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CONSCIÊNCIA

FONOLÓGICA

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 É a consciência dos sons que compõem as palavras
que ouvimos e falamos (Cardoso-Martins, 1991).

 Numa conceção ampla, o conceito de consciência


fonológica refere-se à capacidade para representar
as propriedades e as unidades fonológicas da fala.
Isto é, refere-se à tomada de consciência, mais ou
menos explícita, de que as palavras são compostas
por estruturas fonológicas que podem ser separadas
e manipuladas.
(Liberman,1973; Mattingly, 1972).

 É a capacidade dos sujeitos (crianças ou adultos)


para explicitamente identificarem e manipularem as
estruturas sonoras da sua língua.

Formadoras: Fátima Santos, Lúcia Lopes e Marisa Costa


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 Desenvolvimento de competências
( Programa de Português do Ensino Básico, pág. 69)

(…) A compreensão da funcionalidade da linguagem escrita, a


descoberta das características dessa mesma linguagem, a
compreensão do princípio alfabético e o desenvolvimento da
consciência fonológica são aprendizagens a privilegiar no
início da escolaridade.
O desenvolvimento da consciência fonológica a partir de
atividades de identificação, de manipulação, de segmentação
e de reconstrução dos sons da língua facilita a
aprendizagem da leitura.

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Programa de Português

 Compreensão do oral
Conteúdo:
Cf. Plano fonológico e plano discursivo
Entoação e ritmo

 Expressão Oral
(Notas)
Cf. Plano fonológico e plano discursivo
 Leitura
(Notas)
Cf. Plano fonológico; Plano da representação gráfica e ortográfica

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 Leitura e Escrita LE1

 Leitura e Escrita LE2


 5. Desenvolver a consciência fonológica e operar com
fonemas.
 1. Discriminar pares mínimos.  5. Desenvolver a consciência fonológica e operar
 2. Repetir imediatamente depois da apresentação oral, sem com fonemas.
erros de identidade ou de ordem, palavras e
pseudopalavras constituídas por pelo menos 3 sílabas: CV  1. Repetir, sem o primeiro fonema e sem cometer
(consoante – vogal) ou CCV (consoante – consoante – nenhum erro, uma sílaba CV ou CVC pronunciada
vogal). pelo professor.
 2. Repetir, sem cometer nenhum erro, uma sílaba
 3. Contar o número de sílabas numa palavra de 2, 3 ou 4 V ou VC, juntando no início uma consoante
sílabas. sugerida previamente pelo professor, de maneira a
 4. Repetir uma palavra ou pseudopalavra dissilábica sem produzir uma sílaba CV ou CVC, respetivamente.
dizer a primeira sílaba.  3. Reunir numa sílaba os primeiros fonemas de
 5. Decidir qual de duas palavras apresentadas oralmente é duas palavras (por exemplo, “cachorro irritado” —
mais longa (referentes de diferentes tamanhos, por > “ki”), cometendo poucos erros.
exemplo “cão” – “borboleta”).
 6. Indicar desenhos de objetos cujos nomes começam pelo
mesmo fonema.
 7. Repetir uma sílaba CV (consoante – vogal) ou CVC
(consoante – vogal – consoante) pronunciada pelo
professor, sem o primeiro fonema.
 8. Repetir uma sílaba V (vogal) ou VC (vogal – consoante),
juntando no início uma consoante sugerida previamente
pelo professor, de maneira a produzir uma sílaba CV
(consoante – vogal) ou CVC (consoante – vogal –
consoante), respetivamente.
 9. Reunir numa sílaba os primeiros fonemas de duas
palavras (por exemplo, “lápis usado” —> “lu”),
demonstrando alguma capacidade de segmentação e de
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integração de consoante e vogal.
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Programa de Português

 Compreensão do Oral
(Notas)
Cf. Plano fonológico e plano discursivo e textual/Expressão Oral

 Expressão Oral
(Notas)
Cf. Plano fonológico e plano discursivo

 Leitura
(Notas)
Cf. Plano fonológico; Plano da representação gráfica e ortográfica

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 4º ano
 Leitura e Escrita LE3

Pressupõe-se que a meta foi atingida .


