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CURSO

GESTÃO DE
CONTRATOS
ADMINISTRATIVOS
JULHO/2017
CONTRATAÇÃO PÚBLICA

LINHA DO TEMPO
LICITAÇÃO
NOÇÕES BÁSICAS

“LICITAÇÃO é o procedimento administrativo


mediante o qual a Administração Pública
seleciona a proposta mais vantajosa para o
contrato de seu interesse” (Hely Lopes
Meirelles)

“LICITAÇÃO é o certame que as entidades governamentais


devem promover e no qual abrem disputa entre os
interessados em com elas travar determinadas relações de
conteúdo patrimonial, para escolher a proposta mais
vantajosa às conveniências públicas” (Celso Antônio
Bandeira de Mello)
CONCEITO LEGAL
CONCEITO LEGAL

Lei n° 8.666/93

Art. 3°. A LICITAÇÃO destina-se a garantir a


observância do princípio constitucional da
isonomia e selecionar a proposta mais vantajosa
para a Administração e será processada e
julgada em estrita conformidade com os
princípios básicos da legalidade, da
impessoalidade, da moralidade, da igualdade,
da publicidade, da probidade administrativa, da
vinculação ao instrumento convocatório, do
julgamento objetivo e dos que lhe são correlatos.
(g.n)
LICITAÇÃO
FINALIDADES

• Proteção aos interesses públicos e recursos


governamentais;

• Respeito aos princípios da isonomia e


impessoalidade;

• Promoção ao Desenvolvimento Nacional


Sustentável.
PRINCÍPIOS

- Princípio da Isonomia ou Igualdade


Constituição Federal, art. 5º, caput

- Princípio da Legalidade
Constituição Federal, art. 5º, inciso II
Constituição Federal, art. 37, caput

- Princípio da Impessoalidade
Constituição Federal, art. 37, caput

- Princípio da Moralidade
Constituição Federal, art. 37, caput
...

- Princípio da Publicidade
Constituição Federal, art. 37, caput e § 1º

- Princípio da Probidade dministrativa


Lei n.º 8.429/92

- Princípio da Vinculação ao Instrumento


Convocatório
Lei n.º 8.666/93, art. 41

- Princípio do Julgamento Objetivo


Lei n.º 8.666/93, art. 44

- Princípio da Economicidade
Constituição Federal, art. 70
- ...

- Princípio do Procedimento Formal


Lei n.º 8.666/93, art. 4º

- Princípio do Sigilo na Apresentação das


Propostas
Lei n.º 8.666/93, art. 3º, § 3º

- Princípio da Adjudicação Compulsória ao


Vencedor
Lei n.º 8.666/93, arts. 50 e 64

- Princípio do Formalismo Moderado


PRINCIPAIS NORMAS REGEDORAS
DAS LICITAÇÕES PÚBLICAS

 Constituição Federal de 1988, art. 37, inciso


XXI:
Ressalvados os casos especificados na legislação, as obras,
compras e alienações serão contratadas mediante processo de
LICITAÇÃO PÚBLICA que assegure igualdade de condições a
todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações
de pagamento, mantidas as condições efetivas das propostas, nos
termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de
qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia das
obrigações. (g.n)
...

• Lei n.º 8.666/93, art. 2º:


As obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações,
concessões, permissões e locações da Administração Pública,
quando contratadas com terceiros, serão necessariamente
precedidas de LICITAÇÃO, ressalvadas as hipóteses previstas nesta
Lei.
* Lei Federal n.º 10.520/02 – Institui o Pregão;
* Lei Federal nº 12.462/2011 - Institui o Regime Diferenciado de
Contratações Públicas – RDC
* Lei Complementar nº 123/06 e suas alterações (LC n° 147/14) –
Tratamento diferenciado para EPP, ME e MEI;
* Leis Municipais n°s 17.765/12 e 17.869/13;
* Decretos Municipais n°s 19.789/03 (PP) e 22.592/07 (PE)
OBJETO DA LICITAÇÃO

• Obra Contrato
• Serviço de Engenharia com
Terceiros
• Compra
• Alienação
• Permissão / Concessão Lei nº 8.987/95
• Locação de bens
• Serviços Comuns
• Fornecimento de bem
FASE INTERNA DA LICITAÇÃO

Requisição do bem ou serviço a ser Escolha do regime de execução ou modo


licitado: conteúdo do objeto; de fornecimento;
Projeto básico e/ou executivo (no caso de Escolha do tipo de licitação;
obras e serviços) / Termo de Referência, no
caso de bens e serviços comuns (pregão)
com adequada caracterização do objeto;

Quando / Quanto se propõe a pagar; Fatores específicos ao tipo de licitação;

Condições de reajuste de preços; Conhecimento do mercado e dos eventuais


licitantes;
Condições de atualização e compensação Definição das cláusulas básicas do ato
financeira; convocatório;
A fonte de recursos orçamentários e Publicidade do ato convocatório.
financeiros;
Escolha da modalidade de licitação;
...

