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ELETROACUPUNTURA

Histórico da Eletroacupuntura
• Egito 2700 a.c.
• Enguia elétrica
• Conhecida como “Trovão do Nilo”
– Tensão em torno de 60 V até 500 V
– Frequência + - 200 Hz
• Filósofo , matemático, engenheiro e astrônomo, grego Tales,
da cidade de Mileto, por volta do ano 600 a.C.
• Ao esfregar âmbar (resina de árvores pré-históricas) com pele
de carneiro, observou que este atraia fiapos de palha ou fios
de cabelo.
• âmbar – em grego elétron (ELEKTRON INGL)
• Considera-se os primeiros experimentos organizados.
• 300 a.C. – Aristóteles
• Relatou que o peixe elétrico produzia
entorpecimento das mãos
130 a.c
Claudius Galenus
Desenvolveu experiências com ligações
nervosas
Pioneiro da vivisecção
Teorizou que o cérebro controla
movimentos do músculos
45 a.c Scribonius Largus
Usava enguias elétricas para tratar cefaleias de Claudius Cezar
45 a.c Scribonius Largus
Peixes elétricos eras usadas para tratar hemiplegias
1551 – Girolamo Cardano, italiano
Percebeu que a atração exercida pela magnetita era diferente do âmbar.
Diferenciou a “força elétrica” da força magnética
1600 – William Gilbert, físico e médico
criou aparelhos de indução eletrostática,
Base para eletricidade gerada artificialmente
Peixe elétrico com dias contados
Publicou “De Magnete, Magneticisque
Corporibus, et de Magno Magnete Tellure”
Abordava ímãs, corpos magnéticos e o magnetismo
telúrico
Conclui que a Terra possuía magnetismo e esse
atraia as bussolas para o norte e não a estrela
polar como era a crença da época.
• 1672 – Otto von Guericke - físico alemão
• Constrói o primeiro gerador eletrostático
1750 – Benjamin Franklin
Diferenciou as cargas positiva e negativa
Demonstrou que raios tem natureza elétrica
Tratou o próprio ombro congelado com eletricidade
1780 Luigi Galvani
Pesquisou o efeito da corrente elétrica sobre a
contração muscular.
Sugeriu a existência de um “fluido elétrico
animal”
Defendia que a eletricidade era gerada pelo
contato de minerais com tecidos animais.
Observou a contração da musculatura da coxa de
uma rã ao tocar o seu ciático com uma pinça
metálica
Sugeriu a bioeletricidade
• A ativação muscular pela indução elétrica passou a ser chamada de
galvanização
• Corrente contínua
• Baterias galvânicas
• Imaginação popular, ressuscitasão de palco, romances ex. O defunto galvanizado

• 1816 - Mary Shelley escreve “ O Moderno Prometeu”


• Romance sobre um monstro montado no laboratório do Dr. Victor Frankenstein
• Adaptações futuras revivem a criatura com galvanização ou com indução elétrica por raios
Eletroterapia
• 1798 - Giovanni Aldini –
físico italiano
• Focou sua pesquisa no
galvanismo e suas
aplicações médicas
• Fez experimentos de
ressuscitação com
eletricidade
1751 Alessandro Volta
Cria a pilha quimica a partir do efeito galvânico
Homenágem póstuma
Volt – medida de tensão
Lira Italiana
1728 - Hiraga Gennai – médico japonês , cria o “erekiteru” gerador eletrostático,
utilizado com acupuntura
1811 - Manual de eletricidade Rangaku
1816 – Louis Berlioz, médico francês, utilizou corrente contínua
em agulhas de acupuntura para tratar dor
1825 - Chevalier Sarlandiere, médico francês, tratou gota e reumatismo com
eletroestimulação em agulhas, surge o termo eletroacupuntura ,conectava agulhas à
jarros de Leyden para tratamentos de reumatismo e diversas doenças respiratórias.

