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FILOSOFIA E EDUCAÇÃO

FILOSOFAR E EDUCAR
O que significa filosofar?
O homem sente-se perplexo
• O ato de filosofar alimenta- diante do próprio eu, do outro
se da perplexidade do eu e do mundo.
homem frente a realidade.
O homem por
• PLATÃO e ARISTÓTELES sua própria
chamam essa atitude de natureza deseja
conhecer a razão
espanto, de perplexidade. de tudo o que EU
•. existe

OUTRO MUNDO
• Na tripla realidade (eu, outro e o mundo) que nos cria dificuldade a
FILOSOFIA NÃO DESANIMA no ato de conhecer e compreender.
• “O ato de Filosofar tem a função de reformular em bases sólidas e
rigorosas, todos os conceitos que expressamos espontaneamente a
propósito da perceção e da e experiência, livre de qualquer
preconceito”.
• Filosofar não é um solilóquio, mas um diálogo do Filósofo com a
Verdade, mas enraizado na condição humana, existencialmente
sujeito a uma mundo e a História.
• Filosofar representa a tentativa de penetrar, compreender e
expressar a tensão dialética da tríada:

SUBJETIVIDADE O LADO
EXPRESSIVO ARTE

EU PERSONALIDADE

OUTRO MUNDO INTERSUBJECTIVIDADE


OBJECTIVIDADE
SOCIEDADE
A CIÊNCIA
POLÍTICA, ÉTICA, MORAL
• Essa realidade do Filosofar se expressa na dialética recíproca entre :

TEORIA

PRÁTICA
• A filosofia deve evitar qualquer tentativa de refugiar-se num mundo
idealista, distanciada da realidade concreta (O eu, o outro e o
Mundo).
• A Filosofia nos convoca para:

Os eus – EU -OUTRO EU- MUNDO


EU-OUTRO- MUNDO DE
intersubjetividade (INDÍVIDUO E A OBJECTOS
(INDIVIDUO E SOCIEDADE REALIDADE)
SÓCRATES COMO MODELO DE FILOSOFAR E
EDUCAR
• “ Sócrates – modelo do ato de filosofar e mestre da
arte de educar – nos ensinou que a atividade de
filosofar não se distingue do próprio ato de viver, que
o ato de filosofar tem como objetivo conscientizar-nos
de que nada sabemos. É essa atitude que distancia o
ato de filosofar do desejo de instalar-se num saber
absoluto. Filosofar é experimentar a didática que vai
do saber ao não-saber, do senso ao não senso, da
ignorância ao saber” (GILES, 1983:4,5)
• No ato de filosofar se entrecruzam liberdade e razão: não soluções
prontas e o questionamento é radical e livre.
• “FILOSOFAR É ESTAR EM CONTATO CONSTANTE COM OS FATOS E COM
A EXPERIÊNCIA DESSES FATOS, NUMA ATITUDE DE RADICALIDADE
SEMPRE RENOVADA, À PROCURA DOS PRESSUPOSTOS E DOS
FUNDAMENTOS DE UMA REALIDADE QUE SE MANIFESTA E SE
ESCONDE. É ASSIM QUE A FILOSOFIA SE ENCARREGA DE ALCANÇAR
OS MOMENTOS MAIS RICOS DA DINÂMICA EXISTÊNCIAL DO EU E DO
OUTRO EU NO MUNDO” ( :5).
• o FILOSOFAR não coincide com o fato, pois na sua tarefa distancia no
compromisso que tem com o sentido do fato e com o engajamento
com a verdade.
• Filosofar como engajamento com a Verdade exclui a Filosofia do
simples ato de contemplação ou de constatação de fatos.
QUESTÕES FILOSÓFICAS

• O QUE SÃO QUESTÕES FILOSÓFICAS
• “ Questões filosóficas são aqueles desafios que exigem
caminhos, sem apontar quais são eles. Trata-se de desafios
que exigem que o homem se lance na aventura de uma
caminhada, sem que ela saiba se conseguirá o êxito ou o
fracasso como recompensa por ter aceite tais desafios”
Critérios que norteiam a formulação de uma
questão filosófica
Reduzem a dois:
• A) os elementos que formam a questão devem ser formulados de
maneira simples
• B) devem ser intelectualmente abertos, oferecendo-nos situações e
perspetivas para a reflexão, tanto filosófica como extrafilosófica.