 4. Desenvolver a consciência fonológica e operar
com fonemas.

 1. Reunir numa sílaba os primeiros fonemas de


duas palavras (por exemplo, “cachorro irritado” —
> “ki”), cometendo erros só ocasionalmente e
apresentando um número significativo de
respostas determinadas por uma codificação
ortográfica (“si”).

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Consciência fonológica

 Permite a identificação de rimas, de palavras que


começam ou terminam com os mesmos sons e de
fonemas que podem ser manipulados para a criação
de novas palavras.

 Remete para unidades da oralidade.

 Em termos de desenvolvimento infantil, precede a


iniciação à leitura e à escrita.

 Múltiplos estudos mostram que a sua promoção é um


pré-requisito para o sucesso na aprendizagem da
leitura e da escrita.

 A escola tem um papel crucial no desenvolvimento e


no treino da consciência fonológica.

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CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA
Não é sinónimo de desenvolvimento fonológico

 O desenvolvimento fonológico está associado ao


conhecimento gramatical implícito e inicia-se a partir
do momento em que a criança é exposta a enunciados
de uma língua, num percurso de aquisição das suas
estruturas fónicas (normalmente terminado à entrada na
escola);
 A consciência fonológica relaciona-se com a
capacidade de manipular explicitamente unidades do
oral e tem manifestações mais tardias, estando o seu
desenvolvimento longe de estar terminado à entrada na
escola.

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 Um dos passos cruciais na iniciação à leitura e à
escrita consiste na promoção da reflexão sobre a
oralidade e no treino da capacidade de segmentação
da cadeia de fala (em frases, em palavras, em sílabas
e em sons).

 Segundo investigadores e profissionais de diferentes


áreas (psicolinguística, pedagogia, didáticas, áreas de
saúde ligadas à terapêutica e à reabilitação), o
sucesso na aprendizagem da leitura e da escrita está
correlacionado com os desempenhos (produção e
perceção) do sujeito na oralidade.

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 Vários estudos mostram que leitores com
consciência fonológica desenvolvida são
normalmente bons leitores.

 O treino da consciência fonológica, no contexto


Pré-escolar e no 1º Ciclo, é a estratégia de
prevenção preferencial a adotar junto da população
infantil, com vista à redução do insucesso escolar
(é um lugar comum lembrar aos professores que o
domínio da leitura e da escrita tem implicações no
sucesso escolar, em geral...).

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Consciência fonológica

Consciência fonémica

A primeira refere-se à capacidade de focar a atenção


em todas as unidades de som, incluindo a consciência
de palavra, da sílaba e do fonema.

A consciência fonémica refere-se à capacidade de focar


a atenção nas unidades mínimas: os fonemas.
É, por isso, uma sub-habilidade da consciência
fonológica.

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Exercício 1

- Identifique quantos formatos fonéticos


pode assumir a palavra feminino.

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Resposta

(fimi’ninu)
(fmi’ninu)
(fm’inu)

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1.
fogo = incêndio versus fogo = interjeição

Joana, 5 anos
2.
Numa situação em que a mãe arregaça as mangas do casaco:

Mãe: Instintivamente, é mangar.


Laura: Não, regaçare.
Mãe: a//rre//ga//çar
Laura: Não, re//ga//ça//re
Laura, 2 anos

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3) Numa situação em que a Laura descreve um desenho:
Mãe: É uma...
Laura: É uma...
Mãe: cha...
Laura: miné
Mãe:Diz lá...
Laura: chaminé
Mãe: Outra vez...
Laura: cha//mi//né
Laura, 2 anos

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(4) No final do processo de recolha de dados:

Joana: Mãe, por que é que a tia João já não me


vem gravar?
Mãe: Porque tu já dizes tudo bem.
Joana: Mas eu ainda não digo dregau, digo
dregau!

Joana, 5 anos

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(5) Manifestações gráficas - escrita silábica:

Gato C H 2 sílabas = 2 caracteres


Gata M A 2 sílabas = 2 caracteres

Gatinho I A A 3 sílabas = 3 caracteres

Freitas & Santos (2001)

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 Como se desenvolve?