Jarros de Leyden
1821 - Michael Faraday – físico e químico inglês, estudou a reação entre eletricidade e
magnetismo, descobriu a indução magnética: Corrente alternada, Corrente farádida ,
Gaiola de Faraday
Prova que uma superfície condutora eletrizada possui campo elétrico nulo em seu interior dado
que as cargas se distribuem de forma homogênea na parte mais externa da superfície
condutora. No experimento de Faraday foi utilizada uma gaiola metálica, que era eletrificada e
um corpo dentro da gaiola poderia permanecer lá, isolado e sem levar nenhuma descarga
elétrica.
1833 – Guillaume Duchenne, neurologista francês, introduziu a eletroterapia nos
hospitais franceses
A uso da eletricidade na medicina foi
popularizado
Cada vez mais pesquisas e tratamentos
experimentais nas mais diversas áreas
No final do século IXX
Uso da eletricidade para diagnóstico
Pesquisas sobre impedância dos tecidos humanos
Com o advento da eletrônica surgem novas possibilidades para
medicina diagnóstica
Uso de corrente contínua de baixa intensidade usada em
medições em experimentos na psiquiatria
• Sec. XX
• Segurança
• Pesquisas
• Conforto
• Popularização

• Aparelhos portáteis para uso doméstico


Eletricidade
A palavra eletricidade veio do grego elétron (âmbar).

Atualmente- eletricidade está ligada a uma partícula chamada elétron, que faz parte do
átomo. O átomo é formado por um núcleo central carregado positivamente com as
partículas menores: prótons e nêutrons. Circundando o núcleo encontramos os elétrons,
com cargas elétricas negativas, que são atraídos pelas cargas elétricas positivas dos
prótons.
Um átomo é neutro quando o número de prótons é igual o número de elétrons.

(-) Elétrons
Prótons
(+)
ELETRICIDADE EM MOVIMENTO
A eletricidade em movimento é chamada de corrente elétrica e consiste em um movimento
ordenado de elétrons.
A eletricidade pode fluir através de um metal porque este contém elétrons que se movem
livremente de um átomo para outro.
A corrente elétrica é medida em Ampére (A) com um aparelho chamado Amperímetro.

Colar representando uma corrente elétrica,


empurrando umas das bolinhas ocorrerá um
movimento de todas as outras.
TENSÃO ELÉTRICA ou VOLTAGEM
Nos aparelhos que usam eletricidade este “empurrão” na corrente elétrica é chamado
de tensão elétrica ou voltagem (ou diferença de potencial elétrico) e pode ser obtido
através de pilhas, baterias, usinas elétricas, energia solar.
A tensão elétrica se cria quando cargas negativas são separadas das cargas positivas e
ela é medida em volts (V).
O aparelho usado para medir voltagem é o voltímetro.

A unidade Volt foi escolhida em homenagem ao físico italiano Alessandro Volta, que
inventou a primeira pilha.
Circuitos elétricos
Um circuito elétrico fornece um caminho para a corrente elétrica.
É composto de um material condutor, isto é, fios que permitem que a corrente elétrica
“ande” por eles, e uma fonte de tensão para dar o “empurrão”.
Usam-se chaves ou interruptores para permitir ou não a passagem da corrente elétrica.

Circuito simples para acender a lâmpada


A lâmpada tem uma resistência elétrica ou filamento que oferece certa dificuldade para a
corrente fluir pelo circuito, esta dificuldade é o que nos dá o efeito terapêutico.
A esta característica chamamos de resistência elétrica.
Ao passar a corrente, a resistência da lâmpada se aquece e emite luz, no caso do aparelho
de eletroacupuntura ela movimentara a agulha.
Fenômeno (-) Elétrons
Elétrico Prótons
(+)

Os elétrons carga (-)


e os prótons (+)
estes juntos criam
um campo elétrico
proporcional a
quantidade de carga
e a área envolvida.
As cargas de mesma
polaridade se
repelem e as opostas
se atraem.
Os átomos podem perder ou ganhar elétrons.
Eletrização negativa - quando o número de elétrons for maior
que o número de prótons.
Eletrização positiva – quando o número de prótons for maior
que o número de elétrons.
A epiderme e as membranas não são boas condutoras de
eletricidade já o líquido intersticial e o citoplasma são, possuem
íons sendo mais negativos ou mais positivos.

