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Universidade de Santiago de Compostela

Doctorado en Psicologia Clinica y Psicobiologia

Adolescência e prevenção ao
suicídio

Alessandra Silva Xavier – asxavier@uol.com.br


Universal Programas destinados à
população geral, supostamente
sem qualquer fator associado
ao risco. Conscientização do
suicídio; Prevenção e Educação
para funcionários; pais e
adultos na Comunidade;
Esforços de Prevenção e
Promoção de saúde para todos
os alunos
Seletiva Programas de Prevenção e
Serviços para Sub-Grupos de
alunos com maior risco.
Indicada Estratégias direcionadas a
indivíduos em alto risco que
evidenciem sinais de potencial
suicídio. Programas para
indivíduos ou grupos para
reduzir fatores de risco e
aumentar fatores de
proteção.Neste nível incluem-
se:
treinamento de habilidades em
escolas ensino médio,
treinamento para familiares,
manejo de casos para alunos do
ensino médio em alto risco e
criação de pessoal para
consituir equipe de referência
para intervenção em crise e
tratamento.
idéias de suicídio,planejamento suicida, tentativa
de suicídio.

A escola tem papel estratégico para a promoção e


proteção da saúde dos alunos, pois é o local onde
são reproduzidos os padrões de comportamentos e
relacionamentos que podem por em risco a saúde
dos jovens.

