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FEAAC – Departamento de Contabilidade

Disciplina: Controladoria
Governamental

Profa. Nirleide Saraiva Coelho e Cavalcante


Controladoria Governamental

Sumário

Unidade I: Estrutura da Administração Pública


Unidade II: Aspectos do Controle
Unidade III: Função Controle no processo Administrativo
Unidade IV: Fundamentação Legal do Controle na Administração
Pública
Unidade V: Organização e Estrutura do Sistema de Controle Interno
Unidade VI: Controle Externo e Controle Social
Unidade VII: Modelo de Controladoria para a Administração Pública
Unidade VIII: Atuação da Controladoria no Setor Público
Estrutura da Administração
Pública

UNIDADE I
ESTRUTURA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

O QUE É ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA?

•É todo aparelhamento do Estado ordenado


para realizar seus serviços, visando a
satisfação das necessidades coletivas.
ESTRUTURA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES

 Na gestão pública só é permitido fazer o que está


autorizado em lei;

 A Administração Pública não é uma entidade


produtiva propriamente dita, à semelhança de uma
empresa privada, que visa ao lucro econômico,
mas também tem que administrar receitas e
despesas, pois visa ao lucro social;

 Seguindo essa ótica, tem-se que a administração


deve buscar o equilíbrio entre suas receitas e
despesas;
Estrutura
Receita

FINALIDADE
Resultados
Planejamento
Meios Despesa

Serviços
ECONOMIA
ÉTICA EFICIÊNCIA

OS ES DA
ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA
EFICÁCIA EFETIVIDADE

O objetivo da Administração Pública


ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA:
ADMINISTRAÇÃO DIRETA E INDIRETA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

DIRETA INDIRETA

PODER PODER PODER AUTARQUIAS


SOCIEDADES DE
LEGISLATIVO EXECUTIVO JUDICIÁRIO
ECONOMIA MISTA
EMPRESAS PÚBLICAS
FUNDAÇÕES

Senado Federal Presidência da Supremo Tribunal Federal


Câmara dos República Superior Tribunal de Justiça
Tribunais Regionais Federais
Deputados Ministérios Superior Tribunal Militar
Tribunal de Contas
Tribunal Superior Eleitoral
da União
Tribunal Superior do Trabalho
• Tomado pela grandiosidade territorial do nosso país, fica evidente que
há inúmeras funções do Estado , em diversas atividades, que
contribuem para melhoria de vida dos usuários , que são os próprios
contribuintes.

• É evidente que pela complexidade de determinados serviços e


atividades há a necessidade de se dividirem tarefas com o fim de se
atingir o objetivo maior de suprir as necessidades da população . Nesse
contexto, o chefe do Poder Executivo centraliza certas atividades, tais
como saúde, educação, obras públicas, planejamentos etc., chamadas
administração direta, enquanto delega outras atividades que
mereçam atenção especial devido a seu nível de especialização,
denominadas de administração indireta.
ADMINISTRAÇÃO DIRETA OU CENTRALIZADA

É constituída dos serviços integrados na estrutura administrativa da


Presidência da República e dos Ministérios, no âmbito federal, do
Gabinete do Governador e Secretarias de Estado, no âmbito
estadual e do Gabinete do Prefeito e Secretarias Municipais, no
âmbito municipal.

A administração direta ou centralizada é aquela que se encontra


integrada e ligada, na estrutura organizacional, diretamente ao
chefe do Poder Executivo.
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA OU DESCENTRALIZADA

É aquela atividade administrativa, caracterizada como serviço


público ou de interesse público, transferida ou deslocada do
Estado, para outra entidade por ele criada ou cuja criação é por ele
autorizada.

Na administração indireta ou descentralizada, portanto, o


desempenho da atividade pública é exercido de forma
descentralizada, por outras pessoas jurídicas de direito público ou
privado, que, no caso, proporcionarão ao Estado a satisfação de
seus fins administrativos.
Autarquias

 Serviço autônomo criado por lei, com personalidade de direito público


interno, com patrimônio e receita próprios, para executar atividades
típicas da administração pública, ou seja, atribuições estatais
específicas.

 À Autarquia, geralmente, são indicados serviços que requeiram maior


especialização e, consequentemente, organização adequada,
autonomia de gestão e pessoal técnico especializado.
Principais Características das Autarquias

 A sua criação é feita por lei, mas a organização e regulamentação se


fazem por decreto;
 O patrimônio inicial da autarquia é oriundo da entidade estatal a que se
vincula;
 Seus bens e rendas constituem patrimônio próprio (público);
 O orçamento é idêntico ao das entidades estatais, obedecido o disposto
nos arts. 107 a 110 da Lei nº 4.320/64;
 As despesas relativas a compras, serviços e obras estão sujeitas às
normas de licitação.
Fundações

 As fundações instituídas pelo poder público são dotadas de personalidade


jurídica de direito privado, com patrimônio próprio, criação autorizada por
lei, escritura pública e estatuto registrado e inscrito no Registro Civil das
Pessoas Jurídicas, com objetivos de interesse coletivo, geralmente
“culturais ou de assistência”, com a personificação de bens públicos, sob o
amparo e controle permanente do Estado.