Os íons são responsáveis pela condução elétrica, seu


movimento é o de ganhar elétrons, ou seja o movimento
sempre é de carga negativa para carga positiva.
Fenômeno elétrico
• Na eletroacupuntura os impulsos elétricos atuam sobre os
nervos sensoriais, provocando estímulos aferentes que
poderão desencadear desde analgesia reflexa, produção de
endorfinas, até regulação autônoma reflexa e ajuste da
fisiologia corporal.

• Quando colocamos 2 pólos diferentes no corpo, (jacarés) a


diferença de potencial (força) entre os pontos gera uma força
eletromotriz.
Fenômeno elétrico

• Na eletroacupuntura os impulsos elétricos atuam sobre os


nervos sensoriais, provocando estímulos aferentes que
poderão desencadear desde analgesia reflexa – produção de
endorfinas, até regulação autônoma reflexa = ajuste da
fisiologia corporal.
RELEMBRANDO!!!! CORRENTES ELÉTRICAS
 
Definição
Uma corrente elétrica é um fluxo ordenado de elétrons numa determinada
direção

Conceitos Básicos
A unidade de medida das correntes elétricas é o ampere, para que haja uma
corrente elétrica é necessário que haja uma diferença de potencial elétrico
(d.d.p.), cuja unidade de medida é o volt; a corrente elétrica flui bem em
materiais bons condutores (metal) e com dificuldade em materiais maus
condutores (borracha); a dificuldade que a corrente elétrica encontra em fluir
chama-se resistência e é medida em ohms

Representação destes elementos:


corrente I        (amp)
diferença de potencial V (volt) “potência”
Resistência R (ohm) “dificuldade, origem da tensão”
Formas de ondas usadas em eletroacupuntura

O estímulo elétrico em eletroacupuntura consiste em


correntes pulsáveis que costumam apresentar as seguintes
variações em sua administração:
REGULAR (R) ou CONTINUA R
F
A onda regular pulsa numa única freqüência pré-estabelecida, de forma
contínua, até o final da aplicação.
O único parâmetro que se tem que estabelecer é a freqüência.
F = freqüência

F:baixa

F:ALTA
INTERMITENTE RD
T1 T2

A onda intermitente pulsa numa única freqüência pré-estabelecida de


forma intermitente. Alternando uma série de impulsos (trem) e uma
pausa. O ideal é que o aparelho permita o ajuste da duração do trem e
da duração da pausa.
T1 = duração do trem de impulsos
T2= duração da pausa

*INTERMITENTE (DESCONTÍNUO, QUE SE INTERROMPE POR VEZES) TREM: IMPULSOS


t1
PAUSA
Ex:5seg
t2
Ex:2 seg
ALTERNANTE OU MISTA DD
F1T1 F2T2
A onda alternante pulsa em duas freqüências pré-estabelecidas de forma intermitente, alternando entre as duas
freqüências. Desta forma temos dois trens de impulso de freqüência diferentes e que poderão ter durações iguais
ou diferentes. O ideal é que o aparelho permita a regulação de cada uma destas variáveis de forma independente.
A forma de onda alternante é usada para se combinar duas freqüências diferentes, sendo uma baixa, usualmente na
faixa de 1 a 3 Hz, e outra alta, na faixa de 100 a 200 Hz.

F1= freqüência baixa T1= duração do trem de F1


F2= freqüência alta T2= duração do trem de F2

DURAÇÃO DIFERENTE DURAÇÃO IGUAL

F2:80hz /T2:2s (freqüência alta/Ex:2seg de 80hz) F2:80hz /T2:4s (freqüência alta/Ex:4seg de 80hz)

2s 4s

5s 4s

F1: 4hz/T1:5s (freqüência baixa/5seg de 4hz) F1: 4hz/T1:4s (freqüência baixa/4seg de 4hz)

Se o aparelho tiver um temporizador, pode-se determinar o tempo total de aplicação.


