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Profª Dra.

Edilene Ribeiro

“Todo o poder emana do povo, que


exerce por meio de representantes
eleitos ou diretamente pela
Constituição”
20/12/2013
Política
 Conjunto de princípios, objetivos, diretrizes,
estratégias e instrumentos que servem de base ao
planejamento do desenvolvimento sustentável e
expressam os limites das atividades do governo,
baseada no conjunto do desejo da sociedade visando
garantir a vida no ambiente.
Política
 A política estuda o Estado e as suas relações com os
grupos humanos.
 Estuda os agentes políticos internos que lutam pela
conquista, aquisição e pelo exercício do poder, ou pelo
menos de influenciá-lo, visando a satisfação dos seus
interesses.
 Estuda os agentes políticos internacionais que
influenciam ou tentam influenciar o comportamento
dos órgãos que no quadro de uma sociedade nacional
exercem o poder político máximo.
Histórico da política
 2.500 na Grécia surgiu a idéia de democracia (demos =
povo).
 10 x por ano, os moradores de Atenas se reuniam em
grandes estádios e decidiam todos juntos, a melhor
forma de conduzir os negócios da cidade e decidir seu
destino. Porém, mulheres, estrangeiros e escravos não
tinham esses direitos.
 Desde cedo, a escola ensinava aos homens as artes e o
domínio da palavra, visando convencer ou comove.
Histórico da política
 Na Grécia Antiga, para Aristóteles a política deveria
estudar as suas estruturas e instituições. Considerou a
política como a ciência “maior”, ou mais importante do
seu tempo. Criou um método de observação que
permitiu a explicação dos fenômenos sociais.
Preocupava-se com um governo capaz de garantir o
bem-estar geral.
 No século XVI, Maquiavel defendeu um dirigente de
governo sem preocupações Fazia comparação entre
dirigentes da sua época e de épocas anteriores através
de exemplos.

Príncipe
Histórico da política A República
 Na segunda metade do século XVI, Jean Bodin deu
relevância à ideia de soberania do Estado (o poder não tem
igual na ordem interna e nem superior na ordem externa).
 No século XVIII, Montesquieu em pleno iluminismo fez a
geografia dos Estados ou a geopolítica se tornou um
elemento importante na análise política.
 Na república o poder pertence ao povo. Na monarquia o
poder pertence ao monarca. No despotismo, o poder
pertence a um indivíduo, o déspota que governa sem honra
e que utiliza o terror e a violência como forma de
governação. Para erradicar o despotismo, ele apresenta a
teoria da separação de poderes, de forma que o poder seja
descentralizado (+ de uma pessoa).
Política: sociologia, filosofia,
antropologia,história.
 Os cientistas políticos olham os ganhos - como o lucro
privado de pessoas ou das empresas ou da sociedade (o
desenvolvimento econômico - e as perdas - como o
empobrecimento de pessoas ou da sociedade - como
resultados de uma luta ou de um jogo em que existem
regras não explícitas que a pesquisa deve explicitar.
 Os cientistas políticos tentam iluminar as políticas do
presente e predizer e sugerir políticas para o futuro.
 Ex: Fernando Henrique Cardoso.
Quem é político?
 É aquele que atua na vida pública e é investido de
poder para estabelecer determinado rumo a sociedade,
tendo em vista o interesse comum.
 O homem necessita da companhia de outras pessoas.
 É aquele que decide seu próprio destino.
 É capacidade de tomar decisões.
Quem é o cidadão?
 É todo aquele que sabe o que precisa buscar. É
personagem da sociedade que é sempre participante. É
um ser humano livre, conhecedor dos seus direitos e
deveres dentro de uma sociedade.
 Na Grécia Antiga a cidadania era restrita. O termo
cidadão era aplicado apenas aos membros da classe
dominante. Mulheres, escravos e estrangeiros não
eram considerados cidadãos.
Tipos de política
 Igreja
 Sindicatos
 Feministas
 Das empresas
 Meio ambiente
Tipos de governo
 Democracia