 O Código Civil (Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002), no parágrafo


único do art. 62, diz: “a fundação somente poderá constituir-se para fins
religiosos, morais, culturais ou de assistência.
Fundações

 A fundação instituída pelo poder público é uma entidade paraestatal,


embora constituída para prestar serviço de utilidade pública, não perde a
sua característica privada, mas se coloca como ente auxiliar do Estado, e
deste recebe recursos para a consecução de seus fins estatutários.
Empresa Pública

• Entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com


patrimônio próprio e capital exclusivamente governamental, criação
autorizada por lei, para exploração de atividade econômica ou industrial, que
o governo seja levado a exercer por força de contingência ou conveniência
administrativa.

• É uma empresa, mas uma empresa estatal por excelência, e suas


atividades regem-se pelos preceitos comerciais (regida pela contabilidade
comercial), constituída, organizada e controlada pelo poder público, e por
este através da entidade a que estiver vinculada, supervisionada, com a
finalidade de ajustar-se ao Plano Geral de Governo.
Empresa Pública

•A existência da empresa pública depende do Estado, que a institui e,


precisamente, em virtude dessa instituição, introduz no setor de economia
pública uma estrutura descentralizada. A conservação dessa
descentralização supõe o respeito à autonomia da empresa pública, isto é,
que não seja colocada sob autoridade hierárquica de órgãos do Estado.
Sociedade de Economia Mista

 Entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com


patrimônio próprio, criação autorizada por lei para a exploração de
atividade econômica ou serviço, com participação do poder público e de
particulares no seu capital e na sua administração.
 A principal característica das Sociedades de Economia Mista é a
participação governamental e particular na constituição do seu capital,
onde se conciliam os objetivos de interesse público com a estrutura das
empresas privadas.
Serviços Autônomos

• São aqueles autorizados por lei, com personalidade de direito privado,


com patrimônio próprio e administração particular, com finalidade
específica de assistência ou ensino a certas categorias sociais ou
determinadas categorias profissionais, sem fins lucrativos.
APLICAÇÃO DOS PRINCÍPIOS
FUNDAMENTAIS AO SETOR PÚBLICO
PRINCÍPIOS DA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

LEGALIDADE MORALIDADE
ADMINISTRATIVA
EFICIÊNCIA

IMPESSOALIDADE PUBLICIDADE
PLANEJAMENTO REFLEXÃO

PLANEJAR POSICIONAR-SE
É? FUTURO
EM RELAÇÃO AO
INSTRUMENTOS BÁSICOS DE
PLANEJAMENTO DO SETOR PÚBLICO

CONSIDERAÇÕES GERAIS

• Planejar é tornar presente parte do futuro.

• É o controle sobre aquilo que ainda vai acontecer.


Os planos de governo, segundo Andrade (2010), convivem com
dificuldades extras:
• A inexistência de cultura de planejamento;
• O passado de fracasso das tentativas de planejamento;
• O descrédito da função de planejar;
• A equipe reacionária ao planejamento;
• A inexistência de técnicas maduras de planejamento público;
• A volatilidade das equipes de governo;
• O imediatismo como os problemas são vistos; e
• As variantes políticas de cada governo em especial.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

Destaca-se em ordem cronológica as principais legislações brasileiras


que tratam do planejamento governamental:

• A Lei nº 4.320/64 prevê a necessidade de planejamento de médio


prazo em seus arts. 23 a 26, exigindo: a elaboração do “Quadro de
Recursos e de Aplicação de Capital” para, no mínimo, um triênio; a
revisão do plano anualmente, reajustando-o e acrescentando-lhe
as previsões para mais um exercício; e a necessidade de se
definirem as metas, em termos de realização de obras e de
prestação de serviços, a serem atingidas por maio de execução de
cada programa.
Destaca-se em ordem cronológica as principais legislações brasileiras
que tratam do planejamento governamental:

• A Constituição Federal de 1988 define em seu art. 165 as regras


básicas do PPA, da LDO e da LOA; no art. 166 ela determina que
as emendas à LDO e à LOA somente poderão ser aprovadas
quando compatíveis com o PPA; no art. 167 ela veda o início de
investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro,
caso não haja previsão no PPA; e no art. 35, § 2º, inciso I, do Ato
das Disposições Constitucionais Transitórias, ela dispõe sobre os
prazos para elaboração e aprovação de lei do PPA, da LDO e da
LOA.
Destaca-se em ordem cronológica as principais legislações brasileiras
que tratam do planejamento governamental:

• A Lei nº 8.142/1990, que dispõe sobre as transferências


intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde,
determina em seu art. 4º, inciso III, que para o Município receber
recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) deverá contar com o
plano de saúde, o qual deverá ser observado quando da
elaboração do PPA, da LDO e da LOA.
Destaca-se em ordem cronológica as principais legislações brasileiras
que tratam do planejamento governamental:

• A Lei nº 8.666/1993 ( Lei de Licitações e Contratos) determina em


seu art. 7º, § 2º, incisos III e IV, respectivamente, que as licitações
para execução de obras e para a prestação de serviços somente
poderão ser realizadas quando houver previsão de recursos
orçamentários que assegurem o pagamento das obrigações e
quando os produtos delas esperados estiverem contemplados nas
metas estabelecidas no PPA; no art. 57, inciso I, referida lei abre
uma exceção quanto à duração de contratos relativos a projetos
cujos produtos estejam contemplados nas metas estabelecidas no
PPA.
Destaca-se em ordem cronológica as principais legislações brasileiras
que tratam do planejamento governamental:

• A Lei nº 8.742/1993 (Lei Orgânica da Assistência Social), que


dispõe sobre a organização da Assistência Social, prescreve em
seu art. 30, inciso III, que é condição para os repasses aos
Municípios dos recursos da assistência social a efetiva instituição
do Plano de Assistência Social, o qual deverá ser observado
quando da elaboração do PPA, da LDO e da LOA.
Destaca-se em ordem cronológica as principais legislações brasileiras
que tratam do planejamento governamental:

• A LRF destaca logo no seu início a necessidade do planejamento,


determinando que “a responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a
ação planejada e transparente em que se previnem riscos e
corrigem desvios, capazes de afetar o equilíbrio das contas
públicas”, em diversos outros dispositivos, ela exige que seja
demonstrada a compatibilização da despesa com diretrizes,
objetivos, prioridades e metas previstos no PPA e na LDO, sob
pena de serem “consideradas não autorizadas, irregulares e lesivas
ao patrimônio público”.
Destaca-se em ordem cronológica as principais legislações brasileiras
que tratam do planejamento governamental:

• A Lei nº 10.257/2001 (Estatuto das Cidades), mais recente, destaca


em seu art. 4º que os Municípios deverão utilizar, dentre outros
instrumentos, o PPA, a LDO, a LOA e o plano diretor para atingir os
fins definidos da referida lei; no seu art. 40, § 1º, o Estatuto
determina que o Plano Diretor é parte integrante do processo de
planejamento municipal, devendo o PPA, a LDO e a LOA incorporar
as diretrizes e as prioridades nele contidas; no seu art. 44, a
referida lei destaca a necessidade de realização de debates,
audiências e consultas públicas sobre as propostas do PPA, da
LDO e da LOA, como condição obrigatória para sua aprovação pela
Câmara Municipal.
Destaca-se em ordem cronológica as principais legislações brasileiras
que tratam do planejamento governamental:

• A Lei nº 10.172/2001 (Plano Nacional de Educação) estabelece em


seu art. 5º que os planos plurianuais dos Municípios serão
elaborados de modo a dar suporte às metas constantes do Plano
Nacional de Educação e dos respectivos planos decenais.
CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

INSTRUMENTOS BÁSICOS DE PLANEJAMENTO

Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:


I – o plano plurianual PPA
II – as diretrizes orçamentárias LDO
IIII – os orçamentos anuais
LOA
INSTRUMENTOS BÁSICOS DE
PLANEJAMENTO

2021
PPA
2018/2021
2020 2021

2020
2019
2019

LDO
2018 LOA
2018
PPA

Planeja LDO

Prioriza LOA

Quantifica e
aloca
recursos
PARALELO COM A FAMÍLIA

Quais os nossos
sonhos para os
próximos 4 anos? Quais serão as
diretrizes para realizar
esses sonhos e quais
as prioridades pro
ano seguinte?

DIRETRIZES PARA O ORÇAMENTOC


PLANO PLURIANUAL
PARALELO COM A FAMÍLIA

Agora vamos fazer


o orçamento da
família incluindo
todas as receitas e
despesas.