A QUESTÃO FILOSÓFICA PROVOCA A PERPLEXIDADE E ESTA


REPRESENTA APENAS O PRIMEIRO PASSO NO ATO DE FILOSOFAR.
FILOSOFAR NÃO SIGNIFICA PROVOCAR POR SI SÓ A PERPLEXIDADE OU
CULTIVÁ-LA, MAS SIM ESTA DEVE SER O PRIMEIRO IMPULSO PARA QUE
O PENSAMENTO SEJA FILOSÓFICO.
Filosofia diante da questão de classificação
• Pensar implicar Classificar. Afirmar no ato de pensar significa colocar um
individuo dentro de um conjunto ou classe de indivíduos que representa as
mesmas características radicais.
• “AFIRMAR QUE O PROCESSO EDUCATIVO É FUNDAMENTAL EM TODA A
SOCIEDADE É COLOCAR O PROCESSO EDUCATIVO (O INDÍVIDUO) DENTRO
DE UMA CLASSE, ISTO É, NA CLASSE DOS PROCESSOS FUNDAMENTAIS EM
TODA SOCIEDADE. AFIRMAR QUE NENHUM PROCESSO EDUCATIVO PODE
FUGIR DE SEU SUBSTRATO SOCIAL É AFIRMAR QUE A CLASSE PROCESSOS
EDUCATIVOSS E A CLASSE PROCESSOS QUE FOGEM DE UM SUBTRATO
SOCIAL EXCLUSEM-SE MUTUAMENTE).
• a LÓGICA e TEORIA DO CONHECIMENTO tratam mais especificamente
desta questão.
Filosofia diante da questão da mudança e da
estabilidade
• Na Filosofia grega a questão da mudança ou estabilidade coloca de
forma radical entre PARMÉNIDES e HERÁCLITO.
• Heráclito sustenta a mudança (O devir- múltiplo/luta de contrários)
e Parménides a estabilidade (Ser –Uno/ Epistheme: Ciência como
caminho da Verdade.
• ARISTÓTELES concilia mudança e estabilidade com o princípio da
POTÊNCIA.
• A TEORIA DO CONHECIMENTO e FILOSOFIA DAS CIÊNCIAS
procuram resolver essas questões.
Filosofia diante das questões das essências
• PLATÃO formulou a teorias das formas que é prolongamento da
definição socrática. A teoria da formas mostra modelos ideais,
paradigmas das quais as coisas materiais e sensíveis são cópias ou
imitações daquelas verdadeiras segundo a evolução dialética do
inteligível.
• A formas inteligíveis ou essenciais são reais ou irreais. Existem
realmente no inteligível? É possível conhecer as formas unas?
• A TEORIA DO CONHECIMENTO E A FILOSOFIA DAS CIÊNCIAS procuram
resolver essas questões.
Filosofia diante da questão da relação entre
intelecto e matéria
• Trata-se , no caso, de uma questão sempre atual e importante para a Filosofia da
Educação. Leibniz expõe a questão na Monadologia (secção 17):
• “Devemos afirmar que a percepção como também aquilo que dela depende são
inexplicáveis, em base mecânicas, quer dizer, por meio das figuras e movimentos.
E suponhamos que houvesse máquinas tão bem construídas que pudessem
pensar, sentir e perceber, que fossem aumentadas em tamanho mas que
conservassem as mesmas proporções, de forma que pudéssemos entra dentro
delas. Se assim fosse, ao examinar o seu interior só encontraríamos partes que
operam uma sobre as outras, mas nunca algo que pudesse explicar a percepção.”
• LEIBNIZ CONCLUI QUE EM NENHUMA SUBSTÂNCIA SIMPLES OU COMPOSTO OU
MÁQUINA DEVEMOS PROCURAR A PERCEPÇÃO, QUE TEM POR BASE A
INTELECÇÃO. Qual é a relação entre fenómenos mentais e físicos?
• A ÉTICA, TEORIA DO CONHECIMENTO E FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO E
ANTROPOLOGIA preocupam com esta questão
A filosofia diante da questão da ação moral,
dos valores e da liberdade
• A questão da ação moral, dos valores e da liberdade é um dos
problemas mais difíceis e controvertidos que desafiam a Filosofia e
em específico a Filosofia da Educação.
• (p.9)
O QUE SIGNIFICA
EDUCAR? afetiva

