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População Brasileira

Formação Histórica dos Espaços


Formação
Territorial
do Brasil
Formação População
litorânea do Sudeste e
Nordeste.
• Áreas mais povoadas no Brasil são as
regiões litorinas, que o reflexo do
processo de colonização portuguesa, que
situava sua estrutura na estrutura de
plataforma de exportação ou plantation.
Atraindo também as atividades
complementares, formar-se também
próximo.
• Assim essas áreas historicamente são as
mais velhas do pais. Seu processo de
formação seu deu incialmente por uma
colonização do XV e XVII pelos
portugueses. Contudo com interferência
no nordeste de holandeses e no sudeste
de Franceses.
Formação População
litorânea do Sudeste e
Nordeste.
• Além sincretismo em São Paulo
com os nativos guarani e tupi
após colapso no sistema de
Plantation. E a utilização massiva
de afrodescendentes, com
entrada da mineração e o
estimulo do império Português.
• Por fim interior paulista é
estabelecido após a decadência
do ouro em Minas no século
XVIII, os mineiros estabeleceram
no caminho entre ouro preto e
São Paulo.
Formação
População litorânea
do Sudeste e
Nordeste.
• Com a intensificação das
imigrações europeias, a
partir de 1850, a
participação de brancos
de origem europeia
cresceu
significativamente,
principalmente no
Sudeste.
• Motivados pela
propagando do café
brasileiro e de terras.
• Dando uma permanência
étnica a região, de
italianos, espanhóis,
alemães...
Formação da
População do Sul
• O sul é também a terra dos gaúchos - mestiços resultantes
da mescla de espanhóis, índios charruas (hoje extintos
como grupo étnico) e guaranis, portugueses e africanos,
iniciados no período das Missões Jesuíticas no século XVIII
- das regiões do pampa, no oeste e sul do Rio Grande do
Sul. Os gaúchos também existem na Argentina e Uruguai.
• Devido à ocupação econômica inicial do Rio Grande do Sul
ter sido feita pela criação extensiva de gado (que não
requer muita mão-de-obra) a presença de escravos sempre
foi menor que em outras regiões brasileiras. Por esta razão,
a presença hoje de populações afrodescendentes na região
Sul é menor do que em outras áreas do território
brasileiro.
• Também expressiva dos imigrantes oriundos da século XIX
e XX: aproveitavam para ter “terra”, trabalho no complexo
cafeeiro, e na pecuária; imigrantes portugueses dos Açores
em Florianópolis e Porto Alegre; italianos em todos os três
estados; alemães em Santa Catarina (fundaram cidades
como Joinville e Blumenau) e no Rio Grande do Sul. E
também eslavos (russos, ucranianos e polacos) no Paraná,
e japoneses (no norte de Paraná e Curitiba).
Formação da População
do Centro - Oeste
• Composto pelos Estados de Goiás, Mato
Grossos, Mato Grosso do sul e Distrito
Federal, que representa 19% do território
nacional.
• Essa região foi ocupada em meados do
século XVII com avanço dos bandeirantes
para o interior do país que levou ao
encontro de minérios em seu subsolo.
Extrativismo mineral ocorreu
intensivamente a partir do século XVIII
principalmente em Cuiabá, Cáceres,
Corumbá.
• No final do século XVIII a mineração já se
encontra em decadência e região se volta
para pecuária, com destaque para produção
de charque e além de produtos alimentícios
internos.
Formação da
População do
Centro - Oeste
• Primeiro incentivo para o
povoamento da região só veio
com Getúlio Vargas, 1930, com
criação de rodovias e ferrovias,
além colônias agrícolas. Este
processo foi chamado de
marcha para o oeste.
• Contudo se crescimento real só
ocorreu na década de 70, com
expansão do agronegócio, qual
o Estado teve um papel
fundamental, os incentivos ao
crédito rural, cooperativa,
orgãos de pesquisa e
assistência técnica.
• Principais programas
PRODOESTE, POLOCENTRO,
PRODEGRAN E PRODEPAN.
Formação
populacional
do Norte
• 1ª Etapa Final XVIII - XIX:
• A expansão econômica só poderia ocorrer no