DECISÕES PERTINENTES À FASE DISPOSITIVOS LEGAIS (LLCA)


INTERNA

Adoção de uma das modalidades de Arts. 22 e 23


licitação em função de objetivos e
limites
- Subdivisão Art. 23, §§ 1°, 2° e 7°

- Necessidade, ou não, de audiência Art. 39


pública
- No caso de grande vulto: Arts. 6°, V; 30, § 8°
Metodologia de execução
- Exigência, ou não, de capital Art. 31, § 2°
mínimo ou patrimônio líquido
PRINCÍPIOS NORTEADORES
COMPRAS (Art. 15 – LLCA)

Segundo Marçal Justen: “... têm por finalidade restringir “a liberdade do


agente administrativo, especificando como devem ser perseguidos e realizados
os fins a que se orienta a atividade estatal. Os princípios jurídicos que norteiam
qualquer contratação administrativa (verse ela sobre compras ou sobre obra ou
serviço) exigem que os recursos financeiros sejam bem aplicados. Isso
significa redução de custos e adequação às necessidades públicas”. O art 15
exige:
 Observância ao Princípio da Padronização (inciso I);
 Aplicação do Sistema de Registro de Preços (inciso II);
 Observar Condições Similares às Praticadas no Setor Privado (inciso III);
 Praticar o Parcelamento das Aquisições (inciso IV);
 Balizar-se por Preços Públicos de órgãos/entidades (inciso V).
COMPRAS - REQUISITOS
EXIGÊNCIAS A SEREM OBSERVADAS (Art. 15).
• Especificação do objeto, sem indicação de marca (§7°, inciso I)
• Definição de quantidades (§7°, inciso II) - a definição das unidades
e das quantidades a serem adquiridas dá-se em função do consumo e
utilização prováveis, cuja estimativa será obtida, sempre que possível,
mediante adequadas técnicas quantitativas de estimação;
• Condições de guarda e armazenamento (§7º, inciso III)
• Condições de Recebimento (§8°) - O recebimento de material de
valor superior ao limite estabelecido no art. 23 desta Lei, para a
modalidade de convite, deverá ser confiado a uma comissão de, no
mínimo, 3 (três) membros.
VALORES DE CONTRATAÇÃO X
LEI 8.666/93
MODALIDADE COMPRAS E OBRAS E SERVIÇOS
SERVIÇOS COMUNS DE ENGENHARIA
CONVITE Até R$ 80.000,00 Até R$ 150.000,00
TOMADA DE Até R$ 650.000,00 Até R$
PREÇOS 1.500.000,00
CONCORRÊNCIA Acima de R$ Acima de R$
650.000,00 1.500.000,00

 Cf. § 8º do art. 23 para o caso de consórcio público, aplicar-se-á o dobro dos valores
mencionados quando este for formado por até 3 (três) entes da Federação, e o triplo,
quando formado por maior número.
 À luz do artigo 24 da LLCA, são dispensáveis de licitação:
• As compras e contratação de serviços compreendidos em até 10 % (dez por cento) dos
limites elencados (art. 24, II)
• As obras e serviços de engenharia compreendidos em até 10 % (dez por cento) dos
limites elencados (art. 24,I)
• Os valores dispensáveis serão de até 20% (vinte por cento) quando as compras, obras
e serviços forem feitos por consórcios públicos, sociedades de economia mista,
empresa pública e por autarquia ou fundação pública qualificadas como agências
executivas (parágrafo único do art. 24)
CONTRATO ADMINISTRATIVO

Quando a administração pública é uma das partes


contratantes, surgem dois tipos de contratos:
a) Contratos semipúblicos: casos em que a
administração está em relação de igualdade com
o particular, sem poderes exorbitantes.
Ex: a administração na qualidade de locatária.
a) Contratos administrativos: contratos em que a
administração reúne todas as prerrogativas do
regime público.
Ex: contrato de obra pública.
PRERROGATIVAS DA
ADMINISTRAÇÃO

 Supremacia e indisponibilidade do interesse público.


 Modificação unilateral - exceto cláusulas financeiras.
 Extinção por ato unilateral da administração.
 Imposição de sanções.
 Exigência de cumprimento de prestações alheias.
 Garantia de equilíbrio econômico-financeiro.
REGIME DE EXECUÇÃO DOS
CONTRATOS
ADMINISTRATIVOS
Art. 6°, da Lei n° 8.666/93:

VIII - execução indireta - a que o órgão ou entidade contrata com terceiros


sob qualquer dos seguintes regimes:
a) empreitada por preço global - quando se contrata a execução da obra ou do serviço
por preço certo e total;
b) empreitada por preço unitário - quando se contrata a execução da obra ou do serviço
por preço certo de unidades determinadas;
c) (Vetado)
d) tarefa - quando se ajusta mão-de-obra para pequenos trabalhos por preço
certo, com ou sem fornecimento de materiais;
e) empreitada integral - quando se contrata um empreendimento em sua
integralidade, compreendendo todas as etapas das obras, serviços e instalações
necessárias, sob inteira responsabilidade da contratada até a sua entrega ao
contratante em condições de entrada em operação, atendidos os requisitos
técnicos e legais para sua utilização em condições de segurança estrutural e
operacional e com as características adequadas às finalidades para que foi
contratada;
...