• EM QUE CONSISTE O
PROCESSO EDUCATIVO?
corpórea ética
• O processo educativo
implica, o conflito, ou
exige colaboração entre
fatores relacionados
com a s diversas
dimensões da pessoa inteletual técnica
humana:
Educar como ideal?
• No plano ideal, todas essas dimensões deveriam integrar-se no todo
que é a personalidade humana, do ponto de vista individual e social.
• Como ideal, o processo educativo visa à totalidade do homem, ao
seu desenvolvimento e ao seus resultados.

• “Educar é alcançar a pessoa naquilo que lhe é mais específico, no seu


ser-humano, isto é, na sua intelectualidade, na sua afetividade, nos
seus hábitos, para levá-la à realização de um ideal”
O papel da família
• Uma vez que o processo educativo se inicia desde dos primeiros momentos da
existência, à família incumbe inicialmente essa tarefa.
• Apesar das transformações da família é que determina o que será a criança.

SUBLIMAÇÃO
CRIATIVA

EDUCAÇÃO FAMILIAR

CLÁSSICA REPRESSÃO
O papel da escola
 Função da Escola é
complemento da função
educativa da família
 A Escola visa a integração da
pessoa na sociedade/
realidade.
 A Escola além de educar no
sentido transmissão de
conhecimentos têm a função
de capacitar a pessoa para
assumir o papel na
coletividade.
• A Escola é a formalização da função educação da coletividade.
• A coletividade social enquanto realidade dinâmica e evolutiva reflete
na Escola e exige que o processo educativo seja dinâmico.

“Educar é um processo de construção que concretiza e, ao mesmo


tempo, impulsiona uma imagem-ideal ou projeto do homem ou projeto
do homem. Esse processo não pode limitar-se a simplesmente
constatar uma realidade (o eu, o outro, o mundo), mas deve levar `a
compreensão e à disposição, no caso, de transformar essa mesma
realidade graças à liberdade criativa por ele ativada”
Está na dependência do outro
• EDUCAÇÃO É eu e do mundo
UM PROCESSO
CONTÍNUO

O eu se constrói nesse processo


agir e participar na edificação do
ideal comum
Logo, a Educação não é só
formação profissional, mas uma
visão global da existência
FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO
• FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO COMO
QUESTIONAMENTO RADICAL DO
PROCESSO EDUCATIVO
• Entre as questões filosóficas, a O HOMEM SE
educação aparece para a Filosofia uma
questão fundamental. TORNA
• A EDUCAÇÃO é um processo que tem
por objetivo integrar o eu individual no HUMANO
eu coletivo, como membro consciente e
crítico GRAÇAS À
• A EDUCAÇÃO condiciona todas as
facetas daquilo que chamamos de EDUCAÇÃO
existência propriamente humana.
• FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO CONSTITUI UM QUESTIONAMENTO
RADICAL, UMA PROCURA DAS ÚLTIMAS RAZÕES E CONSEQUÊNCIAS
DO SENTIDO DA EDUCAÇÃO.