norte do país, quando primeiramente tiver
algum estimulo de cultivo ou extração, para
então ter algum subsidio do transporte para
exportação. Isso ocorreu com fim do século
XIX e inicio do XX, com importância da
borracha no processo industrial e da ferrovia,
que permitia seu transporte para exportação.
• Daí ocorre bom da borracha, que leva
primeira formação do povoamento, vindo
estrangeiros e principalmente nordestinos,
cerca de 300 mil. Ganha sistemas de
abastecimento d'água, luz elétrica, telefone,
grandes construções, como o Teatro
Amazonas, até hoje símbolo da riqueza
advinda da borracha. Milhares de imigrantes,
principalmente nordestinos fugidos da seca
da década de 1870, invadem a floresta para
recolher o látex e transformá-lo em borracha.
• A produção amazônica chega a 42 mil
toneladas anuais e o Brasil domina o
mercado mundial de borracha natural.
• Esse clima de euforia dura até 1910, quando
a situação começa a mudar: a partir daquele
ano entram no mercado as exportações de
borracha a partir das colônias britânicas e o
Brasil não suporta a feroz concorrência que
lhe é imposta pela Ásia.
Formação
populacional do Norte
• 2ª Etapa Década de 1960:
• Foi estimulada pelo Estado Federal poder
desenvolver a região e integrar com o país, para
isso criar programas incentivos e infraestruturas
como:
• SUDAM - Superintendência de Desenvolvimento
da Amazônia – Criada em 1966, visava promover o
desenvolvimento empresarial da região, por meio
de incentivos ficais, empréstimos a juros
baixíssimos.
• Infraestrutura Viária: Grandes rodovias interligam
a região norte as demais regiões do país, como:
Transamazônica, Perimetral Norte, a Santarém –
Cuiabá e a Manaus – Porto Velhos.
• Infraestrutura Energética: Construção de
Hidrelétricas como Tucuruí e Balbina, para dar
suporte energético para o desenvolvimento da
região.
Formação
populacional do
Norte
• Zona Franca de Manaus (SUFRAMA): Criação em
Manaus de um grande centro industrial, transformando
em "porto livre" para as importações e exportações. A
isenção de impostos sobre importação de máquinas,
matérias-primas e componentes e sobre exportação de
mercadorias, aliada ao baixo custo da mão-de-obra
local, deveria atrair empresas transnacionais e nacionais
para a fabricação de bens de consumo duráveis. Do
ponto de vista desse projeto, a Zona Franca foi um
sucesso. O Estado do Amazonas saltou de 145 indústrias
em 1967 para 800 em 1977, sendo 549 localizadas em
Manaus.
• Projeto de Mineração: Implantação extrativismo
mineral, como a da Serra do Navio (Amapá), Grande
Carajás e Trombetas no Pará, pela então Estatal: Vale do
Rio doce .
• Programas de Colonização: Incentivo de empréstimos
baixo, para colonização de terras voltadas para
agropecuária as margens das principais rodovias
federais, como especial de BR-364 (Cuiabá – Porto
Velho).
• Os incentivos surtiram efeito não só desenvolvimento e
crescimento econômico da região, mas também do
povoamento, haja vista que houve salto populacional
de 1milhão 845 mil em 1950 para 5 milhões 880 mil em
1980, crescimento médio de 1 milhão 330 mil por
década.
• Faço texto apontando o conceito de
povoamento do brasil interligando as
1° fases e desigualdade do processo. E
porque, os principais centro
Dissertação econômicos em sua maioria se
assentam no litoral e no sudeste?
• Texto deve ter no máximo duas laudas.
Produto interno Bruto por região geoeconômica (2010-11),
segundo IBGE
Anos 2010 2011
Norte 5,3% 5,4%
Nordeste 13,4% 13,3%
PIB por região
Sudeste 55,4% 55,3%
Sul 16,5% 16,2%
Centro-Oeste 9,4% 9,6%
Percentual Economicamente Ativo
por região geoeconômica (2009)
Setores Homens Mulheres
Norte 69,0 43,1
Nordeste 67,5 44,5
PEA por região
Sudeste 70,0 46,5
Sul 72,0 53,5
Centro-Oeste 69,3 46,8
Brasil 68,2 46,8
Estrutura Por PEA
Ano População Economicamente Ativa
1970 32%
1980 37%
1985 39%
1991 44%
2009 62,3%

