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FISIOTERAPIA EM UNIDADE DE HISTÓRIA, ATUALIDADES E

DESAFIOS
TERAPIA INTENSIVA NEONATAL
Período
Neonatal
O período neonatal corresponde ao intervalo
de tempo entre o nascimento e os 28 dias de
vida.
Surgimento da
especialidade

Um obstetra, Dr. Pierre Budin, resolveu


estender suas preocupações além da sala de
parto e criou o Ambulatório de Puericultura no
Hospital Charité de Paris, em 1882.

Em 1914, foi criado por um pediatra, Dr. Julius Hess, o


primeiro centro de recém-nascidos prematuros no
Hospital Michel Reese, em Chicago.
(AVERY, 1988) Fonte: neonatology.org
1940

Desenvolvimento

das primeiras

incubadoras
Termorregulação
(AVERY, 1988)
• Até meados de 1960 o suporte respiratório
era baseado em suplementação de oxigênio.

• Ausência de parâmetros para analisar a


oxigenação. Oximetria de pulso surge em
Suporte 1980.

Respiratório • Adaptação de ventiladores mecânicos de


adultos para utilização em recém-nascidos.

• 1980 inicio da utilização com sucesso de


surfactante exógeno. Otimização do processo
em 1990.
(AVERY, 1988)
Fisioterapia
em Terapia Intensiva
1970 1998
Inserção do fisioterapeuta na Ministério da Saúde cria
terapia intensiva. portaria estabelecendo a
necessidade da fisioterapia
Surgimentos de técnicas e
tratamentos para cuidados em Especialidade de Fisioterapia
recém nascidos. em Terapia Intensiva
1985 2011
O Recém-nascido
Susceptível a doenças respiratórias:
• Deficiência de surfactante
• Tórax cartilaginoso
• Sistema imune em formação
• Sistema respiratório em formação
(Helenius e col. 2017)
Atuação do
Fisioterapeuta
Prevenir e tratar:
• Complicações cardiorrespiratórias
• Desenvolvimento neuropsicomotor 
• Musculoesqueléticas 
• Epidemia de partos prematuros;
(FORMENTI, 2006)

• Aumento da incidência de falência respiratória em


Unidades de terapia intensiva neonatal;
(DIBLASE, 2011)

• Necessidade de novos suportes ventilatórios.

Cateter Nasal de Alto Fluxo


• Aumento da necessidade de recursos de suporte respiratório,

principalmente de forma não invasiva;


(DIBLASE, 2009)

Entre as principais formas de suporte não invasivo temos:

• Ventilação Mecânica não invasiva (VNI);

• Pressão Positiva Contínua em Vias Aéreas (CPAP);

• Cateter Nasal (CN);


(DIBLASE, 2009)

Cateter Nasal de Alto Fluxo


Baixo Fluxo
X
Alto Fluxo
A VNI e o CPAP podem causar:
Desconforto pelo paciente;
Lesão de septo nasal.
(BONNER & MAINOUS, 2008)

A forma como são fixadas as

prongas é outro dificultador.


(MCSOSKEY, 2008)

Fonte: Site - Impacto: cuidados inteligentes


O CN permite apenas
ofertar oxigênio.
(LOCKE et al, 1993)

Fonte: site e-Innovatio


O Cateter Nasal de Alto Fluxo possui sistema:

• Umidificação de 100% do ar inalado;

• Temperatura de 37ºC;

• Válvula de alivio de pressão;

• FiO2 de 21% a 100%;

• Fluxo de 1 a 8 L/min.
(DYSART, 2009)
a) redução da mistura de ar ofertado e o ar ambiente,
ofertando adequadamente a fração inspirada de
oxigênio (FiO2), gerando assim um reservatório anatômico
de oxigênio na nasofaringe e orofaringe.
(WARD, 2013; DYSART et al, 2009; CHANTILA et al, 2004)

b) lavagem do espaço morto nasofaríngeo (efeito wash-


out), contribuindo para a difusão dos gases alveolares, de
forma idêntica para o oxigênio, gás carbônico e nitrogênio.
(DYSART, 2009; CORLEY et al, 2011)
c) presença de uma resistência expiratória em
decorrência ao alto fluxo, o que promoveria redução de
atelectasias, melhora da relação V/Q e uma melhor
distensibilidade e aumento do volume pulmonar, assim
como otimização da capacidade residual funcional,
contrabalanço da auto-PEEP, fatores que proporcionam a
redução do trabalho respiratório.
 (MILESI et al, 2013;  CHANTILA et al, 2004, CORLEY et al, 2011)
d) a oferta de gás aquecido e umidificado promove maior
conforto pelo paciente, melhora da mecânica respiratória
devido a otimização da condução do gás através da via aérea,
pelo padrão de fluxo laminar, além de favorecer o clearance
mucociliar pela otimização dos batimentos ciliares, e
fluidificação de secreções. 
(GRENSPAN et al, 1991; CHANQUES et al, 2009)

e) diminuição da resistência inspiratória que reduz o


trabalho respiratório, devido a distensão gerada nas região
nasofaríngea.
(RUBIN et al, 2014; MILLER et al, 1990; KLAUSNER et al, 1996)
Número de
Objetivo Conclusão
participantes
Comparar o uso de Não houve diferença nas
CNAF com o CPAP taxas de reintubação e
para suporte após a entre os grupos, o grupo
extubação em que utilizou o CNAF
n = 132
prematuros. apresentou menor trauma
de septo nasal em
comparado aos que
utilizaram o CPAP.

COLLINS, Clare et al, 2013a


Número de
Objetivo Conclusão
participantes
Verificar se há Não há superioridade do
superioridade do CPAP em relação ao
CPAP em relação ao CNAF como modo de
n = 303
CNAF após suporte ventilatório em
extubação de prematuros.
prematuros.
MANLEY, Brett et al, 2013
Método canguru;
Sucção não nutritiva;
Manejo da
Contenção elástica;
Dor
Musicoterapia;
Neonatal
(não Massagem;
farmacológica) Estimulação sensorial;
Acupuntura;
(Golianu, 2006)
OBRIGADO!!!
fiche.gustavo@gmail.com

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