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CRIATIVIDADE É SOBREVIVÊNCIA

Pai, vou trabalhar com


marketing...
Ambiente interno
MATRIZ FORÇAS (F) FRAQUEZAS (Fz)
SWOT 1) Professores 1)Ausência de
qualificados interatividade via WEB
2) Eventos internos 2) Poucos serviços de
conveniência
OPORTUNIDADES (O) DESENVOLVIMENTO CRESCIMENTO
1) Cultura digital dos
alunos F1 x O2 = Capacitação Fz1 x O1 = Ativação de
2) Perfil da nova docente para novas mídias sociais gratuitas
geração linguagens / para engajamento dos
metodologias / alunos
tecnologias
Ambiente externo

AMEAÇAS (A) MANUTENÇÃO SOBREVIVÊNCIA


1) Demanda
declinante / (baixa taxa F2 x A1 = Promoções Fz2 x A2 = Criação de
natalidade / inversão para captação de novos serviços
pirâmide etária) mailing de convidados acessórios (wi-fi, lan
2) Perfil consumidor dos alunos aos eventos. house, gráfica rápida,
(baixa fidelidade, praça de alimentação,
expectativa por serviços on-line, etc.)
inovação e
conveniência)
O Marketing explica
por que o sucesso do McDonald’s e
do O Boticário, nada tem a ver com
o gosto do “sanduba” ou com o
cheiro do sovaco.
“A arte de conquistar e manter
clientes”

( Theodore Levitt )
Velocidade

“Se as coisas estão indo sob


controle,
você não está indo tão depressa
quanto necessário!”
(Mário Andretti)
AS LOUCURAS ...
• A maior indústria de tênis do mundo, a
NIKE, não tem fábrica.
• A livraria de maior crescimento no
mundo, a AMAZON, não tem um metro
quadrado de lojas.
• A MICROSOFT vale em bolsa cem vezes
o valor do seu ativo tangível.
• Quem nasceu neste momento já poderá
viver até os 110 anos de idade.
• A humanidade conseguiu sobreviver
séculos sem o celular.
AS LOUCURAS ...
Revolução da tecnologia
Falta de segurança
Colapso da família
Aumento da criminalidade
Mercados globais

Questões ambientais
Exclusão social
Hostilidade popular à política

Novo desafio do trabalho


Mudanças no papel da mulher
Pobreza contínua
AS LOUCURAS ...
. Maior pressão por preços mais baixos e
diferenciais na oferta;
. Pais separados: 1 em cada 4 casamentos
terminam em divórcio;
. De cada 5 bebês nascidos em 2000, 1 viverá
em família de pais separados;
. Diminui a distância entre as gerações: antes
de pai para filho. Hoje entre irmãos;
. Família procura segurança (na habitação,
lazer, trabalho e deslocamento);
. Individualidade maior e menos espaços de
convivência dos membros da família: trocando
a sala pelo quarto;
. Pais ávidos por orientação sobre a criação
dos filhos;
AS LOUCURAS ...
. O homem que chora.
. Divide as tarefas do lar com a companheira;
. 66% dos homens brasileiros dão muita
importância à aparência;
. 25% dos homens separados reivindicam a
guarda dos filhos. Há 5 anos era 5%.
. Pais e filhos estão muito mais próximos
. Mulher trabalhadora: 37,7% das casadas
trabalham fora;
. 49% da força de trabalho já é feminina.
. Mulher mais independente que planeja ter
menos filhos;
. Escolaridade da mulher vem crescendo acima
da dos homens;
Quanto ao marketing...

. Marketing ainda é confundido com


propaganda.
. Muitas instituições de ensino ainda recolhem
a carteirinha do aluno após sua formatura,
para evitar que ele continue a usar seus
serviços.
. O principal concorrente das instituições
privadas são 100% subsidiadas pelo
governo e incorporam os “melhores” clientes
do mercado.
Quanto à educação tradicional...

Pouca atenção aos serviços agregados:


estamos na era da conveniência
(estacionamento, entrega/remessa de
documentos, facilidades para pagamento,
ouvidoria, atendimento personalizado aos
pais, etc);
Quanto à educação tradicional...

Nos serviços, o meu concorrente não é a


escola mas todos aqueles que prestam
serviços semelhantes. Ex: na recepção meu
concorrente é o hotel 5 estrelas; na
tesouraria é o banco; etc.
Antigo Novo
Biblioteca Locadora de livros

Reprografia Gráfica Rápida


Cantina e Refeitório Praça de Alimentação
Auditório Sala de Exibição
Complexo Esportivo Praça de Esportes e Lazer
Videoteca Locadora de Vídeo
Laboratório de Informática Cyber Café

• E mais: Locadora de Livros, Academia de Ginástica, Business


Center, etc...
Quanto à educação tradicional...

Logística ultrapassada;
Excessivo foco no produto e não no cliente;
Informação escassa e difícil acesso às
pessoas;
Métodos e instrumentos de gestão pouco
eficazes.
Quanto à educação tradicional...

Pesquisas do Banco Mundial mostram que a


jornada escolar é curta e uma baixa
proporção do tempo é gasta em tarefas
propriamente escolares.
Há intervalos sem professor em sala de aula
e professores que cuidam de um ou outro
aluno e deixam os demais sem ter o que
fazer.
Quanto à educação tradicional...

Erro grave é o excessivo tempo que o


professor gasta escrevendo no quadro, os
alunos copiando e respondendo a perguntas
desinteressantes – 25% a 47% do tempo.
Os professores passam dever de casa em
um volume muito pequeno. Em alguns
Estados, os alunos levam tempo demais
cortando e colando, em vez de exercitar a
leitura em livros apropriados para a idade.
O futuro vai chegar, quer você
esteja pronto ou não.

. explosão e perecibilidade da oferta


. tecnologia digital substituiu funções e valores
. mercados hiperfragmentados
. saturação da propaganda e
fragmentação da mídia
(dificuldade de abrangência e cobertura)
. dificuldade de criar percepção da marca
O futuro vai chegar, quer você
esteja pronto ou não.

Processos mais centralizados e Gestão


menos centralizada, mais flexível, integrada.
Estruturas mais enxutas; ganhos de escala.
Diminuição do espaço físico e aumento dos
espaços virtuais. Haverá menos
investimento em prédios e mais em serviços
conectados.
Menos quantidade de salas de aula.
Espaços mais funcionais com acesso à
Internet.
O futuro vai chegar, quer você
esteja pronto ou não.

Os alunos utilizarão mais o notebook, palms


e celulares para pesquisa; para busca de
novos materiais; para solução de problemas.

O professor também estará conectando-se


mais em casa e na sala de aula e terá mais
recursos tecnológicos para exibição de
materiais de apoio para motivar os alunos e
ilustrar as suas idéias.
O futuro vai chegar, quer você
esteja pronto ou não.

Haverá uma aproximação sem precedentes


entre organizações educacionais e
corporativas. Muitas parcerias...
Uma tendência é a da concentração das
organizações educacionais em redes ou
grupos poderosos, em grandes blocos,
frutos de parcerias, consórcios de alcance
nacional e também em blocos continentais.
O futuro vai chegar, quer você
esteja pronto ou não.

As grandes dominarão o mercado pela


facilidade de chegar, com tecnologias
telemáticas multimídia, a qualquer local
instantaneamente, com apoio de redes
parceiras regionais e locais. Inovação e
ganhos de escala.
Será cada vez mais importante a competência
e a capacidade de produção de aulas e
atividades adaptadas à cada tipo de curso.
O futuro vai chegar, quer você
esteja pronto ou não.

Ensino a Distância/internet/E-learning;
Celulares
e-Books
Palms
Wireless
Comunidades virtuais
Videoconferências/audioconferências
Uma sala de aula com carteiras
enfileiradas diante de um quadro
negro. Os alunos, calados, prestam
atenção no professor. Memorize
esta cena: ela está com os dias
contados.
A entrada das novas tecnologias
digitais na sala de aula criou um
paradigma na educação: como tais
ferramentas, que os alunos, não
raro, já dominam, podem ser
aproveitadas por professores que,
frequentemente, mal as conhecem?
As escolas têm, pela frente, um
desafio e uma oportunidade. O
desafio: formular um projeto
pedagógico que contemple as
inovações tecnológicas e promova
a interatividade dos alunos. A
oportunidade: deixar para trás um
modelo de ensino que se tornou
obsoleto no século XXI.
O novo aluno é o responsável por
esta mudança. Por ter nascido em
um mundo transformado pelas
novas tecnologias, ele exige um
professor e uma escola que
dialoguem com ele, e não apenas
depositem informações em sua
cabeça. E mais: ele quer ser
surpreendido.
As novas tecnologias são um ponto
de partida. Nunca de chegada.
O problema é, justamente, adaptar
a tecnologia ao conteúdo
pedagógico. É consenso entre os
especialistas que não basta apenas
investir em laboratórios, salas
multimídia e projetores de luz.
Muitas escolas, mesmo aquelas
que gastam rios de dinheiro em
equipamentos de última geração,
deixam de lado o treinamento dos
professores. Sem mudança na
metodologia, as novas ferramentas
são subtilizadas.
Controle Remoto para interatividade em sala de aula.
Lousa interativa
Não desliguem os celulares...

