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Histórico da Eletroacupuntura
• Egito 2700 a.c.
• Enguia elétrica
• Conhecida como “Trovão do Nilo”
– Tensão em torno de 60 V até 500 V
– Frequência + - 200 Hz
• Filósofo , matemático, engenheiro e astrônomo, grego Tales,
da cidade de Mileto, por volta do ano 600 a.C.
• Ao esfregar âmbar (resina de árvores pré-históricas) com pele
de carneiro, observou que este atraia fiapos de palha ou fios
de cabelo.
• âmbar – em grego elétron (ELEKTRON INGL)
• Considera-se os primeiros experimentos organizados.
• 300 a.C. – Aristóteles
• Relatou que o peixe elétrico produzia
entorpecimento das mãos
130 a.c
Claudius Galenus
Desenvolveu experiências com ligações
nervosas
Pioneiro da vivisecção
Teorizou que o cérebro controla
movimentos do músculos
45 a.c Scribonius Largus
Usava enguias elétricas para tratar cefaleias de Claudius Cezar
45 a.c Scribonius Largus
Peixes elétricos eras usadas para tratar hemiplegias
1551 – Girolamo Cardano, italiano
Percebeu que a atração exercida pela magnetita era diferente do âmbar.
Diferenciou a “força elétrica” da força magnética
1600 – William Gilbert, físico e médico
criou aparelhos de indução eletrostática,
Base para eletricidade gerada artificialmente
Peixe elétrico com dias contados
Publicou “De Magnete, Magneticisque
Corporibus, et de Magno Magnete Tellure”
Abordava ímãs, corpos magnéticos e o magnetismo
telúrico
Conclui que a Terra possuía magnetismo e esse
atraia as bussolas para o norte e não a estrela
polar como era a crença da época.
• 1672 – Otto von Guericke - físico alemão
• Constrói o primeiro gerador eletrostático
1750 – Benjamin Franklin
Diferenciou as cargas positiva e negativa
Demonstrou que raios tem natureza elétrica
Tratou o próprio ombro congelado com eletricidade
1780 Luigi Galvani
Pesquisou o efeito da corrente elétrica sobre a
contração muscular.
Sugeriu a existência de um “fluido elétrico
animal”
Defendia que a eletricidade era gerada pelo
contato de minerais com tecidos animais.
Observou a contração da musculatura da coxa de
uma rã ao tocar o seu ciático com uma pinça
metálica
Sugeriu a bioeletricidade
• A ativação muscular pela indução elétrica passou a ser chamada de
galvanização
• Corrente contínua
• Baterias galvânicas
• Imaginação popular, ressuscitasão de palco, romances ex. O defunto galvanizado
Jarros de Leyden
1821 - Michael Faraday – físico e químico inglês, estudou a reação entre eletricidade e
magnetismo, descobriu a indução magnética: Corrente alternada, Corrente farádida ,
Gaiola de Faraday
Prova que uma superfície condutora eletrizada possui campo elétrico nulo em seu interior dado
que as cargas se distribuem de forma homogênea na parte mais externa da superfície
condutora. No experimento de Faraday foi utilizada uma gaiola metálica, que era eletrificada e
um corpo dentro da gaiola poderia permanecer lá, isolado e sem levar nenhuma descarga
elétrica.
1833 – Guillaume Duchenne, neurologista francês, introduziu a eletroterapia nos
hospitais franceses
A uso da eletricidade na medicina foi
popularizado
Cada vez mais pesquisas e tratamentos
experimentais nas mais diversas áreas
No final do século IXX
Uso da eletricidade para diagnóstico
Pesquisas sobre impedância dos tecidos humanos
Com o advento da eletrônica surgem novas possibilidades para
medicina diagnóstica
Uso de corrente contínua de baixa intensidade usada em
medições em experimentos na psiquiatria
• Sec. XX
• Segurança
• Pesquisas
• Conforto
• Popularização
Atualmente- eletricidade está ligada a uma partícula chamada elétron, que faz parte do
átomo. O átomo é formado por um núcleo central carregado positivamente com as
partículas menores: prótons e nêutrons. Circundando o núcleo encontramos os elétrons,
com cargas elétricas negativas, que são atraídos pelas cargas elétricas positivas dos
prótons.
Um átomo é neutro quando o número de prótons é igual o número de elétrons.
