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DISCENTE: JULIANA MOURA

DOCENTE: IARA SANTOS


HISTÓRICO
 Mundial

- Surgiu na década de 1920, nos Estados Unidos;

- Pós Segunda Guerra Mundial -> necessidade de


desenvolvimento de produtos sintéticos para substituir
os importados, a exemplo da borracha.

- Produção de pneus, isolantes e condutores elétricos;

- Consolidou-se nos EUA e começou a se desenvolver na


Europa e Japão, para, posteriormente, chegar à
América Latina, já na década de 1960.
 No Brasil

- Início dos anos 50, quando um novo produto


passou a ter uma demanda intensiva no Brasil: o
plástico.

- Até então, o país supria suas necessidades com


importações.

- Atualmente, os principais pólos petroquímicos,


integrados às centrais de matérias-primas são:
Pólo de Capuava (SP), Pólo de Camaçari (BA), Pólo
de Triunfo (RS) e Pólo de Duque de Caxias (RJ).
POLO INDUSTRIAL DE CAMAÇARI

- Iniciou suas operações em 29 de junho de 1978;

- Maior complexo industrial integrado do Hemisfério


Sul, o Polo tem mais de 90 empresas químicas,
petroquímicas e de outros ramos de atividade como
indústria automotiva, de pneus, celulose solúvel,
metalurgia do cobre, têxtil, fertilizantes, energia
eólica, fármacos, bebidas e serviços;

- O segmento automotivo é liderado pela Ford, com a


fabricação de automóveis, e o de pneus pela
Continental e Bridgestone.
POLO INDUSTRIAL DE CAMAÇARI

Fonte: www.coficpolo.com.br
 Complexo integrado

- A maioria das empresas do Polo está interligada


por dutovias à Unidade de Insumos Básicos da
Braskem;

- Etenoduto com mais de 400 quilômetros de


extensão que interliga a unidade de insumos básicos
da Braskem em Camaçari às suas fábricas de Cloro-
soda e PVC em Alagoas;

- Funciona de maneira integrada;

- Serviços especializados em Manutenção Industrial


e Proteção Ambiental (CETREL);
Mostrar o fluxograma do Polo.
DEFINIÇÃO
 A petroquímica é a atividade industrial de produção
a partir dos derivados de petróleo. A indústria
petroquímica é uma subdivisão da indústria
química. Ela utiliza a nafta (derivado do petróleo,
obtido através do refino) ou gás natural, como
matéria-prima básica.

Fonte: www.agenciapreview.com/braskem-polo-petroquimico-de-triunfo/
DERIVADOS DO PETRÓLEO

 O primeiro trabalho dos químicos numa indústria é,


portanto, identificar a composição do petróleo que se
pretende refinar e indicar quais derivados podem ser
dele obtidos.

 No refino, ele passa por uma destilação primária que o


separa em frações que vão dar origem à gasolina, ao
óleo diesel, a solventes e querosenes, ao GLP (gás de
cozinha) e à nafta, uma importante substância que
serve de matéria-prima para uma grande variedade de
produtos.
Fonte: www.diariodopresal.wordpress.com/o-que-e-o-pre-sal/torre-de-fracionamento-de-petroleo-2/
VISÃO GERAL DA PETROQUÍMICA BRASILEIRA
 A cadeia petroquímica é organizada em
produtores de primeira, segunda e terceira
geração com base na fase de transformação de
várias matérias-primas ou insumos
petroquímicos.

 No Brasil, a nafta é a principal matéria-prima da


cadeia petroquímica, seguida do gás natural.

 A nafta e/ou gás passam inicialmente por um


processo chamado craqueamento, que resulta nos
petroquímicos básicos, tais como eteno, propeno e
aromáticos.
Fonte: www.braskem.com.br
PRODUTORES DE PRIMEIRA GERAÇÃO
 Os produtores de primeira geração do Brasil,
denominados "craqueadores", fracionam ou
"craqueiam" a nafta (subproduto do processo de
refino de petróleo) ou gás natural, seus principais
insumos, transformando-os em petroquímicos
básicos.