População ativa por setor econômico (%)


Setores 1960 1970 1986 1990 2002 2010
Primário 54,0 44,2 29,0 22,8 21,2 ?
Secundá
12,7 17,8 25,0 22,7 18,9 ?
rio
Terciário 33,0 38,0 46,0 54,52 59,9 ?
PEA por Setor Econômico
Distribuição da PEA por setor da atividade econômica (%)

Setores 1950 1960 1970 1980 1990 2000

Primário 60,7 54,0 44,2 29,0 22,8 20,6

Secundário 13,1 12,7 17,8 25,0 22,7 20,0

Terciário 26,2 33,0 38,0 46,0 54,5 59,4

• Entre as regiões brasileiras, a Norte e a Nordeste são as que apresentam maiores


concentrações da população ativa no setor primário, enquanto a Sudeste e a Sul são
as regiões de menores concentrações da população no setor primário.
• Na década de 1970, o crescimento do setor secundário foi maior, uma vez que o País
atravessou uma fase de grande desenvolvimento industrial associado ao “Milagre
Brasileiro”. Evidentemente a população ativa utilizada no setor secundário concentra-
se fortemente no Sudeste, já que a grande maioria da nossa indústria de
transformação encontra-se nessa Região. Nos últimos anos, entretanto, o setor
secundário vem perdendo efetivos em função do processo de automação.
• Convém lembrar que não podemos confundir o termo setor terciário da economia
com o termo terceiro setor, que está associado à divisão da sociedade em três
setores
Indicadores Sociais
Taxa de alfabetização da população
de 15 a 69 anos de idade – 1940-
Distribuição da renda no Brasil 2002
Taxa de alfabetização
População 1970 1980 2000 2002
Não-
Censos Alfabetizada
10% mais 55,2 alfabetizada
46,7% 50,9% 54,2%
ricos % 1940 45,5% 54,5%
40% 1950 49,7% 50,3%
33,7
intermediário 38,4% 36,5% 34,5% 1960 60,5% 69,5%
%
s 1970 69,4% 30,6%
50% mais 11,1 1980 75,3% 24,7%
14,9% 12,6% 11,3%
pobres % 1994 79,9% 20,1%
2002 88,0% 12,0%
Indicadores Sociais
IDH MUITO ELEVADO IDH ELEVADO

1.° Noruega 0,971 39.o Baren 0,895


2.o Austrália 0,970 40.o Estônia 0,883
3.o Islândia 0,969 41.o Polônia 0,880
4.o Canadá 0,966 44.o Chile 0,878
5.o Irlanda 0,965 49.o Argentina 0,866
Países 50.o Uruguai 0,865
6.o 0,964 51.o Cuba 0,863
Baixos
7.o Suécia 0,963 53.o México 0,854
8.o França 0,961 54.o Costa Rica 0,854
9.o Suíça 0,960 55.o Líbia 0,847
10.o Japão 0,960 71.o Rússia 0,817
75.o BRASIL 0,813
77.o Colômbia 0,807
Indicadores Sociais
IDH MÉDIO
84.o Armênia 0,798 IDH BAIXO
85.o Ucrânia 0,796 159.o Togo 0,499
92.o China 0,772 Costa do
98.o Tunísia 0,769 163.o 0,484
Marfim
101.o Paraguai 0,761
171.o Etiópia 0,414
104.o Argélia 0,754
Moçambiqu
111.o Honduras 0,732 172.o 0,402
e
113.o Bolívia 0,729
123.o Egito 0,703 175.o Chade 0,392
África do 178.o Mali 0,371
129.o 0,683
Sul 180.o Serra Leoa 0,365
134.o Índia 0,612 181.o Afeganistão 0,352
149.o Haiti 0,532 182.o Niger 0,340
158.o Nigéria 0,511
População Brasileira
Formação Étnica e Social
Definições Iniciais

1.Raças
Definições Bíblicas

1.Colossenses 3.11 -
KJA
• Faça um texto indicando sua
definição do pesquisar
Raciocinar relacionando com no mínimo
dois princípios bíblicos
“salta aos olhos a importância do
problema immigratório, capaz só elle
defrustar por contaminação todas as
conquistas obtidas pelo esforço e a
scíencia em pról da raça que habitará o
Eugenia nosso solo; e os brasileiros que cultivam
estas cousas de alta biologia, não podem
no Brasil fugir com a sua lição no anceio senão na
esperança de fazer a pátria mais forte,
mais útil e mais bela”.
Congresso de Eugenia, assim colocava o
presidente da Academia, professor Miguel
Couto em 1933.
No início do séc. XX, sob influência de doutrinas europeias sobre as
desigualdades entre as “raças humanas” e ideais de branqueamento da
população, os censos de 1900 e 1920 omitiram a classificação racial e só
voltaria a aparecer em 1940, marcando um período de 50 anos de
ausência de informações sobre as categorias étnico-raciais da população
brasileira.

