 RO2 RO2H

2.h. Transferência de H

CH2OH + RSH CH3OH + RS


3. Fatores que afetam a radiosensibilidade das moléculas
frente à radiação indireta

3.a. Concentração do soluto (‘efeito da diluição’)


Geralmente o efeito da diluição está entre 0,1 e 10%
para macromoléculas e para moléculas pequenas, como a
glicina, entre 10-3 a 10-1 M.

2
conc x conc
dose
relativa
Fração

0
Conc. Carboxi Peptidase 1,0
3.b. Presença do segundo soluto
Tipo de reação competitiva (Scavengers)

3.c. Efeito do oxigênio


Em algumas moléculas o O2 pode aumentar o dano de 2 ou 3
vezes. Embora isto não seja observado em algumas enzimas e
no DNA.

3.d. Efeito do pH
O pH altera a distribuição de cargas na superfície molecular
além da conformação molecular.

3.e. Efeito do tipo de radiação


LET é menos efetivo em soluções diluídas
Mudanças na estrutura primária
1. Destruição de aminoácidos
≠ entre proteínas

2. Gly e Ala

3. Cys, His, Met, Phe, Tyr, Trp estão entre os mais


radiosensíveis

4. Formação de grupos carbonilas a partir de quebras da


ligação C - N

5. Formação de fragmentos de PM formação de agregados


Por exemplo: crosslink ≠ s poli ala
poli phe
Mudanças na estrutura secundária
1. Desestabilização das pontes de H
2. Agregação
Por exemplo:
40
γ globulina
de Lys ñ nativos
% amino grupos

30 BSA
20

10

Dose x 10-6 rad


10 50 elétrons de Z MeV
1. Estrutura quaternária
2. Dissociação de subunidade
Ocorre, em seguida, uma reação em cadeia que pode ser
interrompida de duas maneiras

H + H2O2 OH + H2O
OH + H2 H + H2O

Que termina

OH + H H2O
ou
OH + H2O2 HO2 + H2O
HO2 + H H2O2
Do ponto de vista de rendimento, quando a radiação
atinge moléculas de água, temos:

28% de ionização

26% de excitação

47% de superexitação
H2O H2O H + OH
exitação

H2O H2O+ + e-
ionização

H+ + OH

+ H2O H2O- H + OH-


e- + H+ H
+H2O e-aq

H2O + H2O H2O- H + OH-


EFEITO DA RADIAÇÃO
ULTRAVIOLETA - UV
Efeito da radiação UV
A) Absorção
UV causa como efeio biológico excitação de parte das
macromoléculas. O primeiro passo é a absorção de
QUANTA - um processo que ocorre ao acaso

QUANTA: São pulsos de energia que para uma dada


frequência φ ν de luz que tem a mesma energia
definida como
E = hν
h = cte. de Plank = 6,63 x 10-34 J. seg
1 eV = 1,6 x 10-19 Jaule
A absorção ocorre ao acaso e segue a equação:

I/I0 = e-nsl

I = Intensidade transmitida
I0 = Intensidade incidente
n = número de partículas absorventes/cm3
l = comprimento do trajeto da amostra em cm
s = cte. que depende da natureza das partículas e
comprimento de onda da radiação
B) Rendimento quântico
A probabilidade da UV provocar uma alteração
mensurável é pequena porque a energia pode ser
dissipada como fluorescência ou calor.

Esta probabilidade é chamada rendimento quântico φ ,


que é o número de partículas danificadas pelo número
QUANTA absorvido.

φ é da ordem de 10-2 ou menos para macromoléculas


biológicas
C) Radiação Monocromática
Usando-se prismas que filtram a luz UV, obtém-se bandas
da ordem de 20 A com intensidade suficiente para produzir
efeitos biológicos.

D) Curva Dose-Efeito
A inativação de enzimas obedece a equação:
N/N0 = e- σλ D
Onde: D = dose em QUANTA/cm2
σ λ = é a sensitividade que varia com o comprimento
de onda
Se σ λ D = 1 N/N0 = 1/2 = 37%
Dose = 37%
CURVAS DE INATIVAÇÃO
A) Inativação de gramicidin B) Inativação de
(11 a a ) Bacteriófago T2
100 100

10

% sobrevida
10
% sobrevida

1 2967 A 1

2650 A 2375 A
2650 A 2537 A
2805 A

30 60 0,01 0,02 0,03


QUANTA / cm2 x 10-21 QUANTA / cm2 x 10-21

C) Inativação de DNA de D) Inativação de Hema glutinina


haemophilus influenzae de vírus influenzae
100 100

10 10
% sobrevida

2967 A % sobrevida
3023 A
1 1 2303 A 2652 A
2400 A

2650 A

4 8 10 20
QUANTA / cm x 102 -21
QUANTA / cm x 102 -21
AÇÃO EM PEOTEÍNAS E SEUS CONSTITUINTES
Pode ocorrer
- Rompimento de ponte C - C
- Desaminação
- Oxidação para formar carboxil ou ceto grupos
- Transferência de amino grupos

Phe, Tyr, Trp e cistina são os mais sensíveis. Deles, cistina


é o mais sensível
φ para produzir cisteína é 0,2; para formar NH3, H2S é
0,04 e 0,02 respectivamente
φ para produzir NH3 a partir de Phe, Tyr e Trp é 0,002
φ para destruição de cistina é 0,13; 10 vezes maior que
para os aa aromáticos
INATIVAÇÃO DE ENZIMAS E A.A.
Os QUANTA absorvidos pela cistina são os maiores
responsáveis pela inativação por causa do rompimento das
pontes S - S.
I - insulina
R - RNAase
L - lisizima
0,03 R CH - quimiotripsina
L
P - pepsina
I
T TD - triposfato desidrogenase
φ
0,02
A - aldolase
D - DNAase
CHT C - catalase
D TD
CH G - gramicidin
0,01 CHT - quimiotripsinogênio
C A P

% 1/2 cistina
φ medido em água ou com proteína seca dá resultados
semelhantes ∴ solvente parece não ser importante.

RNAase dá mesmo φ para 95% etanol ou 100% H2O.

Comprimento de onda é importante para algumas enzimas.

pH: não parece ser importante - lisozima tem mesmo φ a


pH 3-12.

T menor sensibilidade das proteínas


O2 não afeta
Conc. da proteína não afeta

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