O regime de execução disciplina a forma de apuração do valor a ser


pago à empresa contratada pela prestação do serviço, gerando
modalidades de empreitada, diretamente influenciadas pelo critério para
apuração do valor da remuneração devida da contratante à contratada.

Quando na modalidade de empreitada por preço global, o contrato definirá o valor


devido ao particular tendo em vista a prestação de todo o serviço e quando na
modalidade de empreitada por preço unitário o valor será fixado pelas unida
des executadas.
...

Na categoria de contrato de obras e serviços, a Lei de Licitações admite a


empreitada por preço global, a empreitada por preço unitário, a
tarefa e a empreitada integral, conforme determina o artigo abaixo:

Art. 10 - As obras e serviços poderão ser executadas nas seguintes


formas:
I - execução direta;
II - execução indireta, nos seguintes regimes:
a) empreitada por preço global;
b) empreitada por preço unitário;
c) (Vetado)
d) tarefa;
e) empreitada integral.”
...

Empreitada por preço global:


 Se ajusta a execução da obra ou serviço por preço certo e total. Ou seja, a empresa
contratada receberá o valor certo e total para execução de toda a obra/serviço;
 Será responsável pelos quantitativos e o valor total só será alterado se houver
modificações de projetos ou das condições pré-estabelecidas para execução da
obra/serviço, sendo as medições feitas por etapas dos serviços concluídos;
 O pagamento, no entanto, poderá ser efetuado parceladamente, nas datas
prefixadas, na conclusão da obra ou de cada etapa, conforme ajustado entre as partes;
 É comum nos contratos de empreitada por preço global a exigência da especificação
de preços unitários, tendo em vista a obrigação da empresa contratada de aceitar
acréscimos ou supressões nos quantitativos dentro dos limites legais (Art. 65, §1°, da
Lei n° 8.666/93).
...

Empreitada por preço unitário:


 Aquela em que se contrata a execução por preço certo de unidades determinadas.
Ou seja, o preço global é utilizado somente para avaliar o valor total da obra/serviço,
para quantidades pré-determinadas pelo Edital para cada serviço, que não poderão
ser alteradas para essa avaliação, servindo para determinar o vencedor do certame
com o menor preço;
 As quantidades medidas serão as efetivamente executadas e o valor total da
obra/serviço não é certo. Nesta modalidade o preço é ajustado por unidades, que
tanto podem ser metros quadrados de muro levantado, como metros cúbicos de
concreto fundido;
 O pagamento é devido após cada medição;
 A empreitada por preço unitário é muito utilizada em reformas, quando
não se pode prever as quantidades certas e exatas que serão objeto do contrato.
...

Tarefa:
 Regime de execução próprio para pequenas obras/serviços ou para partes de
uma obra maior;
 Refere-se, predominantemente, à mão-de-obra;
A tarefa pode ser ajustada por
preço certo, global ou unitário, com pagamento efetuado periodicamente, apó
s a verificação ou a medição pelo fiscal do órgão contratante;
 Em geral, o tarefeiro só concorre com a mão-de-
obra e os instrumentos de trabalho, mas nada impede que forneça também
pequenos materiais.
...

Empreitada integral:
 É a contratação da integralidade de um empreendimento, compreendendo todas as
etapas das obras, serviços e instalações necessárias, inclusive projeto executivo, sob
inteira responsabilidade da contratada até a sua entrega ao contratante em condições de
ocupação;
 Está sendo bastante usada para a
contratação de redes de microcomputadores, onde o projeto da rede, softwares,
equipamentos, instalação elétrica e até treinamento são contratados com um único
fornecedor. A grande vantagem desta situação é que somente uma organização se
responsabiliza por toda a rede. A desvantagem é que pode ser mais cara, em virtude da
subcontratação de alguns elementos da rede, como por exemplo, a instalação elétrica.
FORMALIZAÇÃO DO CONTRATO

 Forma Prescrita em Lei;

 Procedimento Legal;

 Natureza de Contrato de Adesão;

 Natureza Intuito Personae;

 Presença de Cláusulas Exorbitantes.


TERMO DE CONTRATO OU
INSTRUMENTO EQUIVALENTE

Os contratos devem ser escritos, salvo os de pequenas compras de pronto


pagamento (art.23,II, a, LLCA - 5% de R$ 80.000,00 = R$ 4.000,00).
• Devem conter: nomes das partes, de seus representantes, a finalidade, o ato
que autorizou a sua lavratura, o número do processo da licitação, da dispensa ou
da inexigibilidade, a sujeição dos contratantes às normas da Lei e às cláusulas
contratuais (art.61);
• Publicação na imprensa oficial para plena eficácia, salvo art. 26 (art.61, PU);
• Acesso do processo a qualquer interessado (art.63);
• Obrigatório nos casos de concorrência, tomada de preços, dispensas e
inexigibilidades compreendidas nos patamares destas modalidades e quando
houver obrigação futura;
• Prazo decadencial para contratação do vencedor (art. 64) ;
• Faculdade de convocação de remanescentes classificados (art.64,§2º).
CLÁUSULAS OBRIGATÓRIAS
(Art. 55)

• Objeto e elementos característicos;


• Regime de Execução / Forma de fornecimento ;
• Preço e condições de pagamento – critérios, data-base e periodicidade
de reajustamento – critérios de atualização financeira;
• Prazo de Execução / Prazo de Entrega / Prazo de Recebimento ;
• Dotação Orçamentária;
• Garantias oferecidas, quando solicitadas;
• Direitos e Responsabilidades das Partes;
• Penalidades Cabíveis;
• Casos de Rescisão.
DURAÇÃO (Art. 57)

• Prazo de vigência: período em que o contrato produz efeitos


jurídicos e vincula as partes à prestação e à contraprestação
assumidas.
• Prazo de execução: período previsto no contrato para que a
contratada execute as obrigações contratualmente assumidas.

