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CURSO DE DIMENSIONAMENTO

E ELABORAÇÃO DE PROJETO DE
ENERGIA SOLAR
ALEF DA SILVA BEZERRA – ENGENHEIRO ELETRICISTA
DIEGO PEREIRA TARGINO – ENGENHEIRO ELETRICISTA

UFERSA – CAMPUS CARAÚBAS


ELLETRA ENERGIA ENGENHARIA E SOLUÇÕES
TRIFASE ENGENHARIA JÚNIOR

CARAÚBAS - 2018
CRONOGRAMA GERAL
1° DIA

• Desenvolvimento da Energia Solar;


• Panorama Nacional da Energia Solar no Brasil;
• Incentivos do Governo Brasileiro Para Instalação de
Geradores Fotovoltaicos de Pequenos e Grandes
Consumidores;
• Intervalo;
• Principais Materiais Utilizados nos Projetos de Energia
Solar;
• Principais Fornecedores de Painéis e Inversores Aprovados
pelo INMETRO;
• Dimensionamento da Potência do Gerador para Clientes
Categoria B;
02
• Aplicação e Exemplos.
CRONOGRAMA GERAL
2° DIA

• Revisão e Fixação do Conteúdo do Primeiro Dia;


• Dimensionamento da Potência do Gerador para Clientes
Categoria A;
• Aplicação e Exemplos;
• Intervalo;
• Introdução a Norma Reguladora NDU 013 para Modelo do
Projeto em Baixa Tensão;
• Apresentação e Explicação dos Projetos da Elletra Energia
Aprovados na Energisa e Coelba.

03
CRONOGRAMA GERAL
3° DIA

• Revisão e Fixação dos Conteúdos Apresentados


Anteriormente;
• Dimensionar e Projetar um Gerador Fotovoltaico no
AutoCad Seguindo a NDU 013;
• Intervalo;
• Agradecimento e Entrega de Certificados (OBS: O
CERTIFICADO SERÁ ENTREGUE APENAS PARA
QUEM NÃO FALTAR NENHUM DIA, E TERMINAR O
PROJETO FINAL DO CURSO).

04
DESENVOLVIMENTO DA ENERGIA SOLAR
Antes de debater a energia solar fotovoltaica, é necessário
conhecer o início do estudo e desenvolvimento dessa tecnologia, que
começou com a descoberta do efeito fotovoltaico pelo francês Edmond
Becquerel, conceito fundamental para o funcionamento da tecnologia e
o que contribuiu para o desenvolvimento dos primeiros painéis de
Selênio.
Porém, a maioria dos painéis solares utilizados hoje são feitos
com células fotovoltaicas a base de silício. Por isso, uma parcela da
comunidade científica credita a invenção da célula solar aos
cientistas Daryl Chapin, Calvin Fuller e Gerald Pearson, os quais
produziram pela primeira vez uma célula solar de silício, no laboratório
Bell, em 1954.

05
DESENVOLVIMENTO DA ENERGIA SOLAR

A primeira grande aplicação dos painéis solares foram


feitas em satélites, quando o Vanguard I foi lançado em sua
viagem espacial com um painel minúsculo, de 1 Watt, para
alimentar o seu rádio.

06
Panorama Nacional da Energia Solar no Brasil

O Brasil nos últimos anos, com os incentivos do governo


federal, teve um grande aumento na potência instalada de painéis
fotovoltaicos. No entanto, em termos de capacidade instalada de
geração fotovoltaica, o Brasil tem apenas um Gigawatts. A
China, por exemplo, tem 130 Gigawatts. No entanto, o cenário
parece estar se revertendo. Em 2016, o número de
microgeradores de energia solar cresceu 407% em relação ao ano
anterior, segundo dados da Aneel. A expansão acentuada
aconteceu principalmente em residências (80%).

