Professional Documents
Culture Documents
Verticais
Introdução às Técnicas
Verticais
Técnicas Verticais
Definição de técnicas verticais:
- Proteger;
- Buscar ajuda (comunicar);
- Socorrer;
Buscar ajuda:
Quando temos pessoas disponíveis e a situação permitir,
estas devem partir com equipamento suficiente para garantir
a sua segurança. Devem conhecer o terreno e as técnicas
para sua transposição. Devem deixar o caminho marcado
caso seja necessário. Mais importante que a rapidez é
chegar ao local de socorro com segurança, e garantir que o
socorro chegue ao local correto.
Choque Ortoestático;
A permanência de qualquer pessoa inerte em qualquer tipo de
cinto de segurança pode causar sérios danos fisiológicos.
Caso a vitima esteja consciente estes problemas não ocorrem
pois a pessoa se movimenta mudando os pontos da
compressão causada pelo cinto, o que não ocorre com a
vitima inconsciente. Sérios danos circulatórios em
consequência da compressão dos vasos sanguíneos podem
acarretar comprometimento cerebral a até morte.
O tempo entre a perda da consciência e o surgimento dos
agravos fisiológicos é muito curto, portanto é necessário
atendimento rápido e eficaz. Após 04 (quatro) minutos inicia
um processo de deficiência de oxigênio na circulação,
chamado de epóxia; mais 04 (quatro) minutos, inicia o
processo de deficiência de oxigênio no cérebro, chamado de
ipóxia, após estes 08 (oito) minutos a pessoa pode entrar em
choque ortoestático, já podendo ter seqüelas irreversíveis.
Ao retirar a vitima da suspensão inerte, devemos
fazer retornar a circulação gradativamente, pois
esta parada cria toxinas que se forem liberadas de
imediato, podem causar um colapso na circulação.
Fibras:
Equipamentos
Cordas:
Elas não são empregadas para a escalada guiada, ou onde você tenha que
resistir a quedas. Em contrapartida elas permitem ações muito precisas nas
fases de manobra.
Fitas tubulares:
São fitas de trama extremamente resistente, e que se assemelham a uma corda
sem a alma, ou seja, só a capa. Por isso são mais flexíveis e menos volumosas.
Além da fita tubular comum, que pode ser adquirida em qualquer tamanho e
amarrada com um “nó de fita”, existem ainda as fitas “anéis”, que são fitas com
as pontas já costuradas e que são usadas para resgates, equalização de
paradas, auto-seguro, etc. E existem as fitas “expressas”, utilizadas juntamente
com dois mosquetões, formando as costuras.
Estribos:
São degraus geralmente feitos de fita tubular ou plana, muito uteis para lances
em artificial e ascensões em corda fixa.
Cadeirinhas:
Cinto de segurança que envolve o quadril e as pernas, fazendo com que o
impacto de uma queda seja absorvido pelo corpo. Fabricados com fitas de
nylon. Com um ou dois pontos de encordoamento, alguns com peitoral
conjugado (para trabalho em altura) e fivelas de metal para regulagens do
tamanho das pernas e cintura.
Atenção: Qualquer sistema de encordoamento com a corda usado para
substituir a cadeirinha, por sua confecção artesanal é incomodo e perigoso
frente a uma queda grave ou ficar suspenso por tempo prolongado, devemos
utilizá-los somente para casos excepcionais e devemos estar seguros de sua
perfeita realização.
Cordeletes:
São cordas de calibre mais fino, utilizadas como meio de fortuna em técnicas de
içamento de carga, progressão em corda fixa e auto-segurança no rappel.
Conservação das fibras:
Um dos maiores responsáveis pelo encurtamento da vida útil de uma corda é o
sol. Como sabemos, o sol agride as fibras sintéticas, enrijecendo-as e tornando-
as quebradiças. O que devemos evitar é deixar a corda exposta ao sol,
principalmente quando queremos secá-la. É melhor deixá-la na sombra, em
lugar seco e arejado.
O segundo inimigo da corda é por incrível que pareça a própria rocha. O negócio
é evitar o atrito desnecessário. Devemos ter uma atenção especial à técnica
conhecida como Top rope ou Cordade cima. Apesar de ser uma excelente técnica
para quem está iniciando no mundo da escalada em rocha, é também um
agressor fenomenal às cordas, pois devido ao atrito com a rocha, a capa acaba
por se desgastar mais que o normal, causando danos irreparáveis e às vezes até
danificando permanentemente a corda. Para resolver isso, verifique bem o ponto
de ancoragem do Top rope, e os pontos em que a corda tem contato com a
rocha. Se puder, use um protetor de corda, evitando o atrito. Evite o pêndulo, no
caso de queda do escalador. Como o fator de queda é praticamente inexiste
neste tipo de escalada, dê preferência a cordas mais velhas (mas que estejam
em condições) e mantenha as novas para escaladas com maior risco de queda.
Caso você venha a sofrer uma grande queda, tipo fator 2, faça uma vistoria
em toda a extensão da corda, verificando se houve ou não rompimento da
capa e/ou rompimento ou enrijecimento da alma. Caso encontre estes
defeitos, inutilize a parte defeituosa. Se notar que ocorreram várias rupturas ao
longo da corda, não mais a utilize para escalar. Também não se deve "marcar"
o meio da corda com tinta. Pode agredir a fibra da corda, enfraquecendo-a. O
mesmo se aplica a colas de fitas adesivas. Muitos fabricantes, inclusive, não
recomendam a utilização de esparadrapos nas cordas, uma vez que o material
do adesivo pode deteriorar as fibras.