Emprego das Formas de Onda em
Eletroacupuntura
 
Regular R
Usada com baixa freqüência, efeito analgésico imediato é discreto mas
duradouro (TONIFICANTE NAS DORES POR DEFICIÊNCIA),efeito
acumulativo,libera beta-endorfina ,melhor para casos crônicos

Intermitente ou dispersante RD
Usada com alta freqüência (evita acomodação),efeito analgésico imediato intenso
mas breve,não tem efeito acumulativo,libera serotonina, encefálina e
dinororfina,melhor para casos agudos

Alternante DD
alterna entre uma freqüência alta e outra baixa (evita acomodação),efeito
analgésico imediato intenso e tardio discreto,tem um certo grau de efeito
cumulativo,libera beta-endorfina, encefalina, serotonina, dinorfina,bom para casos
crônicos entrando em processo agudo
 
FREQUENCIA HERTZ
• Numero de Pulsos de um Aparelho, pode ir de 2 a 3000 Hz
• Duração dos pulsos – 100, 200 e 300 mseg.(1,2,3,até 9)
• Freqüência são mais comumente empregadas as de 5 –60hz,
e o intervalo entre os pulsos não deve ser menor do que os
impulsos.
• Impulsos ou Força de Saída é regulada com botões que
aumentam ou diminuem os impulsos.(saídas dos canais)
Cuidados
• Os aparelhos devem ter regulagem dos parâmetros básicos
como: intensidade, natureza da onda e largura do pulso.
Devem ser bem determinadas a amplitude, freqüência,
voltagem, largura e forma do pulso. Pode ser verificado por
técnico de eletrônica com o osciloscópio.
Regras para emprego do eletrodo
• Verificar o pólo do jacaré ou garra que irá acoplar na agulha, o
cátodo é o pólo negativo (-) de cor preta (normalmente), o
positivo (+) é o anodo de cor vermelha (normalmente).
• Se é de regulação geral o melhor é o aparelho bipolar e não o
monopolar (que segura a haste para fechar o circuito).
• Cada saída permite estimular 2 agulhas de pólo diferente e pode
ter de 2-10 saídas.
• Se os pontos forem na mesma altura e mesma característica eleger
o mais sensível á palpação e coloca-se o catodo.
• Empregar no máximo 12 estímulos por sessão.
• Obs: Cátodo vem de Cátion (TENDENCIA A PERDER ELETRONS) e
Ânodo de Anion (TENDENCIA A GANHAR ELETRONS)
CÁTODO
ÂNODO
ÂNODO
CÁTODO ENERGIA ENTRA
ENERGIA
TONIFICA
SAI
DISPERSA

PONTO PONTO
DE DE
ACUPUNTURA ACUPUNTURA

Pele

Corrente Elétrica
Cátion, deriva do grego káthodos (katá, “para baixo” + odós,
“caminho”) referindo-se à "descida" dos elétrons
Anodo, deriva do grego anodos ("subida"), referindo-se à
"ascendência" dos elétrons
Regras para emprego do eletrodo
• Verificar o pólo do jacaré ou garra que irá acoplar na agulha, o cátodo é o pólo negativo (-)
(de cor preta (normalmente), o positivo (+) é o anodo de cor vermelha (normalmente).
• Se é de regulação geral o melhor é o aparelho bipolar e não o monopolar (que segura a haste
para fechar o circuito).
• Cada saída permite estimular 2 agulhas de pólo diferente e pode ter de 2-10 saídas.
• Agulha ligada ao catodo existe uma retirada de íons e ao anodo uma introdução de íons