Lei n° 8.666/93:
Art. 55. São cláusulas necessárias em todo contrato as que
estabeleçam:
(...)
IV - os prazos de início de etapas de execução, de conclusão, de
entrega, de observação e de recebimento definitivo, conforme o
caso.
DURAÇÃO (Art. 57)

 Contratos por Escopo ou Objeto


 Relacionado à entrega de um bem acabado.
(art. 57, caput - compras, projetos, reformas e pequenas obras)
(art. 57, I – obras de grande porte)
 Contratos de Execução Continuada (art.57, I, II e IV)
Objeto contemplado no PPA
 Relacionados às atividades que não podem sofrer paralisação
 Prazo máximo: 60 meses (Excepcionalmente, mais 12 meses)
limpeza pública, segurança, manutenção de elevadores e veículos, etc.
 Aluguel de equipamentos e a utilização de programas de informática
 Prazo máximo: 48 meses
CLÁUSULAS EXORBITANTES
(Art. 58)

• Regulados por suas cláusulas, preceitos do Direito Público e,


supletivamente, por disposições do Direito Privado;
• Possibilidade de alteração e rescisão unilateral (mutabilidade);
• Possibilidade de anulação (auto-tutela);
• Restrição de oponibilidade à execução do contrato não cumprido;
• Aplicação de Penalidades pela Administração (auto-executoriedade);
• Fiscalização da execução do objeto;
• Retomada do Objeto (continuidade do serviço público);
• Exigência de garantia;
• Manutenção do Equilíbrio Econômico-financeiro .
EXECUÇÃO (Art. 66 e
seguintes)

• Cumprimento fiel pelas partes;


• Acompanhamento e Fiscalização por representante da Administração;
• Registro de todas as ocorrências;
• No caso de obra ou serviço, obrigatoriedade de preposto do contratado;
• Obrigação de reparação de defeitos pelo contratado;
• Responsabilidade do contratado por danos causados;
• Responsabilidade pelo contratado dos encargos fiscais e trabalhistas;
• Responsabilidade das partes pelos encargos previdenciários;
• Possibilidade de subcontratação, se autorizada pela Administração;
• Obrigatoriedade de recebimento do objeto.
ALTERAÇÕES NO CONTRATO
ADMINISTRATIVO (Art. 65)

• UNILATERAL
 Nos casos de alteração de projeto/especificações.
 Nos casos de modificação de valor face a acréscimo ou redução de
quantitativo.
• POR ACORDO DAS PARTES
 Quando conveniente a substituição de garantia.
 Para a modificação do regime de execução / forma de fornecimento.
 Para modificação da forma de pagamento.
 Para manter o equilíbrio econômico-financeiro.
Os acréscimos ou reduções de compras, obras e serviços são limitadas a
25%.
No caso de reformas de edifícios e equipamentos, os acréscimos vão até
50%.
PORTAL DE COMPRAS
MÓDULO CONTRATOS
FINALIDADES:

• Otimizar o controle e a administração dos contratos da Prefeitura do


Recife;
• Manter registros atualizados dos contratos firmados;
• Acompanhar a execução financeira;
• Conhecer a origem da contratação;
• Aprimorar a política da transparência.

FUNÇÕES:

• Inventário consolidado/Por UG;


• Aditivos e Apostilamentos;
• Banco de gestores e fiscais;
• Consultas, relatórios e gráficos.
PORTAL DE COMPRAS
MÓDULO CONTRATOS
O Módulo de Contratos comporta os seguintes perfis de usuários:

OPERADOR
DE FISCAL GESTOR
CONTRATOS

Incumbe cadastrar os Responsável por controlar


Acompanha a
contratos do os contratos em geral,
execução do contrato
Órgão/entidade, notadamente quanto às
e faz as suas medições realizadas pelo
informando os dados
medições. Fiscal.
exigidos pelo sistema.
...