 A Braskem, com a aquisição da Quattor, tornou-


se a única empresa brasileira de 1ª geração, com
quatro unidades de craqueamento. Os
petroquímicos básicos são vendidos a produtores
de segunda geração, promovendo a integração da
cadeia.
 Olefinas
Eteno Propeno

 Aromáticos
Tolueno Xileno
PRODUTORES DE SEGUNDA GERAÇÃO
 Os produtores de segunda geração processam os
petroquímicos básicos comprados das unidades de
craqueamento de nafta, produzindo
petroquímicos intermediários, que incluem:

 Polietileno, poliestireno e EDC/PVC (produzidos


a partir do eteno); Polipropileno e acrilonitrila
(produzidos a partir do propeno); Cumeno e
etilbenzeno (produzidos a partir do benzeno);
Polibutadieno (produzido a partir do butadieno).
Polipropileno
PVC

Polietileno
PRODUTORES DE TERCEIRA GERAÇÃO
 Os produtores da terceira geração, denominados
transformadores, compram os petroquímicos
intermediários dos produtores de segunda
geração e os transformam em produtos finais,
incluindo:

 Plásticos (produzidos a partir de polietileno,


polipropileno e PVC); Fibras acrílicas (produzidas
a partir de acrilonitrila); Nylon (produzido a
partir de fenol no Brasil); Elastômeros
(produzidos a partir de butadieno); Embalagens
descartáveis (produzidas a partir de poliestireno
e polipropileno).
Canos/Tubos Pneus

Embalagens
PROCESSO: PRODUÇÃO DO POLIETILENO

Fonte: www.odebrecht.com/en/communication/news/braskem-works-expand-polyethylene-production-capacity-camacari-bahia
FLUXOGRAMA DO PROCESSO
Catalisadores

Mistura
Nafta de gases Vaporização Eteno
Craqueamento Liquefação Reator

Polímeros
Refino
Polietileno Extrusão
REAÇÕES QUÍMICAS
 Craqueamento da nafta ( tolueno, eteno, propeno,
etc).

 Síntese do polietileno (polimerização)

- Polimerização por adição

Na polimerização por adição, a macromolécula final


é formada pela junção de monômeros todos idênticos
entre si. Nesse grupo, o monômero apresenta
obrigatoriamente uma ligação dupla entre carbonos, no
mínimo. A maior parte dos polímeros produzidos pela
indústria mundial se dá pelo processo de adição. Ex:
Polietileno, PVC.
POLIMERIZAÇÃO POR ADIÇÃO
POLIETILENO VERDE

Fonte: www.braskem.com.br/plasticoverde
FLUXOGRAMA DO PROCESSO

Fonte: www.braskem.com.br/plasticoverde
REAÇÕES QUÍMICAS
 Desidratação de álcool

 Síntese de Polietileno (polimerização)


COMPARATIVO

Fonte: www.betaeq.com.br/index.php/2015/10/12/plastico-biodegradavel-x-plastico-verde/
EMPRESAS QUE USAM O PLÁSTICO VERDE

Emba Lixo

Natura

Danone
Johnson&Johnson
Fonte: www.braskem.com.br/plasticoverde
VANTAGENS
 Utilização de cana, em vez do petróleo, sendo um
recurso renovável;

 Água do processo de desidratação do etanol pode


ser reutilizada;

 Matéria prima 100% renovável;

 Retira CO2 da atmosfera por meio da plantação


de cana de açúcar;
DESVANTAGENS
 Não é biodegradável;

 O tempo de decomposição do plástico verde é o


mesmo do plástico convencional (mais de 100
anos);