M-learning, ou mobile-learning, é o
termo em inglês que define as
modalidades que utilizam os
dispositivos móveis, como o
celular, aplicados na educação.
Lan house ou... Arte e Cultura
Espaço de aprendizagem
do futuro?

Conveniência

Jogos e internet Lanchonete


NOVOS ENTRANTES

Empresas de Consultoria;
Empresas de Tecnologia;
A Escola Virtual;
Holografia;
Universidades Corporativas;
Organizações Não Governamentais
Indústria do Entretenimento.
A INTERNET MERECE SER
VISTA COM MAIS
ATENÇÃO.
A INTERNET TEM 62 MILHÕES DE USUÁRIOS NO BRASIL.
OU VOCÊ MUDA O SEU CONCEITO DE INTERNET, OU VOCÊ
MUDA SEU CONCEITO DE MÍDIA DE MASSA.
IMAGINE SE O NÚMERO DE BRASILEIROS QUE
CONSOMEM
O SEU PRODUTO AUMENTASSE EM MÉDIA 22% AO ANO.
É O MEIO QUE MAIS CRESCE EM PENETRAÇÃO NO
BRASIL.

OOH – Out Of Home Já atinge aproximadamente


Mídias digitais em ônibus, trens, metrôs, táxis, 40% da população.
supermercados, shoppings, entre outros locais
públicos.
VOCÊ AINDA ACHA QUE BATER NA PORTA DO QUARTO
DE UM ADOLESCENTE É A MELHOR FORMA DE FALAR
COM ELE?

Mais de 60% dos jovens de 10 a 17 anos estão online. Para se comunicar


com eles, você precisa da Internet.
ELES SÃO JOVENS, ELES TÊM DINHEIRO,
ELES ESTÃO O TEMPO TODO ONLINE.
O BRASIL TEM MAIS INTERNAUTAS DO QUE O REINO
UNIDO E A FRANÇA.
COMPUTADOR VIROU O OBJETO DE DESEJO.
COITADINHO DO APARELHO DE TV.
NO BRASIL, QUEM ACESSA A INTERNET PASSA 3
VEZES MAIS TEMPO ONLINE DO QUE VENDO TV.
A INTERNET FOI O MEIO QUE MAIS CRESCEU EM 2008.
“Você vê as coisas que
existem e pergunta: por
quê?

Eu sonho com as coisas


que nunca existiram e
pergunto: por que não?”
PENSAMENTO ESTRATÉGICO

“O Futuro pertence a quem enxerga


as possibilidades antes que elas se
tornem óbvias demais.”

John Scully
FORCASTED AGE PYRAMID [ 1985 ]
80 AND OVER
70 TO 74
60 TO 64
50 TO 54
40 TO 44
30 TO 34
20 TO 24
10 TO 14
0 TO 4
-9.000,0 -4.000,0 1.000,0 6.000,0

MALE FEMALE

Fonte: IBGE
FORCASTED AGE PYRAMID [ 1990 ]
80 AND OVER
70 TO 74
60 TO 64
50 TO 54
40 TO 44
30 TO 34
20 TO 24
10 TO 14
0 TO 4
-9.000,0 -4.000,0 1.000,0 6.000,0

MALE FEMALE

Fonte: IBGE
FORCASTED AGE PYRAMID [ 1995 ]
80 AND OVER
70 TO 74
60 TO 64
50 TO 54
40 TO 44
30 TO 34
20 TO 24
10 TO 14
0 TO 4
-9.000,0 -4.000,0 1.000,0 6.000,0

MALE FEMALE
Fonte: IBGE
FORCASTED AGE PYRAMID [ 2000 ]
80 AND OVER
70 TO 74
60 TO 64
50 TO 54
40 TO 44
30 TO 34
20 TO 24
10 TO 14
0 TO 4
-9.000,0 -4.000,0 1.000,0 6.000,0

MALE FEMALE

Fonte: IBGE
FORCASTED AGE PYRAMID [ 2005 ]
80 AND OVER
70 TO 74
60 TO 64
50 TO 54
40 TO 44
30 TO 34
20 TO 24
10 TO 14
0 TO 4
-9.000,0 -4.000,0 1.000,0 6.000,0

MALE FEMALE

Fonte: IBGE
FORCASTED AGE PYRAMID [ 2010 ]
80 AND OVER
70 TO 74
60 TO 64
50 TO 54
40 TO 44
30 TO 34
20 TO 24
10 TO 14
0 TO 4
-9.000,0 -4.000,0 1.000,0 6.000,0

MALE FEMALE

Fonte: IBGE
FORCASTED AGE PYRAMID [ 2015 ]
80 AND OVER
70 TO 74
60 TO 64
50 TO 54
40 TO 44
30 TO 34
20 TO 24
10 TO 14
0 TO 4
-9.000,0 -4.000,0 1.000,0 6.000,0
MALE FEMALE

Fonte: IBGE
FORCASTED AGE PYRAMID [ 2020 ]
80 AND OVER
70 TO 74
60 TO 64
50 TO 54
40 TO 44
30 TO 34
20 TO 24
10 TO 14
0 TO 4
-9.000,0 -4.000,0 1.000,0 6.000,0

MALE FEMALE

Fonte: IBGE
AGE PYRAMID [ 1980 ] FORCASTED AGE PYRAMID [ 1985 ] FORCASTED AGE PYRAMID [ 1990 ]
80 AND OVER 80 AND OVER 80 AND OVER
70 TO 74 70 TO 74 70 TO 74
60 TO 64 60 TO 64 60 TO 64
50 TO 54 50 TO 54 50 TO 54
40 TO 44 40 TO 44 40 TO 44
30 TO 34 30 TO 34 30 TO 34
20 TO 24 20 TO 24 20 TO 24

10 TO 14 10 TO 14 10 TO 14

0 TO 4 0 TO 4 0 TO 4

-9.000,0 -4.000,0 1.000,0 6.000,0 -9.000,0 -4.000,0 1.000,0 6.000,0 -9.000,0 -4.000,0 1.000,0 6.000,0

MALE FEMALE MALE FEMALE MALE FEMALE

FORCASTED AGE PYRAMID [ 1995 ] FORCASTED AGE PYRAMID [ 2000 ] FORCASTED AGE PYRAMID [ 2005 ]
80 AND OVER 80 AND OVER 80 AND OVER
70 TO 74 70 TO 74 70 TO 74
60 TO 64 60 TO 64 60 TO 64
50 TO 54 50 TO 54 50 TO 54
40 TO 44 40 TO 44 40 TO 44
30 TO 34 30 TO 34 30 TO 34
20 TO 24 20 TO 24 20 TO 24
10 TO 14 10 TO 14 10 TO 14
0 TO 4 0 TO 4 0 TO 4
-9.000,0 -4.000,0 1.000,0 6.000,0 -9.000,0 -4.000,0 1.000,0 6.000,0 -9.000,0 -4.000,0 1.000,0 6.000,0

MALE FEMALE MALE FEMALE MALE FEMALE

FORCASTED AGE PYRAMID [ 2010 ] FORCASTED AGE PYRAMID [ 2015 ] FORCASTED AGE PYRAMID [ 2020 ]
80 AND OVER 80 AND OVER 80 AND OVER
70 TO 74 70 TO 74 70 TO 74
60 TO 64 60 TO 64 60 TO 64
50 TO 54 50 TO 54 50 TO 54
40 TO 44 40 TO 44 40 TO 44
30 TO 34 30 TO 34 30 TO 34
20 TO 24 20 TO 24 20 TO 24
10 TO 14 10 TO 14 10 TO 14
0 TO 4 0 TO 4 0 TO 4
-9.000,0 -4.000,0 1.000,0 6.000,0 -9.000,0 -4.000,0 1.000,0 6.000,0 -9.000,0 -4.000,0 1.000,0 6.000,0