A transparência das compras públicas foi o princípio


inspirador para a instituição do Portal de Compras. Tal
premissa justifica a clareza das informações mediante
acompanhamento público, sem a necessidade de
credenciamento prévio ou senha, através do site:

http://www.recife.pe.gov.br/portaldgco/app/home.php
PORTAL DE COMPRAS MÓDULO
CONTRATOS
PORTAL DE COMPRAS -
MÓDULO CONTRATOS
PORTAL DE COMPRAS -
MÓDULO CONTRATOS

INTEGRAÇÃO COM OUTROS SISTEMAS

PORTAL DA
TRANSPARÊNCIA
SISTEMA DE
CONTRATOS
SOFIN
FISCALIZAÇÃO E
GERENCIAMENTO DO
CONTRATO

Lei n° 8.666/93

Art. 67. A execução do contrato deverá ser


acompanhada e fiscalizada por um
representante da Administração especialmente
designado, permitida a contratação de terceiros
para assisti-lo e subsidiá-lo de informações
pertinentes a essa atribuição.
ACOMPANHAMENTO E
FISCALIZAÇÃO DO
CONTRATO
É dever da Administração Pública acompanhar e fiscalizar a execução
do contrato para verificar o cumprimento das disposições contratuais,
técnicas e administrativas.

GESTÃO DO CONTRATO: É o serviço geral de gerenciamento de todos os


contratos. Cuida-se, por exemplo, do reequilíbrio econômico financeiro, de
incidentes relativos a pagamentos, de questões ligadas à documentação,
ao controle dos prazos de vencimento, de prorrogação, etc. É um serviço
administrativo propriamente dito, que pode ser exercido por uma pessoa ou
um setor.

FISCALIZAÇÃO DO CONTRATO: É exercida necessariamente por um


representante da Administração, especialmente designado, como preceitua
a lei, que cuidará pontualmente de cada contrato.
FISCAL DO CONTRATO -
ATRIBUIÇÕES

Ao Fiscal do Contrato compete zelar pelo efetivo cumprimento


das obrigações contratuais assumidas e pela qualidade dos
produtos fornecidos e dos serviços prestados.

Para tanto, o Fiscal deverá:


• acompanhar, fiscalizar e atestar as aquisições, a execução dos
serviços e obras contratadas;
• indicar as eventuais glosas das faturas;
• providenciar, quando necessário, o recibo ou termo circunstanciado
referente ao recebimento do objeto do contrato e pagamento do
preço ajustado, conforme definido no instrumento de contrato.
...

O servidor designado Fiscal de Contrato deverá manter


cópia dos seguintes documentos, para que possa dirimir
dúvidas originárias do cumprimento das obrigações
assumidas pela contratada:
• contrato;
• todos os aditivos (se existentes);
• edital da licitação;
• projeto básico ou termo de referência;
• proposta da Contratada;
• relação das faturas recebidas e das pagas;
• correspondências entre Fiscal e Contratada;
• registro de ocorrências e encaminhamentos.
...

No caso de ser indicada a necessidade de nova licitação para a


continuidade dos serviços:
O Fiscal de Contrato deverá submeter o assunto à autoridade
competente da Área Requisitante, para que esta promova a
elaboração de novo Projeto Básico ou Termo de Referência, com a
antecedência mínima (90 dias – modalidade de pregão) necessária à
realização da nova contratação.

Cumpre também ao Fiscal do Contrato, além da conferência do


adequado cumprimento das exigências da prestação das respectivas
garantias contratuais, informar à Área Responsável pelo Controle
dos Contratos o eventual descumprimento dos compromissos
pactuados, que poderá ensejar a aplicação de penalidades.
...

A despeito das suas enormes responsabilidades, o TCU já entendeu que


fiscal do contrato não pode ser responsabilizado, caso não possua
condições apropriadas para o desempenho de suas atribuições:

“Demonstrado nos autos que a responsável pela fiscalização do contrato tinha condições
precárias para realizar seu trabalho, elide-se sua responsabilidade”. Foi a essa uma das
conclusões a que chegou o TCU ao apreciar recursos de reconsideração em sede, de
originariamente, tomada de contas especial, na qual foram julgadas irregulares as contas
de diversos responsáveis, relativas à execução do Plano Nacional de Qualificação do
Trabalhador (Planfor), no Distrito Federal, no exercício de 1999. [...] Ao examinar a
matéria, a unidade instrutiva consignou que o DF não houvera proporcionado à servidora
responsável pela fiscalização da avença “condições adequadas para o desempenho de tal
função, ao mesmo tempo em que sabia que eventual inexecução do contrato seria de
responsabilidade desse executor técnico”. Ademais, ainda para a unidade técnica, os
elementos constantes do processo indicariam não serem exequíveis as funções de
executor técnico da forma determinada, tendo em conta ser perceptível a impossibilidade
de uma única pessoa cumprir todas as funções que lhe foram atribuídas. Em vista da
situação, a unidade técnica, com a anuência do relator, propôs a elisão da
responsabilidade da recorrente, sem prejuízo da aplicação de penalidades de outros
responsáveis pela gestão do Planfor, no DF, ao tempo dos fatos. Nos termos do voto do
relator, o Plenário manifestou seu consentimento. (Acórdão n.º 839/2011-Plenário, TC-
003.118/2001-2, rel. Min. Raimundo Carreiro, 06.04.2011.)
GESTOR DO CONTRATO -
ATRIBUIÇÕES

Ao Gestor do Contrato compete uma avaliação correta dos


prazos de execução, analisando prazos de entrega,
tecnologias e equipamentos empregados, produtividades e,
a cada passo, a avaliação do impacto no custo orçado,
garantindo que o valor final esteja abaixo do esperado.
RESPONSABILIDADE DO
FISCAL DO CONTRATO

O agente administrativo incumbido da função de fiscal de contratos, que


atua de forma lesiva, poderá responder por sua ação, culposa
(negligência, imperícia, imprudência) ou dolosa, nas esferas civil (dever de
ressarcir o dano), criminal (caso a conduta seja tipificada como crime),
administrativa (nos termos do estatuto a que tiver submetido) e por
improbidade administrativa.