QUESTÕES DA
EDUCAÇÃO?
Interrogações profundas da Filosofia da
Educação
• Qual a imagem do • A resposta a esta pergunta indica-
homem que a sociedade nos a finalidade para o qual o
coloca como imagem- homem deve ser educado na visão
ideal? daquela sociedade

• Até onde deve ir a


educação e quais as
barreiras que se lhes
opõem? • Cabe a Filosofia da educação
não só provocar este
• Quais os pressupostos da questionamento, mas torna-
teoria educacional em relação às lo e premente.
técnicas educacionais e aos
métodos administrativos?
Filosofia da Educação: VOCAÇÃO CRÍTICA
• A Filosofia da Educação assume a
atitude crítica-criativa diante de toda
• Existe uma avaliação a imagem-ideal, do conteúdo, da
crítica do processo finalidade, dos métodos e dos
educativo, não das técnicas objetivos da educação
de ensino e aprendizagem

• TRÊS FACTORES que a FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO crítica:


1. A dimensão da assimilação (arrisca a transformar o educando em sujeito
passivo.
2. A dimensão intersubjetiva (deve poder levar o educando a uma maior
conscientização das exigências de sua integração na coletividade)
3. A dimensão crítica ( aguça a capacidade do educando para avaliar, nas
devidas proporções, a realidade em que vive)
• Pretende sobretudo levar aqueles
• A Filosofia da educação que são responsáveis pela
procura aprofundar e orientação do processo educativo a
compreender o processo descobrir o sentido radical desse
educativo tal como é vivido
para poder enfrentar as processo, mediante a compreensão
questões fundamentais radical do que é (ser) para o vir-a-ser
(dever ser)

• A Filosofia da Educação almeja • Por isso, não preconiza a


levar a compreensão do
processo educativo como tal, aceitação automática de nenhuma
para que a escolha de objetivos
e meios seja coerente com as imagem-ideal do homem, pois ela
necessidades fundamentais do interpreta e critica a todos
homem
Interrogações profundas da Filosofia da
Educação

• A EDUCAÇÃO é • A Filosofia da educação engloba
outras questões que interessam à
um processo Filosofia: a moral, a finalidade da
global que inclui vida humana, individual e coletiva,
sociedade justa, o sentido do
o homem total outro e do mundo ; teoria e
prática
FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO X CIÊNCIAS DA
EDUCAÇÃO

DISTINÇÃO • FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO


1. Reflete e analisa os
fundamentos das opções envolvidas
• CIÊNCIA DA EDUCAÇÃO em todo o processo educativo
1. As ciências da educação 2. A Filosofia da educação situa-se
consideram o educando e o entre a Filosofia e as Ciências da
educador em termos nas Educação
condições de
ensino/aprendizagem, 3. A Filosofia da educação é
psicológicas, meios ou consciência e crítica sobre a
instrumentos de desempenho e
das técnicas de transmissão Educaºão
FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO X CIÊNCIAS DA
EDUCAÇÃO

DISTINÇÃO • FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO


4. Não há uma intervenção
filosófica da filosofia na educação,
• CIÊNCIA DA EDUCAÇÃO mas sim uma caminhar juntas
para uma resposta à questão
1. A Ciências da educação fundamental: Porque e para que a
tem resposta para a questão da educação? Qual é o seu sentido?
função e sentido da educação
Pontos comuns entre Filosofia da Educação X
Ciência da Educação
Filosofia
 Psicologia da Educação – técnicas de da
transmissão de conteúdos da educação Educação
 Sociologia da Educação – visa o ambiente
social que condiciona a transmissão e a
-
receção do e conteúdo da educação
 Pedagogia – Formula teorias explicativa do
Educando
uso das referidas técnicas
(Criança)
Ciências
da
Educação

“Todavia, uma vez que todas se ocupam do educando na sua individualidade e na sua intersubjectividade, a função
fundamental da Filosofia da Educação consiste em indagar sobre o sentido do próprio educando, da palavra que
descreve e simboliza.
O que é o educando?
• Porque está ligado ao processo
• A ambiguidade da educativo muitas vezes não sentimos a
sua violência.
palavra educação leva-
• No contexto de uma existência
nos a questionar o “inautêntica, a Filosofia da Educação
sentido do “educando” leva-nos a entender que a palavra
“educação” não tem serventia”