07
Panorama Nacional da Energia Solar no Brasil

08
Panorama Nacional da Energia Solar no Brasil
Vários outros setores, além da residencial, cresceram
nesses últimos anos como, pequenos e grandes comércios,
industrias, usinas solares e o setor rural investiram na energia
solar

09
Incentivos do Governo Brasileiro
Para Instalação de Geradores
Fotovoltaicos de Pequenos e
Grandes Consumidores

10
Incentivo Fiscal
O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, assinou
portaria criando o Programa de Desenvolvimento da Geração
Distribuída de Energia Elétrica (ProGD) para estímulo da
geração de energia a partir de placas solares dentro das unidades
consumidoras, que possa ser compartilhada com o sistema das
distribuidoras de energia (on-grid).
O governo prevê um potencial de investimentos de R$
100 bilhões nessas tecnologias e que 2,7 milhões de unidades
consumidoras poderão aderir ao programa até 2030. Todo esses
recursos são repassados aos bancos que disponibilizam com
taxas de juros, tempo de financiamento, carência e documentação
necessária escolhida por cada instituição separadamente.

11
Incentivo Fiscal
Outra grande vantagem do investimento em energia solar
repassada pelo governo federal, foi a isenção do ICMS (Imposto
sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) para o cliente final,
portanto facilita no valor do produto, e a isenção também
continua no pagamento da energia mensalmente.

12
INTERVALO

13
Principais Materiais Utilizados nos Projetos de
Energia Solar
Para um projeto de energia solar residencial serão
necessários os seguintes materiais:
• Estrutura de Fixação;
• Painéis Fotovoltaicos;
• String Box;
• Inversor de Frequência CC/CA;
• Conectores MC4;
• Cabos CC e CA;
• Ferramentas para Montagem dos painéis e do Inversor.

14
Principais Materiais Utilizados nos Projetos de
Energia Solar
A estrutura para fixação das placas se divide em duas:
Parafuso para fixação no telhado e o perfil de alumínio.
• Parafuso de Fixação:

15
Principais Materiais Utilizados nos Projetos de
Energia Solar
• Estrutura de Fixação:

16
Principais Materiais Utilizados nos Projetos de
Energia Solar
O próximo item é o painel fotovoltaico, que pode ser de
três tipo:
• Monocristalino:

São mais eficientes e feitos de


células monocristalinas de silício. O
silício utilizado deve ter elevada
pureza, o que envolve um processo
complexo para fabricar os cristais
únicos de cada célula.
17
Principais Materiais Utilizados nos Projetos de
Energia Solar
• Policristalina:

São um pouco menos


eficientes que os monocristalinos.
Nestes painéis as células são formadas
por diversos e não somente um cristal,
dando uma aparência de vidro
quebrado à célula.

18
Principais Materiais Utilizados nos Projetos de
Energia Solar
• Filme fino:

O material fotovoltaico é
depositado diretamente sobre uma
superfície, como metal ou vidro para
formar o painel. São muito mais
baratos e também muito menos
eficientes. A área disponível pode ser
uma restrição, pois a baixa eficiência
deve ser compensada por uma área
maior.
19
Principais Materiais Utilizados nos Projetos de
Energia Solar
• Características módulos fotovoltaicos
• Estrutural
• Conversão
• Elétrica
• Temperatura

02
Principais Materiais Utilizados nos Projetos de
Energia Solar
• Características módulos fotovoltaicos
• Inclinação
Então, se você possui um telhado com face voltada ao norte e não há sombras
nesta parte do telhado, deveria instalar o seu painel solar fotovoltaico nesta face.
Desta forma o seu gerador de energia solar produzirá mais energia.
Para sistemas fotovoltaicos conectados a rede elétrica, o ângulo de inclinação igual
ao da Latitude é normalmente o melhor ângulo para se instalar um painel
fotovoltaico. Ex: A Latitude do Rio de Janeiro é 22° , portanto a melhor posição
possível para um painel fotovoltaico no RJ é: Face Norte a 22° de inclinação
Para aqueles que não têm uma face do telhado voltada ao Norte, não se
preocupem! A perda de geração da energia solar fotovoltaica não é tão grande se o
sistema for instalado nas faces voltadas ao Leste e Oeste:
As perdas direcionais para telhados com face NE ou NO variam entre 3% e 8%.
Para um telhado com face Leste ou Oeste, você pode perder entre 12% e 20%.
Para face Sul, as perdas são muito grandes. Somente considere instalar nesta parte
do seu telhado se você morar na região Norte do Brasil.