ORÇAMENTO
INTERAÇÃO PPA / LDO / LOA

REPONSABILIDADE PELA
CRIAÇÃO
Os programas do PPA têm metas eDE PROGRAMAS
indicadores quantificados
MUNICIPAIS

A LDO explicita metas e prioridades para cada ano

A LOA prevê recursos para sua execução


REPONSABILIDADE PELA
CRIAÇÃO DE PROGRAMAS
MUNICIPAIS
PLANO
PLURIANUAL (PPA)
REPONSABILIDADE PELA
CRIAÇÃO DE PROGRAMAS
 Modernização do Processo de Planejamento e Orçamento;
MUNICIPAIS
 Administração menos burocrática e mais gerencial;
 Efetiva orientação para resultados;

 Dois pressupostos: Cobrança de Resultados e Realidade


Problematizada.
O QUE É O PLANO PLURIANUAL?

 Instrumento de Planejamento Estratégico;


 Consolida as Ações de Governo;
 Realizado para um Período de 04 (quatro) anos;
• É um plano através do qual procura-se ordenar as ações do governo
que levem ao atingimento dos objetivos e metas fixados para um período
de quatro anos, ao nível do governo federal, e também de quatro anos ao
nível dos governos estaduais e municipais.

• A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá de forma regionalizada,


as diretrizes, objetivos e metas da administração pública para as
despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos
programas de duração continuada.

• Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro


poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual ou sem lei
que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.
• A lei do PPA tem prazo de validade de quatro anos, definido em função
do mandato presidencial, também de quatro anos, porém os dois prazos
não coincidem, havendo uma defasagem de um ano entre um e outro.

• Conforme determina o artigo 35, § 2º, inciso I do Ato das Disposições


Constitucionais Transitórias (ADCT):
I – o projeto do PPA, para vigência até o final do primeiro exercício
financeiro do mandato presidencial subsequente, deve ser encaminhado
até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro
e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.
ROTEIRO DE ELABORAÇÃO DO
PLANO PLURIANUAL

• Deverá envolver todos os Órgãos da Prefeitura;

• Pareceres técnicos, recomendações e estudos dos Tribunais


de Contas serão importantes para a definição e regras e o
conhecimento de restrições que existem ao uso do dinheiro
Público;
ROTEIRO DE ELABORAÇÃO DO
PLANO PLURIANUAL

• A participação do público interno e externo na elaboração


do PPA concorrerá certamente para o sucesso de sua
Implementação;

• Deverá ser instituído uma unidade coordenadora da


Elaboração do PPA, que será a Unidade Central de
Planejamento.
ROTEIRO DE ELABORAÇÃO DO
PLANO PLURIANUAL

• Sugere-se que todos os montantes envolvidos no PPA sejam


apresentados, durante o processo de elaboração do Plano, a
preços do ano em que se está trabalhando.
CONTEÚDO DO PPA

MENSAGEM:

• Avaliação da situação atual e perspectivas para a ação municipal;

• Síntese da orientação estratégica, elencando os macroobjetivos e


explicitando os critérios utilizados na projeção da receita e o
Impacto de restrições de ordem legal sobre o planejamento
Orçamentário.
CONTEÚDO DO PPA

PROJETO DE LEI:

• O período abrangido pelo Plano, legislação aplicada e seu conteúdo


Básico;
• Encaminhamento de eventuais alterações nos Programas que
compõem o PPA;
• Encaminhamento de mudanças em ações que compõem os
Programas do PPA;
• Avaliação periódica do Plano, estabelecendo prazo para seu envio à
Câmara de Vereadores;
• Revisão do PPA, dispondo sobre a atualização periódica do Plano.
CONTEÚDO DO PPA

ANEXOS DA LEI:

• Programas e ações que compõem o PPA, apresentados em quadros


resumo, classificados de acordo com diferentes categorias, como
Macroobjetivos, função e subfunção;

• Outros anexos detalhando a orientação estratégica e os critérios


utilizados na projeção das receitas.
ALGUNS ITENS
IMPORTANTES

PROGRAMA

AÇÃO

FUNÇÃO

SUBFUNÇÃO
MODELO DO PLANO PLURIANUAL

50
PPA 2010/2013 PROJEÇÃO DAS DESPESAS PÚBLICAS
ANEXO 1 - PROGRAMAS E AÇÕES

PROGRAMA:
OBJETIVO:
PÚBLICO ALVO:

Indicador Índice Mais Recente Índice Final PPA


Não se aplica

Dados Financeiros em R$ médios/2009


2010 2011 2012 2013 TOTAL

Unidade Responsável:

Ação Ti
Unid
p 2010 2011 2012 2013 TOTAL
Produto Med
o

51
Planejamento e
Orçamento
ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS

Denominação: deve traduzir, de forma sintética, os propósitos do


programa. É a forma pela qual o programa será conhecido pela
sociedade. Pode-se utilizar nomes de fantasia.

