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Data: 25 de junho de 2018

Alunos:
Ana Carolina Campelo
Bárbara Beckman
Guilherme Ferreira
Gustavo
Hélter
Professor: Henrique Dinarte
Universidade de Pernambuco
Escola Politécnica de Pernambuco

ÍNDICE
 1. Potência em Guia de Ondas
 1.1 Pot. Transmitida em modo TM
 1.2 Pot. Transmitida em modo TE
 1.3 Perda de Potência
 2. Atenuação em guias de Onda
 2.1 Atenuação devido as perdas no dielétrico
 2.2 Atenuação devido as perdas nas paredes do guia
 2.3 Comportamento baixo corte
 2.4 Exercício de atenuação
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1. Potência em guias de ondas


A potência transmitida em um guia de ondas e a perda de potência nas paredes do guia podem
ser determinadas por meio do teorema de Poynting.

A potência média transmitida por unidade de área da seção transversal do guia é dada pela parte
real do vetor de Poynting complexo:

 1

 *
str  . Re E  H
2

Se considerado um guia de comprimento infinito ou terminado de modo a evitar reflexões nas
 
extremidades. Em geral, há dois pares de componentes E e que H contribuem para o fluxo de
potência longitudinal.
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1. Potência em guias de ondas


Guias de seção Retangular: 𝐸𝑥 𝑒 𝐻𝑦 ; 𝐸𝑦 𝑒 𝐻𝑥

𝐸𝑥 𝐸𝑦
Tal que =− =𝑍
𝐻𝑦 𝐻𝑥

onde Z é a impedância de onde que corresponde á direção +Z

Guias circulares : 𝐸𝑟 𝑒 𝐻∅ ; 𝐸∅ 𝑒 𝐻𝑟

𝐸𝑟 𝐸∅
Tal que 𝑍= =− onde Z é a impedância de onda
𝐻∅ 𝐻𝑟
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1. Potência em guias de ondas


Para um guia de ondas sem perdas:

1  2
𝑍 
𝑆𝑡𝑟 = E𝑡 = . H𝑡
2. 𝑍 2

Para guias de ondas retangulares:

  
E
𝑡 ²= E 𝑥 ²+ E
𝑦 ²
  
H𝑡 ²= H
𝑥 ²+ H
𝑦 ²
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1. Potência em guias de ondas


Integrando-se a equação de guias de ondas sem perdas ao longo da seção transversal do guia:

𝑃 1 2 𝑍
𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑚𝑖𝑡𝑖𝑑𝑎= ‫ 𝑟𝑡𝑆 𝑆׬‬.𝑑𝑆= 2.𝑧 ‫ 𝜌𝐸 𝑆׬‬.𝑑𝑆= 2 ‫𝐻 𝑆׬‬
𝜌
².𝑑𝑆
𝑡 𝑡

expressão é válida para guias circulares e retangulares

Impedância de ondas são dadas:

1
𝑓𝑐 2
𝑍𝑇𝑀 = 𝜂. 1 − ²
𝑓

1
𝑓𝑐 −2
𝑍𝑇𝐸 = 𝜂. 1 − ²
𝑓
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1.1 Potência transmitida em modos


TM
A potencia transmitida em modos TM em função de 𝐸𝑧 é dado por :

𝛾
 𝑡 =− . ∇𝑡 𝐸𝑧
E 𝛾2 +𝑘 2

A partir da equação de integração tem-se que a potência transmitida é calculada:

1 Υ2
𝑃𝑡𝑟 = . 4 . න ∇𝑡 𝐸𝑧 2 . 𝑑𝑆
2. 𝑍𝑇𝑀 𝐾 𝑐 𝑆

Reescrevendo essa equação:


1 Υ2
𝑃𝑡𝑟 = 2.𝑍𝑇𝑀
. 𝐾4 ‫𝑆׬‬ 𝐸𝑧 2 . 𝑑𝑆
𝑐
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1.1 Potência transmitida em modos


TM
Considerando que : 𝛾 = 𝑗. 𝜔. 𝜀. 𝑍𝑇𝑀

2 2
1 𝑓𝑐 𝑓𝑐
𝑃𝑡𝑟 = . . 1− .න 𝐸𝑧 2 𝑑𝑆
2. 𝜂 𝑓 𝑓 𝑆

Essa equação nos permite calcular a potência transmitida em guias retangulares de dimensões a
e b ou circulares de raio igual a a.
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1.2 Potência transmitida em modos