• Estudos nas 3 últimas décadas têm mostrado que a consciência


silábica precede a consciência fonémica.
(Blevins 1997, Sim-Sim 1997, 1998)

• Esta ordem de desenvolvimento segue a ordem de complexidade de


processamento dos 3 tipos de estruturas.
(Treiman & Zukowski 1991, Sim-Sim 1997, 1998)

sílaba > constituinte intrassilábico > fonema

• Para as crianças, como para qualquer falante, é mais fácil segmentar


pato em pa.to do que em p.a.t.o.

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 O treino da consciência fonológica deverá seguir
esta hierarquia:
PALAVRA

SÍLABA

CONSTITUINTES INTRASSILÁBICOS

FONEMA

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 Ter consciência de que as palavras compõem as frases.

Ex.: Ana sabe andar de bicicleta.

 Ter consciência de que as palavras são formadas de sílabas.

Ex.: BI – CI – CLE - TA

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Ter consciência de segmentos ainda menores que a
sílaba (rima e aliteração)
Rima:
 Ter consciência da parte da palavra que vai da vogal tônica até o final.

Ex.: ESCOLA – COLA – VIOLA – ARGOLA


LIMÃO – SABÃO – VIOLÃO - MÃO
BOLA – ESCOLA

Aliteração:
 Ter consciência da parte inicial das palavras.

Ex.: ABELHA – AVIÃO


IGREJA – ÍNDIO
FOGO - FACA
A – VIÃO

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 Os sons não se organizam de forma aleatória dentro das
sílabas. De acordo com princípios universais, o Português,
permite:

 zero, uma ou duas consoantes à esquerda da vogal (veja-se


a primeira sílaba de cada uma das palavras
_a.to, fa.to e gra.to);

 uma consoante à direita da vogal (veja-se o fim da primeira


sílaba de cada uma das palavras al.to, far.to, gas.to e
mus.go), raramente duas consoantes à direita da vogal
(pers.pe.ti.va).

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1. Consciência silábica
Sílaba
ga.to pa.to

Unidades intrassilábicas
plu.ma bru.ma
fa.va fa.ca
pas.to par.to
pau pá
á.gua al.to
2. Consciência fonémica
Fonema
p.a.t.a g.a.t.a

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 Nos primeiros anos de vida da criança, o único
recurso a que esta tem acesso é à evocação
auditiva, contrariamente ao que acontece a um
adulto alfabetizado, que processa a sequência
fónica da palavra, mas também a sua representação
gráfica.

 À entrada na escola, normalmente, a criança só tem


acesso às propriedades fónicas da palavra. Logo, o
professor deve utilizar esta experiência linguística
da criança para promover a iniciação à leitura e à
escrita

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 Usando estratégias adequadas e diversificadas, o
professor deve construir nos alunos a consciência
de que a oralidade e a escrita constituem dois
sistemas autónomos, que, no entanto, estabelecem
relações entre si.

 A oralidade goza de autonomia relativamente à


escrita, desempenhando um papel crucial na nossa
experiência linguística, em especial na das crianças
à entrada na escola.

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Esta autonomia revela-se através de aspetos, tais
como:

 a primazia do oral sobre o escrito no nosso


quotidiano;
 a precedência da oralidade relativamente à escrita

na história de vida de todos os indivíduos;


 a existência de comunidades linguísticas que

usam exclusivamente a oralidade;


 a existência de indivíduos não alfabetizados em

comunidades linguísticas;
 a escrita como registo das propriedades do oral.

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Exercício 2

- Quantas vogais tem o Português?

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Resposta comum: *5 vogais (a, e, i, o, u)

Resposta correta: 14 vogais

Orais Nasais
dá da do lã
dó dor de som um
sé lê ri sente fim

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Exercício 3

- Quantos sons tem cada uma das seguintes


palavras?

1- linho
2- manta
3- chuva

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Resposta

Resposta comum: 5 sons

Resposta correta:

1- linho = 4 sons e cinco caracteres


2- manta = 4 sons e cinco caracteres
3- chuva = 4 sons e cinco caracteres

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Exercício 4
- Quais as palavras acentuadas na lista que se
segue?

música cegonha
chinelo útil
máscara raposa

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Resposta

Resposta comum: música, máscara, útil

Resposta correta: todas

Em todas, há uma sílaba proeminente relativamente


às restantes sílabas da palavra: chinelo, cegonha,
raposa, música, máscara e útil.
 Confusão entre acentuação tónica e acentuação

gráfica.

