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• Maria da Penha Oliveira

A comunicação Psicóloga
entre pais e filhos!
“ A paternidade e a maternidade,
dignamente vividas no mundo
constituem sacerdócio dos mais altos
para o Espírito reencarnado na Terra,
pois através dela a regeneração e o
progresso se efetuam com segurança e
clareza.” Nos domínios da
Mediunidade, André Luiz
A comunicação é um dos bens mais preciosos
da humanidade – a sua ausência nos faz
perder a essência da vida em sociedade. É
por ela que conseguimos nos relacionar,
passar os valores culturais, trocar
conhecimentos, divulgar ideias, notícias ou
informações, tornando outras pessoas cientes
de um determinado assunto.
O que é
preciso para
ouvir bem
uma criança? ão
po

E fazer com
que ela nos
ouça?
EMPATIA a
o
Um bom exercício de comunicação é tentar se colocar no lugar do outro e ncia
refletir sobre como ele pensaria ou se sentiria sobre determinada coisa, s
agindo com empatia. Isso pode ajudá-lo a encontrar suas melhores formas aa
de se expressar. s
SERÁ QUE EU PODERIA?
AS REGRAS E OS LIMITES DEVEM TER:

• CLAREZA: O que fazer, quando, como e por quê.

• COERÊNCIA: Devem estar de acordo com a idade das crianças; não podem
ser vazias, sem sentido para a criança, exageradas, mentirosas ou falsas.
Os pais devem combinar os comportamentos permitidos ou o não aceitos
pela família. Não devem se desautorizar.

• CONSISTÊNCIA: Manter o combinado até o fim. A previsibilidade traz


segurança e confiança (Ritos). Não depende do humor ou e da vontade.
Se estiver sempre sendo questionada, deve ser revista e modificada (Não
significa rigidez)

• MONITORIA: Estar presente, observar, ensinar o certo e o errado. Ajudar e


até mesmo dar o modelo de como fazer.
Dar ordens, ameaçar, dar lições de
moral, dar sugestões, persuadir,
Algumas formas negar percepções, consolar e dar
de comunicação falso apoio, distrair, fugir do
entre pais e problema, criticar e ofender,
ridicularizar e apelidar
filhos. (Maria Tereza depreciativamente, elogiar, fazer
Maldonado)
perguntas e enviar mensagens
contraditórias.
É natural, que ORDENS sejam apresentadas pelos pais em relação às crianças.
Em algum grau, elas são positivas.

O problema é seu excesso, que acaba diminuindo a força que a regra tem e tolhe
a autonomia e a independência da criança, aumentando a probabilidade de
rebeldia por parte desta.

Além do excesso, o grau de firmeza com que elas são apresentadas. Quando o pai
ou a mãe de uma criança titubeiam (ou se contradizem) ao darem uma ordem, a
criança tende a perceber e costuma não segui-la.

As ordens afirmativas são mais eficientes que ordens negativas.


. É mais benéfico dizer Filha,
com que roupa você vai à
Dizer largue a planta é mais
escola? dando algum grau de
produtivo que dizer não
liberdade à criança, do que
mexa na planta.
dizer Vamos, filha, coloque a
roupa para ir à escola.
Ameaças

Como fonte de poder na relação pais e


filhos.
Ameaçar continuamente provoca desgaste:
a criança deixa de dar crédito às ameaças.
As ameaças têm também a probabilidade de
se tornarem um cabo de guerra, em que
criança e pais tentam mostrar quem tem
mais poder.
Temporalmente longínquas: Se você não
fizer os deveres, o papai não vai te dar
presente no Natal. (falta de noção de
tempo)

Perda de afeto: Se você não comer o que


está no prato, mamãe vai ficar chateada
(aumenta a insegurança da criança).
Consequências
das ameaças
Ameaças desastrosas: Não brinque longe
da mamãe, senão o monstro vai te pegar
(insegurança e ansiedade).

Prestar atenção em outros aspectos não


relevantes na realização de uma ação: ela
só raspa o prato para a mãe não ficar
chateada, e não para nutrir-se bem e ter
energia.
A criança, frequentemente
ameaçada logo aprende a fazer as
coisas como moeda de troca para
alguma outra coisa.

Indicar à criança as reais


consequências de suas ações: se
Alternativas ficar sem comer, vai ficar com
fome, hein?

Mostrar alternativas agradáveis:


Vamos sair da praia porque está
na hora do almoço e hoje tem
uma comida de que você gosta
muito.
Dar lição de moral

• Exemplo: a mãe, após uma briga entre dois


irmãos: o que está acontecendo? Os irmãos
devem sempre se amar, não devem ter raiva
um do outro, vocês tem que ser unidos, assim
é que é bonito. (MÁXIMAS
INQUESTIONÁVEIS).
• Agir e sentir algo diferente do que a lição de
moral pode promover CULPA E ANSIEDADE nas
crianças. Pais como modelos: o certo é como
eu faço.
• Produz um modelo em geral inatingível,
produzindo FRUSTRAÇÃO.
• Examinar com a criança as implicações concretas
de uma situação: Por exemplo: não acho justo
colocar no prato um monte de comida que você
não vai comer, porque depois essa comida vai ter
que ser jogada fora, ninguém vai poder
aproveitá-la.

Alternativa • Isso é muito diferente de dizer: Criança boazinha


sempre raspa o prato, não é mesmo? Ou, papai
do céu gosta de criança que não deixa comida no
prato!
Dar sugestões apresenta implicações positivas ou
negativas dependendo da maneira e do contexto.

• Sugestões que são apresentadas com o tom: EU SEI O QUE É


MELHOR PARA VOCÊ, pode gerar resistência, desconsidera aquilo
que a pessoa está sentindo e, em geral, ignora a individualidade da
pessoa. Por exemplo, se uma filha adolescente destaca que quer
fazer amizades com um grupo de meninas, mas não sabe como, às
vezes é melhor avaliar com a adolescente o que está produzindo tal
dificuldade do que simplesmente apresentar uma lista de sugestões
de como ela deve fazer isso.
• Outra possível decorrência de dar sugestões é aumentar a
dependência da criança.
• As sugestões são importantes quando dão alternativas à criança ou
indicam possibilidades de que ela ainda não tinha se dado conta.
Sobre os gritos:
Ninguém pode criar
bons filhos gritando

• Toda vez que você grita é registrada no


córtex cerebral de seu filho, abrindo uma
janela assassina, onde o grito é
imortalizado como algo profundamente
doloroso que não se pode apagar jamais.
• Você pode formatar o disco rígido do seu
computador, mas não é fácil apagar os
danos registrados na mente do seu filho.


• “Uma área do córtex cerebral
do tamanho de uma cabeça
de alfinete contém milhares
de janelas com milhões de
informações que chegam por
lá através do fenômeno RAM
(memória de registro
automático). Há janelas
assassinas em nossas mentes
e janelas de luz. Nas
primeiras é onde as
traumáticas e dolorosas
situações se instalam. Na
segunda ficam os sonhos e
habilidades.” Augusto Cury
• “A cólera não aproveita a ninguém, não
passa de perigoso curto-circuito de
nossas forças mentais, por defeito de
instalação de nosso mundo emotivo,
arremessando raios destruidores, ao
Breve redor de nossos passos…”
• “A criatura enfurecida é um dínamo em
lembrete! descontrole, cujo contacto pode gerar
as mais estranhas perturbações.” (Do
livro: Entre a Terra e o Céu – André Luiz)
• Contato:
• Maria da Penha Oliveira Silva
• cogitatuspsicologia@gmail.com

Obrigada!

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