MALE FEMALE MALE FEMALE MALE FEMALE

Fonte: IBGE
CONSIDERAÇÕES

Quanto à questão competitiva do setor


privado, não adianta mais sonhar com
crescimentos “exponenciais” de demanda,
como os que ocorreram nos anos de 1997 a
2003. Vivemos um momento de consolidação,
com grande possibilidade de muitas
instituições não sobreviverem.
CONSIDERAÇÕES

Quando o objetivo de crescimento é perseguido


por um grande número de instituições, em um
mercado que não pode ser ampliado (fim da
expansão), o sucesso só poderá ocorrer à custa
dos concorrentes. Portanto, requer confronto
direto entre a concorrência.
O CONCEITO DE VALOR PARA O CLIENTE E
O ACIONISTA

V = Valor para o Cliente


V-P
P = Preço

V C = Custo

P-C
V – P = Satisfação do
P
Cliente

C
C P – C = Margem de Lucro
do Negócio (Valor para o
Acionista)
O CONCEITO DE VALOR PARA O CLIENTE E O
ACIONISTA

V = Valor para o Cliente


V-P
P = Preço

V C = Custo

P-C
V – P = Satisfação do
P
Cliente
Estratégia de
Liderança de C
custos C P – C = Margem de Lucro
do Negócio (Valor para o
Acionista)
O CONCEITO DE VALOR PARA O CLIENTE E O
ACIONISTA
Valor ao Cliente
Qualidade/Inovação
V = Valor para o Cliente
V-P
P = Preço

V C = Custo
P-C
P-C
V – P = Satisfação do
P
Cliente

C
C P – C = Margem de Lucro
do Negócio (Valor para o
Acionista)
ELEMENTOS COM POUCA DIFERENCIAÇÃO

Tradição da instituição
• “Tradição é uma garantia”. “Esta dá futuro.”

Excelência no ensino
• “69 anos de tradição e excelência no ensino.”
• “Tradição com excelência no ensino.”

Preparação para o mercado de trabalho


• “Cursos em sintonia com o mercado.”
ELEMENTOS COM POUCA DIFERENCIAÇÃO

Ênfase na contextualização prática do ensino.


• “A diferença entre aprender e aprender na prática.”

Conceito nas avaliações oficiais


• “Faculdade com nota A.”

Preparação para o futuro


• “Seu futuro está aqui.”
• “A escolha certa para seu futuro.”
• “Para quem sabe onde quer chegar.”
ATRIBUTOS DIFERENCIADORES

• Elementos qualitativos de alto valor agregado.


 Parcerias e convênios
 Tecnologia
 Foco
 Material didático
 Programas de estágios, carreiras, etc.
 Empreendedorismo
 Status
 Índice de empregabilidade/laboralidade
VANTAGEM COMPETITIVA

• Atributos que diferenciam a organização de seus


concorrentes.
• Aspectos que evidenciam como a organização é
percebida e se destaca em seu setor.
• Define-se a vantagem competitiva sob o ponto de
vista do consumidor, tendo-se como referência a
concorrência.

Baseia-se em recursos raros,


difíceis de se imitar e não substituíveis.
Entender dos negócios alheios é fácil.
Complicado mesmo é gerenciar os
nossos.
Josh Billings

Concorrente é aquela empresa que


tem um produto pior que o nosso (na
nossa visão), que custa mais caro que
o nosso, mas que vende mais que o
nosso.
Como assim?
Matar o carteiro não nos livra
das más notícias!

Um bom susto produz


mais efeito que um bom
conselho.
Ed Howe
A população só vai parar de crescer em
meados deste século (em milhões)

253
236
198

147

93

54

1950 1970 1990 2010 2030 2050

Fonte: Revista Exame – Edição 916


População por grupos de idade

Classe 15%
A/B
Classe 15%
A/B
46%

Classe C 34%
Classe C

Classes 51% Classes 39%


D/E D/E

A classe C está em expansão, tendência que deve se acentuar

Fonte: Revista Exame – Edição 916 de 23/04/2008


Mais de 70% das marcas não
crescem ou se movimentam.

Aquelas 30% das marcas que se


deslocaram ao longo dos últimos 5
anos tiveram maior probabilidade
de declinar do que crescer.
Agora, cuidado com os
“profetas do caos”.
Crises sempre existiram e
sempre existirão.
Antes morria-se de apendicite (nó-
nas-tripas), achavam que o mundo
era plano, navegava-se milhas em
busca de especiarias (será que noz-
moscada era tão essencial assim para a
humanidade?)

Sempre foi assim – uns choram,


enquanto outros vendem lenços.
Há cinqüenta anos os antibióticos
eram manchete, transplantes eram
ficção e as pessoas iam ao médico
para fugir da morte.
Hoje as pessoas vão ao médico em
busca de qualidade de vida,
renovação estética e felicidade
longeva, os consultórios viraram
confortáveis salas de estar, e as
manchetes reservaram seu espaço
para as pílulas azuis.
Da EVOLUÇÃO surgem:

“novos problemas”,
seleção natural,
competitividade,
motivação,
CRIATIVIDADE...
Inovar é preciso...
A potencialidade de um “bom
problema” (Roberto M.
Barreto):
. Um problema é a
matéria-prima da
criatividade.
Metas (problemas) comuns
das Instituições de ensino

Ampliar base de alunos


Manter-se atualizado
Reduzir inadimplência
Reduzir evasão
Fidelizar aluno
Resgatar ex-alunos
O lucro, esse palavrão!

Qualquer empresa entende que


alguém como você está trabalhando
por um motivo que não tem nada de
filantrópico:
ganhar dinheiro.

O mínimo que você pode fazer para


retribuir é aceitar que qualquer
empresa, inclusive a sua, foi fundada
com uma finalidade:
gerar lucro.
“Fazer acontecer, implica
maximizar o resultado que se
pode obter utilizando
recursos disponíveis”.

Júlio Ribeiro.
.Walt Disney formou um
império desenhando um rato,
um pato e um cachorro.
Problema =
criatividade = sobrevivência

. Exemplo: Réguas de Cálculo / máquina


datilografia
IDÉIAS CRIATIVAS PODEM
VALER A SUA SOBREVIVÊNCIA
Criatividade = sobrevivência ...
Evolução = inovação =
sobrevivência
Seria possível salvar as vendas com as
tradicionais estratégias de segmentação,
targeting e posicionamento? (Modelos
diferentes, cores variadas, propaganda
criativa, incrementalismo na forma de usar,
com novo design?)
.
Às vezes a insistência não
adianta...
Natureza fundamental
dos Produtos e Serviços
EL
G ÍV
N
TA Processo
Produto
u e
Final Es toq
de 0 %
10
ÍV ELFabricação
NG
T A
IN Execução Memória
u e
do Serviço to q
Es %
0
Serviços

Características:
Intangibilidade.
Simultaneidade.
Oferta perecível e
demanda flutuante.
Heterogeneidade.
Produtos x Serviços

Automóveis
Computadores
Instalação de Carpetes
Fast-foods
Restaurantes
Oficina de Automóveis
Tratamento Hospitalar
Serviços Educacionais
Consultoria
Psicologia

100 % 50 % 0% 50 % 100 %

% de Produto no Pacote % de Serviço no Pacote


Estratégia

“Por favor, você poderia me dizer por onde eu deveria


ir?, perguntou Alice. “Depende em grande parte de onde
você quer chegar”, respondeu o gato.

Miopia do marketing ou marketing do medo.

O marketing nega a tese de Maquiavel, pois


aqui os “meios é que justificam os fins”.
“Achismo”

Tá bom!
Já tiramos a roupa e eu já
estou em cima de você...
Quando começa a ficar
bom?