Denominação: Saúde da Família


PPA 2010/2013 PROJEÇÃO DAS DESPESAS PÚBLICAS
ANEXO 1 - PROGRAMAS E AÇÕES

PROGRAMA:
OBJETIVO:
PÚBLICO ALVO:

Indicador Índice Mais Recente Índice Final PPA


Não se aplica

Dados Financeiros em R$ médios/2009


2010 2011 2012 2013 TOTAL

Unidade Responsável:

Ação Ti
Unid
p 2010 2011 2012 2013 TOTAL
Produto Med
o

53
Planejamento e
Orçamento
ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS

Objetivo: expressa o problema que se busca combater ou a demanda


que se pretende atender. O objetivo do programa, sempre mensurável
por um indicador, expressa a busca de um resultado, descrevendo a
finalidade do programa com concisão e precisão.

Objetivo: Ampliar o acesso e melhorar a


qualidade dos serviços básicos de saúde, tendo
como nova referência as Equipes de Saúde da
Família.
PPA 2010/2013 PROJEÇÃO DAS DESPESAS PÚBLICAS
ANEXO 1 - PROGRAMAS E AÇÕES

PROGRAMA:
OBJETIVO:
PÚBLICO ALVO:

Indicador Índice Mais Recente Índice Final PPA


Não se aplica

Dados Financeiros em R$ médios/2009


2010 2011 2012 2013 TOTAL

Unidade Responsável:

Ação Ti
Unid
p 2010 2011 2012 2013 TOTAL
Produto Med
o

55
Planejamento e
Orçamento
ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS

Indicador: ao objetivo deve estar associado um ou mais


indicadores, por meio dos quais se medem os resultados
alcançados e se avalia a efetividade do programa. Definido
o indicador, deve-se apontar o seu valor mais recente
(índice atual), a data de apuração, e o valor esperado ao
final do PPA (índice ao final do PPA). Para programas de
natureza temporária, deve-se prever ainda o índice
esperado ao término do programa (índice ao final do
programa).
Planejamento e
Orçamento
ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS

Indicador: Taxa de cobertura da população


acompanhada pelas equipes de saúde da família.

Unidade de Medida Índice mais Índice ao final


Recente do PPA
Percentagem 5% 20%
% (n° de pessoas atendidas/população total do
Município)
PPA 2010/2013 PROJEÇÃO DAS DESPESAS PÚBLICAS
ANEXO 1 - PROGRAMAS E AÇÕES

PROGRAMA:
OBJETIVO:
PÚBLICO ALVO:

Indicador Índice Mais Recente Índice Final PPA


Não se aplica

Dados Financeiros em R$ médios/2009


2010 2011 2012 2013 TOTAL

Unidade Responsável:

Ação Ti
Unid
p 2010 2011 2012 2013 TOTAL
Produto Med
o

58
Planejamento e
Orçamento
ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS

Público-alvo: identificação e quantificação da população,


comunidades, instituições beneficiadas direta e legitimamente pelos
resultados almejados pelo programa.

Público Alvo: População dos bairros de baixa


renda do Município
PPA 2010/2013 PROJEÇÃO DAS DESPESAS PÚBLICAS
ANEXO 1 - PROGRAMAS E AÇÕES

PROGRAMA:
OBJETIVO:
PÚBLICO ALVO:

Indicador Índice Mais Recente Índice Final PPA


Não se aplica

Dados Financeiros em R$ médios/2009


2010 2011 2012 2013 TOTAL

Unidade Responsável:

Ação Ti
Unid
p 2010 2011 2012 2013 TOTAL
Produto Med
o

60
Planejamento e
Orçamento
ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS

Unidade Responsável: órgão / unidade responsável pelo


gerenciamento do programa.

Unidade Responsável: Secretaria Municipal de


Saúde
PPA 2010/2013 PROJEÇÃO DAS DESPESAS PÚBLICAS
ANEXO 1 - PROGRAMAS E AÇÕES

PROGRAMA:
OBJETIVO:
PÚBLICO ALVO:

Indicador Índice Mais Recente Índice Final PPA


Não se aplica

Dados Financeiros em R$ médios/2009


2010 2011 2012 2013 TOTAL

Unidade Responsável:

Ação Ti
Unid
p 2010 2011 2012 2013 TOTAL
Produto Med
o

62
Planejamento e
Orçamento
ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS

Horizonte Temporal: prazo de execução, identifica se o programa é de


natureza contínua ou temporária.

Horizonte Temporal: contínuo


PPA 2010/2013 PROJEÇÃO DAS DESPESAS PÚBLICAS
ANEXO 1 - PROGRAMAS E AÇÕES

PROGRAMA:
OBJETIVO:

Indicador Índice Mais Recente Índice Final PPA


Não se aplica

Dados Financeiros em R$ médios/2009


2010 2011 2012 2013 TOTAL

Unidade Responsável:

Ação Ti
Unid
p 2010 2011 2012 2013 TOTAL
Produto Med
o

64
Planejamento e
Orçamento
ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS

Ações: Instrumentos de programação que visam combater as causas


do problema que originou o programa.

