You are on page 1of 44

TCD – Obesidade em

Adultos
Nomes: Adélcia Vaz, Ana Caroline, Desyrre Pelegrine, Gabriela Saraiva, Isabela Venâncio, Silvianne Évora
GRUPO 8
Descrição do problema
Definição
◦ A palavra obesidade deriva do latim obesus, ob (excesso) e edere (comer). Significa, assim, comer em
excesso.
◦ IMC
Descrição do problema
Descrição do problema
◦ Obesidade e sobrepeso, que na maioria das vezes são utilizados como sinônimos, são conceitos distintos.

◦ As DCNT podem ser caracterizadas por:


◦ doenças com história natural prolongada
◦ interação de fatores etiológicos desconhecidos
◦ ausência de participação ou participação polêmica de microorganismos entre os determinantes
◦ longo curso assintomático
◦ curso clínico em geral lento, prolongado e permanente
Causas
◦ O excesso de gordura resulta de sucessivos
balanços energéticos positivos, em que a
quantidade de energia ingerida e maior do que
a quantidade de energia gasta. (Direção Geral
de Saúde, 2004, cit. Por Pereira, 2004).
◦ Fatores genéticos/hereditários e fatores
adquiridos podem estar associados a origem
dessa doença.
Fatores genéticos/ hereditários
◦ “Há perfis metabólicos desiguais para os mesmos estímulos,
isto é, existe um componente genético que faz com que
algumas pessoas tenham mais tendência para engordar do que
outras” Povoas, 2007.

◦ “Se um progenitor for obeso, tem 40% de probabilidade de ter


filhos obesos (ou pelo menos com tendência para isso)” Povoas,
2007.
Fatores adquiridos
◦ Migração para áreas urbanas

◦ Maus hábitos alimentares

◦ Sedentarismo

◦ Tabaco

◦ Álcool em excesso
Renda Familiar X Alimentação
Renda familiar x Alimentação

"O consumo de frutas e verduras aumenta muito com a renda, assim como o de
leite desnatado e os derivados de leite (...).”
Análise do consumo Alimentar Pessoal no Brasil
Perfil Epidemiológico da
Obesidade Mundial
◦ A Organização Mundial de Saúde aponta a obesidade como um dos maiores problemas de saúde
pública no mundo.
◦ A projeção é que, em 2025, cerca de 2,3 bilhões de adultos estejam com sobrepeso; e mais de 700
milhões, obesos.
◦ América
◦ Europa
◦ Austrália, Japão, Samoa e China
Perfil Epidemiológico da
Obesidade Mundial
Perfil Epidemiológico da
Obesidade Mundial
Perfil Epidemiológico da
Obesidade Mundial
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA
OBESIDADE NO BRASIL
◦ A evolução da obesidade no Brasil situa-se dentro do corrente processo de transição nutricional no país.
◦ A melhoria das condições de vida, maior cobertura de saúde X urbanização e alimentação não-saudável
sem prática de exercícios físicos
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA
OBESIDADE NO BRASIL
◦ Cerca de 32% dos adultos brasileiros têm algum grau de
excesso de peso. Destes, 6,8 milhões de indivíduos (8%)
apresentam obesidade, com predomínio entre as
mulheres (70%).
◦ A distribuição do excesso de peso nas regiões do Brasil:
◦ Centro-Oeste 31%
◦ Nordeste 24%
◦ Norte 34%
◦ Sul e Sudeste lideram o ranking, sendo no Sudeste o
percentual de 36%.
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA
OBESIDADE NO BRASIL
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA
OBESIDADE NO BRASIL
◦ Cresce o número de pessoas com excesso de peso no
país
◦ 52,5% dos brasileiros estão acima do peso, índice era
de 43% em 2006
◦ 17,9% da população está obesa

Fator de risco para doenças crônicas, como hipertensão, diabetes, doenças cardiovasculares
e câncer. Sendo as DCNT correspondentes a 72% dos óbitos no país.
Indicador: Atividade Física
Atividade Física
◦ A prática de exercícios físicos está crescendo no
Brasil
◦ Fator de proteção contra as Doenças Crônicas Não
Transmissíveis
◦ Segundo a OMS, 3.2 milhões de mortes por ano no
mundo são atribuídas a atividade física insuficiente
◦ Sedentarismo é o quarto maior fator de risco de
mortalidade global

A OMS recomenda 150 minutos semanais para atividade física no tempo livre
Atividade Física
Atividade Física
Indicador: Consumo Alimentar
Consumo Alimentar