 Monarquia

 Aristocracia

 Ditadura

 Oligarquia
Democracia
 É mais comum no Ocidente.
 Todas as pessoas em um país podem votar durante as
eleições para escolher representantes ou partidos políticos
de sua preferência.
 As pessoas podem eleger representantes para poderes
legislativos (Parlamento ou Congresso).
 Partidos políticos são organizações de pessoas com idéias
similares sobre como um país ou região deve ser governado.
Diferentes partidos políticos possuem diferentes idéias
sobre como o governo deve lidar com diferentes problemas.
Monarquia
 É um governo comandado por um rei ou rainha que
herda sua posição da sua família, que é geralmente
chamada de “família real”.
 Há dois tipos de monarquias: monarquias absolutas e
monarquias constitucionais.
 Em uma monarquia absoluta, o rei/rainha não tem
restrições em seus comandos e poderes.
 Em uma monarquia constitucional, seus poderes são
restritos pela constituição.
Aristocracia
 É um governo composto e controlado pelas pessoas
mais qualificadas.
 Uma pessoa que comanda uma aristocracia é um
aristocrata.
 Segundo Aristóteles, a aristocracia é o poder confiado
aos melhores cidadãos, sem distinções de nascimento
ou riqueza.
 Hoje o termo deixou de significar uma forma de poder
para tornar-se sinônimo de nobreza e alta sociedade.
Ditadura
 O governo é comandado por uma pessoa que tem
poder absoluto sobre as pessoas no país.
 Nos tempos modernos, o comando de um ditador não
é restrito por leis, constituições ou qualquer instituição
social ou política.
 Após a Segunda Guerra Mundial, muitos governos na
América Latina, Ásia, e África foram controlados por
ditadores. Exemplos de ditadores incluem Idi Amin,
Muammar al-Qaddafi, e Gamal Abdul Nasser.
Oligarquia
 É um governo comandado por um pequeno grupo de
indivíduos poderosos.
 Essas pessoas podem ou não dividir o poder
igualmente.
 Uma oligarquia é diferente de uma verdadeira
democracia porque a chance realizar mudanças fica
restrita a pouquíssimas pessoas.
 Uma oligarquia não tem que ser hereditária ou passada
de pai para filho, e não tem um líder claro, mas várias
pessoas poderosas.
Políticas públicas
 Conteúdos e as decisões relativas a campos ou setores
específicos, segundo determinam os planos, objetivos e
medidas predominantes que regulam questões de
interesse público importante.

 Ex: lei Maria da Penha, Lei Seca, código eleitoral.