02
Principais Materiais Utilizados nos Projetos de
Energia Solar
Exemplo:
No Brasil, devido a sua posição privilegiada em relação ao Sol, é
melhor o sistema fotovoltaico ter um grau de Inclinação menor
do que o da Latitude do que maior. Ex: se a sua propriedade
encontra-se em São Paulo (Latitude aproximada de 23°), a sua
casa possui dois telhados com face norte: o Primeiro é bem
inclinado, com uma inclinação aproximada de 32°. O segundo
Telhado é mais plano, com uma inclinação de aproximadamente
10°. Se você tiver que escolher entre os dois, o com a inclinação
menor do que a latitude deve gerar mais energia.
Na realidade, o seu instalador deve saber exatamente qual é a
melhor posição para instalar o seu sistema de energia solar
fotovoltaica. Ele deve ser capacitado para lhe informar as perdas
de energia de acordo com a orientação, inclinação e localização 02
geográfica no Brasil.
Principais Materiais Utilizados nos Projetos de
Energia Solar
• Modulo fotovoltaico
• Sombreamento
Os sistemas de energia solar fotovoltaicos geram eletricidade em
função da quantidade de luz solar que recebem, quando ocorre um
sombreamento no arranjo solar fotovoltaico provocado por qualquer
objeto, edificações, árvores, vegetação ou até por outros painéis
solares, a produção de energia diminui drasticamente reduzindo a
geração de energia em até 75%.
O sombreamento de uma célula solar restringe o fluxo de elétrons
que circulam pelo módulo solar fotovoltaico, assim, a corrente em
todo o módulo solar é reduzida, o que significa diminuir a irradiação
solar, consequentemente a geração produzida.
Quando um módulo solar fotovoltaico é sombreado, a área
sombreada age como um resistor, fazendo com que a potência gerada
seja dissipada na forma de calor, os chamados hot-spots (pontos 02
quentes), que ao longo prazo podem danificar os painéis solares.
Principais Materiais Utilizados nos Projetos de
Energia Solar
Depois da instalação das placas, vêm o sistema de
proteção (Externa do Inversor) que protege contra curtos e surtos
elétricos.

20
Principais Materiais Utilizados nos Projetos de
Energia Solar
String Box

20
Principais Materiais Utilizados nos Projetos de
Energia Solar
Para finalizar, o equipamento que converte o sinal
continuo CC das placas para alternado CA da rede de
transmissão.

21
Principais Materiais Utilizados nos Projetos de
Energia Solar
• Características Inversor
• Estrutural
• Conversão
• Elétrica
• Temperatura

02
Principais Fornecedores de Painéis e
Inversores
As principais empresas do mercado brasileiro para
energia solar são: Sices Brasil e PHB Solar. A Sices trabalha com
os painéis das seguintes marcas: Canadian e Já solar. Os
inversores são: Canadian, Fronius, ABB e Sungrow. Todos essas
marcas são aprovadas pelo INMETRO e tem credibilidade no
mercado.
A PHB Solar trabalha com os painéis Jinko Solar e
Canadian, já os inversores são da própria PHB primeira empresa
a ter o selo do INMETRO, sendo está um empresa nacional.

22
Dimensionamento da Potência do Gerador

Antes de elaborar o projeto de energia solar fotovoltaica


para a concessionaria de energia elétrica, temos que dimensionar
a potência do gerador fotovoltaico.
Para fazer esse dimensionamento, temos que saber em
qual categoria o cliente está inserido: Categoria A e Categoria B.
Na categoria A estão enquadrados grandes clientes, conhecidos
como cliente por demanda contratada. Já na categoria B estão os
clientes residenciais e pequenos comércios.