Nesse sentido, acredita- se que se a escola possa


ser um local privilegiado para a identificação
precoce de situações problemáticas, já que
aspectos relacionados ao meio familiar, grupo de
amigos e escola são de extrema importância para
a qualidade de vida do Adolescente.
 Para atingir uma elevada auto-estima, os
adolescentes precisam estabelecer uma
independência da família e colegas;
 Autonomia/ pertença/visibilidade
 capacidade de se relacionar com o outro com
intimidade;
 se preparar para uma ocupação que lhe sustente;
 estabelecer uma filosofia de vida significativa e
praticável.
 Qual o lugar da família?
 Qual o papel dos pais?
 Vínculos, cuidado, proteção
 Ensinar a amar
 Lidar com as dores
 Identificar a quem posso pedir ajuda.
 Quem me dá força?
 Ter os telefones dessas pessoas.
 Escrever em lugar visível meus motivos para
viver.
 Escrever pensamentos que me acalmem.
 Descobrir o que posso fazer que diminui.
minha ansiedade.
 Que atividades físicas posso fazer.
 Como posso desviar minha atenção de
pensamentos que estão me fazendo sofrer?
 Que pensamentos bons posso repetir para
mim mesmo?
 Que posso fazer para relaxar?
 Quando perceber que estou sofrendo muito,
que passos preciso dar para pedir ajuda?
 O sistema educacional deveria também
favorecer o desenvolvimento e consolidação
de cada senso de identidade dos estudantes.
 Promover a estabilidade e a continuidade dos
alunos nos estudos;
 Incentivo a pedir apoio e ajuda.
1. comportamento retraído, 1. Uma perda recente
inabilidade para se importante – morte, divórcio,
relacionar com a família e separação,etc;
amigos, pouca rede social; 2. história familiar de suicídio;
2. doença psiquiátrica; 11. desejo súbito de concluir os
3. alcoolismo; afazeres pessoais, organizar
4. ansiedade ou pânico; 12. documentos, escrever um
5. mudança na personalidade, testamento, etc.;
irritabilidade, pessimismo, 1. sentimentos de solidão,
depressão ou apatia; impotência, desesperança;
6. mudança no hábito 2. cartas de despedida;
alimentar e de sono; 15. doença física crônica,
7. tentativa de suicídio limitante ou dolorosa;
anterior; 16 menção repetida de morte
8. odiar-se, sentimento de ou suicídio.
culpa, de se sentir sem valor
ou com vergonha;
Fatores de proteção • capacidade de procurar
Fatores importantes que conselhos quando decisões
fornecem proteção contra o importantes devem ser
comportamento suicida são: tomadas;
Padrões familiares • estar aberto para os conselhos
e as soluções de outras pessoas
• bom relacionamento com mais experientes;
familiares;
• estar aberto ao conhecimento.
• apoio familiar.
Fatores culturais e sócio-
Personalidade e estilo cognitivo demográficos:
• boas habilidades/ relações • integração social, ex. através
sociais; de participação em esportes,
• confiança em si mesmo , em igrejas, clubes e outras
suas conquistas e sua situação atividades;
atual; • bom relacionamento com
• capacidade de procurar ajuda colegas de escola;
quando surgem dificuldades, • bom relacionamento com
ex. em trabalhos escolares; professores e outros adultos;
• aceita a ajuda de pessoas
relevantes.
 As crianças e os adolescentes devem ser
ensinados a levarem seus próprios
sentimentos seriamente e serem encorajados
a confiar em seus pais e outros adultos, como
professores, médicos e enfermeiros da
escola, amigos, treinadores esportivos, e
orientadores religiosos.
 Meios específicos devem estar à disposição
no sistema educacional para
 prevenir o comportamento desafiador e a
violência dentro e ao redor da escola,
 com a finalidade de se criar um ambiente
seguro e sem intolerância.
 A disponibilidade de serviços específicos
deve ser assegurada através de ampla
publicação de números de telefone para, por
exemplo, linhas de ajuda para situações de
crise e emergências, números de
emergências psiquiátricas, e tornálos
acessíveis aos jovens.
 Os adultos temem desencadear o suicídio em
crianças e adolescentes se discutirem a respeito de
pensamentos e mensagens suicidas, isto é
freqüentemente a razão do silêncio e da falta de
diálogo.
 A falta de comunicação e uma rede de apoio
desestruturada resultam em:
 Silêncio e aumento das tensões nos
relacionamentos.
identificar estudantes com transtornos de
personalidade e oferecer apoio psicológico;
• criar vínculos próximos com os jovens conversando
com eles e tentar compreendê-los e ajudá-los;
• aliviar estresse mental;
• ser observador e treinado para o reconhecimento
precoce de comportamentos suicidas, seja através
de comunicações verbais e/ou mudanças de
comportamentos;
• ajudar alunos menos habilidosos com seus trabalhos
escolares;
• observar alunos que “matam” aulas;
• desmistificar os transtornos mentais e ajudar a
eliminar o abuso de álcool e drogas;
• encaminhar os estudantes para o tratamento de
transtornos psiquiátricos, e abuso de álcool e
drogas;
• restringir o acesso dos estudantes a métodos
possíveis de suicídio – drogas tóxicas ou letais,
pesticidas, armas de fogo e outras armas, etc.;
Promover aos professores e outros profissionais da
escola acesso a formas de aliviar seu estresse no
trabalho.
 Treinar todos os funcionários da escola para melhorar
suas capacidades de falar entre eles mesmos e com os
estudantes sobre a vida e assuntos relacionados à morte.
 Melhorar a identificação de sofrimento, depressão e
comportamento suicida, e ampliar o conhecimento em
relação aos locais e formas de apoio disponíveis, são
medidas cruciais na prevenção do suicídio.
 Realização de cursos de treinamentos especiais que
busquem melhorar a comunicação entre os estudantes em
conflito e/ou suicidas e seus professores, e aumentar a
detecção e compreensão do risco de suicídio.
 Humor depressivo ou irritabilidade,
ansiedade e angústia
 Desânimo, cansaço fácil, necessidade de
maior esforço para fazer as coisas
 Diminuição ou incapacidade de sentir alegria
e prazer em atividades anteriormente
consideradas agradáveis
 Desinteresse, falta de motivação e apatia
 Falta de vontade e indecisão
 Sentimentos de medo, insegurança,
desesperança, desespero, desamparo e vazio
 Pessimismo, ideias frequentes e
desproporcionais de culpa, baixa autoestima,
sensação de falta de sentido na vida,
inutilidade, ruína, fracasso, doença ou
morte.
 A pessoa pode desejar morrer, planejar uma
forma de morrer ou tentar suicídio
 Interpretação distorcida e negativa da
realidade: tudo é visto sob a ótica
depressiva, um tom "cinzento" para si, os
outros e o seu mundo
 Dificuldade de concentração, raciocínio mais
lento e esquecimento
 Diminuição do desempenho sexual (pode até
manter atividade sexual, mas sem a
conotação prazerosa habitual) e da libido
 Perda ou aumento do apetite e do peso
 Insônia (dificuldade de conciliar o sono,
múltiplos despertares ou sensação de sono
muito superficial), despertar matinal precoce
(geralmente duas horas antes do horário
habitual) ou, menos frequentemente,
aumento do sono (dorme demais e mesmo
assim fica com sono a maior parte do tempo)
 Dores e outros sintomas físicos não
justificados por problemas médicos, como
dores de barriga, má digestão, azia, diarreia,
constipação, flatulência, tensão na nuca e
nos ombros, dor de cabeça ou no corpo,
sensação de corpo pesado ou de pressão no
peito, entre outro
 Tempo
 Escuta
 Espaço reservado
Nunca tentou o suicídio Tentativa de suicídio prévia Tentativa de suicídio prévia

