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CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS I

Aula 4 – Fundações

FUNDAÇÕES

Tipos, Utilizações e Métodos Executivos


CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS I

FUNDAÇÕES
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DEFINIÇÃO
São elementos estruturais que transmitem ao terreno as cargas
oriundas da estrutura (pilares, vigas, lajes...)
São classificadas em fundações superficiais (rasas ou diretas) e
fundações profundas.
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FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS
Elementos de fundação em que a carga é transmitida ao terreno,
predominantemente pelas pressões distribuídas sob a base da
fundação, e em que a profundidade de assentamento em relação ao
terreno adjacente é inferior a duas vezes a menor dimensão da
fundação. Incluem-se neste tipo de fundação as sapatas, os blocos, os
radier, as sapatas associadas, as vigas de fundação e as sapatas
corridas.
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BLOCOS
Elemento de fundação superficial de concreto,
dimensionado de modo que as tensões de
tração nele produzidas possam ser resistidas
pelo concreto, sem necessidade de armadura.
Pode ter suas faces verticais, inclinadas ou
escalonadas e apresentar normalmente em
planta seção quadrada ou retangular.

(Dim>=0,60m e Prof.>1,50m)
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SAPATA ASSOCIADA

Sapata comum a vários pilares, cujos


centros, em planta, não estejam
situados em um mesmo alinhamento.
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SAPATA CORRIDA
Sapata sujeita à ação de uma
carga distribuída linearmente ou
de pilares ao longo de um mesmo
alinhamento.
Podem ser de alvenaria e de
concreto armado.
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RADIER
Elemento de fundação superficial que
abrange parte ou todos os pilares de
uma estrutura (obra) ou carregamentos
distribuídos, (por exemplo: paredes de
alvenaria, tanques, depósitos, silos,
etc.).
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VIGAS DE FUNDAÇÃO

Elemento de fundação superficial


comum a vários pilares, cujos centros,
em planta, estejam situados no mesmo
alinhamento ou para carga linear.
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DIMENSIONAMENTO

As fundações superficiais precisam ser definidas por


dimensionamento geométrico e cálculo estrutural. No
dimensionamento geométrico, deve-se considerar as
seguintes solicitações:
 Cargas centradas;
 Cargas excêntricas;
 Cargas horizontais.
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SAPATA CORRIDA DE ALVENARIA

São utilizadas em obras de pequena área e carga, (edícula sem


laje, barraco de obras, abrigo de gás; água etc.).
É importante conhecer esse tipo de alicerce pois foram muito
utilizados nas construções antigas e se faz necessário esse
conhecimento no momento das reformas e reforços dos
mesmos.
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SAPATA CORRIDA DE ALVENARIA

Podem ser executadas em alvenaria


(tijolo comum, pedra de mão, concreto
ciclópico.
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SAPATA CORRIDA DE ALVENARIA


Etapas de execução:
 Profundidade nunca inferiores a 40cm
 Largura das valas: - parede de 1 tijolo = 45cm
- parede de 1/2 tijolo = 40cm
 Em terrenos inclinados, o fundo da vala é formado
por degraus sempre em nível
 mantendo-se o valor "h" em no mínimo 40 cm e
h1, no máximo 50cm.
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SAPATA CORRIDA DE ALVENARIA

Tipos de alicerces para


construção simples

Sem cinta de amarração


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SAPATA CORRIDA DE ALVENARIA

Tipos de alicerces para


construção simples

Com cinta de amarração


Parede de 1 tijolo
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SAPATA CORRIDA DE ALVENARIA

Tipos de alicerces para


construção simples

Com cinta de amarração


Parede de 1/2 tijolo
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SAPATA CORRIDA DE CONCRETO ARMADO


Método Executivo
Ela é construída sobre uma camada de
concreto magro e suas dimensões
dependem do porte das obras. Sobre a
camada de concreto magro, colocam-se as
ferragens da sapata corrida com os
espaçadores (calços) para evitar o contato
das ferragens com a superfície do
concreto magro.
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SAPATA CORRIDA DE CONCRETO ARMADO


Prepara-se o concreto estrutural no traço
1:3,5:4 de cimento, areia e brita e lança-
o dentro das valas sobre as ferragens.
Espalha-se o concreto com a colher de
pedreiro, vibra (soca) o mesmo com uma
haste de ferro ou com a ponta da colher
e faz-se o nivelamento a partir da linha
de nível.
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SAPATA ISOLADA DE CONCRETO ARMADO