O art. 67 da Lei 8.666/1993 traz uma salvaguarda para o fiscal de


contratos: “as decisões e providências que ultrapassarem a competência
do representante deverão ser solicitadas a seus superiores em tempo
hábil para a adoção das medidas convenientes”.

Assim, diante de uma irregularidade na execução contratual, o fiscal de


contratos deve anotá-la e, não sendo de sua competência solucionar a
pendência, deve solicitar aos seus superiores as providências cabíveis.
Pode um servidor ou empregado
público se recusar a exercer a
função de gestor do contrato?

O art. 116 da Lei nº 8.112/90 prevê que:

São deveres do servidor: (…) IV – cumprir as ordens superiores, exceto


quando manifestamente ilegais;

A eventual insubordinação nesse sentido poderá implicar na


responsabilização funcional do servidor ou do empregado público. Assim,
diante do descumprimento injustificado aos comandos da autoridade do
órgão/entidade, caberá à Administração analisar o caso concreto para
eleger a consequência cabível.

Deve-se ressaltar que não cabe o argumento de que o servidor/empregado


público não pode atuar como gestor do contrato por “falta de conhecimento
técnico na área do objeto contratual”.
...

O desempenho da função de gestor não parece exigir, com o


mesmo rigor que a fiscalização, a detenção de conhecimento
técnico na área do objeto contratual.

Aliás, mesmo que exija, a Administração pode designar outros


servidores capacitados para auxiliar no desempenho da função de
gestor ou, mesmo, contratar terceiros para tal finalidade.

Conclui-se objetivamente que o servidor/empregado público, a


rigor, não pode se eximir de exercer a função de gestor do
contrato, quando assim for ordenado pela autoridade superior.
A falta de conhecimento técnico na área do objeto contratual
não justifica a recusa.
RESPONSABILIDADE DA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NA
FISCALIZAÇÃO DOS CONTRATOS
Súmula nº 331/TST
IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica a
responsabilidade subsidiária do tomador de serviços quanto àquelas obrigações, desde que
haja participado da relação processual e conste também do título executivo judicial.
V - Os entes integrantes da administração pública direta e indireta respondem subsidiariamente,
nas mesmas condições do item IV, caso evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento
das obrigações da Lei n. 8.666/93, especialmente na fiscalização do cumprimento das
obrigações contratuais e legais da prestadora de serviço como empregadora. A aludida
responsabilidade não decorre de mero inadimplemento das obrigações trabalhistas assumidas
pela empresa regularmente contratada.
VI – A responsabilidade subsidiária do tomador de serviços abrange todas as verbas
decorrentes da condenação referentes ao período da prestação laboral.

O posicionamento do TST destaca que a administração pública


incorre na culpa in vigilando quando deixar de fiscalizar e
deixar de exigir do contratado as obrigações assumidas.
APLICAÇÃO DE SANÇÕES
ADMINISTRATIVAS POR
DESCUMPRIMENTO DO
CONTRATO

Objetivo das sanções:

A aplicação de sanções administrativas aos licitantes e


contratados da Administração tem previsão no art. 58,
inc. IV, e visa, em última análise, preservar o interesse
público quando este é abalado por atos ilícitos cometidos
por fornecedores que frustrem os objetivos da licitação
ou da contratação. Tem caráter repressivo e pedagógico.
APLICAÇÃO DE SANÇÕES
ADMINISTRATIVAS POR
DESCUMPRIMENTO DO
CONTRATO
Mas...
...a aplicação de sanção administrativa é uma faculdade
ou uma obrigatoriedade?

Trata-se de um Poder Administrativo, um dever-poder,


uma prerrogativa inerente ao Poder Disciplinar da
Administração, que deve ser exercida.

“A Administração contratante não poderá renunciar aos


deveres-poderes que a Lei impõe.”
( MOTTA, Carlos Pinto Coelho)
APLICAÇÃO DE SANÇÕES
ADMINISTRATIVAS POR
DESCUMPRIMENTO DO
CONTRATO
Pressupostos da Lei nº 8.666/93

• Art. 41. A Administração não pode descumprir as normas e condições do


edital, ao qual se acha estritamente vinculada.

• Art. 76. A Administração rejeitará, no todo ou em parte, obra, serviço ou


fornecimento executado em desacordo com o Pressupostos da Lei nº
8.666/93 serviço ou fornecimento executado em desacordo com o contrato.

• Art. 77. A inexecução total ou parcial do contrato enseja a sua rescisão, com
as conseqüências contratuais e as previstas em lei ou regulamento.

