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BREVE HISTÓRICO

DINÂMICAS DE GRUPO
• A psicologia grupal é resultante da confluência
de contribuições provindas da teoria
psicanalítica e das ciências socais, através dos
ramos da sociologia, antropologia social e
psicologia social.

(Zimerman, David E. Fundamentos Básicos de Gruposterapias: 2008)


INTRODUÇÃO
• O homem é um ser gregário, que precisa viver em grupo, em
sociedade
• Na sua relação com a natureza, o homem modifica o
ambiente, desenvolve cultura, modos de vida, conhecimento
e tecnologia
• O homem influencia o ambiente (físico e social) e por ele é
influenciado
• Na vida em grupo, as interações sociais ocorrem a todo
momento e são muito complexas

MOSCOVICI, Fela. Desenvolvimento interpessoal, 1985


INTRODUÇÃO

“Viver é hoje um desafio intelectual e emocional


constante para todos” (p.25)

- Por quê?
Quantidade e velocidade das mudanças;
Incertezas
- Quais as consequências?
Dificuldade de ajustamento, de adaptação
INTRODUÇÃO

• Proposta da autora: Educação de Laboratório

“é preciso aprender a aprender [...]


até alcançar a sábia dosagem de
autêntica interdependência” (p.25)
INTRODUÇÃO

Grupo T – Grupo de Trabalho ou de Treinamento

Grupos podem ser organizados e conduzidos a um


processo de treinamento de sensibilidade social, de
dinâmica interpessoal, de autoconhecimento, de
conhecimento mútuo, , de melhora das interações,
de aprendizagem coletiva – POR MEIO DE VIVÊNCIAS
PRÁTICAS
INTRODUÇÃO

“Se a percepção se modifica, vários outros planos do


processo psicológico também se modificam levando
o indivíduo não apenas a ver diferente, mas a sentir
e pensar de forma diferente e, consequentemente, a
agir de outra maneira” (p.26)
INTRODUÇÃO

- O coordenador ou facilitador do grupo tem um


papel de educador, ajudando os membros a
desenvolver aprendizado conjunto através da
vivência prática dos processos inerentes à vida
grupal
INTERAÇÃO NO GRUPO:
TAREFA E EMOÇÃO
“O processo de interação humana
supõe necessariamente comunicação”
(p.173)

Como se dá, na prática,


a comunicação humana?
INTERAÇÃO NO GRUPO:
TAREFA E EMOÇÃO

R. Bales (1950) – Estudo sobre o processo de


interação nos grupos:

a) Área da Tarefa = o que o grupo tem que fazer

b) Área socioemocional = como os membros


interagem entre si, como se sentem, como se
comportam no grupo)
INTERAÇÃO NO GRUPO:
TAREFA E EMOÇÃO

Todos os membros assumem e desempenham papéis


(formais e informais)

“Os papéis assumidos com mais frequência tendem a


caracterizar a atuação do indivíduo no grupo”
(p.174)
INTERAÇÃO NO GRUPO:
TAREFA E EMOÇÃO
Nos grupos, há duas maneiras comuns de reação
individual:

a) Pensar sobre o que ocorre, buscar


conscientemente um modo de agir, participar das
soluções - forma sofisticada e aprendida de reagir
(Bion, 1970)

b) Manifestar resposta emocional ao que ocorre no


grupo
INTERAÇÃO NO GRUPO:
TAREFA E EMOÇÃO
A manifestação de respostas emocionais por parte
dos membros se expressa de uma das seguintes
formas:
- Dependência – deixar para o “outro” fazer

- Luta – opor-se ao “outro”, reagir à situação

- Fuga – Evitar exposição ou enfrentamento

- União – Compartilhar sentimentos, identificação


com o “outro”
COMPOSIÇÃO, ESTRUTURA E
AMBIENTE

• Assim, compreende-se as pessoas que compõem o


grupo, as posições relativas que elas ocupam no
grupo, suas relações entre si, o espaço físico e
psicossocial de grupo, ou seja; os componentes
que constituem forças em ação e que determinam
os processos de grupo.
ATMOSFERA E CLIMA GRUPAL

• Em qualquer grupo podem ser observadas


condições variáveis de calor humano, tensão,
movimentos, equilíbrio, restrições, alegria,
insegurança, crises.

• O clima do grupo pode variar desde sentimentos


de bem-estar e satisfação até mal-estar e
insatisfação, passando por gradações de tensão,
estresse, entusiasmo, prazer frustração e depressão.
VIVÊNCIA

• Um processo de ensino-aprendizagem
denominadora Educação de Laboratório, ou seja,
“um conjunto metodológico que objetiva o
alcance de mudanças pessoais, a partir de
aprendizagens baseadas em experiências diretas
ou vivências”.
AMBIENTAÇÃO

• A escolha e a arrumação do local para uma atividade


deve ser feita considerando-se os objetivos e os
comportamentos esperados pelos participantes
naquele ambiente.
• Além de considerações óbvias quanto ao conforto,
segurança e custos, a opção deve ser feita levando-se
em conta os aspectos simbólicos daquele ambiente.
• A arrumação do local, de certa forma, condiciona o
comportamento das pessoas.
EDUCAÇÃO DE LABORATÓRIO
• O nome laboratório indica o caráter experimental da situação
vivenciada;
• Os participantes são encorajados a experimentar
comportamentos diferentes do seu padrão costumeiro de
interação com outras pessoas em grupo;
• Não pode ser considerado inteiramente artificial, pois as
pessoas que o compõe são reais e o que nele acontece é real;
• O enfoque “aqui-e-agora” é a característica mais marcante do
método;
• A experiência vivenciada é direta, pessoal, imediata,
compartilhada pelos membros do grupo, podendo ser
comparada, apreciada e validada, como base para conceitos
e conclusões pessoais e grupais a serem elaborados.
SOBRE GRUPOS

• Vídeo Experiência Asch 1


http://www.youtube.com/watch?v=SSLW2Ar_jJY

• Vídeo Experiência Asch 2 (Elevador)


http://www.youtube.com/watch?v=HudvbJE_4Zk

• Vídeo Experiência dos Macacos/Paradigmas


https://www.youtube.com/watch?v=_ZSSyI3my38

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