Estapas para construção de uma sapata isolada:


 Colocação de fôrma para o rodapé, com folga de 5cm para
execução do concreto magro;
 Posicionamento das fôrmas, de acordo com a marcação executada
no gabarito de locação;
 Preparo da superfície de apoio e colocação da armadura da sapata;
 Posicionamento do pilar de acordo com marcação, concretagem
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SAPATA ISOLADA DE CONCRETO ARMADO


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RADIER
Método de Execução
Para execução de um RADIER, inicia-se
com o preparo do terreno, com a
abertura da cava da unha, compactação e
nivelamento do solo;
Em seguida colocam-se todas as
tubulações de água, esgoto e elétrica,
nas posições definidas em projeto;
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RADIER
Posteriormente coloca-se um lastro de brita
que servirá tanto para proteger a ferragem,
quanto para evitar pressão negativa pela
subida do lençol freático;
Monta-se a ferragem, normalmente com
telas soldadas, de acordo com o projeto
estrutural, utilizando espaçadores para
manter a ferragem na posição correta;
Realiza-se a concretagem que pode variar
de espessura entre 10 a 20cm.
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RADIER
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FUNDAÇÃO PROFUNDA
Elemento de fundação que transmite a carga ao terreno ou pela
base (resistência de ponta), ou por sua superfície lateral
(resistência de fuste) ou por uma combinação das duas, devendo
sua ponta ou base estar assente em profundidade superior ao
dobro de sua menor dimensão em planta, e no mínimo 3 m.
Neste tipo de fundação incluem-se as estacas e os tubulões.
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ESTACAS
Elemento de fundação profunda executado inteiramente por
equipamentos ou ferramentas, sem que, em qualquer fase de
sua execução, haja descida de pessoas. Os materiais
empregados podem ser: madeira, aço, concreto pré-moldado,
concreto moldado “in loco” ou pela combinação dos
anteriores.
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TUBULÕES
Elemento de fundação profunda, cilíndrico, escavado no
terreno em que, pelo menos na sua etapa final, há descida de
pessoas. Pode ser feito a céu aberto ou sob ar comprimido
(pneumático) e ter ou não base alargada, uma vez que neste
tipo de fundação as cargas são transmitidas
preponderantemente pela ponta. Pode ser executado com ou
sem revestimento, podendo este ser de aço ou de concreto.
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ESTACA DE MADEIRA
As estacas de madeira precisam atender as seguintes condições:
 A ponta e o topo devem ter diâmetro maiores que 15cm e 25cm,
respectivamente;
 O centro das seções da ponta e do topo estarem perfeitamente
alinhados;
 O topo das estacas devem ser convenientemente protegido para
não sofrer danos durante a cravação, caso entretanto, venha a
ocorrer, a parte afetada tem de ser cortada;
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ESTACA DE MADEIRA
 Em terrenos com matacões, devem ser evitadas;
 Quando tiverem que penetrar ou atravessar camadas
resistentes, a ponta deve ser protegida por ponteira de aço;
 Quando em presença de água, devem ser protegidas contra
o ataque de organismos.
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ESTACA DE MADEIRA
 A madeira normalmente
usada é o Eucalipto,
podendo serem usadas as
“madeiras de lei” (a
peroba, a aroeira, a
maçaranduba, o ipê e
outras).
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ESTACA DE MADEIRA