Tipo: Identificar se a ação é projeto ou atividade.

Ações: Atividade – Atendimento Básico da Saúde


PPA 2010/2013 PROJEÇÃO DAS DESPESAS PÚBLICAS
ANEXO 1 - PROGRAMAS E AÇÕES

PROGRAMA:
OBJETIVO:
PÚBLICO ALVO:

Indicador Índice Mais Recente Índice Final PPA


Não se aplica

Dados Financeiros em R$ médios/2009


2010 2011 2012 2013 TOTAL

Unidade Responsável:

Ação Ti
Unid
p 2010 2011 2012 2013 TOTAL
Produto Med
o

66
Planejamento e
Orçamento
ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS

Produto / Unidade de Medida: produto é o bem ou serviço resultante


da execução de uma ação. Unidade de medida é o parâmetro que
permite a quantificação do produto.

Produto / Unidade de Medida: Família atendida /


unidade
Planejamento e
Orçamento
ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS

Meta: a quantidade de produto que se deseja obter a cada ano, pela


implementação da ação expressa na unidade de medida adotada.

2006 2007 2008 2009


2.000 4.000 8.000 10.000
Planejamento e
Orçamento
ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS

Dados Financeiros: estimativa das aplicações de recursos coerente


com os custos de realização e fontes de financiamento das metas
indicadas.

Especificação 2010 2011 2012 2013

Recursos Financeiros 351.000 702.630 1.405.260 1.756.575


PPA 2010/2013 PROJEÇÃO DAS DESPESAS PÚBLICAS
ANEXO 1 - PROGRAMAS E AÇÕES

PROGRAMA:
OBJETIVO:
PÚBLICO ALVO:

Indicador Índice Mais Recente Índice Final PPA


Não se aplica

Dados Financeiros em R$ médios/2009


2010 2011 2012 2013 TOTAL

Unidade Responsável:

Ação Ti
Unid
p 2010 2011 2012 2013 TOTAL
Produto Med
o

70
VALIDAÇÃO DOS PROGRAMAS

Nesta fase o órgão Central de Planejamento e Orçamento procede à


avaliação dos programas elaborados pelos órgãos setoriais para efeito
de validação ou não dos mesmos, considerando os seguintes critérios:

• enquadramento do Programa na Orientação Estratégica do Prefeito e


nos macroobjetivos de governo;

• compatibilidade dos gastos previstos para os Programas setoriais


com os recursos disponibilizados para cada órgão/entidade.
PROJEÇÃO DAS RECEITAS PÚBLICAS

2009
2008 (ORÇA 2010 2011 2012 2013
2006 2007
N (REA MENT (ORÇA (ORÇA (ORÇA (ORÇA
CONTA TÍTULO (REALI (REALIZ
º LIZA O) MENT MENT MENTO MENTO
ZADO) ADO)
DO) ATUAL O) O) ) )
IZADO
1 RECEITA ORÇAMENTÁRIA =
(2+73-118+125+126)
2 1.0.00.00 RECEITAS CORRENTES =
.00 (3+10+13+19+20+21+22+72)
3 1.1.00.00 Receita Tributária = (4+...+9)
.00
4 1.1.12.02 Imposto sobre a Propriedade
.00 Predial e Territorial Urbana –
IPTU
5 1.1.12.04 Imposto sobre a Renda e
.00 Proventos de Qualquer
Natureza – IR
6 1.1.12.08 Imposto sobre Transmissão
.00 "Inter Vivos" de Bens Imóveis
e de Direitos Reais sobre
Imóveis – ITBI
7 1.1.13.05 Imposto sobre Serviços de
.00 Qualquer Natureza – ISSQN
8 1.1.20.00 Taxas
.00 72
MODALIDADES DE RECEITAS
ORÇAMENTÁRIAS

Receitas Correntes
- Receitas de Impostos diretamente arrecadados e de transferências
constitucionais;
- Receitas de Taxas e de Contribuição de Melhoria;
- Receita de Contribuições;
- Receitas Patrimoniais;
- Receita Agropecuária/Industrial/Serviços;
- Transferências Correntes;
- Outras Receitas Correntes.