23
Cliente Categoria B
A Categoria B é Subdividida em:
• B1 residencial e residencial baixa renda
• B2 rural, cooperativa de eletrificação rural e serviço público de
irrigação
• B3 - demais classes
• B4 - iluminação pública
Neste curso, o cliente residencial será o nosso cliente
alvo, pois será feito o dimensionamento e projeto para essa
categoria que teve o maior crescimento no ramo da energia
solar no Brasil.
O primeiro passo é entender a conta de energia elétrica
da concessionaria que o administra.
24
25
Cliente Categoria B

26
Cliente Categoria B

27
Cliente Categoria B

28
Cliente Categoria B
Agora que conhecemos a conta de energia, deveremos
fazer o dimensionamento de acordo com a média de consumo
mensal.
Depois de saber a média, deveremos encontrar através da
latitude e longitude o HSP (Horas de Sol Pleno) da cidade onde
vai ser instalado o sistema de energia solar fotovoltaico. Para
isso usaremos o site da CRESESB.

http://www.cresesb.cepel.br/index.php?section=sundata&

29
Cliente Categoria B
Agora já podemos dimensionar o gerador fotovoltaico:

1. Deveremos dividir a média pela quantidade de dias de um


mês comercial (30 dias);
2. Dividir o resultado pelo HSP da cidade;
3. Dividir por 0,75 tirando alguma perda e garantindo que o
cliente terá os kwh/mês projetado por mais tempo.

𝐾𝑊ℎ(𝑚ê𝑠)
30 1 1 1 𝐾𝑊ℎ 𝑚ê𝑠
𝐻𝑆𝑃 = 𝐾𝑊ℎ 𝑚ê𝑠 ∗ ∗ ∗ = 𝑈
= 𝐾𝑊𝑃
0,75 30 𝐻𝑆𝑃 0,75 30 ∗ 𝐻𝑆𝑃 ∗ 0,75 30
Exemplo 1
Encontre a potencia de pico que melhor se adeque a esta residência localizada
Na cidade de Salvador/BA
Hist. Consumo Passos
Mar 100 1. Calcule a media de
Fev 100
Jan 154
consumo
Dez 141 2. Encontre o HSP
Nov 146
Out 135
3. Defina qual melhor
Set 133 inclinação
Ago 128 4. Calcule a Potencia de pico
Jul 119
Jun 105 necessária para o sistema
Mai 108
Abr 102
Mar 95
Dicas
1. Utilize os últimos 12 meses do histórico de consumo da
conta
2. Utilize o Gmaps ou similar para encontrar as
coordenadas da cidade a ser instalado o sistema, pois
será necessário para a plataforma CRESESB. Link:
http://www.cresesb.cepel.br/index.php?section=sundat 31
a&
3. A partir do plano de inclinação defina o HSP médio
anual
4. Utilize a eficiência do sistema em 75%
Exemplo 1

Media KWh/mês 122,5833333

Coordenadas -12.928677, -38.429213

Plano 13° N

HSP Medio 5,16

Potencia KWP 1,055842664

32
Exemplo 2:
Encontre a potencia de pico que melhor se adeque a esta residência localizada
Na cidade de Santos/SP
Hist. Consumo Passos
Dez 210 1. Calcule a media de
Nov 276
Out 228
consumo
Set 241 2. Encontre o HSP
Ago 237
Jul 196
3. Defina qual melhor
Jun 171 inclinação
Mai 196 4. Calcule a Potencia de pico
Abr 150
Mar 211 necessária para o sistema
Fev 167
Jan 393
Dez 125
Dicas
1. Utilize os últimos 12 meses do histórico de consumo da
conta
2. Utilize o Gmaps ou similar para encontrar as
coordenadas da cidade a ser instalado o sistema, pois
será necessário para a plataforma CRESESB. Link:
http://www.cresesb.cepel.br/index.php?section=sundat 33
a&
3. A partir do plano de inclinação defina o HSP médio
anual
4. Utilize a eficiência do sistema em 75%
Exemplo 2

Media KWh/mês 223

Coordenadas -23.946358, -46.348110

Plano 24° N

HSP Medio 4,07

Potencia KWP 2,435162435

34
Exemplo 3:
Encontre a potencia de pico que melhor se adeque a esta residência localizada
Na cidade de Caraúbas/RN
Hist. Consumo Passos
Dez 899
Nov 1017
1. Calcule a media de
Out 828 consumo
Set 756
Ago 1090
2. Encontre o HSP
Jul 1049 3. Defina qual melhor
Jun 913 inclinação
Mai 878
Abr 977 4. Calcule a Potencia de pico
Mar 900 necessária para o sistema
Fev 851
Jan 1575
Dez 1142

