Professional Documents
Culture Documents
Autoras (atualização em Janeiro de 2014): Alexandra Sousa, Ana Isabel Ribeiro, Elisabete Caldeira, Maria José
Teixeira e Teresa Maia Fernandes.
Atualização em Novembro de 2016 proposta por: Elisabete Caldeira, Joana Casanova e Maria José Teixeira
(USF Oceanos).
Colaboração na revisão do Manual: Dr. José Alberto Silva (Consulta de Hipertensão Arterial e Risco
Cardiovascular do Hospital Pedro Hispano).
9 de junho de 2017
O que é abordado
• Competências de cada grupo profissional
• Diagnóstico e classificação da HTA
• Avaliação clinica inicial ao hipertenso
• Estratificação do risco (SCORE)
• Tratamento anti-hipertensor (no geral e em grupos especiais)
• Tratamento dos Fatores de Risco associados
• Urgências e emergências hipertensivas
• Hipertensão Resistente
• Critérios de referenciação hospitalar
• Os procedimentos em consulta de vigilância
• Registos informáticos: consulta médica e de enfermagem
Objetivos
• Promover a melhoria das práticas profissionais;
Após 3 minutos:
PA sistólica em> 20mmHg
ou
PA diastólica em> 10mmHg
Diagnóstico e classificação da HTA
2. Diagnóstico:
No Quadro 1 (a partir da Norma 020/2011 DGS) assinalam-se os limites de
referência da PA para o diagnóstico de HTA:
Diagnóstico e classificação da HTA
2. Diagnóstico:
• No Consultório: 2 consultas com 1 semana de intervalo;
• Fora do Consultório: AMPA ou MAPA
Recomendadas quando:
1. Anamnese
• Duração e nível prévio da hipertensão arterial;
• Sintomas de hipertensão secundária
• Identificação de outros fatores de risco;
• Sintomas de lesão de órgão-alvo;
• Coração: palpitações, precordialgia, dispneia, edemas periféricos;
• Rim: sede, poliúria, noctúria, hematúria;
• Vasos sanguíneos: extremidades frias, claudicação intermitente;
• Cérebro e olhos: cefaleias, vertigens, diminuição da acuidade visual, AIT,
défices sensoriais;
• Terapêutica anti hipertensora prévia (eficácia, efeitos adversos);
Avaliação Clínica inicial
2.Exame físico
• Sinais sugestivos de hipertensão secundária
• Sinais de lesão de órgão-alvo
• SNC – sopro carotídeo, défices sensoriomotores
• Retina – alterações fundoscopia
• Coração – alterações do apex, arritmia, ritmo galope, fervores
crepitantes, edema periférico
• Artérias periféricas – diminuição/ausência pulsos periféricos,
extremidades frias, úlceras
• Evidência de obesidade visceral.
Avaliação Clínica inicial
3. Exames Complementares
1. Valores-alvo a atingir
ESC 2013
PA sistólica alvo<140mmHg;
• recomendada nos utentes com:
– risco cardiovascular baixo a moderado;
– diabetes
• considerada nos utentes com:
– antecedentes de AVC ou AIT
– Doença coronária
– IRC (devido a diabetes ou não)
PA diastólica alvo < 90mmHg sempre recomendada exceto nos doentes
com DM que devem procurar valores < 85mmHg
Tratamento
1. Valores-alvo a atingir
ESC 2013
Idosos
• PA sistólica alvo entre os 140 e 150mmHg
– menos de 80 anos, com PA sistólica > 160mmHg;
– mais de 80 anos, com PA sistólica > 160mmHg, desde que tenham bom estado
geral.
• PA sistólica alvo < 140mmHg
– menos de 80 anos, com bom estado geral se tratamento bem tolerado.
Tratamento
1. Valores-alvo a atingir
Joint National Committee (JNC8) 2014
2. Abordagem
- Valores de PA
controlados e bem
Medidas tolerado
de estilo Tratamento
- Redução LOA
de vida farmacológico
saudáveis - Redução da
morbimortalidade
CV
Tratamento
1. Definição
PA ≥140/90mmHg + instituição de medidas higieno-dietéticas + tratamento
farmacológico > três fármacos de classes diferentes em doses máximas
2. Considerar
fatores relacionados com o estilo de vida
má adesão à terapêutica farmacológica
principais causas de hipertensão secundária