(-) Elétrons
Prótons
(+)
ELETRICIDADE EM MOVIMENTO
A eletricidade em movimento é chamada de corrente elétrica e consiste em um movimento
ordenado de elétrons.
A eletricidade pode fluir através de um metal porque este contém elétrons que se movem
livremente de um átomo para outro.
A corrente elétrica é medida em Ampére (A) com um aparelho chamado Amperímetro.
A unidade Volt foi escolhida em homenagem ao físico italiano Alessandro Volta, que
inventou a primeira pilha.
Circuitos elétricos
Um circuito elétrico fornece um caminho para a corrente elétrica.
É composto de um material condutor, isto é, fios que permitem que a corrente elétrica
“ande” por eles, e uma fonte de tensão para dar o “empurrão”.
Usam-se chaves ou interruptores para permitir ou não a passagem da corrente elétrica.
Conceitos Básicos
A unidade de medida das correntes elétricas é o ampere, para que haja uma
corrente elétrica é necessário que haja uma diferença de potencial elétrico
(d.d.p.), cuja unidade de medida é o volt; a corrente elétrica flui bem em
materiais bons condutores (metal) e com dificuldade em materiais maus
condutores (borracha); a dificuldade que a corrente elétrica encontra em fluir
chama-se resistência e é medida em ohms
F:baixa
F:ALTA
INTERMITENTE RD
T1 T2
F2:80hz /T2:2s (freqüência alta/Ex:2seg de 80hz) F2:80hz /T2:4s (freqüência alta/Ex:4seg de 80hz)
2s 4s
5s 4s
F1: 4hz/T1:5s (freqüência baixa/5seg de 4hz) F1: 4hz/T1:4s (freqüência baixa/4seg de 4hz)
Intermitente ou dispersante RD
Usada com alta freqüência (evita acomodação),efeito analgésico imediato intenso
mas breve,não tem efeito acumulativo,libera serotonina, encefálina e
dinororfina,melhor para casos agudos
Alternante DD
alterna entre uma freqüência alta e outra baixa (evita acomodação),efeito
analgésico imediato intenso e tardio discreto,tem um certo grau de efeito
cumulativo,libera beta-endorfina, encefalina, serotonina, dinorfina,bom para casos
crônicos entrando em processo agudo
FREQUENCIA HERTZ
• Numero de Pulsos de um Aparelho, pode ir de 2 a 3000 Hz
• Duração dos pulsos – 100, 200 e 300 mseg.(1,2,3,até 9)
• Freqüência são mais comumente empregadas as de 5 –60hz,
e o intervalo entre os pulsos não deve ser menor do que os
impulsos.
• Impulsos ou Força de Saída é regulada com botões que
aumentam ou diminuem os impulsos.(saídas dos canais)
Cuidados
• Os aparelhos devem ter regulagem dos parâmetros básicos
como: intensidade, natureza da onda e largura do pulso.
Devem ser bem determinadas a amplitude, freqüência,
voltagem, largura e forma do pulso. Pode ser verificado por
técnico de eletrônica com o osciloscópio.
Regras para emprego do eletrodo
• Verificar o pólo do jacaré ou garra que irá acoplar na agulha, o
cátodo é o pólo negativo (-) de cor preta (normalmente), o
positivo (+) é o anodo de cor vermelha (normalmente).
• Se é de regulação geral o melhor é o aparelho bipolar e não o
monopolar (que segura a haste para fechar o circuito).
• Cada saída permite estimular 2 agulhas de pólo diferente e pode
ter de 2-10 saídas.
• Se os pontos forem na mesma altura e mesma característica eleger
o mais sensível á palpação e coloca-se o catodo.
• Empregar no máximo 12 estímulos por sessão.
• Obs: Cátodo vem de Cátion (TENDENCIA A PERDER ELETRONS) e
Ânodo de Anion (TENDENCIA A GANHAR ELETRONS)
CÁTODO
ÂNODO
ÂNODO
CÁTODO ENERGIA ENTRA
ENERGIA
TONIFICA
SAI
DISPERSA
PONTO PONTO
DE DE
ACUPUNTURA ACUPUNTURA
Pele
Corrente Elétrica
Cátion, deriva do grego káthodos (katá, “para baixo” + odós,
“caminho”) referindo-se à "descida" dos elétrons
Anodo, deriva do grego anodos ("subida"), referindo-se à
"ascendência" dos elétrons
Regras para emprego do eletrodo
• Verificar o pólo do jacaré ou garra que irá acoplar na agulha, o cátodo é o pólo negativo (-)
(de cor preta (normalmente), o positivo (+) é o anodo de cor vermelha (normalmente).