 O custo da mesma quantidade de produto final do


plástico verde é cerca de 40% maior do que o
plástico convencional;
ASPECTOS ECONÔMICOS (POLO)
Sua importância econômica pode ser medida pela grandeza de seus números.
- Investimento global superior a 16 bilhões de dólares.
- Capacidade instalada acima de 12 milhões de t/ano de produtos químicos e
petroquímicos básicos, intermediários e finais.
- Capacidade instalada para 240.000 toneladas/ano de cobre eletrolítico, no
segmento de metalurgia do cobre, e de 250 a 300 mil veículos/ano no segmento
automotivo.
- US$ 15 bilhões/ano.
- Exportações: 30% do total exportado pelo Estado da Bahia. Destinam-se a
praticamente todo o mundo.
- Contribuição anual acima de R$ 1 bilhão em ICMS para o Estado da Bahia.
- 90% da arrecadação tributária de Camaçari.
- Emprega 15.000 pessoas diretamente e 30.000 pessoas através de empresas
contratadas.
- 20% do PIB estadual.
ASPECTOS AMBIENTAIS
 Direito ambiental

 Lei da Política Nacional dos Resíduos


Sólidos – Número 12.305 de 02/08/2010. Lei
que estabelece a Política Nacional dos Resíduos
Sólidos, responsável pela implementação de
programas e mecanismos que visam promover a
boa gestão e descarte de resíduos sólidos
provenientes da ação humana, principalmente
decorrente de atividades econômicas.
ASPECTOS AMBIENTAIS (POLO)
 As empresas do Polo Industrial de Camaçari desenvolvem,
individualmente, vários programas de proteção ambiental.

 O Polo de Camaçari tem na CETREL , a principal gestora dos


programas coletivos de proteção ao meio ambiente.

 A CETREL desenvolve as seguintes atividades, dentre outras:

-Coleta, tratamento e disposição final dos efluentes líquidos e


resíduos sólidos do Polo.
-Monitoramento contínuo do ar, das águas subterrâneas e de
superfície, rios e mar.
-Incineração de resíduos perigosos, líquidos e sólidos.
-Operação do emissário submarino.
-Desenvolvimento de tecnologias de proteção ambiental.
 Para avaliar a qualidade do ar, o Polo dispõe de
uma moderna rede de monitoramento, que
funciona ininterruptamente com estações de
medição na área industrial e em locais
estratégicos das comunidades vizinhas.

 O empenho e eficiência no trabalho de


gerenciamento ambiental no Complexo
conferiram à CETREL vários prêmios, além da
certificação das suas atividades pelas normas
ISO 9001, ISO 14001, OHSAS 18.001 e ISO
17025.
 ISO é uma organização não-governamental que tem
como função promover a normatização de produtos e
serviços, para que a qualidade dos mesmos seja
permanentemente melhorada.
 ISO 9001 é um sistema de gestão da qualidade
(SGQ) concebido para desenvolver e manter um
portfólio de serviços que permitem às empresas
melhorar seu desempenho e se beneficiar com a
implementação;
 ISO 14001 dispõe as diretrizes básicas de um
sistema de gestão ambiental (SGA). Para a maior
parte das empresas, obter a certificação da ISO 14001
é suficiente para demonstrar o comprometimento com
práticas sustentáveis;
 ISO 17025 Por ser uma norma exclusiva para
laboratórios de ensaio e calibragem, tem a função de
padronizar internacionalmente os processos de testes.

 OHSAS 18001 norma de Sistema de Gestão de


Segurança e Saúde Ocupacional (SGSSO) que
visa proteger e assegurar que os colaboradores de
uma organização tenham um ambiente de trabalho
saudável e seguro. A certificação OHSAS 18001 está
baseada nos riscos que a(s) atividade(s) de uma
organização podem trazer à saúde dos colaboradores,
assim, a implementação do Sistema de Gestão de
Segurança e Saúde Ocupacional deverá contemplar
todas as suas atividades.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Livros:
 WONGTSCHOWSKI, P; Indústria química: riscos
e oportunidades;2ª ed. São Paulo: Editora Blucher,
2002.
 SHREVE, R.N; JUNIOR, J.A; Indústrias de
processos químicos; 4ª ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1997.
Internet:
 http://coficpolo.com.br/
 http://www.braskem.com/
 http://www.braskem.com/Produtos-Pe-Verde
 http://www.inbs.com.br/principais-leis-ambientais-
brasileiras/

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