 Cravação por processo de


vibração.
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ESTACAS DE AÇO
As estacas de aço podem ser constituídas por perfis
laminados, sendo os mais comuns de seção “I”, ou
soldados, simples ou múltiplos, tubos de chapa dobrada
(seção circular, quadrada ou retangular), tubos sem
costura e trilhos.
As estacas metálicas podem ser emendadas por solda,
talas parafusadas ou luvas.
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ESTACAS DE AÇO
Tipos de perfis mais
utilizados em fundação
de estaca metálica.
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ESTACAS DE AÇO
Detalhe da emenda
com o posicionamento
das talas e soldas
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ESTACAS DE AÇO
Detalhe típico da
emenda com talas e
soldas
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ESTACAS DE AÇO
Para que se tenha uma melhor aderência do bloco com a
estaca, deve-se envolver a estaca, abaixo da cota de
arrasamento (“pescoço”) com concreto armado e fretado
para garantir a transferência da carga. Para melhorar essa
transferência de carga do bloco para a estaca metálica a
armadura, nessa região do “pescoço”, deve ser soldada
na estaca.
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ESTACAS DE AÇO
Proposição da ligação
da estaca metálica
ao bloco
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ESTACAS DE AÇO
Proposição da ligação
da estaca metálica
ao bloco
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ESTACAS DE AÇO
As estacas quando possuírem parte desenterrada ou sujeita a
efeitos de aeração diferencial ou ainda imerso em aterro com
materiais agressivos ao aço, é obrigatória a proteção desse trecho
com encamisamento de concreto ou pintura à base de resina
epóxi, proteção catódica etc.)
Quando inteiramente imersas em solo natural, dispensam
tratamento especial.
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ESTACAS DE AÇO
Cravação de estacas
metálicas pelo processo de
percussão.
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ESTACAS DE AÇO
Bloco de fundação de
concreto armado com
5 estacas metálicas.
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ESTACA DE CONCRETO PRÉ-MOLDADO


As estacas pré-moldadas podem ser de concreto armado ou
protendido, concretadas em fôrmas horizontais ou verticais, e
fabricadas por sistema de centrifugação ou vibração.
As seções das estacas pré-moldadas podem ser quadrada, octogonal,
sextavada, forma de estrela e circular (sendo esta moldada por
processo centrifugo).
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ESTACA DE CONCRETO PRÉ-MOLDADO


As estacas de concreto são sempre armadas, porém a função da
armadura é essencialmente para resistir às tensões que aparecem
no seu transporte, manuseio e cravação. A armação consiste em
barras longitudinais, solidarizadas por estribos colocados em
quadrados ou em círculos isolados ou hélices contínuas.
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ESTACA DE CONCRETO PRÉ-MOLDADO


São fabricadas em comprimentos que variam de 4,0 a 12,0 metros.
Caso haja necessidade de comprimentos maiores estas devem ser
emendadas.
As emendas podem ser constituídas de anéis metálicos ou por luvas
de encaixe tipo “macho e fêmea” quando as estacas não estiverem
sujeitas a esforços de tração, em caso contrário, a emenda deverá
ser do tipo soldável, onde a altura da emenda (50cm) e a espessura
da chapa (5mm) são função do diâmetro da estaca, onde 2xØest. e
Øest/60 respectivamente.
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ESTACA DE CONCRETO PRÉ-MOLDADO


A maior vantagem das estacas pré-moldadas de concreto é que
elas podem ser confeccionadas em qualquer dimensão para se
adaptarem ao bate-estacas disponível e a qualquer carga de
trabalho: sejam de pequena seção e comprimento (suportando
pequenas cargas), sejam suportando cargas pesadas,
compridas e de grande seção.
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ESTACA DE CONCRETO PRÉ-MOLDADO


As estacas pré-moldadas de concreto podem ser cravadas de três
maneiras distintas, por vibração, percussão e prensagem.
A mais comum é a percussão, onde o processo consiste na queda
de um martelo (pilão) em queda livre ou automático (martelo
diesel), em altura de aproximadamente 0,50 a 1,0m, dependendo
do peso do martelo que pode variar de 2 a 5 ton. O uso de
martelos mais pesados e com menor altura de queda é mais
eficiente do que o uso de martelos mais leves e com grande altura
de queda.
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ESTACA DE CONCRETO PRÉ-MOLDADO


O controle da cravação é feito através da Nega e do repique da estaca:
 A Nega consiste no deslocamento (penetração < 2,0cm) da estaca
durante três séries de dez golpes cada para cravação da estaca;
 O repique é a parcela elástica do deslocamento máximo de uma
estaca decorrente da aplicação de um golpe do martelo ou pilão.