Corrente Elétrica
Catodo para Anodo
Regras para as Polaridades
• Cátodo em ponto de tonificação.
• Anodo em ponto de sedação.
• Ponto fonte catodo ou anodo.
• Ponto de alarme Anodo
• Ponto de assentimento Cátodo.
• Ponto álgico (Ashi – Agudo) Anodo
• Em pontos de assentimento obedecer o fluxo – ex: B13 catodo e
B15 anodo.
• Nos VC catodo no inferior VC3 e anodo no superior VC7.
• Catodo em pontos Yang e anodo em pontos Yin.
• Membro superior catodo e membro inferior anodo.
• Ponto extra ou fora de meridiano anodo.
Regras para as Polaridades
• Catodo (-) precede o anodo(+) respeitando o fluxo
energético do meridiano – ex: catodo no IG5 e anodo no IG11.
• Dar preferência ao mesmo canal energético (meridiano).
• Respeitar o fluxo energético dos canais – ex: catodo no TA5 e
anodo no VB34.
• Se os pontos forem na mesma altura e mesma característica
eleger o mais sensível á palpação e coloca-se o catodo.
• Empregar no máximo 12 estímulos por sessão.
• Colocar o catodo do lado dominante – em aplicação bilateral
de Aurículo.
Fluxo Energético: Paridade: um canal YIN se acopla a um canal YANG;
Fluxo: inicia pelo canal do P, IG, E, B-P, C, ID, B, R, Peri, TA, VB, F,
retornando ao P.
Regras para as Polaridades
• Dar preferência ao mesmo canal energético (meridiano).
• Se os pontos forem na mesma altura e mesma característica
eleger o mais sensível á palpação e coloca-se o catodo.
• Empregar no máximo 12 estímulos por sessão.
• Colocar o catodo do lado dominante – em aplicação bilateral
de aurículo.

RELEMBRANDO
• Catodo em pontos Yang e anodo em pontos Yin.
• Membro superior catodo e membro inferior anodo.
• Ponto extra ou fora de meridiano anodo.
AVALIAÇÃO DA DOR

CÁTODO ÂNODO

DORES MUSCULO ESQUELÉTICAS


Para dores localizadas com diâmetro superior de 4 cm pode ser
aplicada a técnica conhecida na China, com a denominação
de Cercar o Dragão
Para dores com características de: Hiperemia, calor no local, dor
aguda, aplica - se polo negativo na área interna, e polo positivo
ao redor do sitio da dor / Para dores com características de:
Palidez, frio, dor difusa, profunda e crônica, aplica – se polo
positivo na área interna e o polo negativo por fora do sitio da
dor.
ELETROACUPUNTURA COM AURICULOTERAPIA

• Para efeito analgésico visceral;