• “Por ser o processo educativo reflexo dos ideais e das frustrações de todos
nós, a questão do sentido que se atribui ao educando nos acossa a cada um,
e é esse assédio constante que nos obriga a formular questões fundamentais
(que é a educação? O que o homem? Que é a sociedade?) tanto à Filosofia
como às ciências humanas, tanto à Filosofia da Educação como as ciências da
educação. (GILLES, 31).
Considerações do autor
• Segundo Gilles “Seria relativamente fácil e até banal
afirmar certa independência das ciências da educação
diante da Filosofia da Educação, pois é óbvio que, do
ponto de vista da terminologia, da metodologia e do
procedimento, não há equivalência entre elas”
(GILLES, :31)
• Essa independência é reivindicada entre a Filosofia
da Educação e as Ciências das Educação por
incompreensão mútua.

Para Gilles:
• “A Filosofia da Educação e as Ciências da
Educação são mutuamente necessárias; são
constantes recordações de uma tarefa
permanente, a tarefa educativa”
Filosofia, Ideologia e Educação

•IDEOLOGIA Há hoje um certo
 Ideologia não é simplesmente superstrutura, ato
de enganar, distorcer, dissimular, racionalizar a aprendizado ideológico
situação vigente, de acordo com as forças
dominadoras, mas hoje “apresenta como um através de diversos
conhecimento absoluto da realidade – do eu, do
outro e do mundo. Ele se apresenta como
conhecimento sistemático que garante a Verdade, níveis educativos,
como sistema de pensamento alicerçado na ação, o
que explica tudo. Visa a conquista da preferência sobretudo dos meios
daqueles que são mais sensíveis às dúvidas e que
procuram sobretudo um sentido ou, melhor ainda, de comunicação
uma formula que explica a realidade ( GILLES,
IDEOLOGIA – FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO
• “Parase impor a ideologia não se insiste Filosofia da Educação na erige
mais que se acredite necessariamente no
conteúdo da ideologia. Basta que se fale uma antiideologia, mas a compete
sua linguagem sua linguagem específica, uma tarefa crítica para o que está
o seu jargão, que se assuma sua maneira irefletido na ideologia.
de abordar a realidade, de se expressar.
Pouco importa que se acredite ou não Compete a Filosofia da Educação:
nas ideias como tais. Basta assumir o 1 - Desvendar as ilusões e os
código de comportamento por ela
expresso. Torna-se desnecessário fazer interesses de toda a espécie, o peso
qualquer declaração de princípios ou e o alcance do ensino
tampouco afirmar o que se defende. É
suficiente usar a terminologia, às vezes propagandístico
bastante equívoca, e realiza-se o 2- Desenvolve no educar uma
compromisso. Nestas circunstâncias, a consciência crítica para despertar
ideologia se modifica de projeto de
construção em arma de manutenção” no educando a consciência de não
(GILLES, :33) se deixar iludir por forças que
controla o seu destino.
COMPLEMENTO ENTRE IDEOLOGIA E
EDUCAÇÃO
• 1 Encontram-se no • 2 . Também cabe ao educador levar o
educando enquanto educando a desenvolver a sua
entram no processo de capacidade de avaliar criticamente
codificação-descodificação essa imagem-ideal, analisando,
da imagem-ideal proposto selecionando e transformando o
(imposto) pelo educador conteúdo, decifrando valores…

• 3. O processo educativo deve levar


o educando daquilo que • 3 – Compete ao processo
HEIDEGGER chama de “existência educativo levar o educando ao
inautêntica” à “existência
autêntica”, ou seja, a reconhecer
que o saber é resultado da
nível da crítica avaliativa
condições histórico-social do seu
ser-no-mundo

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