Receitas de Capital
RESTRIÇÕES AO PLANEJAMENTO
ORÇAMENTÁRIO

OBRIGAÇÕES LEGAIS

- Vinculação de Recursos à Manutenção da Educação;


-Vinculação de Recursos à Saúde;
- Limite de Despesas com o Poder Legislativo Municipal;
-Outras Despesas com Recursos Vinculados/Convênios;
-Serviços da Dívida;
- Despesas de Pessoal.
REPONSABILIDADE PELA
CRIAÇÃO DE PROGRAMAS
LEI DEMUNICIPAIS
DIRETRIZES
ORÇAMENTÁRIAS
(LDO)
O que é a Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO?

 Um Instrumento de Planejamento;

Orienta a Elaboração da Lei Orçamentária Anual –


LOA;

 É o Elo de ligação entre o Plano Plurianual - PPA e a


Lei Orçamentária Anual - LOA.
 Constituição Federal de 1988, em seu Art. 165, com as
seguintes atribuições: “estabelecer as metas e prioridades
da administração pública incluindo as despesas de capital
para o exercício financeiro subsequente, orientar a LOA,
dispor sobre as alterações na legislação tributárias,
estabelecer política de aplicação das agências oficiais de
fomento, e tratar da despesa de pessoal e encargos
sociais”.
A Lei de Responsabilidade Fiscal ampliou seu
conteúdo passando a dispor:
 Equilíbrio entre receitas e despesas;
 Critérios de limitação de empenho;
 Normas relativas a controle de custos e a avaliação dos
resultados;
 condições e exigências para transferência de recursos a
entidades públicas e privadas;
 Limites e condições para despesa obrigatória de caráter
continuado; e
 Os anexos de metas fiscais e de riscos fiscais.
 Prazos: §2° do Art. 35 do ADCT;
- Envio do Projeto de Lei pelo Executivo ao Legislativo: 8
meses e meios antes do encerramento do exrecício
financeiro (15 de abril).
- Devolução pelo Legislativo ao Executivo: até o
encerramento do 1° período da sessão legislativa (30 de
junho).

 Prazos: Art. 4° da Instrução Normativa n.° 03/2000 – TCM


- Encaminhamento ao TCM: até 30 dias após a sanção
pelo Poder Executivo.
 Devemos lembrar ainda que, de acordo com o parágrafo
4º do artigo 166 da CF/88, as emendas ao projeto da Lei de
Diretrizes Orçamentárias não poderão ser aprovadas se
forem incompatíveis com o Plano Plurianual.
CONTEÚDO DA LEI DE DIRETRIZES
ORÇAMENTÁRIAS
 Mensagem
 Projeto de Lei
 Anexos do Projeto de Lei
Projeto de Lei

Prioridades da Administração Pública;


Da Organização e Estrutura dos Orçamentos;
Das Diretrizes para a Elaboração dos Orçamentos e
suas alterações;
Das Disposições relativas às Despesas com Pessoal e
Encargos Sociais;
Das Disposições sobre as Alterações na Legislação
Tributárias;
Das Disposições Gerais.
Alguns Conceitos:

Receita: Todo ingresso de recursos nos cofres públicos;

Receita Primária: Corresponde ao total da receita


orçamentária deduzidas as operações de crédito, as
provenientes de rendimentos de aplicação e retorno de
operações de crédito (juros e amortizações), recebimento
de recursos de oriundos de empréstimos concedidos e
alienação de ativos.

Despesa: Saída de recursos dos cofres públicos;

Despesa Primária: Corresponde ao total da despesa


orçamentária deduzidas as despesas com juros e
amortizações da dívida interna e externa ... e despesa com
concessão de empréstimo.
Alguns Conceitos:

Resultado Primário: Indicará se os níveis de gastos


orçamentários dos entes federativos são compatíveis com
sua arrecadação.

Resultado Nominal: Representa a diferença entre o saldo


da dívida fiscal líquida em 31 de dezembro de determinado
ano em ralação ao apurado em 31 de dezembro do ano
anterior.
Receitas Correntes 825
Receitas Tributárias 600
Receitas de Contribuições 200
Aplicação Financeira 25
Transferências Correntes -
Outras Receitas Correntes -
Receitas de Capital 175
Operações de Crédito 175
Transferência de Capital -
Total Orçamentário 1.000
(-) Receita Total................................1000

(-) Receitas Financeiras............(200)


Rec. Operc. Crédito...........175
Rec. Aplicação Financeira...25

(=) Receita Fiscal..................................800


Despesas Correntes 650
Pessoal e Encargos Sociais 600
Juros e Encargos da Dívida 50

Despesas de Capital 350


Investimentos 150
Inversão Financeira -
Amortização da Dívida 200

Total Orçamentário 1.000


(-) Despesa Total.................................1000

(-) Despesas Financeiras............(250)