• Tais como cólicas renais, menstruais,
intestinais. Usar o ponto auricular simpático
(SNV) com o pólo (-), e no ponto do local da
dor (ex: rim, útero, intestino grosso…) no
mapeamento auricular com o pólo (+)
Tempo de aplicação
• Para se tonificar pouco tempo e baixa freqüência –até 15
min. e até 10Hz.
• Para sedar maior tempo e maior freqüência – tempo
acima de 20 min. e freqüência acima de 50Hz.
• Quando apresentar alta resposta à eletroestimulação
menor o tempo de aplicação de 10 até 15 min.
• Média resposta - tempo de 15-30min= adultos e crianças
acima de 7 anos.
• Baixa resposta, utilizar de 30 –50 min.= idosos,
hiposensíveis, dependência de medicamentos uso de
corticóides, resistentes a acupuntura.
Contra indicação e Cuidados
• Evitar em áreas com peças metálicas (placas, próteses,
etc).
• Evitar abdome em gestantes.
• Afecções viscerais agudas não diagnosticadas para não
mascarar.
• Evitar Cruzar eletrodos na linha média do corpo na parte
superior e média, para não cruzar o eixo cardíaco, pois
pode provocar arritmia ou fibrilação.
• Evitar Eletrodos na área precordial
• O aumento da intensidade deve ser gradual e progressivo
de acordo com a sensibilidade do paciente.
Pontos indicados para dor
• Dores generalizadas em que o paciente não identifica:
B60, R6, IG4, TA10, VB38.
• Dores como espasmos musculares: VB34, F2, F3.
• Dores que migram de uma região para outra: IG4, VB38,
VB40, VB43.
• Dores que aparecem e agravam com mudança climática:
TA15.
• Dores na boca, gengiva ou dentária: IG1, IG2.
• Dores de origem reumática: IG4, TA5, B23.
• Dores nos MMSS: IG4, IG10, IG11, IG15, TA5. Dores nas
mãos e dedos: ID5, ID7, P11.
Processo inflamatório
• Inflamação trauma (esporte) inserir as agulhas no centro
demarcado - catodo (menos pontos), na linha demarcatória
anodo.
• Aurículo nos pontos: Shen men (+ E -) e adrenal (+), ou
endócrino e subcortex (+) e SNV.
• Tempo 45 min e freqüência até 50Hz.
• É PROIBIDO INSERIR AGULHA COM LESÃO DE PELE E LÍQUIDO
SEROSO = INFECÇÃO.
Processo inflamatório
• Inflamação crônica:
• Por exemplo artrite reumatóide demarcar a área catodo na
linha demarcatória e anodo interior.
• Não deve ultrapassar a 30 min. e de 1-10 Hz.
Agulhas na eletroacupuntura
• As agulhas devem ser resistentes para acoplar o jacaré.
• As agulhas de aço são as mais indicadas.
• O comprimento pode variar de 2,5 até 7,5cm, a média é de 3-
5cm.
• Agulhas de 1-2cm para serem utilizadas em pontos de cabeça,
face, extremidades e pavilhão auricular.
• De 3-4cm para dorso abdome, coxa, braço.
• De 5-9 cm para pontos para-incisionais (cirurgia) e em
transfixação.
Cuidados
• Os aparelhos devem ter regulagem dos parâmetros básicos
como: intensidade, natureza da onda e largura do pulso.
Devem ser bem determinadas a amplitude, freqüência,
voltagem, largura e forma do pulso. Pode ser verificado por
técnico de eletrônica com o osciloscópio.
Diferenças Gerais
Acupuntura x Eletroacupuntura
Eletroacupuntura Acupuntura

Menor número de agulhas Maior número de agulhas

Limite no número de pontos pode-se utilizar +- 50 agulhas


estimulados +- 12 por sessão
Pontos sintomáticos e homeostáticos Pontos de comando, tonificação,
sedação, fonte, etc..
Pontos de assentimento e alarme Menos uso de assentimento e alarme

Pontos locais e regionais Pontos distais mais freqüentes

Localização precisa dos pontos mas Precisão na localização e área menor


sua área é maior de atuação.
Maior raio de ação na área cutânea Menor raio de ação cutânea

Agulhas mais longas e grossas Agulhas mais curtas e finas

Agulhas de aço Agulhas de ouro, prata, aço, etc


Diferenças Gerais
Acupuntura x Eletroacupuntura
Eletroacupuntura Acupuntura
Causa pouca dor A estimulação mecânica é mais dolorosa
Efeito analgésico muito potente Efeito analgésico menos potente
A reação analgésica é mais rápida (3-10min) Reação analgésica mais demorada (20-40min)
Limiar de dor reduz rapidamente, após cessar a O limiar de dor reduz mais lentamente
estimulação
Podem ocorrer pequenos clônus (contrações involuntárias) Paciente imóvel com musculatura estável
Se ocorrer tetania(espamos, câimbras) pode causar cansaço Não tem cansaço pode ter sensação de choque leve
muscular
Controle de tensão elétrica e sensibilidade do paciente É necessário manipulação e controle da profundidade
da agulha
Ação ansiolítica e mio-relaxante mais potente e rápida Ação ansiolítica e mio-relaxante menos potente e mais
lenta
Reduz o período de tratamento, principalmente no Maior número de aplicações
sintomático
Atua nos sintomas e regulação energética Visa a regulação do organismo, secundariamente
regulação setorial e controle sintomático
Tempo de aplicação
• Para se tonificar pouco tempo e baixa freqüência –até 15
min e até 10Hz.
• Para sedar maior tempo e maior freqüência – tempo acima
de 20 min. e freqüência acima de 50Hz.
• Quando apresentar alta resposta à eletroestimulação dosar
menor tempo de aplicação de 10 até 15 min.
• Evitar: crianças com menos de 6 anos de idade, pacientes
hipersensíveis, nervosos, histéricos, hipermotivos e com
doenças graves.
• Média resposta, tempo ideal de 15-30min: adultos e
crianças acima de 7 anos.
• Baixa resposta, tempo ideal de 30 a 50 min.: hiposensíveis,
dependência de medicamentos uso de corticóides, e
resistentes a acupuntura.
Contra indicação e Cuidados
• Evitar aparelhos de corrente contínua.
• Evitar em áreas com peças metálicas (placas, próteses,
etc).
• Evitar abdome em gestantes.
• Afecções viscerais agudas não diagnosticadas para não
mascarar.
• Evitar cruzar eletrodos na linha média do corpo na parte
superior e média, para não cruzar o eixo cardíaco, pois
pode provocar arritmia ou fibrilação.
• Evitar Eletrodos na área precordial
• O aumento da intensidade deve ser gradual e progressivo
de acordo com a sensibilidade do paciente.
Alguns exemplos de regulação com
eletroacupuntura