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Exercício 5

- Faça a divisão silábica de carro e de massa.

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Resposta

Resposta comum: car-ro mas-sa

Resposta correta: ca/rro ma/ssa

 Ausência de distinção entre divisão silábica e


translineação.

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1. Diversidade do oral e uniformidade da escrita

2. Oralidade = sistema primário; escrita = sistema


Secundário

3. Oralidade e escrita como sistemas autónomos,


mas interrelacionados

4. As respostas mais comuns dos sujeitos revelam a


primazia da escrita sobre a oralidade, resultante da
orientação adotada no percurso escolar

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o O treino da consciência fonológica, no contexto pré-escolar
e no 1º Ciclo, é a estratégia de prevenção preferencial a
adotar junto da população infantil, com vista à redução do
insucesso escolar.

o No início do 1º Ciclo, a consolidação da consciência


fonológica passa por um trabalho diário sobre as estruturas
fónicas da língua, idealmente já iniciado no pré-escolar.

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o Assume-se, atualmente, que o desenvolvimento da
capacidade de proceder à análise fonémica da
língua está fortemente ligado ao processo de
alfabetização, alimentando-se reciprocamente:

Consciência fonémica

Aprendizagem do código alfabético

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• À entrada no 1º ciclo, o trabalho que visa criar consciência
fonémica na criança, ausente nesse momento, deve ser
gradual e começar por unidades superiores (palavra, sílaba),
por esta já estar disponível no sistema da criança nesse
momento.

• O treino decorrente da implementação destas tarefas


promove a rapidez de processamento da palavra,
contribuindo para a formação de bons leitores.

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Atividades no âmbito do desenvolvimento da Consciência
Fonológica:

 (Re)construção silábica – reconhecimento de palavras a nível


oral e escrito (isolamento das sílabas) – Consciência Silábica;
 Comparação de palavras com sílabas comuns – focalização da
atenção na unidade sílaba (isolamento de unidades dentro da
sílaba) – Consciência Intrassilábica;
 Rima;
 Consciência Fonémica ou Segmental – focalização da atenção
nos sons distintivos com que a língua constrói as palavras
(isolamento dos sons da fala);
 Relação som-grafia – incidência sobre a representação
ortográfica dos sons distintos que a língua usa para formar
palavras;
 Fronteira de palavra;
 Posição do acento.

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 O trabalho sobre o sistema sonoro da língua
(oralidade) deverá envolver tarefas de:

1. Treino da discriminação auditiva


2. Treino da consciência fonológica:
2.1. Consciência silábica 2.2. Consciência fonémica
ou segmental
Identificação Identificação
Segmentação Supressão
Reconstrução Substituição
Supressão/adição Reconstrução
Substituição Segmentação

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Os jogos de linguagem (e de análise da língua) são
ótimas estratégias para potenciar o desenvolvimento da
linguagem em geral e da consciência fonológica em
particular. Nestes jogos, as lengalengas, as rimas
infantis e os contos rimados desempenham um papel de
relevo.

(Fernanda Leopoldina P. Viana)

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Segmentação Frásica.
Diz o que o menino está a fazer.
Quantas palavras tem a frase que disseste?

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Segmentação Frásica.
Diz o que vês na imagem e divide a frase em palavras.
Ex.: O menino toma banho (tem 4 palavras), ou: O menino está a
tomar banho (tem 6)

Quantas palavras tem a frase?

Se não disser a última palavra como fica a frase?

Formadoras: Fátima Santos, Lúcia Lopes e Marisa Costa


Conta as sílabas.
Conta quantos bocadinhos (sílabas) têm as palavras.

Segmentação silábica

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Segmentação Silábica.
Quantos bocadinhos (sílabas) tem a palavra caneta? E gato?

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Palavras grandes / Palavras pequenas.
Qual é o animal maior? E qual é o que tem o nome mais pequeno?
Então, o nome grande vai para o animal mais pequeno…

Cão Pássaro
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Nomes grandes / Nomes pequenos.
Une com um traço as imagens às respetivas caixas.