Não sei!
Mas eu já estou com uma
dor de cabeça danada!
Precisando de uma gangorra?
Acho que poderia ser
mais interativo, lúdico,
colorido, sei lá...
Acho que devemos
priorizar a
segurança.
Acho que lá em
cima é muito alto...
Acho que devemos
gastar menos e
aproveitar mais os
dois lados...
Acho que devemos
inovar...
Ops!!!
Era só isso que o
cliente queria.
ANÁLISE
PLANEJAMENTO
IMPLEMENTAÇÃO
CONTROLE
ANÁLISE

Tipo de peixe; onde


encontrá-lo; qual isca ele
gosta; no frio ou no calor?;
é raro ou abundante?;
meu equipamento é
adequado?; etc...
PLANEJAMENTO

Onde vamos pescar, onde


vamos ficar, quem vai,
quando, como vamos
pescar, quanto vai custar,
quanto posso ganhar,
etc...
IMPLEMENTAÇÃO

Alojar equipe, montar


acampamento, preparar
equipamento e, claro,
PESCAR!!!
CONTROLE

A isca funcionou? O
equipamento foi
adequado? A quantidade
pescada está dentro da
meta? A pesagem dos
peixes foi satisfatória?
Qual técnica utilizada foi
mais eficiente? Etc.
O processo completo é
marketing, somente a isca
é propaganda.
A Percepção do cliente
O Processo de experimentação

Ajuste de Expectativas
Fidelização
Sim

Experiênciade
de Percepçãoda
Percepção daEC
EC
Expectativas
Expectativas Experiência Continua com Não
Consumo
Consumo Satisfação
Satisfação o fornecedor?
Requisitos
(EC)
(EC)

Experiência Passada
Informação Boca-a-Boca OutrosFatores
Fatores
Outros
Tipo de Necessidade
Marketing / Comunicação Buscade
Busca de
Alternativas
Alternativas

Quanto maior a expectativa,


maior a possibilidade de frustração e evasão
Em tempos de tecnologia da
informação, interfaces virtuais, e-
learning, e-books, etc., será que a
escola e o educador estão perdendo
espaço?

DEFINITIVAMENTE NÃO.

O desafio será adequar tais


ferramentas ao cotidiano e à prática
educacional.
“Um professor sempre afeta a
eternidade. Ele nunca saberá onde
sua influência termina.” Henry
Brooks Adams.

Se o palco for a sala de aula, a


orquestra são os alunos e o regente,
o professor (relações públicas
número 1 da instituição).
João, André, Oliveira, Botelho...
Na relação emissor (codificação) –
meio – receptor (decodificação),
temos que aprender a sintonizar o
canal.
Relacionamento de marketing
não cabe somente ao
departamento de marketing.

O relacionamento é o DNA do
negócio educacional. Único mercado
em que reverte em torno de 70% de
sua receita em recursos humanos.
Único mercado em que se tem
contato direto com os clientes todos
os dias por horas a fio.
A hora “H” é quando acontece a
experimentação do serviço:
Momentos mágicos x momentos
trágicos.
Financeiro – “você vai no 9º, retira a guia, desce 3
lances de escada, autentica e depois traz aqui pra
eu dar baixa”.
Sala de aula – “esse ventilador não dá mais...”
Recepção – “não é comigo não”
Secretaria – “vou estar verificando se ele vai poder
estar te atendendo”
Diretoria – “está em reunião”
Telefone – “digite 1 para aguardar, digite 2 para
esperar, digite 3...”
Internet – “em construção”
“Fidelização”do cliente

Tal como a conjugal, a


fidelidade comercial precisa
ser conquistada a cada dia.
É a outra parte que, num ato
soberano de vontade, opta
pela fidelidade.
“Fidelização”do cliente

American Management
Association: É cinco vezes
mais caro conquistar um
novo cliente do que
conservar um já existente.
“Fidelização”do cliente

Hoper: Em metade das


instituições de ensino
superior, 1 a cada 5 alunos
saem durante o curso. Na
outra metade a desistência é
ainda maior.
Não se pode (+)
comprar
atenção.
Um contra-senso:
Limitar-se ao tiro de canhão das
mídias de massa na era das
estratégias de ações cirúrgicas.
PROPAGANDA
CARA DE PAU
CUIDADO!
Instituições alheias às
responsabilidades sociais, ausentes
do cotidiano do mercado, distante de
eventos profissionais, culturais e
sociais, resistentes a patrocínios e
convênios, fechadas e sem
visibilidade...
PROPAGANDA
CARA DE PAU

No final do ano ou semestre, depois


da “hibernação”, têm a cara de pau
de convocar o mercado para
matrícula e ainda ficam indignadas
com o resultado.
PROPAGANDA
CARA DE PAU

Movimento cíclico onde as instituições


tentam a captação de alunos às
vésperas do processo seletivo, partindo
do zero absoluto. Às pressas, o
marketing sai da inércia em busca de
“milagres”de última hora. Frustrações
que se repetem a cada ciclo.
PROPAGANDA
CARA DE PAU

Culpa da agência! Resultados pífios,


como se relacionamento, construção
de marca e posicionamento fosse
fenômenos espontâneos, sazonais,
cíclicos e recicláveis.
Campanhas pré-fabricadas
(Revista @prender)

Imagem: “Bela morena de cabelo preso, óculos, blusa de seda


branca e ar pensativo, falando ao telefone”. Ou “dupla de
executivos – um nego e um branco – andando pela metrópole e
sorrindo, vestindo terno e portando pastas 007”.
Hoje os consumidores geram
anticorpos resistentes ao
marketing tradicional (não
querem ser perturbados).
Adequação da linguagem
MAPA SEMIÓTICO (Semprini)

UTÓPICO

Questionamento Evasão
Impossibilidade Aventura
Mito Sonho
LÚDICO
CRÍTICO Racional Emocional
Funcional Sugestivo
Técnico Instigante

PRÁTICO
ESTRATÉGIA DA MENSAGEM

Convencimento Persuasão
Mudar de opinião, vencer Levar à concordância
preconceitos
Razão Emoção
Contra-argumentação Compatibilidade aos valores do
interlocutor
Pragmatismo (dever) Hedonismo (querer)
Utópico / Crítico / Prático Utópico / Lúdico / Prático
Posicionamento:

100 razões para as pessoas


estudarem em minha instituição.

Estes “diferenciais” cabem para


outras marcas? Caso afirmativo,
estamos diante de uma
“commodity”. Se negativo, temos
uma singularidade.
Posicionamento:

“A minha tem...”

Início de frase que identifica um


diferencial, quando em uma roda
informal de bate-papo, um aluno se
refere à sua instituição.
Não basta ser, é
importante também parecer
(“ser percebido como”).

No mundo das percepções, a


forma conta tanto quanto o
conteúdo.
POSICIONAMENTO

Perspectiva da Oferta da Expectativa Oferta da Opção


Instituição Instituição do Mercado Concorrência provável do
Mercado
Não tente fazer tudo
sozinho, busque aliados.
Marketing Lateral

Conexão

FLOR
FLOR ARTIFICIAL

MORRE NUNCA MORRE

Deslocamento lateral
Marketing Lateral

Conexão

Aulas Multimídia
ESCOLA

AULAS COM AULAS COM


FERRAMENTAS- FERRAMENTAS
PADRÃO DIGITAIS
Deslocamento lateral (combinação)
Marketing Lateral

Conexão

EAD (Internet /
ESCOLA celular)

PRESENCIAL NÃO-PRESENCIAL

Deslocamento lateral (inversão)


Marketing Lateral

Conexão

Convênio com
ESCOLA clubes
esportivos

ALUNO REGULAR ALUNO-ATLETA

Deslocamento lateral (combinação)


Marketing Lateral

Conexão

Parcerias com
ESCOLA empresas
(Adobe,
Microsoft, etc.)

GRADUAÇÃO GRADUAÇÃO +
CERTIFICAÇÃO

Deslocamento lateral (substituição)


Marketing Lateral

Conexão

“Edutenimento”
ESCOLA

AULAS COM AULAS COM


FERRAMENTAS- ENTRETENIMENTO
PADRÃO
Deslocamento lateral (combinação)
Marketing Lateral

Conexão

Parcerias para
ESCOLA Escola Bilíngue

AULAS BÁSICAS AULAS COM


DE INGLÊS CERTIFICAÇÃO

Deslocamento lateral (exagero)


Marketing Lateral

Conexão

Parceria para
ESCOLA curso híbrido

GRADUAÇÃO GRADUAÇÃO +
MBA

Deslocamento lateral (combinação)


Marketing Lateral

Conexão

Cursos
ESCOLA Seqüenciais

GRADUAÇÃO GRADUAÇÃO EM
MENOS TEMPO

Deslocamento lateral (eliminação)


Marketing Lateral

Conexão

Escola Integral
ESCOLA

ATIVIDADES ATIVIDADES
BÁSICAS EXTRAS (Cultura,
lazer, esporte, etc.)
Deslocamento lateral (exagero)
Marketing Lateral

Conexão

Exposições em
ESCOLA Shopping
Centers

EVENTO NA EVENTO FORA DA


ESCOLA ESCOLA

Deslocamento lateral (inversão)