TE
A expressão para a componente transversal dos campos em função de H z por:
é dada
 
HT   . T .H Z
 2  k2
Daí, à partir da equação anteriormente deduzida, tem-se que:

Z TE . |  | 2
Ptr  .  t .H z  dS
2
4
2.k c S
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1.2 Potência transmitida em modos


TE
A equação pode ser reescrita como:
Z TE . |  | 2
Ptr  . H z  dS
2
2
2.k c S

Considerando que Tem-se que:


1
j..  f  
2
 fc  
2
 
2

Z TE
Ptr  .  .1       H z 2
dS
2  fc    f  
  S
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1.3 Perda de potência

Perdas nas paredes condutoras do guia de onda.


Perdas no dieletrico que preeenche o guia de onda.
Utilização de sinal com frequencia abaixo do corte.
Descasamento de Impedâncias
Conversão entre os modos.
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3. Atenuação em guias de onda

Quando a condutividade do dielétrico não é nula(𝜎 ≠ 0) e a condutividade


das superfícies do guia não é infinita(𝜎 ≠ ∞), a onda em qualquer modo de
propagação será atenuada e a potência transmitida diminuirá
exponencialmente com a distância z.
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3. Atenuação em guias de onda


O fluxo de potência é dado por
Pmed = P0𝑒 −2𝛼𝑧

Para que haja conservação de energia:

−𝑑(𝑃𝑚𝑒𝑑)
PL= = 2αPmed
𝑑𝑧
Em geral:

α= αd + αc

Onde 𝛼d e 𝛼c são constantes de atenuação devido a perdas ôhmicas, ou por condução (𝜎𝑐 ≠ ∞) e
devido às perdas no dielétrico (𝜎 ≠ 0).
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3. Atenuação devido as perdas no


dielétricos
Para um dielétrico com perdas, precisamos incorporar em nossa análise o fato de que (𝜎≠ 0).

𝑚𝜋 2 𝑛𝜋 2
𝛾= 𝑎
+ 𝑏
− 𝜔 2 𝜇𝜀 (constante de propagação)

𝜎
𝜀𝑐 = 𝜀 1 − 𝑗 𝜔𝜀 (permissividade complexa)
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3. Atenuação devido as perdas no


dielétricos
Substituindo a permissividade complexa na equação da constante propagação e elevando ao
quadrado ambos os lados da equação:

𝑚𝜋 2 𝑛𝜋 2
𝛾 = 𝛼 d −𝛽 d +𝑗2𝛼d𝛽d=
2 2 2
+ − 𝜔2 𝜇𝜀 + 𝑗𝜔𝜇𝜎
𝑎 𝑏

Igualando parte real com real e parte imaginária com imaginária:


𝑚𝜋 2 𝑛𝜋 2
𝛼 2d −𝛽 2 d = + − 𝜔2 𝜇𝜀
𝑎 𝑏
𝜔𝜇𝜀
2𝛼d𝛽d= 𝜔𝜇𝜎 ou 𝛼d=
2𝛽𝑑
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3. Atenuação devido as perdas no


dielétricos
Assumindo que 𝛼 2 d seja muito pequeno, podemos desprezá-lo na primeira equação e
descobrimos o valor de 𝛽d:
𝑓𝑐 2
𝛽d = 𝜔 𝜇𝜀 1 − 𝑓

Substituindo 𝛽d encontrado na equação do 𝛼d:

𝜎𝜂′ 𝜇
𝛼d= , onde 𝜂′ = 𝜀
𝑓𝑐 2
2× 1− 𝑓
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 A atenuação ou perda de transmissão pode ser definida como a diminuição da


intensidade de energia de um sinal ao propagar-se através de um meio de transmissão
neste caso trataremos da atenuação devido as perdas nas paredes do guia de onda.