Dicas
1. Utilize os últimos 12 meses do histórico de consumo da
conta
2. Utilize o Gmaps ou similar para encontrar as
coordenadas da cidade a ser instalado o sistema, pois
será necessário para a plataforma CRESESB. Link:
http://www.cresesb.cepel.br/index.php?section=sundat 35
a&
3. A partir do plano de inclinação defina o HSP médio
anual
4. Utilize a eficiência do sistema em 75%
Exemplo 3

Media KWh/mês 977,75

Coordenadas -5.788170, -37.551541

Plano 6° N

HSP Medio 5,95

Potencia KWP 7,303454715

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CURSO DE DIMENSIONAMENTO
E ELABORAÇÃO DE PROJETO DE
ENERGIA SOLAR
ALEF DA SILVA BEZERRA – ENGENHEIRO ELETRICISTA
DIEGO PEREIRA TARGINO – ENGENHEIRO ELETRICISTA

UFERSA – CAMPUS CARAÚBAS


ELLETRA ENERGIA ENGENHARIA E SOLUÇÕES
TRIFASE ENGENHARIA JÚNIOR

CARAÚBAS - 2018
CRONOGRAMA GERAL
2° DIA

• Revisão e Fixação do Conteúdo do Primeiro Dia;


• Dimensionamento da Potência do Gerador para Clientes
Categoria A;
• Aplicação e Exemplos;
• Intervalo;
• Introdução a Norma Reguladora NDU 013 para Modelo do
Projeto em Baixa Tensão;
• Apresentação e Explicação dos Projetos da Elletra Energia
Aprovados na Energisa e Coelba.

02
Revisão do 1º dia
• Principais Materiais Utilizados nos Projetos de Energia Solar;
• Principais Fornecedores de Painéis e Inversores Aprovados pelo
INMETRO;
• Dimensionamento da Potência do Gerador para Clientes
Categoria B;

03
Clientes Categoria A
A Categoria A é Subdividida em:
• A1 - tensão de fornecimento igual ou superior a 230 kV
• A2 - tensão de fornecimento de 88 kV a 138 kV
• A3 - tensão de fornecimento de 69 kV
• A3a - tensão de fornecimento de 30 kV a 44 kV
• A4 - tensão de fornecimento de 2,3 kV a 25 kV
• AS - tensão de fornecimento inferior a 2,3 kV, atendida a partir de
sistema subterrâneo de distribuição e faturada no Grupo A
excepcionalmente
Neste curso, o cliente comercial será o nosso cliente alvo,
pois será feito o dimensionamento e projeto para essa
categoria.
O primeiro passo é entender a conta de energia elétrica 04
da concessionaria que o administra
05
06
Clientes Categoria A

07
Clientes Categoria A

08
Cliente Categoria A
Agora que conhecemos a conta de energia, deveremos
fazer o dimensionamento de acordo com a média de consumo
mensal.
Depois de saber a média, deveremos encontrar através da
latitude e longitude o HSP (Horas de Sol Pleno) da cidade onde
vai ser instalado o sistema de energia solar fotovoltaico. Para
isso usaremos o site da CRESESB.

http://www.cresesb.cepel.br/index.php?section=sundata&

09
Cliente Categoria A
• Definindo Qual potencia usar
• Compensa o investimento?
• Calculo de payback

𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑑𝑜 𝑝𝑟𝑜𝑗𝑒𝑡𝑜
• = 𝑎𝑛𝑜𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑟𝑒𝑡𝑜𝑟𝑛𝑜 𝑑𝑒 𝑖𝑛𝑣𝑒𝑠𝑡𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜
𝐸𝑐𝑜𝑛𝑜𝑚𝑖𝑎 𝑚𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 ∗12

10
Exemplo 1
Calcule o payback para uma proposta de R$ 102.785,50, com
estimativa de geração mensal de R$ 2459,35.
R: 3,48 Anos

11
Exemplo 2
Calcule o payback para uma proposta de R$ 35.175,74, com
estimativa de geração mensal de R$ 259,42.
R: 11,9 Anos