Na cravação a relação entre o peso do martelo e o peso da estaca deve


ser a maior possível, respeitando-se a relação mínima de 1,0.
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ESTACA DE CONCRETO
PRÉ-MOLDADO
Cuidados:
 Avaliação de trincas e
fissuras longitudinais
(≥1mm);
 Avaliação de trincas e
fissuras transversais
(≥1mm).
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ESTACA DE CONCRETO
PRÉ-MOLDADO
Ocorrência de fissuras e/ou
trincas transversais e
longitudinais concomitantes
(as estacas deverão ser
rejeitadas).
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ESTACA DE CONCRETO
PRÉ-MOLDADO
Cravação de estaca pré-
moldada de concreto a
percussão.
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ESTACA DE CONCRETO MOLDADO “in loco”


As estacas moldadas in loco são executadas preenchendo de concreto
perfurações previamente executadas no terreno, mediante escavações
ou cravações de tubo. As estacas podem ou não ter base alargada.
As perfurações podem ter suas paredes suportadas ou não e o suporte
ser provido por um revestimento, recuperável ou perdido, ou por lama
tixotrópica. Só é admitida a perfuração não suportada em terrenos
coesivos, acima do lençol de água (freático), natural ou rebaixado.
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ESTACA DE CONCRETO MOLDADO “in loco”


Para a concretagem, admitem-se as seguintes variantes:
 Perfuração não suportada (isenta de água): o concreto é simplesmente
lançado do topo da perfuração, por meio de tromba (funil) onde
usualmente o comprimento do tubo do funil é 5 vezes o seu diâmetro;
 Perfuração suportada com revestimento perdido, isenta de água: o
concreto é simplesmente lançado do topo da perfuração;
 Perfuração suportada com revestimento perdido ou a ser recuperado,
cheio de água: é adotado um processo de concretagem submersa, com
emprego de tremonha;
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ESTACA DE CONCRETO
MOLDADO “in loco”

TREMONHA
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ESTACA DE CONCRETO MOLDADO “in loco”

 Perfuração suportada com revestimento a ser recuperado, isenta


de água: a concretagem pode ser feita em duas formas:
 O concreto é lançado em pequenas quantidades, que são compactadas
sucessivamente a medida que se tira o tubo de revestimento (Strauss);
 O tubo é inteiramente cheio de concreto plástico e, em seguida, é
retirado de uma só vez com auxilio de equipamento adequado.
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ESTACA DE CONCRETO MOLDADO “in loco”

As estacas de concreto moldado “in loco” podem ser: brocas


manuais, Estaca Strauss, Estaca Franki, Estaca Escavada,
Estaca Barrete, Parede Diafragma, Estaca Injetada, Estaca
Hélice Continua, Estaca Raiz.
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BROCA MANUAL DE CONCRETO

A execução da broca de concreto consiste na perfuração do solo por meio


de uma broca ou trado-cavadeira até atingir subsolo firme. Em seguida o
furo é preenchido com concreto de resistência de FCK≥12MPa ou de
consumo mínimo de cimento de 300kg/m³, lançado através de um funil
apropriado, e adensado (socado) com o auxílio de uma vara. Deve possuir
profundidade máxima de 4,0m e serem espaçadas de no máximo de 2,50m.
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BROCA MANUAL DE CONCRETO

Como armadura de espera na cabeça da broca, para ligação com o


bloco de coroamento ou a viga baldrame, utiliza-se no mínimo,
quatro barras de aço de Ø 3/8”, com comprimento de 1,50m.
O uso de brocas de concreto só é permitido quando se tratar de
execução, que propicie a distribuição de cargas não superiores a
5t por unidade, em solos coesivos e na ausência de lençol freático.
ÇÃO DE
EDIFÍCIOS
FUNDAÇÕES I
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ESTACA STRAUSS

A estaca Strauss é um tipo de fundação que pode ser utilizada em


diversos tipos de solo, inclusive na presença de lençol freático.
A estaca é executada por perfuração do solo com uma sonda ou
piteira, com a introdução de revestimento metálico em
seguimentos rosqueados até atingir a profundidade necessária. A
concretagem é realizada com o lançamento e apiloamento do
concreto, à medida que a concretagem é executada o revestimento
metálico é removido.
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ESTACA STRAUSS
Os elementos que compõe
todo o equipamento da
estaca Strauss:
 Tripé;
 Guincho;
 Sonda ou piteira;
 Revestimento metálico;
 soquete
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ESTACA STRAUSS – método de escavação