Marketing Lateral

Conexão

Parceria para
ESCOLA programas
personalizados

TV COMO MÍDIA TV COMO


CONTEÚDO

Deslocamento lateral (inversão)


Marketing Lateral

Conexão

Parceria para
ESCOLA prover conteúdo

LIVROS REVISTAS E
JORNAIS

Deslocamento lateral (complemento)


Marketing Lateral

Conexão

Rádio-escola
ESCOLA

MEIOS DE MEIO
COMUNICAÇÃO ALTERNATIVO DE
COM OS ALUNOS COMUNICAÇÃO
COM OS ALUNOS

Deslocamento lateral (substituição / complemento)


Marketing Lateral

Conexão

Parcerias com
ESCOLA ONG’s,
Instituições
Religiosas

ASSISTENCIALISMO PROJETOS
A CRECHES E SOCIAIS
ASILOS SUSTENTÁVEIS
Deslocamento lateral (reordenação)
Marketing Lateral

Conexão

Parcerias com
ESCOLA Governo

ESTÁGIO PROJETOS DE
INCREMENTO AO
TURISMO /
PESQUISA
Deslocamento lateral (substituição)
Marketing Lateral

Conexão

Parcerias com
ESCOLA Empresariado

PALESTRAS PROJETOS DE
CAPACITAÇÃO

Deslocamento lateral (substituição)


Marketing Lateral

Conexão

Parcerias com
ESCOLA Empresariado

DIVULGAÇÃO CONVÊNIO COM


PARA COMÉRCIO COMÉRCIO LOCAL
LOCAL
Deslocamento lateral (substituição)
Marketing Lateral

Conexão

Novos
ESCOLA Conceitos
(i)Ltda

MARKETING MARKETING DE
RESULTADOS

Deslocamento lateral (combinação)


. Crie Conexões
. Promova . Surpreenda
experiências . Adote causas
. Provoque . Diferencie
sensações . Encontre novos
. Dê visibilidade canais
. Economize tempo . Adapte-se às
. Explore novas necessidades
áreas . Descomplique
. Instigue . Seja onipresente
. Torne-se interessante
. Ouse no design . Seja conveniente
. Interaja . INOVE SEMPRE!
. Chegue aos . ...
extremos
3 sugestões:
1 - Não desista facilmente
de um problema...

Nas vésperas
da invenção
Péssima idéia
da roda...
Ernie!
Por um
momento
achei que você
tinha
inventado
algo útil!
Desista...
2 - Cuidado com os “seca-
pimenteiras”...
3 - Não apenas acrescente
mais dias à sua vida.

Seja ousado, subversivo,


criativo e faça o contrário:

acrescente mais vida


aos seus dias...
SUCESSO!

Fabrício Félix

www.novosconceitos.com.br
DOSSIÊ 2009
Economia Internacional

Chances Para ocorrência de recessão mundial em 2009 são


altas.

Crescimento Econômica Mundial (%)


9 9
Mundo

Projeção
Países Emergentes
8 Países Industralizados 8

7 7

6 6

5 5

4 4

3 3

Mundo
2 2

1 1

0 0
1972
1974

1978

1984

2010
1970

1976

1980
1982

1986
1988
1990
1992
1994
1996
1998
2000
2002
2004
2006
2008

2012

Fonte FMI, S afra


Itajaí
Novembro de 2008
Economia Internacional

Inflação e preços das matérias-primas vão ceder em


2009.
Inflação Mundial (IPC) Preços Reais Matérias-Primas (Índice 1995=100)
18 Países Emergentes (Mediana) 18
500 500

Projeção
Países Industralizados Petróleo

Projeção
Metálicas
15 15 Alimentos
400 400

12 12

300 300

9 9

200 200
6 6

100 100
3 3

0 0 0 0
1986

2002
2004
1970
1972
1974
1976
1978
1980
1982
1984

1988
1990
1992
1994
1996
1998
2000

2006
2008
2010
2012

1990

1996
1980
1982
1984
1986
1988

1992
1994

1998
2000
2002
2004
2006
2008
2010
2012
Fonte FMI, S afra Fonte FMI, S afra
Itajaí
Novembro de 2008
Economia Brasileira

A estrutura de exportação do país é sólida: (i)


a exportação de manufaturados é mais de 50%
das exportações totais; (ii) a abrangência
geográfica é alta.

Destino das Exportações Brasileiras Destino das Exportações Brasileiras

União
Européia
Matéria-Prim a
22,1%
30,00%
Outros 45,5%

Manufaturados
EUA 17,8% 55,50%

Sem i
Manufaturados
China 6,1% 14,50%
Argentina;
8,5%
Fonte: MDCI e Safra Fonte: MDCI e Safra

Itajaí
Novembro de 2008
Economia Internacional

Consumo interno já desacelera refletindo menor acesso ao


crédito.
Variação em Doze Meses de Concessão de Crédito
Crescimento Trimestral da Demanda Interna (%) Privado (%) - Até Jul/08
Até 2T08 Mundo América Latina* Ásia Emergente Leste Europeu
9 9
Industralizados
40 40
Emergentes
8 8
35 35

7 7 30 30

6 6 25 25

20 20
5 5
15 15
4 4
10 10
3 3
5 5
2 2
0 0

1 1 -5 -5

0 0 -10 -10
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Fonte FMI, S afra


Fonte FMI, S afra * Até Mai/08

Itajaí
Novembro de 2008
Economia Brasileira

Já existem indícios de piora nos índice de


confiança do consumidor e empresariado.

Índice de Confiança do Consumidor Índice de Confiança do Empresariado


Industrial
125 60
120
55
115
50
110
45
105

100 40

95 35
2005 2006 2007 2008 2005 2006 2007 2008

Itajaí
Novembro de 2008
0%
5%
10%
15%
IPCA
1996 9.6%
1997 5.2%

Fonte IBGE, Safra


1998 1.7%
1999 8.9%
2000 6.0%
2001 7.7%
2002 12.5%
2003 9.3%
2004 7.6%
2005 5.7%
2006 3.1%
2007 4.5%
2008 6.4%
Projeção
2009 5.8%

0%
5%
10%
15%
reduções dos juros.

10%
15%
20%
25%
30%

0%
5%
IGP-M

1996 9.2%
1997 7.7%

Fonte FGV, Safra


1998 1.8%
1999 20.1%
2000 10.0%
Economia Brasileira

2001 10.4%
2002 25.3%
2003 8.7%
2004 12.4%
2005 1.2%
2006 3.8%
2007 7.8%
2008 10.9%
Projeção
elevados em 2009, fato que limita possíveis
Índices de preços continuarão relativamente

2009 6.7%
Novembro de 2008
Itajaí
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
Economia Brasileira

É improvável que a taxa de câmbio volte para nível abaixo de


R$/US$2,00.
aa
Taxa de Câmbio (R$/US$) Taxa de Juro - Taxa Selic (% )
30 30
4.0 4.0

Projeção
Projeção
3.5 3.5 25 25

3.0 3.0 20 20

2.5 2.5 15 15

2.0 2.0 10 10

1.5 1.5 5 5

1.0 1.0 0 0
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Itajaí
Novembro de 2008
Economia Brasileira

Comércio varejista continua a registrar desempenho favorável


refletindo a evolução do mercado de trabalho e expansão do
crédito.

Vendas Varejistas Dessazonalizada e Massa Vendas Varejistas Sales e Crédito a Pessoa Física
Salarial Real
300 150
125 150 Crédito Pessoa Física- R$ Billions
Massa Salarial Re al (Eixo Esq.) (Eixo Esq.)
Vendas Varejistas (Eixo Dir.)
120 Ve ndas Vare jistas (Eixo Dir.) 143 250 140

115 137

2003 = 100
Dez. 2003 = 100

200 130
110 130

2003 = 100
105 123
150 120

100 117

100 110
95 110

90 103
50 100

85 97

0 90
80 90
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Fonte IBGE, S afra
Fonte IBGE, S afra Itajaí
Novembro de 2008
Economia Brasileira

O atual ciclo de crescimento da economia brasileira vem sendo


sustentando pela demanda interna (consumo das famílias +
investimentos + gastos do governo).