Distúrbios do aparelho músculo-esquelético


Membros Superiores IG4, IG10, IG11, TA5, ID9.
Membros Inferiores B40, B57, B60, BP6, VB34, E36
Cabeça /Pescoço B2, B10, VB14, VB20, VG19, VG20, TA22 ,IG20, VG21
Cervical B10, B38, VB20, TA15, VG15
Torácica B13, B14, B15, B16, B17, B19, B20, B21, B22,VG12
Lombo-sacro B23, B25, B26, B27, B28, B30, B31, VB30
Distúrbios difusos do aparelho músculo-esquelético.
Distúrbios funcionais ou somáticos em áreas mal delimitadas,
distais ou migratórias.
Aparelho músculo-esquelético VB34, VB39, B60, TA5,
TA15,IG4,E36, BP6, CS6.
Aparelho digestivo alto IG4, ID3, BP4, F3, E36.
Aparelho digestivo baixo IG4, IG10, IG11, BP4, BP6, F3,E36
Aparelho respiratório IG4, P1, P5, P7, P11, ID3, VC17, B13.
Aparelho cardiovascular CS6, BP6, F3, C7, R3, R7, IG11.
Aparelho urinário BP6, R3, B60, B64, B65.
REGULAÇÃO GERAL OU SISTÊMICA
Pontos: Yintang, VG19, VG20, VC4, VC12, VC15, VC17, E36, IG4, CS6

REGULAÇÃO NEURO-VEGETATIVA
Pontos: VB20, B10, VC4, VC6, VC15, VC17, E36, CS6, IG4, C7.

PSIQUISMO
Pontos: VG19, VG20, VC15, E36, C7, R7

STRESS
Pontos: R7, VC15, C7, CS6, VG20, E36

PONTOS AURICULARES
shenmen, rim, subcortex, tronco cerebral, occipital, adrenal e S.N.V.
Pontos indicados para dor
• Dores generalizadas em que o paciente não identifica:
B60, R6, IG4, TA10, VB38.
• Dores como espasmos musculares: VB34, F2, F3.
• Dores que migram de uma região para outra: IG4, VB38,
VB40, VB43.
• Dores que aparecem e agravam com mudança climática:
TA15.
• Dores na boca, gengiva ou dentária: IG1, IG2.
• Dores de origem reumática: IG4, TA5, B23.
• Dores nos MMSS: IG4, IG10, IG11, IG15, TA5. Dores nas
mãos e dedos: ID5, ID7, P11.
Pontos indicados para dor
• Dores no ombro: IG4, IG11, IG15, IG16, TA15 e extras.
• Dores nos MMII: B60, VB34, E36, B31.
• Na articulação coxofemoral: B31 (1 forame), B34, B50, ponto
extra. Ciática média: B54, VB32, VB34. Ciática baixa: B58, B60.
• Dores musculares de membros inferiores VB34.
• Nas dores da coxa: VB30
• Nas dores da perna: VB37, B58, E36, BP6.
• Nas dores do pé: B60, F3, R7.

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