A escavação é iniciada com auxílio de um soquete ou pilão até que atinja a
profundidade de 1,0 a 2,0 metros. Em seguida é colocado o primeiro
segmento de revestimento metálico com coroa na ponta.
A partir deste ponto, a escavação é realizada pela sonda. O solo é
escavado por meio do lançamento de água no furo e pelo movimento de
percussão da sonda que aos poucos desagregam o solo e o transformam em
lama. Esta lama penetra na sonda e é retirada sempre que está cheia para
limpeza.
Ao fim da escavação realiza a limpeza do furo e lavagem do soquete para o
prosseguimento da concretagem.
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ESTACA STRAUSS – método de concretagem


O concreto é lançado através de funil no interior do revestimento, em
quantidade suficiente para se ter uma coluna de aproximadamente 1,O m,
que deve ser apiloado para formar a ponta da estaca (bulbo ou “cebola”).
Continuando-se a execução da estaca, o concreto é lançado e apiloado
com a simultânea retirada do revestimento, deve ter:
 consumo de cimento não inferior a 300 kgf/m³;
 Resistência – Fck ≥ 20MPa, aos 28 dias;
 abatimento ou slump test conforme ABNT NBR NM 67 entre 8 cm e 12 cm
para estacas não armadas e de 12 cm a 14 cm para estacas armadas.
ÇÃO DE
EDIFÍCIOS
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ESTACA STRAUSS
Cuidados na execução
das estacas Strauss:
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ESTACA ESCAVADA

São estacas moldadas in loco, por meio da concretagem de


um furo executado por trado espiral, sendo empregadas onde
o perfil do subsolo tem características tais que o furo se
mantenha estável sem necessidade de revestimento ou de
fluido estabilizante. A profundidade é limitada ao nível do
lençol freático.
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ESTACA ESCAVADA
São executadas através de torres metálicas,
apoiadas em chassis metálicos ou acopladas a
caminhões.
O diâmetro das perfuratrizes varia de 0,30 a
1,80 metros, podendo-se executar desde
estacas de pequena profundidade com
equipamento de pequeno porte até grandes
profundidades com equipamento de torre para
27 metros.
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ESTACA ESCAVADA
No caso das estacas não sujeitas a tração ou a flexão, a armadura
é apenas de arranque sem função estrutural e as barras de aço
podem ser posicionadas no concreto, uma a uma, sem estribos,
imediatamente após a concretagem, deixando-se para fora a
espera (arranque) prevista em projeto.
No caso de estacas submetidas a esforços de tração, horizontais ou
momentos, a armadura projetada deve ser colocada no furo antes
da concretagem.
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ESTACA ESCAVADA
“Não se deve executar estacas com espaçamento inferior a três diâmetros
em intervalo inferior a 12 h.” (NBR 6122-2010)

O concreto a ser utilizado deve satisfazer as seguintes exigências:


 consumo de cimento não inferior a 300 kgf/m³;
 Resistência – Fck ≥ 20MPa, aos 28 dias;
 abatimento ou slump test conforme ABNT NBR NM 67 entre 8 cm e 12 cm
para estacas não armadas e de 12 cm a 14 cm para estacas armadas.
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ESTACA HÉLICE CONTÍNUA

“É uma estaca de concreto moldada in loco, executada


mediante a introdução no terreno, por rotação, de um trado
helicoidal contínuo. A injeção de concreto é feita pela haste
central do trado simultaneamente à sua retirada. A armadura
é sempre colocada após a concretagem da estaca”.
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ESTACA
HÉLICE
CONTÍNUA
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ESTACA HÉLICE CONTÍNUA


O concreto é bombeado pelo interior da haste com sua simultânea retirada.
A ponta da haste é fechada por uma tampa para evitar entrada de água ou
contaminação do concreto pelo solo. Esta tampa é aberta pelo peso do
concreto no início da concretagem.
A pressão do concreto deve ser sempre positiva para evitar a interrupção do
fuste e é controlada pelo operador durante toda a concretagem.
A concretagem é executada até a superfície do terreno.
Se a concretagem da estaca for feita com o trado girando, este deve girar
no sentido da perfuração.
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ESTACA
HÉLICE
CONTÍNUA
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ESTACA FRANKI

As estacas Franki são executadas através da cravação de um


tubo por meio de sucessivos golpes de um pilão em uma
bucha seca de pedra e areia aderida ao tubo.
Atingida a cota de apoio, procede-se à expulsão da bucha,
execução de base alargada, instalação da armadura e
execução do fuste de concreto apiloado com a simultânea
retirada do revestimento.
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ESTACA FRANKI