• Art. 81. A recusa injustificada do adjudicatário em assinar o contrato (...)


caracteriza o descumprimento total da obrigação (...), sujeitando-o às
penalidades legalmente estabelecidas.
APLICAÇÃO DE SANÇÕES
ADMINISTRATIVAS POR
DESCUMPRIMENTO DO
CONTRATO
Tipos de Sanções

Dos art. 86 e 87 da Lei 8.666/93


• Advertência;
• Multa;
• Suspensão temporária (até 2 anos);
• Declaração de inidoneidade.

Do art. 7º da Lei 10.520/2002


• Impedimento de licitar e de contratar, com respectivo
descredenciamento do SICREF – Sistema de Cadastro de
Fornecedores (até 5 anos);
• Multa.
APLICAÇÃO DE SANÇÕES
ADMINISTRATIVAS POR
DESCUMPRIMENTO DO
CONTRATO
Existe uma regra que deve ser seguida para a aplicação
das sanções? Primeiro advertência, depois multa, etc..?

Não. Embora o sancionamento deva respeitar a razoabilidade


e a proporcionalidade.

Posição do TCU

Estipule, em atenção aos princípios da proporcionalidade e


da razoabilidade, penalidades especificas e proporcionais a
gravidade dos eventuais descumprimentos contratuais.
(TCU, Acórdão 1453/2009 Plenário)
APLICAÇÃO DE SANÇÕES
ADMINISTRATIVAS POR
DESCUMPRIMENTO DO
CONTRATO
A MULTA, é necessário estar prevista no instrumento
convocatório para poder aplicá-la?
SIM!

(Lei n. 8.666/93)
Art. 86. O atraso (...) sujeitará o contratado à multa de mora, na forma
prevista no instrumento convocatório ou no contrato.
Art. 87. (...) a Administração poderá(...) aplicar (...) as seguintes sanções:
II - multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no
contrato;

(Lei n. 10.520/02)
Art. 7º. Quem, convocado (...) sem prejuízo das multas previstas em
edital e no contrato e das demais cominações legais...
...

Do Processo Administrativo

A imposição de qualquer sanção administrativa deve ser precedida


de processo administrativo.

• Nos termos do art. 86 e 87 cada pena a ser aplicada deve facultar ao


contratado a defesa prévia;

• A legislação não trata das formalidades do processo administrativo,


apenas consigna prazos para apresentação da defesa prévia: 5 dias ou
10 dias;

• As sanções devem ser aplicadas de forma gradativa, obedecidos os


princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, nos termos do art. 2,
VI e § único da Lei 9.784/99.
...

A transgressão do fornecedor é gritante, mesmo assim é


indispensável que haja a abertura de um processo para aplicação
da sanção administrativa?
SIM!

CF , Art. 5º, incisos :

LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o


devido processo legal;

LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos


acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa,
com os meios e recursos a ela inerentes;
...

Procedimento para aplicação de sanções

1) Denúncia/Informação da irregularidade/Recebimento;
2) Abertura de processo administrativo;
3) Citação/Notificação do interessado/contratado;
4) Prazo recursal;
5) Apresentação ou não de manifestação (defesa prévia);
6) Instrução probatória;
7) Parecer jurídico (facultativo);
8) Decisão administrativa pela Autoridade competente;
9) Intimação da decisão;
10) Prazo recursal;
11) Análise do recurso (Autoridade Superior);
12) Publicidade.
INEXECUÇÃO E RESCISÃO (Arts. 77,
78 e 79)

FORMAS E MOTIVOS DE RESCISÃO


 Unilateral e Administrativa
• Desatendimento às determinações da fiscalização e seus superiores;
• Inexecução Contratual / Cometimento reiterado de faltas;
• Decretação de falência ou a instauração de insolvência civil;
• Dissolução da sociedade ou falecimento do contratado;
• Alteração social ou modificação da finalidade ou da estrutura da
empresa, que prejudique a execução do contrato;
• Razões de interesse público, de alta relevância e amplo conhecimento,
justificadas e determinadas pela máxima autoridade da esfera
administrativa / Caso fortuito ou de força maior.
...

 Por acordo das partes:


• Supressão, por parte da Administração, de obras, serviços ou
compras, acarretando modificação do valor inicial do contrato acima
dos limites legais;
• Suspensão de sua execução, por ordem escrita da Administração,
por prazo superior a 120 (cento e vinte) dias, salvo em caso de
calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra;
• Atraso superior a 90 (noventa) dias dos pagamentos devidos pela
Administração decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou
parcelas destes, já recebidos ou executados, salvo em caso de
calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra,
assegurado ao contratado o direito de optar pela suspensão do
cumprimento de suas obrigações até que seja normalizada a situação.
...

O não cumprimento de cláusulas contratuais,


especificações, projetos ou prazos pode levar à
Administração:
a) A assunção imediata do objeto no estado e local que
se encontrar;
b) Ocupação e utilização do local, instalações,
equipamentos, material e pessoal empregados na
execução (caso de serviços essenciais);
c) Execução da garantia contratual;
d) Retenção dos créditos do contrato até o limite dos
prejuízos causados.
EXTINÇÃO DO CONTRATO

A extinção do contrato pode decorrer:

Extinção do objeto (conclusão);


Término do prazo (que opera a extinção de pleno
direito);
Rescisão (administrativa — imposta pela
Administração; amigável — fruto de composição
entre as partes contratantes);
Invalidação do contrato (anulação).
...