Crescimento Real do PIB e Demanda Interna - YoY


Crescimento Real do PIB
10% 10%
6% 6% Demanda Interna Projeção
Crescimento Médio 2.9% Proj.
PIB
8% 8%
5% 5%
6% 6%

4% 4%
4% 4%

3% 3% 2% 2%

0% 0%
2% 2%

-2% -2%
1% 1%

-4% -4%

0% 0%
-6% -6%
1994

1996
1997

1999
2000

2002
2003

2005
2006

2008
1995

1998

2001

2004

2007

2009

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009


Fonte IBGE, Safra Fonte IBGE, Safra

Itajaí
Novembro de 2008
DEMANDA (4 C’s)
“Ce”manda

Cenário
Comportamento Consumidor
Concorrência
Colaboradores
ETNOMARKETING

Culturas / Referências / Tendências


Formam Subculturas / Grupos / Tribos
Desenvolvem novas Crenças / Valores
Influenciam o Indivíduo / suas
Atitudes
Especificam o Comportamento /
Consumo
COMPORTAMENTO CONSUMIDOR

S=P–E

Satisfação
Percepção
Expectativa
ETNOMARKETING

Havaianas (pobre x fashion)


Adidas (marca retrô x
contemporânea)
All Star (o retorno)
Jeans A=B (40,00 x 1.500,00)
Passagem do consumo de
massa para uma cultura do
consumo marcada pela existência
de diversos estilos de vida que
refletem a explosão
de microidentidades.
É possível distinguir áreas ou
domínios culturais dentro de nossa
sociedade com uma certa
especificidade, mapeando os
diferentes grupos existentes e que
possuem similaridades em seus
hábitos de consumo.
Carteiras, uniformes, site, murais,
lanchonete, excursões, dinâmicas
de aula, projetos, etc., são impostos
a partir de um modelo pré-
determinado ou são construídos em
função do perfil etno-cultural
específico do nosso público?
INSATISFATORES SATISFATORES
MARCA O que você diz que é O que os outros dizem que é
Baseada em Baseada em confiança
características
Aspecto tangível Valor intangível
Marketshare Mindshare / Heartshare
Comunicação com Comunicação cristalina e
distorções e ruídos potente
Padronização e modelos Personalização e flexibilidade
Círculo vicioso Círculo virtuoso
INSATISFATORES SATISFATORES
OFERTA Commodities / Mkt de Diferenciais / Etnomkt
massa
Padrão Inovação
Substituível Única
Quebra expectativa Alinhamento expectativa
gerada x percepção real gerada x percepção real
Lógica-Administrativa Mágica Pedagógica
Lado esquerdo do Lado direito do cérebro
cérebro
Preço de custo Preço de rentabilidade
Imposição / mão única Interação / Mão dupla
Falando sozinho Falando com o mercado
INSATISFATORES SATISFATORES
DEMANDA Referência: Grupo de Referência: Grupos de Afinidade
dissociação e/ou Aspiração
Atitude Indiferente / Atitude Positiva / Entusiasta
Negativa / Hostil
Fiéis divididos / Fiéis Convictos
inconstantes / infiéis
Risco de Evasão Potencial de geração / captação
Massa estereotipada Tribos etnográficas
OSSO CÉREBRO É EQUIPADO PARA PERCEBER DIFERENÇAS
PERFIL

faixas de idade (12-14; 15-17; 18-21; 22-25;


26-30)
sexo (M – masculino; F – feminino)
classe social do entrevistado (A, B e C)
Na fase quantitativa, foram realizadas pelo
Instituto Datafolha 2.579 entrevistas com
jovens residentes em B. Horizonte, Brasília,
Manaus, Porto Alegre, Salvador, São Paulo,
Ribeirão Preto, Rio de Janeiro e Recife.
A margem de erro é de 2%.
As fases qualitativa e quantitativa
ocorreram entre abril e maio de 2008.
O universo pesquisado representa:
8 milhões de jovens nas 9 cidades
pesquisadas
49 milhões de jovens no Brasil
92% do Índice de Potencial de Consumo,
considerando as classes sociais
pesquisadas:
A: 23,9%, B: 42,4%, C: 25,7%
Afirmam ter boa relação com
os pais (73%) e ainda melhor
com
as mães (90%).

Por considerar os pais


atualizados, pretendem dar a
mesma educação
recebida aos filhos (58%).
A porcentagem de jovens
que acreditam em Deus
subiu de
63% para 69%.
Nos últimos três anos, a
porcentagem de jovens na
escola
aumentou de 47% para 52%.
57% dos jovens
cursam o ensino médio e
14% estão no curso superior.
A escola privada continua
sendo um privilégio para
poucos: 84% dos
jovens da amostra cursaram
a maior parte dos estudos
em
escola pública.
Na classe A, a porcentagem
dos jovens que estudaram na
escola particular é de 69%.
61% dos jovens acima de 15
anos já experimentaram
algum
tipo de droga.
Os jovens sentem na pele a
alta taxa de desemprego e
são
cientes dos principais fatores
de sucesso no momento de
concorrer no mercado: ter
boa formação educacional
(73%),
ter cursos de especialização,
pós/MBA (46%) e estar bem
informado (40%).
No plano pessoal, o
jovem tem muitas dúvidas,
inseguranças e
medo do futuro, já que sua
realidade atual se apresenta
caótica
e violenta.
Teme não conseguir uma
boa formação e, por
conseqüência, um emprego
que garanta o seu sustento.
Está ciente
de que saúde e previdência
serão problemas para toda a
vida.
Vaidade, consumismo e
acomodação continuam
sendo os
principais atributos que os
jovens usam para descrever
sua geração, assim como há
três anos.
“ Independente”,
“impaciente”, “estressada”,
“individualista”,
“ bem informada” e
“ousada”. Esses são outros
adjetivos que
descrevem essa geração.
58% concordam que
pessoas bonitas têm mais
chances na vida.
Os relacionamentos
com compromisso e
envolvimento emocional são
chamados
de: namorado(a), namorido,
namorante, caso sério e VIP;
radiopatrulha, para os
ciumentos; e emancipado é um
namorado(a) que já mora
sozinho(a).
Nos relacionamentos sem
compromisso, mas com
algum
envolvimento emocional, as
denominações são: ficante,
rolinho,
amizade colorida, affair.
Existem também os
relacionamentos sem
compromisso e sem
envolvimento, que são
referidos com as expressões:
tô pegando, tô beijando,
pegação.
E ainda aqueles
relacionamentos que são
puro sexo: lanchinho
da madrugada, periguete,
peguete, sabonete, corrimão,
safadeza.
A primeira relação sexual
acontece em torno dos 16 anos.
A camisinha, com 66% de uso, é
o método mais utilizado para
prevenir doenças e evitar a
gravidez, seguida da pílula com
40%.

Ainda assim, um em cada dez


jovens não se previne durante o
sexo.
49% dos jovens concordam
que as mulheres têm hoje o
mesmo
comportamento sexual dos
homens.
A penetração de celulares entre
nossos jovens é de 74%; na
faixa mais nova (12 a 14 anos),
já é de 56%; e, entre os jovens
da classe A, chega a 92%.
Com o lançamento de
aparelhos cada vez mais
sofisticados,
mudou a forma de se utilizar
o celular.
Hoje o jovem usa, em média,
4,7 funções no seu aparelho:

ligações e SMS /texto, 87% (79% em


2005);
tirar e enviar fotos, 59% (6% em
2005);
ouvir música, 57%*;
games, 39%*;
baixar músicas, 37%*;
acessar a internet, 20% (15% em
2005);
mandar e-mails, 18%*;
e baixar ringtones, 16%*.no último Dossiê.
*Dados não disponíveis
De 2005 para 2008, o
índice de jovens que acessa a
internet
cresceu de 66% para 86%. Esse
crescimento está fortemente
relacionado à maior oferta de
locais gratuitos e pagos para
acessar a internet. 55% dos
jovens costumam acessar
a internet fora de casa.
Enquanto professores estão
decidindo se vão aderir ao
word e ao powerpoint...
Nos últimos três anos, o
jovem brasileiro viveu o
boom
das comunidades na
internet, como Orkut, MSN,
YouTube,
Facebook, Myspace, e dos
blogs pessoais.
Oito em cada dez
jovens fazem parte de uma
comunidade
na internet.
Além de navegar no YouTube
para ver vídeos, 28% têm
também um cadastro no site,
o que significa que
participam
ativamente inserindo vídeos,
comentários, opiniões.
Além do RG e CPF, os jovens
passaram a ter o e-mail, MSN
e Orkut como formas de
identificação pessoal.