 Cravação do tubo;
 Execução da base
alargada;
 Colocação da armadura;
 Concretagem do fuste.
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ESTACA FRANKI

A cravação do tubo é executada por meio de golpes do pilão


(5,0t) na bucha seca que adere ao tubo por atrito até a
obtenção da nega.
As negas de cravação do tubo devem ser obtidas de duas
maneiras em todas as estacas:
a) para dez golpes de 1,O m de altura de queda do pilão;
b) para um golpe de 5,0 m de altura de queda do pilão.
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ESTACA FRANKI

Atingida a cota de projeto é obtida a nega especificada, expulsa-se a


bucha através de golpes do pilão com o tubo preso à torre.
A concretagem do fuste é feita lançando-se sucessivas camadas de
pequeno volume de concreto seco (fator água/cimento = 0,36) com
apiloamento e simultânea retirada do tubo.
Na execução de uma estaca Franki, é necessário que todas as demais
estacas situadas em um círculo igual a cinco vezes o diâmetro da
estaca estejam cravadas e concretadas há pelo menos 12 h.
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ESTACA FRANKI
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ESTACA RAIZ

A estaca raiz é uma estaca moldada in loco, em que a perfuração é


revestida integralmente, em solo, por meio de segmentos de tubos
metálicos (revestimento) que vão sendo rosqueados à medida que a
perfuração é executada. O revestimento é recuperado.
A estaca raiz é armada em todo o seu comprimento e a perfuração é
preenchida por uma argamassa de cimento e areia.
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ESTACA RAIZ
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ESTACA RAIZ

A perfuração em solo é executada por meio de perfuratriz


rotativa ou rotopercussiva que desce o revestimento através de
rotação com o uso de circulação direta de água injetada no seu
interior.
Em solos com matacões ou embutimento em rocha, pode-se
executar pré-perfuração avançada por dentro do revestimento,
até que se atinja o matacão ou topo rochoso.
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ESTACA RAIZ
Após o término da perfuração e antes do início do lançamento da argamassa,
limpa-se internamente o furo através da utilização da composição de lavagem
e posteriormente procede-se à descida da armadura, que pode ser montada
em feixe ou em gaiola, que é apoiada no fundo do furo.
O furo é preenchido com argamassa mediante bomba de injeção, através de
um tubo descido até a ponta da estaca. O preenchimento é feito de baixo
para cima até a expulsão de toda a água de circulação contida no interior do
revestimento.
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ESTACA RAIZ

“Não se deve executar estacas com espaçamento inferior a


cinco diâmetros em intervalo inferior a 12 h”.
A argamassa a ser utilizada deve ter fck ≥ 20 MPa e deve
satisfazer as seguintes exigências:
a) consumo de cimento não inferior a 600 kg/m³;
b) fator água/cimento entre 0,5 e 0,6;
c) agregado: areia e/ou pedrisco.
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ESTACA RAIZ
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PAREDE DIAFRAGMA moldada “in loco”


A parede diafragma moldada “in loco” é um elemento de contenção e/ou
fundação moldado no solo, formando um muro de concreto armado (painel)
vertical contínuo no subsolo, possibilitando a absorção de cargas axiais,
empuxos e momentos fletores. Pode ser utilizada como elemento de fundação,
absorvendo cargas normais, e pode ser executada em presença ou não de lençol
freático.
Os painéis são executados por meio do preenchimento de trincheiras (lamelas)
escavadas com o uso contínuo de lama polimérica ou bentonítica, cuja função é
estabilizar as paredes de escavação e contrabalançar o empuxo causado pelo
lençol freático no terreno. Para a escavação é empregado o equipamento
clamshell hidráulico e/ou a hidrofresa.
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PAREDE DIAFRAGMA moldada “in loco”


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PAREDE DIAFRAGMA moldada “in loco”


Os painéis (lamelas) têm dimensões variadas: suas espessuras ficam entre
30 e 120 centímetros e sua largura podem ficar entre 2,50 e 3,20m. Em
relação à profundidade, com a “Clamshell” pode alcançar os 50 metros, e
com a “Hidrofresa” podendo chegar a 100m.
São encaixados uns aos outros através de ranhuras laterais, também
chamadas de “macho e fêmea”, fazendo a solidarização dos painéis.
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PAREDE DIAFRAGMA moldada “in loco”