 Seja o campo ՜ (՜ 𝑜𝑢 ՜) o campo que se propaga, dado por (𝑓 > 𝑓𝑐 ):


𝐹 𝐸 𝐻
𝐹Ԧ = 𝐹0 . 𝑒 −𝑗𝛽𝑧

 Onde β é a constante de propagação para o caso sem perdas. Se houver perdas, o


campo pode ser escrito por:
 𝐹Ԧ = 𝐹0 𝑥, 𝑦 𝑒 −𝑎𝑧 𝑒 −𝑗𝛽𝑧 (V/m ou A/m)
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 Onde α é a constante de atenuação. Portanto, podemos escrever que:

 Onde corresponde à perda de potência por unidade de comprimento na direção z,


devido as paredes condutoras imperfeitas (W/m). Para o caso de baixas perdas, é
aproximadamente igual a Pd.

𝑃𝑑
𝛼=
2.𝑃𝑡𝑟
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 Utilizando-se as expressões acima, tem-se que:


 Modo TMm,n

 Retangular

 Circular

 Modos TEm,n

 Retangular

 Circular
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Atenuação em função da frequência para os modos Atenuação em função da frequência para os modos
TE10 e TM11 em guias retangulares. TM01, TE11 e TE01 em um guia circular de 5 cm de
raio de seção transversal.

Todos os guias têm uma frequência ótima, ou seja, uma frequência para o qual a
atenuação é mínima. Para os modos TMm tem-se que:
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 Como visto anteriormente, se um guia é excitado abaixo da sua frequência de corte, temos
uma atenuação exponencial, sendo que estas perdas são maiores do que as perdas calculadas
anteriormente, assim, partindo da equação , tem-se que:

 Se f << fc, tem-se que:

Se 𝛼𝑐 = 0 para f = fc e para f<< fc (f →0) temos:


2𝜋
𝛼𝑐 ≅ = 𝑘𝑐 , 𝑓 ≪ 𝑓𝑐
𝜆𝑐
A equação acima é importante na construção de atenuadores, pois𝛼𝑐 independe da frequência se
𝑓 ≪ 𝑓𝑐 e depende apenas de 𝜆𝑐 , que relaciona-se diretamente com as dimensões do guia de onda
(dimensão menor → atenuações maiores, para uma dada frequência).
Caso exista os 3 tipos de atenuações atuando simultaneamente, um valor aproximado para a
constante de atuação total (α_total) é obtido pela soma :
(𝛼𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 )= 𝛼 + 𝛼𝑑 + 𝛼𝑐
Este resultado pode ser aplicado na prática na construção de atenuadores, pois a atenuação é
independente da frequência.
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 Um guia de onda quadrado, de 4 cm de lado, é preenchido com um dielétrico, cuja


permissividade complexa é ε_c=16ε_0 (1-j〖10〗^(-4) ) e é excitado no modo TM_21. Se
o guia opera a 10% acima da frequência de corte, calcule a atenuação α_d. Que distancia
a onda pode se propagar pelo guia antes que sua amplitude seja reduzida de 20%?
𝜎
Solução: 𝜀𝑐 = 𝜀 ′ − 𝑗𝜀 " = 𝜀 − 𝑗 comparando isso com 𝜀𝑐 = 16𝜀0 (1 − 𝑗10−4 ) = 16𝜀0 − 𝑗16𝜀0 𝑥10−4
𝜔
𝜎
𝜀𝑐 = 16𝜀0 , = 16𝜀0 𝑥10−4
𝜔
1/2
𝑢 ′ 𝑚2 𝑛2
No modo 𝑇𝑀21 : 𝑓𝑐 = + = 4,193 𝐺𝐻𝑧, 𝑓 = 1,1𝑓𝑐 = 4,6123 𝐺𝐻𝑧
2 𝑎2 𝑏2

−4
109 9
𝜎 = 16𝜀0 𝜔𝑥10 = 16𝑥2𝜋𝑥4,6123𝑥10 𝑥 𝑥10−4 = 4,1𝑥10−4
36𝜋
𝜇
𝜂′ = = 30𝜋
𝜀
𝜎𝜂′ 4,1𝑥10−4 𝑥30𝜋
𝛼𝑑 = = = 0,04637 𝑁𝑝 /𝑚
𝑓 1
2 1 − ( 𝑐 )2 2 1−
𝑓 1,12
𝑙 1
𝐸0 𝑒 −𝛼𝑑 = 0,8 𝐸0 𝑧= ln = 4,811𝑐𝑚
𝛼𝑑 0,8
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