12
Cliente Categoria A
Agora já podemos dimensionar o gerador fotovoltaico:
1. Para a categoria A, só se pode abater o consumo ativo fora
de ponta.
2. A patir do histórico do consumo ativo fora de ponta obtemos
o consumo médio anual.
3. Deveremos dividir a média pela quantidade de dias de um
mês comercial (30 dias);
4. Dividir o resultado pelo HSP da cidade;
5. Dividir por 0,75 tirando alguma perda e garantindo que o
cliente terá os kwh/mês projetado por mais tempo.
𝐾𝑊ℎ(𝑚ê𝑠)
30 1 1 1 𝐾𝑊ℎ 𝑚ê𝑠
𝐻𝑆𝑃 = 𝐾𝑊ℎ 𝑚ê𝑠 ∗ ∗ ∗ = 𝑈
= 𝐾𝑊𝑃
0,75 30 𝐻𝑆𝑃 0,75 30 ∗ 𝐻𝑆𝑃 ∗ 0,75 13
Exemplo 3
Calcule o payback do cliente a partir dos seguintes dados
Hist. Demanda Fora de Ponta Hist. Demanda hora de Ponta Valor KWh 0,30
Mês Ativo Reativo Mês Ativo Reativo Eficiência do sistema (%) 75
jan 20156 1814,04 jan 205 18,45 Irradiação Solar () 5,85
fev 20147 1813,23 fev 194 17,46 Valor do KW Solar 2100
mar 19458 1751,22 mar 215 19,35 Faixa de Lucro (%) 60
abr 18554 1669,86 abr 210 18,9
mai 21847 1966,23 mai 185 16,65
jun 20365 1832,85 jun 200 18
jul 21447 1930,23 jul 230 20,7
ago 19246 1732,14 ago 214 19,26
set 22654 2038,86 set 198 17,82
out 21159 1904,31 out 187 16,83
14
nov 20965 1886,85 nov 210 18,9
dez 19880 1789,2 dez 211 18,99
Passo 1: Escolher consumo a ser abatido
R: Consumo ativo fora de ponta
Passo 2: Fazer a media do Consumo
R: 20489,83 KWh
Passo 3: Calcular a potencia do kit
R: 155,44 KWP
Passo 4: Calcule o valor da Proposta
R: R$ 522279,50
Passo 5: Calcule o payback
R: 7,09 Anos
Passo 6: Viabilidade
R: Viável, mas depende 15
Exemplo 4
Calcule o payback do cliente a partir dos seguintes dados
Hist. Demanda Fora de Ponta Hist. Demanda hora de Ponta Valor KWh 0,2
Mês Ativo Reativo Mês Ativo Reativo Eficiência do sistema (%) 75
Irradiação Solar () 5,85
jan 20156 1814,04 jan 205 18,45
Valor do KW Solar 2100
fev 20147 1813,23 fev 194 17,46
Faixa de Lucro (%) 60
mar 19458 1751,22 mar 215 19,35
abr 18554 1669,86 abr 210 18,9
mai 21847 1966,23 mai 185 16,65
jun 20365 1832,85 jun 200 18
jul 21447 1930,23 jul 230 20,7
ago 19246 1732,14 ago 214 19,26
set 22654 2038,86 set 198 17,82
out 21159 1904,31 out 187 16,83
16
nov 20965 1886,85 nov 210 18,9
dez 19880 1789,2 dez 211 18,99
Passo 1: Escolher consumo a ser abatido
R: Consumo ativo fora de ponta
Passo 2: Fazer a media do Consumo
R: 20489,83 KWh
Passo 3: Calcular a potencia do kit
R: 155,44 KWP
Passo 4: Calcule o valor da Proposta
R: R$ 522279,50
Passo 5: Calcule o payback
R: 10,64 Anos
Passo 6: Viabilidade
R: Inviável, mas depende 17
Exemplo 5
Calcule o payback do cliente a partir dos seguintes dados
Hist. Demanda Fora de Ponta Hist. Demanda hora de Ponta Valor KWh 0,3
Mês Ativo Reativo Mês Ativo Reativo Eficiência do sistema (%) 75
jan 20156 1814,04 jan 205 18,45 Irradiação Solar () 4,2
fev 20147 1813,23 fev 194 17,46 Valor do KW Solar 2100
mar 19458 1751,22 mar 215 19,35 Faixa de Lucro (%) 60
abr 18554 1669,86 abr 210 18,9
mai 21847 1966,23 mai 185 16,65
jun 20365 1832,85 jun 200 18
jul 21447 1930,23 jul 230 20,7
ago 19246 1732,14 ago 214 19,26
set 22654 2038,86 set 198 17,82
out 21159 1904,31 out 187 16,83
18
nov 20965 1886,85 nov 210 18,9
dez 19880 1789,2 dez 211 18,99
Passo 1: Escolher consumo a ser abatido
R: Consumo ativo fora de ponta
Passo 2: Fazer a media do Consumo
R: 20489,83 KWh
Passo 3: Calcular a potencia do kit
R: 216,51 KWP
Passo 4: Calcule o valor da Proposta
R: R$ 727460,74
Passo 5: Calcule o payback
R: 9,87 Anos
Passo 6: Viabilidade
R: Praticamente inviável, mas depende 19
Exercício 1
Projete o sistema fotovoltaico para os seguintes dados