Método executivo:
 Antes do início das escavações, é necessário a execução de uma mureta
guia de concreto armado, longitudinal ao eixo da parede e enterrada no
solo, com profundidade de 1 m e espessura entre suas faces de 3 cm a 4
cm maior que a espessura da parede;
 A escavação começa por uma lamela primária, que ao atingir de 1 m a
1,5 m de profundidade, inicia-se o bombeamento de fluido estabilizador
(geralmente lama polimérica) para dentro da escavação a fim de
estabilizar as paredes da cava;
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PAREDE DIAFRAGMA moldada “in loco”


Metodo executivo:
 Concluída a escavação, iniciam-se a montagem das chapas-junta e a
colocação da armação no painel e do tubo-tremonha para concretagem;
 A concretagem é feita com concreto usinado, lançado dentro do painel
escavado com a ajuda de um funil (tubo-tremonha). Ao ser lançado, por
ser mais denso que a lama, ele a expulsa e vai preenchendo as lamelas
de baixo para cima. Esta lama é bombeada para fora e passará para um
tanque de decantação a fim de ser reaproveitada.
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PAREDE DIAFRAGMA moldada “in loco”


Parede-diafragma executada com clamshell – sequência de execução
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PAREDE DIAFRAGMA moldada “in loco”


Parede-diafragma executada com hidrofresa – sequência de execução
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PAREDE DIAFRAGMA moldada “in loco”


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PAREDE DIAFRAGMA moldada “in loco”


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ESTACA BARRETE

As estacas barretes são elementos de fundação de seção


retangular dotados de alta capacidade de carga. São derivados
dos painéis da parede-diafragma, orientados ou associados de
diversos modos e utilizados como elementos portantes de
fundação, em substituição às estacas de grande diâmetro.
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ESTACA BARRETE

Podem ser distribuídas em várias posições, das quais algumas na


forma de “L”, “T”, “H”, “X”, “I” e outras.

A capacidade de carga de uma estaca-barrete varia


aproximadamente de 155 tf (com seção de 30cm x 150cm e
concreto trabalhando a 35 kg/cm²) até 1500 tf (com seção de
1,20 m x 3,20 m e concreto a 50 kg/cm²).
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ESTACA BARRETE

A execução da escavação e concretagem é semelhante aos


utilizados na parede-diafragma.
O concreto a ser utilizado deverá ter as seguintes especificações:
 Conter agregado graúdo de diâmetro máximo de 20mm (brita 1);
 Areia de 35% a 45% do peso dos agregados;
 Consumo de cimento ≥ 400Kg por m³ e fator a/c ≥ 0,6;
 O limite de abatimento (slump) será de 20 ± 2 cm.
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ESTACA BARRETE
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ESTACA CRAVADA A REAÇÃO (estacas prensadas ou mega)

As estacas cravadas a reação, também denominadas estacas prensadas, ou


ainda estacas mega, são constituídas por segmentos de concreto armado
ou metálicos. A principal característica deste tipo de estaca é a sua
cravação estática através de macaco hidráulico, reagindo contra cargueira
ou estrutura existente, se esta resistir aos esforços que serão aplicados.
Comumente usada para reforço de fundações, locais com restrição de pé
direito ou dificuldade de acesso a equipamentos de grande porte.
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ESTACA CRAVADA A REAÇÃO – MEGA

Inicia-se o processo escavando por seções debaixo da fundação existente,


cravando as estacas, à força de macaco hidráulico que reage contra a
própria estrutura.
Quando os segmentos forem de concreto, a emenda será feita por simples
superposição ou através de solidarização especificada em projeto. As
emendas de segmentos metálicos serão feitas por solda ou rosca.
Finalizada a cravação, é colocado o cabeçote sobre a estaca para permitir
o encunhamento que deve ser feito por cunhas e calços.
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ESTACA CRAVADA A
REAÇÃO – MEGA
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ESTACA CRAVADA A
REAÇÃO – MEGA
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TUBULÃO
São estruturas de fundação profunda, executadas com escavação
manual ou mecânica, em que, pelo menos na sua etapa final, há
descida de pessoal para alargamento da base ou limpeza do
fundo quando não há base.
Neste tipo de fundação as cargas são transmitidas
essencialmente pela base a um substrato de maior resistência.
Podem ser escavados a Céu Aberto ou a Ar Comprimido.

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