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PEN5009
Aula 17/11
Roteiro
1. Monopólio e Discriminação de Preços
– Tarifas Lineares ou preços uniformes
– Tarifas Não Lineares
2. Estruturas Tarifárias e sinais econômicos
– Alocação diferenciada do custos dos serviços
– Disposição diferenciada a pagar pelos
serviços
Monopólio e Discriminação de Preços
• Preços uniformes versus preços discriminatório
• Discriminação Perfeita de Preços
• Discriminação de Preços Multimercados
• Arbitragem entre pessoas e Varredura
Monopólio com preço linear
$
Π = pmqm – C(qm)
E2
Pm
CMgM
E*
Pc
D
RMg
Quantidade
Definição de Preço Discriminatório
• Duas unidades de um mesmo bem são vendidas a preços
diferentes
• Unidades de um mesmo bem são vendidas a preços
diferentes para consumidores diferentes
• A venda de produtos diferenciados a consumidores
distintos não exclui a presença de discriminação
Possibilidade de arbitragem
• Discriminação de preços está associada a dois
tipos de arbitragem:
– Transferência de Mercadorias
• Consumidor que paga preço menor pode revender ao
consumidor que paga preço maior
• Ambos terão vantagem
• Se os custos de transação são baixos a arbitragem previne
discriminação
– Transferência de demandas entre consumidores
• Pacotes com descontos por quantidade
• Pacotes específicos para diferentes consumidores
Discriminação Perfeita de Preços
• Cada consumidor tem uma disposição a pagar v por um bem
• O monopolista irá cobrar um preço que esgota o excedente do
consumidor tal que, p = v
E2
RMg2
CMgM
E*
Pc
Quantidade
Discriminação de Preços
em Múltiplos Mercados
• O monopolista é capaz de dividir a demanda agregada em m
grupos ou m mercados
– Baseado em uma informação exógena (idade, sexo, ocupação,
localização, etc )
• Cada grupo tem uma curva de demanda com inclinação
diferente
• E não ocorre arbitragem entre os grupos
• E os consumidores dentro do grupo são homogêneos
• Uma tarifa linear é praticada para cada grupo. Tal que:
pi – C´(q)/pi = 1/i
$ X
C D J
36,1
E H
20
F K
47,7 63,9 80 Q
É possível melhorar o Excedente Econômico?
$ X
(Pi - Mci)/Pi = /i
Y
L M
40
R
30
S N V
20
T
60 80 Q
O que acontece com a introdução de preços
discriminatórios?
CMgCP
Q* Q
Tarifas de Ponta
• Um dos avanços nos sistemas de apreçamento do
uso da energia foi aceitar que as tarifas devam
ser alteradas em função dos custos adicionais
• O Custo Marginal pode ser elevado nos horários
de pico em função da demanda de potência
adicional e da utilização de equipamentos e
fontes mais caras
• A seguir um exemplo de curva de carga ilustra o
fenômeno da ponta numa distribuidora
ELEKTRO
MW Curvas clientes tipos
Elektro - Relação Ponta/FPonta
ANEEL Cmg Tarifa
1800 Publicada
1600 A2 4,35 0,16 5,38
A3 3,65 0,05 4,39
1400
A3a 2,99 1,32 4,72
1200 A2 A4 3,00 0,39 3,49
1000 BT BT 5,00 1,48 5,35
A4
800
600
400
200
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
horas do dia
Preços diferenciados
Ponta firme e Fora de Ponta
$
Fora de Ponta CMgCP
Nova
Ponta
P*+ CMgLP
D(P)
P*
QR Q* Q
Efeitos Econômicos da Prática de Preços Médios
No caso de Ponta Firme
$
Fora de Ponta CMgCP
Ponta
P*+ CMgLP
PMe
c D(P)
P*
q* QR QR Q* Q
Demanda Por Capacidade
Caso de Ponta Variável
A
Demanda
$ Por
Capacidade
Pico
CMgLP
Pp
B
Fora
Pico
Po
C
R K S Q
Sinais Econômicos
das Tarifas de Fornecimento
1. Quais os critérios para adoção de
relações entre as tarifas de usuários
diferentes ?
2. Quais os efeitos observados?
3. Qual a sua importância dos custos na
determinação das tarifas?
Curvas de Carga Horárias
Curvas de Carga Horárias
Curvas de Carga Horárias
Curvas de Carga Horárias
Curvas de Carga Horárias
SE/CO
Sistema Integrado Nacional
TARIFAS DE ENERGIA ELÉTRICA
D: DEMANDA (kW)
DP: DEMANDA NA PONTA (KW)
DFP: DEMANDA FORA DE PONTA (KW)
E: ENERGIA (kWh)
EP: ENERGIA NA PONTA (kWh)
EFP: ENERGIA FORA DE PONTA (kWh)
DEMANDA DE POTÊNCIA
• Demanda medida: maior demanda de potência
ativa, verificada por medição, integralizada no
intervalo de 15 (quinze) minutos durante o
período de faturamento, expressa em
quilowatts (kW).
TARIFA
CONV. R$FATURA = D + E
GRUPO A
Convencional ou
A3a – 30 kV a 44 kV Inferior a 150 kW AZUL ou
A4 – 2,3 kV a 25 kV VERDE
AS – subterrâneo
TARIFAS DO SUBGRUPO A4 :
T R$/kW E R$/MWh
Baixa Tensão:
É estruturada para aplicação de um
único preço de energia elétrica sendo
que a parcela de demanda de potência é
cobrada juntamente com a parcela de
energia :
E R$/MWh
Curvas de Carga sem Modulação :
Modalidade tarifária horária branca
• A Tarifa Branca é a melhor opção para consumidores
atendidos em baixa tensão que tenham ou que possam ter
grande parte de seu consumo concentrado nos períodos fora
de ponta
• A adesão é uma opção do consumidor, e a solicitação deve
ser atendida pela distribuidora em até 30 dias
• O consumidor pode retornar à Tarifa Convencional a
qualquer tempo
• A distribuidora é responsável pelos custos de aquisição e
instalação dos equipamentos de medição necessários ao
faturamento da tarifa branca.
• Depende de homologação dos medidores eletrônicos
conforme os padrões técnicos definidos pelo Inmetro
Tarifa Branca
• (i) Ponta: três horas diárias consecutivas, exceto em finais
de semana e feriados- 5 vezes o valor da tarifa fora de
ponta
• (ii) Intermediário: duas horas por dia, sendo uma hora
antes do horário de ponta e uma hora depois do horário
de ponta - visa evitar o deslocamento das cargas da
ponta para horários adjacentes- 3 vezes o valor da tarifa
fora de ponta
• (iii) Fora de ponta: demais horários - tarifa convencional
• (iv) A tarifa será implantada como opcional
Tarifa Branca
- 3 Postos Tárifários
- Relações TUSD
- Parâmetro Kz
Caracterização do Problema
Composição da Ponta Instantânea
Chuveiro 43%
Iluminação 17%
Geladeira/Freezer 13%
Televisor 12%
Ar Condicionado 7%
Som 1%
Ferro 2%
Microondas 1%
Lavadoras 4%