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Os períodos da Filosofia grega

1. Período pré-socrático ou
cosmológico, do final do século
VII ao final do século V a.C.,
quando a filosofia se ocupa
fundamentalmente com a origem
do mundo e as causas das
transformações na Natureza.
2.Período socrático ou antropoló-
gico, do final do século V e todo o
século IV a.C., quando a filosofia
investiga as questões humanas, isto
é, a ética, a política e as técnicas
(ântropos quer dizer homem; por
isso o período recebeu o nome de
antropológico).
3. Período sistemático, do final do
século IV ao final do século III a. C.,
quando a filosofia busca reunir e
sistematizar tudo quanto foi
pensado sobre a cosmologia e a
antropologia, interessando-se
sobretudo em mostrar que tudo
pode ser objeto de conhecimento
filosófico,
desde que as leis do pensamento e de
suas demonstrações estejam
firmemente estabelecidas para
oferecer os critérios da verdade e da
ciência.

4. Período helenístico ou grego-


romano, do final do século II a.C. até
o século VI depois de Cristo.
Nesse longo período, que já alcança
Roma e o pensamento dos primei-
ros padres da Igreja, a filosofia se
ocupa sobretudo com as questões
da ética, do conhecimento
humano e das relações entre o
homem e a Natureza e de ambos
com Deus.
Filosofia antiga
(do século VI a.C ao século VI d.C.)
Compreende os quatro grandes períodos da
filosofia grego-romana, indo dos pré-
socráticos ao período helenístico.

Filosofia patrística – (do século I ao século VII)


Inicia-se com as Epístolas de São Paulo e o
Evangelho de São João e termina no século
VIII, quando teve início a filosofia medieval.
A patrística resultou do esforço feito
pelos dois apóstolos intelec-tuais
(Paulo e João) e pelos pri-meiros
padres da Igreja para conciliar a nova
religião – o cristi-anismo – com o
pensamento filosófico dos gregos
romanos, pois somente com tal
conciliação seria possível convencer os
pagãos da nova verdade e convertê-los
a ela.
A filosofia patrística liga-se, portan-
to, à tarefa religiosa da evange-
lização e à defesa da religião cristã
contra os ataques teóricos e mo-rais
que recebia dos antigos.
Divide-se em patrística grega (ligada à
Igreja de Bizâncio) e patrística latina
(ligada à Igreja de Roma)e seus
nomes mais importantes foram:
Justino Tertuliano, Atenágoras,
Orígenes, Clemente, Eusébio, Santo
Ambrósio, São Gregório Nazianzo,
São João Crisóstomo, Isidoro de
Sevilha, Santo Agostinho, Beda e
Boécio.
A patrística introduziu idéias
desconhecidas para os filósofos
grego-romanos:
A idéia de criação do mundo, de pecado
original, de Deus como trindade uma,
de encarnação e morte de Deus, de
juízo final ou de fim dos tempos e
ressurreição dos mortos, etc.
Precisou também explicar como o mal
pode existir no mundo, já que tudo foi
criado por Deus, que é pura perfeição
e bondade.
Introduziu, sobretudo com Santo
Agostinho e Boécio, a idéia de
“homem interior”, isto é, da
consciência moral e do livre-
arbítrio, pelo qual o homem se
torna responsável pela existência
do mal no mundo.

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