Depressão ou transtorno Depressão grave/influência


Ideia de suicídio são bipolar de delírio/alucinação
passageiras e
perturbadoras Ideias persistentes de Abuso/dependência de
suicídio vistas como álcool
solução
Não planeja como se matar Desespero, tormento
Não tem um plano de como psíquico intolerável, não vê
de se matar saída
Transtorno mental se
presente, com sintomas Não é uma pessoa Plano definido de se matar
bem controlados impulsiva
Tem meios de como fazê-lo
Não abusa/depende de
Boa adesão ao tratamento álcool/drogas Já tomou providências para
o ato suicida
Tem vida e apoios sociais Conta com apoio social
 Fatores de risco para o comportamento suicida
em adolescentes
 Fatores sociodemográficos e educacionais
 Sexo (feminino para tentativas; masculino para suicídio) maioria dos países
 Nível sócio econômico baixo
 Orientação sexual (homossexual, bissexual, transgênero)
 Baixo rendimento escolar
  
 Estresssores psicossociais e vida familiar
 Separação ou divórcio dos pais
 Morte de um genitor
 Abuso físico ou sexual
 Transtorno mental dos pais
 Comportamento suicida na família
 Discórdia no ambiente familiar
 Bullying (vítima ou perpretador)
 Sentir-se humilhado por ter sofrido sanções disciplinares
 Exposição a suicídio ou a casos de suicídio
 Dificuldades nos relacionamentos interpessoais
 Fatores psicológicos e psiquiátricos
 Transtornos mentais (depressão,ansiedade/déficit de
atenção/hiperatividade, transtorno de conduta)
 Tentativa de suicídio prévia
 Autoagressão deliberada
 Abuso de álcool e drogas
 Alta hospitalar recente
 Mudança recente no tratamento psiquiátrico
 Impulsividade ou comportamento agressivo
 Baixa auto estima
 Pouca capacidade de soluções de problemas sociais
 Sentir-se enclausurado, sem conexão, um peso
 Perfeccionismo
 Desesperança
 Depressão

 Desesperança

 Baixa auto-estima
 Uso de folder para esclarecer mitos, fatores de
risco, proteção e o que fazer . Quem procurar.
 Identificar casos moderados e graves
 Triagem.
 Encaminhar CAPS e monitorar nas escolas PDT
 Familia
 Prevençao curriculo
 Acompanhamento casos detectados
 Triagem
 Construção habilidades psíquicas
 Incventivo a procurar ajuda

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