QUANTAS MENSAGENS (POR


MEIO DIGITAL), TROCAMOS
COM ELES NO ÚLTIMO ANO?
O jovem quer informação e
novidades, por isso o grande
número de acessos a sites como
Google, Wikipedia, UOL,
bem como a sites especializados em
música, notícias sobre
atualidades e esportes.

A INSTITUIÇÃO E SUA EQUIPE ESTÃO


PREPARADOS PARA ATIVAR ESTES
MEIOS?
Mídia, cada vez mais

Mesmo com a consolidação


da internet, a TV aberta e o
rádio
continuam sendo os meios
com maior penetração entre
os
jovens: 98%.
Na TV , costumam assistir a:
filmes, 79%; jornalismo, 64%;
novelas, 59%; clips e
programas musicais, 46%;
programas
humorísticos, 45%; esportes
e seriados, 41%.
A CENA JOVEM
Para os jovens, não existe
unanimidade quando o
assunto é
música. Uma democracia de
estilos tomou conta das
paradas,
dos fones de ouvido e das
caixas de som no último ano:
o funk
bombou em muitas versões,
o axé levantou a moçada nas
micaretas, a MPB ocupou seu
espaço, como também o
black, o
hip-hop e todas as formas do
rock – do samba-rock,
passando
pelos “emo”, até o eterno
hardcore.
A moda das roupas xadrez,
shorts e bermudas, bolsas grandes,
calças mais altas, chapéus, boinas e
colares – usados por
meninas e meninos – se encontrou
com a moda dos restaurantes
japoneses e temakerias que servem
os cones e com a moda dos
cafés que servem os cafés
diferenciados.
Lojas de conveniência
e áreas de alimentação em
shoppings continuam muito
atraentes como opção de lazer
e refeição para os jovens.

NOSSA MARCA ESTÁ LÁ?


APENAS COMO MÍDIA OU COMO
PROMOTORA DE
ENTRETENIMENTO?
Nos últimos 3 anos, percebe-
se um aumento do lazer
dentro
de casa e uma queda de
atividades de lazer pagas
fora de casa,
como danceterias e bares.
Sete em cada dez jovens
praticam esportes e a
participação
em atividades artísticas está
inserida na vida de quase
metade dos jovens.
OS ASSUNTOS DO DIA A DIA
Os temas mais presentes no
dia-a-dia refletem a fase
hedonista
e de desenvolvimento
pessoal, natural da
juventude.
Seja no
plano pessoal, seja no grupo de
amigos, os temas sobre os
quais mais conversam e pelos
quais mais se interessam são os
que estão em evidência na
mídia, na TV, na internet:
música,
esportes, cinema/teatro/shows,
dinheiro, saúde e notícias do
Brasil e do mundo.
Assuntos: “os meninos”, “as
meninas”, “quem pegou quem”, as
baladas e viagens do fim de
semana, a vida alheia, a música, o
futebol,
as fofocas ou acontecimentos do
momento, os programas da TV,
tecnologia, o caso Isabela, a
dengue, os videogames, a moda, os
estudos, a família, os
relacionamentos, e o sexo.
QUANDO A CONVERSA É SÉRIA
Quando questionado sobre os
temas que lhe causam maior
preocupação, sete grandes temas
dominam a vida do jovem
brasileiro: violência (43%);
desemprego (39%); drogas (32%);
fome (26%); aquecimento global
(24%); desigualdade social
(23%) e poluição (20%).
Os pais
As maiores preocupações dos
pais são as mesmas dos jovens:
a violência e o consumo de
drogas.
Os pais também mostram
preocupação com assuntos
relacionados ao bem-estar dos
filhos e com o futuro. Entre
os temas mais relevantes citam:
os estudos e a escolha
profissional; saúde; sexo e
gravidez; relações familiares
e o bom diálogo entre eles.
Belo Horizonte
Violência 39%
Drogas 38%
Desemprego 28%
“ Na escola tem muita droga,
mas é só pra quem quer.
Normalmente ninguém te
oferece, mas, se você se
envolver com
alguém, eu sei que tem. Em
escola particular tem até mais.”
Nos últimos 3 anos, o jovem
brasileiro presenciou
sérios episódios de corrupção e
escândalos políticos, dois graves
acidentes aéreos, períodos de
caos nos aeroportos, crise na
área
de saúde, epidemia de dengue e
crise na segurança pública.
Mas, acima de tudo, o jovem
vivenciou intensamente as
notícias
na mídia sobre crimes bárbaros
envolvendo adolescentes e
crianças no Brasil
Em São Paulo, os
adolescentes Liana e Felipe, que
foram acampar e foram mortos,
Suzane Richthofen, que
matou os pais, e o caso Isabela; no
Rio, João Hélio, arrastado por
ladrões) e no mundo (Madeleine,
que sumiu de um hotel em Portugal;
Elizabeth, que foi encarcerada pelo
pai, e Natascha,
encarcerada durante 8 anos, ambas
na Áustria.
Preocupações com o Brasil:
corrupção e violência na cabeça
Os jovens demonstram
insatisfação com o governo,
como
também com a passividade do
povo brasileiro, que aceita uma
política “que não resolve nada”.
Apesar de todas as
preocupações com o futuro e
incertezas
quanto ao desenvolvimento
pessoal e profissional, 87% dos
jovens têm orgulho de ser
brasileiro e continuam
acreditando
que o Brasil é muito importante
no cenário mundial (61%).
O Brasil no futuro
Na opinião dos jovens, o Brasil
ganhará cada vez mais destaque
no cenário mundial, e a Amazônia
poderá ser motivo de
conflitos entre países.
36% dos jovens acreditam que o
Brasil vai ser um centro
de interesses, por ser o país que
tem maior quantidade de
recursos naturais.
Eles se perguntam qual será o
futuro político e acreditam que
falta consciência ao povo para
pressionar mais os governantes.
Apontam como principais
problemas: corrupção (37%);
violência (32%); desemprego
(24%); desigualdade social
(24%); fome (23%) e drogas
(21% ).
O mundo
O que o jovem tem ouvido sobre o
mundo recentemente é mais
preocupante do que inspirador.
As muitas notícias sobre o
progresso da ciência na tecnologia
e genética são menos freqüentes do
que as notícias sobre
guerras, massacres e conflitos entre
países, grupos religiosos
e terroristas.
Como se não fosse o bastante,
nos últimos três anos os jovens
acompanharam, em tempo real,
inúmeras tragédias causadas
por fenômenos naturais.
Desde 2005, os jovens
vivenciaram:
o Tsunami na Ásia, o furacão
Katrina em New Orleans, o
furacão Wilma, que atingiu a
Flórida e o México, o terremoto
em Caxemira e, mais
recentemente, o ciclone em
Miamar e o
terremoto na China.
Assim, quando o assunto é o
mundo, os temas mais
preocupantes são: o
aquecimento global (40%); as
guerras
(36%); a fome e o terrorismo
(23%); a violência (22%) e a
desigualdade social (18%).
O Futuro
Quando pensam no futuro, dois
temas ligados ao meio
ambiente se destacam entre as
principais preocupações:
o aquecimento global (34%) e a
falta de água (24%). Além
das questões ambientais e da
violência, trabalho, fome,
drogas e educação continuam
tirando o sono do jovem.
O Futuro
Quando pensam no futuro, dois
temas ligados ao meio
ambiente se destacam entre as
principais preocupações:
o aquecimento global (34%) e a
falta de água (24%). Além
das questões ambientais e da
violência, trabalho, fome,
drogas e educação continuam
tirando o sono do jovem.
Meio ambiente é um
assunto sobre o qual os jovens têm
intimidade, pelo fato de ser um
tema transversal nas disciplinas
escolares desta geração. Hoje eles
vêem a questão ambiental
cada vez mais forte na mídia, no
trabalho, no supermercado
e em vários lugares.
No entanto, os problemas
ambientais são peças isoladas
de um grande quebra-cabeça
que nem todos os jovens
conseguem
montar. Tratam as diferentes
questões ambientais de forma
pontual, sem relacionar um
problema com o outro.
A poluição e o lixo são problemas
das cidades, o desmatamento só
ocorre
na Amazônia e na Mata Atlântica, e
o aquecimento global é um
problema internacional, que parece
ainda não ter chegado ao Brasil.
Alguns ainda falam como se o
problema não fosse
parte de sua geração, como se não
fizessem parte desta
“geração futura”.
A preocupação mais imediata do
jovem com o meio ambiente
diz respeito ao seu entorno.
A preocupação existe, a
informação está sendo bem
e amplamente transmitida,
porém sua busca ainda é
assumidamente pequena,
superficial e, quando captada,
dificilmente se transforma em
ação.
As principais fontes de
informação sobre o meio
ambiente são: televisão, 71%;
jornal, 33%; internet, 29%;
e as escolas e faculdades, 28%.
A contribuição das escolas