• Se é de regulação geral o melhor é o aparelho bipolar e não o monopolar (que segura a haste
para fechar o circuito).
• Cada saída permite estimular 2 agulhas de pólo diferente e pode ter de 2-10 saídas.
• Agulha ligada ao catodo existe uma retirada de íons e ao anodo uma introdução de íons
Corrente Elétrica
Catodo para Anodo
Regras para as Polaridades
• Cátodo em ponto de tonificação.
• Anodo em ponto de sedação.
• Ponto fonte catodo ou anodo.
• Ponto de alarme Anodo
• Ponto de assentimento Cátodo.
• Ponto álgico (Ashi – Agudo) Anodo
• Em pontos de assentimento obedecer o fluxo – ex: B13 catodo e
B15 anodo.
• Nos VC catodo no inferior VC3 e anodo no superior VC7.
• Catodo em pontos Yang e anodo em pontos Yin.
• Membro superior catodo e membro inferior anodo.
• Ponto extra ou fora de meridiano anodo.
Regras para as Polaridades
• Catodo (-) precede o anodo(+) respeitando o fluxo
energético do meridiano – ex: catodo no IG5 e anodo no IG11.
• Dar preferência ao mesmo canal energético (meridiano).
• Respeitar o fluxo energético dos canais – ex: catodo no TA5 e
anodo no VB34.
• Se os pontos forem na mesma altura e mesma característica
eleger o mais sensível á palpação e coloca-se o catodo.
• Empregar no máximo 12 estímulos por sessão.
• Colocar o catodo do lado dominante – em aplicação bilateral
de Aurículo.
Fluxo Energético: Paridade: um canal YIN se acopla a um canal YANG;
Fluxo: inicia pelo canal do P, IG, E, B-P, C, ID, B, R, Peri, TA, VB, F,
retornando ao P.
Regras para as Polaridades
• Dar preferência ao mesmo canal energético (meridiano).
• Se os pontos forem na mesma altura e mesma característica
eleger o mais sensível á palpação e coloca-se o catodo.
• Empregar no máximo 12 estímulos por sessão.
• Colocar o catodo do lado dominante – em aplicação bilateral
de aurículo.
RELEMBRANDO
• Catodo em pontos Yang e anodo em pontos Yin.
• Membro superior catodo e membro inferior anodo.
• Ponto extra ou fora de meridiano anodo.
AVALIAÇÃO DA DOR
CÁTODO ÂNODO
REGULAÇÃO NEURO-VEGETATIVA
Pontos: VB20, B10, VC4, VC6, VC15, VC17, E36, CS6, IG4, C7.
PSIQUISMO
Pontos: VG19, VG20, VC15, E36, C7, R7
STRESS
Pontos: R7, VC15, C7, CS6, VG20, E36
PONTOS AURICULARES
shenmen, rim, subcortex, tronco cerebral, occipital, adrenal e S.N.V.
Pontos indicados para dor
• Dores generalizadas em que o paciente não identifica:
B60, R6, IG4, TA10, VB38.
• Dores como espasmos musculares: VB34, F2, F3.
• Dores que migram de uma região para outra: IG4, VB38,
VB40, VB43.
• Dores que aparecem e agravam com mudança climática:
TA15.
• Dores na boca, gengiva ou dentária: IG1, IG2.
• Dores de origem reumática: IG4, TA5, B23.
• Dores nos MMSS: IG4, IG10, IG11, IG15, TA5. Dores nas
mãos e dedos: ID5, ID7, P11.
Pontos indicados para dor
• Dores no ombro: IG4, IG11, IG15, IG16, TA15 e extras.
• Dores nos MMII: B60, VB34, E36, B31.
• Na articulação coxofemoral: B31 (1 forame), B34, B50, ponto
extra. Ciática média: B54, VB32, VB34. Ciática baixa: B58, B60.
• Dores musculares de membros inferiores VB34.
• Nas dores da coxa: VB30
• Nas dores da perna: VB37, B58, E36, BP6.
• Nas dores do pé: B60, F3, R7.