Coisas pequenas/
nomes grandes

Coisas grandes/
nomes pequenos

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Reconhecimento de sílabas segundo a posição.

Ex: A primeira sílaba chama-se bo.


A do meio é: la. E a última?

Como se chama a última sílaba?


E a primeira? E a segunda?

Como se chama a primeira sílaba?


E a última?

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Omissão de elementos (omissão da sílaba inicial).
Limão sem o li, fica mão. Escola sem o es, fica…

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Consciência Silábica.
Descobre em cada fila por que sílaba começam.

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Consciência Fonémica.
Descobre qual é o que começa pela mesma letra/som de sol.

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Consciência Fonémica.
Descobre em cada fila por que letra/som começam.

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Omissão de elementos (omissão de sílaba inicial).
Se tirarmos a primeira sílaba de galinha fica…
E escola sem o / es / fica…

pino

lado

linha

cola

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Consciência Fonémica.
Por que letra/som começo?

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Por que letra começo?

b
b
d
d

b b

d d

b b

d d

b b

d d

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Escreve a primeira letra correspondente ao nome de cada desenho
e descobre a palavra.

o
r

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Omissão de elementos (omissão de fonema inicial).
Se tirarmos a primeira letra de pato, fica… ato.
E casaco sem o / c / fica…

asaco

irafa

ato

açã
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Omissão da primeira letra.
Escreve a palavra, tirando sempre a primeira letra.

b o l a
o

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Rimas
Gato rima com...

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Rimas
Descobre as palavras que Rimam em cada fila.

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Rimas
Completa a frase com a palavra que rima com o nome de cada menino.

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Rimas
Descobre o que não rima.

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Rimas
Completa com os nomes de objetos que rimem com os nomes dos meninos.

sumo
O José bebe… café
leite

laranja
~

A Joana comeu uma… maçã


banana

carro
O Adão viu um… avião
comboio

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Rimas
Escreve palavras que rimem com olho e com camisola.

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Rimas

 Poema em IZ
Reescrever o poema iniciando
Na vila de Avis com:
junto ao chafariz
vivia feliz
o doutor Moniz --Na vila de Alcochete
que, sendo juiz
caçava perdiz.
Num dia infeliz -- Na cidade de Lisboa
uma perdiz
picou-lhe o nariz,
deixou cicatriz. -- …
O doutor Moniz
partiu para Paris
tratou do nariz
com licor de anis.
e voltou feliz
para a vila de Avis
junto ao chafariz,
Casou com a actriz
Dona Beatriz
e teve um petiz
chamado Luís.
Segundo ele diz,
não, não, não condiz
com doutor juiz Luísa Ducla Soares, 1983
In Pomas da Mentira e da
caçar mais perdiz Verdade. Lisboa: Livros
Horizonte

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Os números do
menino mau

Tenho uma pombinha


E você tem duas.
Não coma, menino,
Mais batatas cruas.
Tenho uma pombinha
 Reescreve o poema
E você tem três alterando as palavras e os
Não salte os degraus
Todos de uma vez.
versos sublinhadas de
Tenho uma pombinha modo que continuem a
rimar.
E você tem quatro.
Não vista o meu fato
Para fazer teatro.
….
…..

Luísa Ducla Soares, 1990


In A Gata Tareca e outros
poemas levados da breca
(excerto)

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68
 A Ana é simpática. Simpática, a Ana é.
 O João só foi à praia. O João foi só à praia.
 O João só foi à praia. Só o João foi à praia.
 O Pedro nem foi à festa. Nem o Pedro foi à festa.
 O carteiro chegou. Chegou o carteiro.
 Li todos os livros. Li os livros todos.
 A Ana não quer convidá-lo . A Ana não o quer convidar.

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69
 Quero
- Quero ser uma sereia
Cantar no meio do mar
- Ai queres ser uma sereia?
Começa por te lavar!
- Quero ser uma princesa
Com cabelos de oiro fino…
- Olha vai-te pentear,
Estiveste a fazer o pino.
- Quero ser uma gaivota.
Voar pelo céu sem fim…
- Então come os carapaus
Em vez de comeres pudim!

(Luísa Ducla Soares)

Agora continuam vocês


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