Valor KWh 0,35


Hist. Demanda Fora de Ponta Hist. Demanda hora de Ponta
Eficiência do sistema (%) 75
Mês Ativo Reativo Mês Ativo Reativo
jan 10231 920,79 jan 511,55 46,0395 Irradiação Solar () 5,85
fev 10546 949,14 fev 527,3 47,457 Valor do KW Solar 2000
mar 9530 857,7 mar 476,5 42,885
Faixa de Lucro (%) 45
abr 10785 970,65 abr 539,25 48,5325
mai 11255 1012,95 mai 562,75 50,6475
jun 10546 949,14 jun 527,3 47,457
jul 9641 867,69 jul 482,05 43,3845
ago 9870 888,3 ago 493,5 44,415
set 9714 874,26 set 485,7 43,713
out 10372 933,48 out 518,6 46,674
nov 10158 914,22 nov 507,9 45,711
dez 9643 867,87 dez 482,15 43,3935 20
Passo 1: Escolher consumo a ser abatido
R: Consumo ativo fora de ponta
Passo 2: Fazer a media do Consumo
R: 10190,92 KWh
Passo 3: Calcular a potencia do kit
R: 77,20 KWP
Passo 4: Calcule o valor da Proposta
R: R$ 223868,25
Passo 5: Calcule o payback
R: 5,25 Anos
Passo 6: Viabilidade
R: Viável 20
Exercício 2
Projete o sistema fotovoltaico para os seguintes dados

Valor KWh 0,3


Hist. Demanda Fora de Ponta Hist. Demanda hora de Ponta
Eficiência do sistema (%) 75
Mês Ativo Reativo Mês Ativo Reativo
jan 10231 920,79 jan 511,55 46,0395 Irradiação Solar () 4,2
fev 10546 949,14 fev 527,3 47,457 Valor do KW Solar 2100
mar 9530 857,7 mar 476,5 42,885
Faixa de Lucro (%) 60
abr 10785 970,65 abr 539,25 48,5325
mai 11255 1012,95 mai 562,75 50,6475
jun 10546 949,14 jun 527,3 47,457
jul 9641 867,69 jul 482,05 43,3845
ago 9870 888,3 ago 493,5 44,415
set 9714 874,26 set 485,7 43,713
out 10372 933,48 out 518,6 46,674
nov 10158 914,22 nov 507,9 45,711
dez 9643 867,87 dez 482,15 43,3935 21
Passo 1: Escolher consumo a ser abatido
R: Consumo ativo fora de ponta
Passo 2: Fazer a media do Consumo
R: 10190,92 KWh
Passo 3: Calcular a potencia do kit
R: 107,52 KWP
Passo 4: Calcule o valor da Proposta
R: R$ 361277,037
Passo 5: Calcule o payback
R: 9,87 Anos
Passo 6: Viabilidade
R: Praticamente inviável, mas depende 22
INTERVALO

23
02

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