◦ Frutas e hortaliças estão presentes na


rotina da população brasileira
◦ Aumenta o número de pessoas que
buscam uma alimentação saudável, com
menos gordura
◦ Consumo de sal é alto no Brasil
◦ População tem substituído refeições por
lanches
Consumo Alimentar
Consumo Alimentar
Ações do Ministério da Saúde
◦ Plano de Enfrentamento de DCNT – 2011-2012
◦ Academias da Saúde: 1.568 polos implantados
◦ Programa Saúde na Escola
1. Beneficia cerca de 18 milhões de estudantes, em 80 mil escolas de 4. 787 municípios
2. Mais de 32 mil equipes de saúde da atenção básica envolvidas na ação
3. Estratégia NUTRISUS
◦ Guia Alimentar
Revisão do Guia, que traz recomendações que visam a prevenção de doenças crônicas relacionadas
à alimentação
◦ Guia de Alimentos Regionais
Lançado em 2014 com o objetivo de incentivar a população a aumentar o consumo de frutas,
legumes e verduras, valorizando a alimentação de cada região brasileira.
◦ Estratégia Intersetorial de Prevenção e Controle da Obesidade
Plano de Enfrentamento de DCNT – 2011-2012
◦ Para construção deste Plano, o Ministério da Saúde contou com a colaboração de
diversos setores: instituições de ensino e pesquisa, diversos ministérios do governo
brasileiro, membros de ONGs da área da saúde, entidades médicas, associações de
portadores de doenças crônicas
◦ O Plano visa a preparar o Brasil para enfrentar e deter, nos próximos dez anos, as
doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), entre as quais: acidente vascular cerebral,
infarto, hipertensão arterial, câncer, diabetes e doenças respiratórias crônicas. Por
meio da promoção do desenvolvimento e da implementação de políticas públicas
efetivas, integradas, sustentáveis e baseadas em evidências para a prevenção e o
controle das DCNT e seus fatores de risco e fortalecer os serviços de saúde voltados
para a atenção aos portadores de doenças crônicas.
◦ No país, essas doenças constituem o problema de saúde de maior magnitude e
correspondem a cerca de 72% das causas de mortes, atingindo fortemente camadas
pobres da população e grupos mais vulneráveis, como a população de baixa
escolaridade e renda.
Programa Saúde na Escola
◦ O Programa Saúde na Escola (PSE) é uma política intersetorial da Saúde e da Educação,
instituída em 2007.
◦ O PSE tem como objetivo contribuir para a formação integral dos estudantes por meio
de ações de promoção, prevenção e atenção à saúde, com vistas ao enfrentamento das
vulnerabilidades que comprometem o pleno desenvolvimento de crianças e jovens da
rede pública de ensino.
◦ Para consolidação do programa criou-se as Agendas de Educação e Saúde, a serem
executadas como projetos didáticos nas Escolas.
◦ A Agenda de Educação e Saúde é uma estratégia fundamental de implementação das
ações compartilhadas nos territórios municipais. São escolhidos “recortes” do território
integrando escolas e unidades de saúde, a fim de gerar uma articulação das práticas. A
Agenda definirá as propostas comunitárias para estes microterritórios onde as escolas
estão inseridas, refletindo as expectativas comunitárias em relação à interface educação
e saúde.
Estratégia Intersetorial de Prevenção e
Controle da Obesidade
Objetivo: prevenir e controlar a obesidade na população brasileira, por meio de ações intersetoriais,
promovendo a alimentação adequada e saudável e a prática de atividade física no ambiente que
vivemos.
Estratégia Intersetorial de Prevenção e
Controle da Obesidade
iv. Promover a prática de atividade física, especialmente em
ambientes institucionais como trabalho, escolas e polos da
academia da saúde, além da promoção de ambientes
urbanos seguros para todas as fases do curso da vida;
v. Promover e garantir a alimentação adequada e saudável
nos equipamentos públicos de segurança alimentar e
nutricional;
vi. Organizar a linha de cuidado para atenção integral à
saúde do indivíduo com sobrepeso/obesidade;
vii. Promover espaços de convivência (praças, parques e
jardins) e usos de meios de transporte coletivos de
qualidade que visem hábitos e modos de vida sustentável.
Atenção Básica

◦ 40,6 mil unidades básicas de saúde em funcionamento


◦ 37,8 mil equipes de saúde da família
◦ 3.923 Núcleos de Apoio à Saúde da Família, com
fisioterapeutas, nutricionistas e profissional de educação
física

Aumento de 106% do investimento em atenção básica,


passando de 9,7bilhões para 20 bilhões entre 2010e 2014
Campanha de promoção da Saúde

http://promocaodasaude.saude.gov.br/
Campanha de promoção da Saúde
Campanha de promoção da Saúde
Campanha de promoção da Saúde
Campanha de promoção da Saúde

www.saude.gov.br/promocaodasaude
Referências
◦ Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de
Análise de Situação de Saúde. Plano de ações estratégicas para o enfrentamento
das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) no Brasil 2011-2022 / Ministério
da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise de Situação
de Saúde. – Brasília : Ministério da Saúde, 2011. 160 p. : il. – (Série B. Textos
Básicos de Saúde)
◦ BRASIL. Ministério da Saúde. Obesidade. Brasília: Ministério da Saúde, 2006.
(Cadernos de Atenção Básica, n. 12) (Série A. Normas e Manuais Técnicos)
◦ MALTA, Deborah Carvalho e SILVA JR, Jarbas Barbosa da.O Plano de Ações
Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis no
Brasil e a definição das metas globais para o enfrentamento dessas doenças até
2025: uma revisão. Epidemiol. Serv. Saúde [online]. 2013, vol.22, n.1, pp.151-164.
ISSN 1679-4974. http://dx.doi.org/10.5123/S1679-49742013000100016.

You might also like