A anulação do contrato pode ser imposta pelo


Judiciário, em ação movida seja pelo cidadão (ação
popular), seja pelo detentor de direito líquido e
certo (mandado de segurança), seja ainda pelos
legitimados à ação civil pública (como o Ministério
Público).

Pode, ainda, decorrer de ação ordinária (de


conhecimento) movida por aquele que detenha
legitimidade.
MANUTENÇÃO DO
EQUILÍBRIO ECONÔMICO
FINANCEIRO

REAJUSTE DE PREÇOS
• Em contratos com prazo de duração igual ou superior a um
ano, é admitida cláusula com previsão de reajuste de preços .
• só pode ocorrer quando a vigência do contrato ultrapassar doze
meses, contados a partir da data limite para apresentação da
proposta ou do orçamento a que essa se referir. O reajustamento
ocorrerá o valor original atualizado, não se computando o
acréscimo quantitativo.
• O TCU firma que o índice deve ser aplicado sobre o valor total
avençado e não sobre a parte não executada. Já parte da
doutrina define em sentido contrário.
...

REPACTUAÇÃO
• A repactuação é uma forma de negociação entre a Administração
e o contratado, que visa à adequação dos preços contratuais aos
novos preços de mercado;
• Somente os contratos que tenham por objeto a prestação de
serviços de natureza contínua podem ser repactuados. É
necessária, ainda, a existência de cláusula admitindo a
repactuação, que pode ser para aumentar ou diminuir o valor do
contrato;
• Para repactuação de preços deve ser apresentada demonstração
analítica da variação dos componentes dos custos do contrato,
devidamente justificada.
...

COMPENSAÇÃO FINANCEIRA
• Admitida nos casos de eventuais atrasos de pagamento pela Administração, desde que
o contratado não tenha concorrido de alguma forma para o atraso. É devida desde a data
limite fixada no contrato para o pagamento até a data correspondente ao efetivo
pagamento da parcela.
EM = N x VP x I
onde:
EM = Encargos moratórios;
N = Número de dias entre a data prevista para o pagamento e a do efetivo pagamento;
VP = Valor da parcela a ser paga;
I = Índice de compensação financeira, assim apurado:
I = (TX/100/365)
TX = Percentual da taxa anual a ser definido previamente no edital de licitação/contrato.
CONTRATOS DE PRESTAÇÃO
DE SERVIÇOS CONTÍNUOS

SERVIÇOS CONTINUADOS: São aqueles cuja interrupção possa


comprometer a continuidade das atividades da Administração e cuja
necessidade de contratação deva estender-se por mais de um
exercício financeiro e continuamente.

CARACTERÍSTICAS:

• Visam atender necessidades permanentes da administração;

• São instrumentais, auxiliares ou acessórios, ou seja, constituem atividade de


apoio, a fim de que a administração possa cumprir sua missão institucional;

• O produto esperado não se exaure em período predeterminado;

• Pressupõe vigência da contratação: por mais de um exercício financeiro;

• Constituem obrigações de fazer.


...

EXEMPLOS DE SERVIÇOS CONTINUADOS:

•Serviços de Limpeza e Conservação;

•Serviços de Segurança e Vigilância;

• Serviços de Recepção, Telefonista, Informática;

• Serviços de copeiragem e garçom;

• Serviços de Transporte;

• Serviços de Reprografia;

• Serviços de Telecomunicações;

• Serviços de manutenção de prédios, equipamentos e instalações.


CONTRATOS DE PRESTAÇÃO
DE SERVIÇOS CONTÍNUOS

PRORROGAÇÕES DE CONTRATOS DE SERVIÇOS CONTINUADOS –


POSSIBILIDADES:

São as seguintes:
Exceções previstas no art. 57 da Lei nº 8.666/1993:

• Projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas estabelecidas no Plano


Plurianual. Podem ser renovados se houver interesse da Administração e previsão
no ato convocatório;

• Serviços a serem executados de forma contínua. Sua duração pode ser


renovada por até 60 meses, admitindo-se, excepcionalmente, prorrogação por
mais 12 meses;

• Aluguel de equipamentos e utilização de programas de informática, que podem


estender-se por até 48 meses.
...

FORMALIZAÇÃO DAS ALTERAÇÕES:

• Nos casos de prorrogação do prazo de vigência contratual, os


termos de aditamento devem ser celebrados previamente à
expiração do prazo previsto na avença, de modo a evitar a
execução de serviços sem cobertura contratual (Acórdão nº
740/2004 – Plenário).

• Já o aumento de quantitativos e serviços ou a inclusão de


serviços inicialmente não previstos somente poderá ocorrer após
a formalização do correspondente termo de aditamento, tendo em
vista o disposto no art. 60,parágrafo único, da Lei nº 8.666/1993
(Acórdão nº 1489/2004– Plenário).
George Pierre de Lima Souza
Gerente Geral de Licitações e Compras
Marcos Antônio da Silva
Gerente de Controle de Licitações

Fone: (81) 3355-8216


Email: georgepierre@recife.pe.gov.br
marcosantonio@recife.pe.gov.br

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