O censo de 1940 incorporou a categoria “amarela” para dar conta da


imigração japonesa no Brasil no período entre 1908 e 1930. Além disso,
foi instituído o termo genérico de pardos para incluir índios, caboclos,
mulatos, morenos etc.Em 1970, a Comissão Censitária Nacional decidiu

Censo e pela não inclusão da classificação racial, deixando uma carência de


informações étnico-raciais sobre a população brasileira até 1980.

Eugenia A população “miscigenada” ou “inferior” categorizada como parda e


indígena, foi ignorada por cerca de 100 anos, retornando a figurar
apenas em 1991.

Modelo vigente até hoje, com cinco categorias utilizadas: branca, preta,
parda, amarela e índia.
Relacionar
• Como pensamento eugênico do cientificismo
promoveu uma construção de uma sociedade
racista e desigual. E como a cosmovisão bíblica
e distinta deste pensamento? Relacione
pesquisando sobre a história Wilberfoce.
• http://www.ultimato.com.br/conteudo/willia
m-wilberforce-um-modelo-de-vida-publica
• Texto no máximo uma lauda.

• “A miscigenação é, sem dúvida, o
ponto forte e diferencial da
cultura brasileira. Graças a ela,
nas condições históricas em que
foi produzida, o Brasil desviou-se
do modelo europeu Ao mesmo
tempo o inventário do modo
original de colonização do Brasil,
tendo a família como suporte e o
cruzamento racial como olítica
oficiosa, e a descrição etnográfica
de um equilíbrio de
antagonismos”. (A obra de
Gilberto Freyre Casa Grande &
Senzala).

Etnia e o Brasil
Estrutura
por Idade
1980 1991 2002 2010

Estrutura
Jovens (0 a 19 anos) 48,5% por
46,62% 38,84% 37,0%

Adultos (20 a 59 anos)


Idade46,79%
45,0% 52,06% 51,4%

Idosos (acima de 60 anos) 6,5% 6,58% 9,1% 10,8%


% da população absoluta

Sexo Estrutura1980por 2000 2009

Masculino Sexo
49,7% 49,2% 49,3%

Feminino 50,3% 50,8% 50,7%


1950 1980 1996 2009

Branca 61,7% 54,8% 55,3% 49,4%

Estrutura26,5%
Parda por cor
38,5% 39,3% 42,3%

Preta de Pele
11,0% 5,9% 4,9% 7,4%

Amarela 0,6% 0,6% 0,5% 0,6%

Indígena 1,8% 1,5% 1,3% 0,4%


• A taxa de natalidade da
população brasileira era: 16,7 por
mil habitantes, segundo a
contagem de 2009. No entanto,
se compararmos as taxas de
natalidade dos últimos 50 anos,
notaremos uma queda
decorrente dos seguintes fatores:
• – urbanização;
• – casamentos tardios;
• – elevação do padrão
socioeconômico;
• – difusão e maior adoção de
métodos anticoncepcionais;
• – controle espontâneo da
natalidade.

Taxa de Natalidade
Taxa de
Mortalidade
• A taxa de mortalidade, no
Brasil, segundo a contagem de
2009, era de 6,2 por mil
habitantes.
• A redução acentuada da
mortalidade, após 1940, deve-
se a fatores como o progresso
da medicina e da bioquímica,
melhoria da assistência
médico-hospitalar e das
condições higiênico-sanitárias e
a urbanização da população.
• A queda da taxa de natalidade
está sendo mais acentuada do
que a queda da mortalidade.
Portanto, a tendência atual é a
de se reduzir o crescimento
vegetativo.
A mortalidade infantil, na
década de 1990, apresentou
rápida redução atingindo, em
2009, o índice de 23,6‰.
Faça uma dissertação
indicando as transformações
socais do Brasil no últimos 50
anos. Indicando seus avanços
2° e barreiras.
Dissertação

Texto deve ter no máximo


uma lauda.

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