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Obesidade

Obesidade no Brasil
O Brasil gasta em torno de R$ 1,1 bilhão por ano com internações hospitalares, consultas e
remédios para tratamento do excesso de peso e das doenças a obesidade.

Cerca de R$ 600 milhões é gasto apenas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Fator de risco para doenças como: hipertensão arterial, arteriosclerose, carcinomas,


diabetes tipo 2, síndrome de insuficiência respiratória do obeso, embolismo pulmonar,
insuficiência cardíaca, infertilidade, propensão a quedas, entre muitos outros.
precisa pensar ações, políticas práticas que enfrentem esta questão.

“precisa-se pensar em ações, políticas públicas”


O que é uma “Política pública”?
- “Conjunto de regras que definem como as instituições devem operar em
função do alcance do bem público”
- Bem público é aquele que traz benefícios para a sociedade e que, uma vez
garantido, todos se beneficiam dele “Segurança, meio ambiente, educação e
saúde”
- Objetivos:
- Ampliar e efetivar direitos de cidadania
- Responder a demandas
Política Nacional de Alimentação e Nutrição - PNAN
“Melhoria das condições de alimentação, nutrição e saúde da população
brasileira, mediante a promoção de práticas alimentares adequadas e saudáveis,
a vigilância alimentar e nutricional, a prevenção e o cuidado integral dos agravos
relacionados à alimentação e nutrição”
Diretrizes da PNAN
- Promoçao da alimentaçao adequada e saudável
- Controle e regulaçao dos alimentos
- Pesquisa, Inovação e Conhecimento em Alimentação e
Nutrição
Lei orgânica de segurança
alimentar e nutricional
“Pandemias modernas”
Obesidade
Diabetes Ansiedade
Fobia

Doenças cardiovasculares Estresse


Pressão alta
Depressão
Câncer

Hipertensão Colesterol alto


Sedentarismo
“Pandemias modernas”
Obesidade
Diabetes Ansiedade
Fobia

Doenças cardiovasculares Estresse


Pressão alta
Depressão
Câncer

Hipertensão Colesterol alto


Sedentarismo
“Pandemias modernas”
Obesidade
Diabetes Ansiedade
Fobia

Doenças cardiovasculares Estresse


Pressão alta
Depressão
Câncer

Hipertensão Colesterol alto


Sedentarismo
Obesidade Infantil
Obesidade socio-econômica

“(...) entre os mais pobres a obesidade deve crescer cada vez mais”.
Márcio Mancini, presidente do dpto. de obesidade da SBEM.

Frutas e hortaliças estão inseridas no cardápio de 45% dos brasileiros que


concluíram pelo menos 12 anos de estudo. A presença reduz para 29% naqueles
que estudaram até, no máximo, 8 anos (Vigitel, 2012).
Maior conhecimento das consequências da obesidade (Monteiro et al, 2003).
Valorização da obesidade como suficiência alimentar, força e saúde
(FERREIRA; MAGALHAES, 2005). Acesso limitado a alimentos saudáveis,
devido a seu alto custo (CASSADY et al., 2007)
“Não usamos álgebra, nem ciências diversas vezes ao dia,
mas o que fazemos várias vezes ao dia durante toda nossa
vida é comer. Por isso, a alimentação deve ser assunto tão
importante nas escolas quanto matemática, ciência e outras
matérias”
Diretora da School Food Project, Ann Cooper.
Obesidade Infantil

“Bem, é verdade que os pais guiam seus filhos em relação


às suas necessidades e níveis de atividade física. Mas os
pais não podem fazer boas escolhas, se não existem
boas escolhas para serem feitas”

Diretor da Divisão de Nutrição, Atividade Física e Obesidade do Centro de


Prevenção e Controle de Doença - William Dietz
Obesidade : de quem é a culpa?
A culpa da obesidade é do obeso?

E no caso das crianças a culpa é dos pais?


Semana (5 dias) - 120 horas

Jornada de trabalho (42) + Translado (10) = 52

Dormir 6 horas por noite = 30

Sobra? 38 horas

Propagandas = Lavagem cerebral

Neuromarketing
Crianças como alvo de propagandas
"Embaixadores"

Eaterteinment = comida + diversão

Estudos com Priming


Leva o indivíduo a desencadear um comportamento sem pensar conscientemente nele
Referências
Bertoletti, J. & Garcia-Santos, S. C. Avaliação do Estresse na Obesidade Infantil. PSICOΨ, v. 43, n. 1,
pp. 32-38, Porto Alegre jan./mar. 2012.

Reiff, A. C. V. & Sichieri, R. Associação do status socioeconômico com obesidade. Physis, vol.18 no.3
Set. 2008.

Influência de Estratégias Persuasivas no Consumo Alimentar Infantil (Estudo do PropagaNUT, 2011)

Robinson T. N.; Borzekowski D. L. G.; Matheson D. M.; Kraemer H. C. Effects of Fast Food Branding on
Young Children’s Taste Preferences. Arch Pediatr Adolesc Med. 2007.

Wansink B., Shimizu M., Campas G. What would Batman eat?: priming children to make healthier fast
food choices, Pediatric Obesity 7, 121–123, 2012.

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