Juros e Encargos da Dívida... 50
Amortização da Dívida...........200

(=) Despesa Fiscal..................................750

Resultado Primário = Receita fiscal – Despesa Fiscal

Resultado Primário = 800 – 750 = 50


RECEITAS DESPESAS

RECEITAS CORRENTES 90.000,00 Pessoal e Encargos Sociais


Receita Tributária 20.000,00 50.000,00
IPTU 15.000,00
ISS 5.000,00 Juros e Encargos da Dívida
Receita Patrimonial 10.000,00 30.000,00
Aplicação Financeira 10.000,00
Transferências Correntes 50.000,00 Investimentos
Outras Receitas Correntes 10.000,00 30.000,00

RECEITAS DE CAPITAL 60.000,00 Amortização da Dívida


Alienação de Bens 10.000,00 40.000,00
Transferências de Capital 30.000,00
Operações de Crédito 20.000,00
TOTAL 150.000,00 TOTAL 150.000,00

Calcule a Receita Primária, a Despesa Primária e o Resultado Primário


ANEXOS DE METAS FISCAIS

O Anexo de Metas Fiscais integrará o Projeto de Lei de


Diretrizes Orçamentárias, em atendimento ao disposto no
§ 1º do art. 4º da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio
de 2000, deverá ser elaborado de acordo com o § 2º do
art. 1º da LRF, pelo Poder Executivo da União, Estados,
Distrito Federal e Municípios, abrangendo tanto o Poder
Executivo quanto os Poderes Legislativo e Judiciário.
ANEXOS DE RISCOS FISCAIS

Demonstrativo de Riscos Fiscais e suas


Providências - art. 4º, § 3º, LRF
“Demonstrar os possíveis riscos fiscais e
apresentar as providências”.

Ex: Risco: Ações Judiciais


Providência: Abertura de crédito Adicional a
partir da Reserva de Contingência.
REPONSABILIDADE PELA
CRIAÇÃO DE PROGRAMAS
MUNICIPAIS
LEI
ORÇAMENTÁRIAS
ANUAL (LOA)
Conhecendo o Orçamento Público

Para entender o Orçamento Público é necessário


conhecer a organização da sociedade, o que significa
ter noção de algumas perguntas cujas respostas dão
sentido às nossas vidas:
Quem somos?
Como vivemos?
O que desejamos?
Como podemos realizar o que desejamos
individual e coletivamente?
Conhecendo o Orçamento Público

As respostas às perguntas acima só se pode obter


quando se entende a organização da sociedade:
 ATORES, que possuem recursos, fazem coisas e são
capazes de resolver;
 REGRAS, que dizem o que é permitido e o que é
proibido fazer;
 ACUMULAÇÕES, que possibilitam produzir bens e
serviços;
 PRODUÇÃO, que gera produtos e serviços para
satisfazer as necessidades.
O Orçamento Público é o contrato de tudo aquilo que
o governo deverá fazer em benefício da cidade e de
seus cidadãos (as despesas) e também do que a
sociedade está disposta a oferecer em termos de
contribuições (as receitas).
Compreendendo o Orçamento
Público

A Prefeitura faz o orçamento a partir de uma


estimativa de quanto espera arrecadar e das
despesas que pretende realizar. O orçamento é
por isso uma previsão dos gastos que a Prefeitura
está autorizada a fazer, não é dinheiro. O
orçamento não é “mandatório”, ou seja, não
obriga a Prefeitura a executar as despesas
previstas. Mas o Prefeito só poderá realizar
despesas que estejam previstas no orçamento.
O que é a Lei Orçamentária Anual - LOA?

 Instrumento de Planejamento;
 Estima a RECEITA e Fixa a DESPESA para
determinado exercício financeiro.
Quem determina a elaboração da Lei
Orçamentária Anual - LOA?

• A Constituição Federal – § 5°, Art. 165


• A Lei de Responsabilidade Fiscal – Art. 5° ao 7°
• A Lei Orgânica do Município
• Vigência – Anual: Coincide com o ano civil.
• Prazos: §5° do Art. 42 da Constituição Estadual.
- Envio do Projeto de Lei pelo Executivo ao
Legislativo:
 até 1° de outubro de cada ano (Estado do Ceará)
 até 31 de agosto de cada ano (Brasil).

- Devolução pelo Legislativo ao Executivo:


 até 1° de novembro, pois a Câmara Municipal
deve apreciar a matéria no prazo improrrogável de
trinta dias. (Estado do Ceará).
 até 15 de dezembro (Brasil).

• Encaminhamento ao TCM: até 30 de dezembro.


Observação: 30 (trinta) dias antes da
entrega da proposta orçamentária para o
Poder Legislativo, deverá ser feito a
divulgação das receitas para o Ministério
Público e para o Poder Legislativo.
 Para o início da realização de despesas, é
necessária a publicação do orçamento.

 A realização de despesas começa com a


liberação de cotas orçamentárias.

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