Os jovens concordam que as


escolas têm um papel
fundamental
na questão do meio ambiente,
uma vez que ensinam,
conscientizam, promovem
debates e ações práticas.
Os professores estão entre os
maiores e mais próximos
influenciadores do jovem, pois
usam uma linguagem mais
simples e descomplicada para
falar do tema.
Como regra geral, o
aprendizado maior sobre a questão
do
meio ambiente vem das escolas e
menos freqüentemente da
família. Os próprios pais
reconhecem que muitas
informações
e até mudanças que ocorreram nos
hábitos da família foram
estimuladas pelos filhos e
semeadas pelas escolas.
Os jovens concordam totalmente
que:
as escolas ensinam a preservar o
meio ambiente (40%) e promovem
muitos debates sobre o tema
(36%); os professores estão bem
informados (40%) e comprometidos
com o meio ambiente (34%); as
escolas e faculdades têm latões de
lixo para
estimular coleta seletiva (46%).
A mídia
A atuação da mídia em causas
ambientais é vista como mais
informativa, trazendo notícias
(39%) e propagandas (23%),
e, na visão dos jovens, poderia
ser mais mobilizadora.
Para o jovem, a mídia se
comporta em ondas.
É mais atuante nos momentos
de desastres ambientais
naturais ou causados por
empresas (43%). Por isso,
entendem
que a mídia trata as questões
ambientais como mais um tema
que gera audiência.
No entanto, consideram a mídia
como o “quinto poder”, capaz
não só de informar, mas de mudar
comportamentos e mobilizar
um grande número de pessoas.
Concordam que a mídia deveria
trazer mais conteúdo sobre o
meio ambiente (53%) e,
principalmente, incentivar o jovem
a
atuar na preservação (73%).
O governo
Os jovens não vêem o governo
trabalhando de forma
planejada e integrada em questões
socioambientais: 34% acham que o
governo não faz nada pelo meio
ambiente e 28% não sabem dizer o
que o governo tem feito sobre essas
questões. Ou seja, seis em cada dez
jovens não sabem o que
o governo faz pelo meio ambiente.
Superficialidade
A maioria dos jovens tem uma
opinião ou algo a dizer. São
otimistas com relação à situação do
Brasil, mas demonstram
que não sabem quase nada sobre a
realidade brasileira, mais
ainda quando em comparação com
o resto do mundo. Porém,
críticas não faltam.
A imagem das empresas não é
muito favorável entre os jovens
quando o assunto é meio
ambiente. Eles percebem mais
propaganda que ação, mais
moda e interesse financeiro
que investimento.
Sustentabilidade:
um conceito ainda sem legenda
Mesmo com toda a exposição na
mídia e na propaganda, esse
é um termo que ainda não faz
parte da realidade desses
jovens.
É considerado difícil, complexo e
capaz de gerar múltiplas
interpretações. O silêncio é a
reação espontânea imediata
quando se coloca essa palavra
diante de um jovem. Ele tem
que pensar para falar.
Consumo consciente:
o conceito melhor entendido
Consumo consciente também
gera muitas interpretações,
e a maioria delas converge para
um entendimento próximo
do correto:
comprar somente o necessário,
consumir menos
compulsivamente, comprar
produtos e embalagens que não
prejudiquem o meio ambiente,
ter bom senso e
responsabilidade
ao comprar e consumir, não
desperdiçar água, energia,
alimentos.
Há também quem entenda
consumo consciente como a
atitude de não consumir drogas
ou produtos prejudiciais à
saúde, mas é uma minoria.
Existe um consenso de que o
consumo hoje em dia é
exacerbado. Todos consomem
por consumir e vivem na
dualidade de achar isso bom e,
ao mesmo tempo, um problema.
“Status é comprar o que você
não precisa, com o dinheiro que
você não tem, pra mostrar a
quem você não conhece, aquilo
que você não é”.
17%
21%
26%

20%
16%
Antes de manifestar a sua
preocupação com as questões
ambientais, o jovem discursou
sobre a violência, o
desemprego,
as drogas, a fome, a
desigualdade social, e sobre os
problemas
particulares de suas cidades,
revelando que o país tem
feridas
O jovem continua vendo sua
geração como vaidosa,
consumista, acomodada,
individualista, impaciente
e estressada. Mas bem
informada, tecnológica e
ousada.
A família, independentemente
da classe social e formato (pais
casados ou separados), por um lado
superprotege os filhos, por
outro não consegue cumprir plenamente
seu papel, uma vez
que tem menos tempo dedicado aos
filhos. Como a família não
consegue cumprir seu papel, transfere
para a escola a função
de ensinar e educar.
A escola não é mais o centro
onde tudo acontece para os
jovens, pois ela não
acompanhou
a evolução do mundo no que se
refere a tecnologia, criatividade
e atratividade. Hoje, a escola
compete com o computador,
a internet, a TV e a mídia em
geral.
A violência os deixou mais
assustados e medrosos em
relação
ao mundo. Estão demorando
mais para assumir a maioridade,
para sair de casa, para entrar no
mercado de trabalho.
O individualismo é a
conseqüência da superproteção e de um
padrão de vida e consumo que favorece
o individual, o feito para cada
consumidor. A idéia do coletivo ficou
de lado, o que prevalece é a vontade de
cada um, a opinião de
cada um. Pensar em quem está do lado
é uma tarefa bastante
incomum para esta geração.
A informação está muito
presente, mas de forma
superficial,
sem profundidade. Com a
internet e a mídia, os jovens
sabem
falar sobre tudo, mas a maioria
não consegue filtrar nem se
aprofundar em nada.
Muitos “amigos” na agenda de
e-mails e no celular. Poucos
“amigos verdadeiros” em quem
podem confiar.
Hoje, a escola é a principal
responsável pela formação
da consciência ambiental.
Infelizmente, as famílias que
conseguem superar a atuação
das escolas na transferência
desses valores são minoria. E os
próprios pais reconhecem.
Na visão dos educadores, a
principal diferença entre o
jovem
da escola pública e o da
particular continua sendo o
acesso
a informação, cultura, diversão
e consumo. No mais, são
muito similares:
– Vítimas de um sistema de
desigualdade social.
– Sem um ideal comum, sem
perspectiva.
– Com muita informação, mas
sem ação.
Na escola particular o aluno é
cliente, e o pai age como
advogado do cliente. Assim, a
escola tem que lidar com
diferentes tipos de famílias e
crenças: famílias que ajudam
e as que dificultam.
Na escola particular o aluno é
cliente, e o pai age como
advogado do cliente. Assim, a
escola tem que lidar com
diferentes tipos de famílias e
crenças: famílias que ajudam
e as que dificultam.
Muitas sugestões foram colocadas
de forma repetitiva, demonstrando
que o jovem não sabe muito bem o
que fazer
além daquilo que ele ouve falar na
escola, na TV e na internet.
Ainda assim, o que ele quer agora
diz mais respeito a atitudes do que
a simplesmente acumular mais
conhecimento.
Mesmo com todos os
desafios, os educadores descrevem
os
jovens de agora como uma geração
de grande potencial e que,
em condições estimulantes e
criativas, pode surpreender. São
tecnológicos, curiosos, criativos,
solidários, ansiosos e
muito imediatistas (o que, às vezes,
pode ser prejudicial).
A noção básica de que é preciso cuidar
do planeta eles já têm,
pois meio ambiente é tema transversal
nas escolas desde os
anos 90. A noção de comunidade eles
também já têm, graças à internet.
O que falta agora é aliar uma coisa à
outra e mostrar ao jovem, de forma
simples, criativa e constante, como agir.
A preocupação existe, a
informação está sendo
amplamente
transmitida, é preciso estimular
os jovens (e, principalmente,
os não tão jovens) a transformar
informação em ação. Chega
de blábláblá, ou, como dizem os
ingleses, “let’s walk the talk”.
Como todas as bolhas, a bolha
verde também vai explodir,
e aqueles que praticam a ética e
a verdade seguirão adiante.
“O MUNDO QUE VAMOS DEIXAR PARA
NOSSOS FILHOS, DEPENDE MUITO
DOS FILHOS QUE VAMOS DEIXAR
PARA O NOSSO MUNDO”.

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