Política florestal
 É o conjunto de medidas que o Estado ou as coletividades locais
podem tomar para salvaguarda do interesse geral na gestão e
exploração das florestas.
 Um ramo da política econômica, que compreende todas as
medidas que tratam, promovem, e regulamentam os recursos
florestais no interesse do público.
 Um quadro de princípios, objetivos (gerais e específicos) e
normas, resultantes de processos inter-institucionais
participativos de diálogo e consenso, que visam regular e orientar
a proteção e conservação dos recursos florestais, como parte de
uma política nacional de desenvolvimento sustentável.
 É a expressão ou configuração do comportamento da uma
coletividade face ao seu patrimônio florestal
Funções da floresta
- a proteção do solo e o controle à erosão;
- o controle de fluxo da água;
- a purificação do ar;
- o abrigo do vento;
- a redução do ruído;
- a preservação dos habitats;
- a proteção da espécie da fauna e flora;
-a preservação de terras de refúgio dos animais selvagens e outros usos
biológicos.
 Funções econômicas da produção da madeira e de outras atividades de
base florestal (produtos madeireiros e não madeireiros) e as
recreacionais.
 Funções sociais, por exemplo, de uma natureza estética ou religiosa.
Funções do setor florestal
 Segundo o documento Pesquisa Florestal no Brasil,
elaborado para o Ministério da Ciência e Tecnologia
(MCT):
 a. Função indutora para o desenvolvimento econômico: o
manejo e a exploração das florestas brasileiras contribuem
para o desenvolvimento econômico do nosso país. Gerar
produtos sólidos para a construção civil e movelaria, fibras
para papéis e embalagens, produtos químicos, alimentícios
e energéticos, esses bens e serviços forem produzidos de
forma sustentável e com o menor impacto possível sobre o
ambiente;
Funções do setor florestal
 b. Função estimuladora do desenvolvimento social:
envolvem pequenas propriedades, extrativistas, e
comunidades dependentes de sistemas naturais.
Aumento da produtividade do trabalhador florestal, o
treinamento para maior mobilidade e ascensão
profissional, a educação ambiental para a promoção de
uma consciência conservacionista e voltada para o uso
racional dos recursos escassos e substituição de fontes
não renováveis de energia e matéria-prima;
Funções do setor florestal
 c. Função contributiva para a manutenção da
biodiversidade e do equilíbrio ambiental: atividades de
pesquisa e investigação científica. Criação de reservas e
áreas de função de preservação, planos de zoneamento
ecológico-econômico, monitoramento de áreas de
proteção.
 Ex: Lei n. 12.651 estabelece normas gerais sobre a proteção
da vegetação, APP e as áreas de RL; a exploração florestal, o
suprimento de matéria-prima florestal, o controle da
origem dos produtos florestais e o controle e prevenção dos
incêndios florestais, e prevê instrumentos econômicos e
financeiros para o alcance de seus objetivos.
Funções do setor florestal
 Lei n. 11824/2006 dispõe sobre a gestão de florestas públicas para
a produção sustentável; institui, na estrutura do Ministério do
Meio Ambiente, o Serviço Florestal Brasileiro - SFB; cria o Fundo
Nacional de Desenvolvimento Florestal – FNDF e dá outras
providências.
 A resolução do CONAMA n. 237/1997 conceitua Licenciamento
Ambiental: procedimento administrativo pelo qual o órgão
ambiental competente licencia a localização, instalação,
ampliação e a operação de empreendimentos e atividades
utilizadoras de recursos ambientais, consideradas efetiva ou
potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma,
possam causar degradação ambiental, considerando as
disposições legais e regulamentares e as normas técnicas
aplicáveis ao caso.
Funções do setor florestal
 O Manejo de recursos florestais foi definido nos
termos do Decreto federal nº. 2.788, de 28/11/1998,
como “a administração da floresta para obtenção de
benefícios econômicos, sociais e ambientais,
respeitando-se os mecanismos de sustentação do
ecossistema e considerando-se a utilização de
múltiplas espécies madeireiras, produtos e
subprodutos não madeireiros, bem como de outros
bens e serviços de natureza florestal
Qual a importância da política
florestal?
 Estabelece o quadro em que todas as atividades florestais
no país devem ser realizadas.
a) conservação, proteção, administração, manejo e utilização
das florestas;
b) proteção ambiental;
c) atividades industriais e comercialização de produtos
florestais.
 Atividades associadas às áreas não cultivadas ou áreas de
terra que estão em um estado natural, não cultivadas,
especialmente quando se constituem em habitat para a
fauna, parques nacionais e a fauna silvestre, podem
também ser consideradas na política florestal;
Qual a importância da política
florestal?
 O propósito principal de uma política florestal é
beneficiar a sociedade e não as árvores, terras ou
produtos.
Parte I. Princípios que governam a
formulação de toda política florestal
 1. Cada país deve determinar e reservar as superfícies que
vão ser destinadas às florestas, sejam já florestadas ou não.
 2. Cada país deve aplicar os melhores métodos para que os
benefícios máximos que se derivam do valor que possuem
as florestas como elementos de proteção, fontes de
produção ou de outra natureza, sejam desfrutados, de
forma perpétua, pela maioria da população.
 3. É indispensável ter um conhecimento apropriado dos
recursos florestais, da silvicultura, e do consumo e
aproveitamento dos produtos florestais.
 4. É indispensável despertar, por todos os meios possíveis, a
consciência pública sobre o valor e importância das
florestas.
Parte II. Princípios que governam a
execução de toda política florestal.
 5. Para a execução de uma sábia política florestal, é
indispensável adotar lei sobre a matéria, em consonância
com os costumes e as normas jurídicas do país respectivo. A
legislação florestal deve guardar harmonia com o progresso
econômico e social do país e, ainda, prever tal progresso.
 6. Deverá estabelecer-se um Serviço Florestal com pessoal
suficientemente preparado em todas as categorias, a fim de
desenvolver e colocar em prática a política florestal, em
colaboração com quaisquer outras organizações afins que
possam existir, e para aplicar as leis florestais.
 7. Deverá proporcionar-se suficiente preparação técnica a
todos os que tenham a seu encargo o manejo das florestas
ou seu aproveitamento e a elaboração dos produtos
florestais.
Esfera dos poderes Cada um possui suas funções.
Todos são autônomos.

Federal
Estadual
Municipal
Poderes

Executivo Legislativo

Judiciário
Ética na política
 O que é ética?????
 Depende...
Ética
 ethos (caráter, modo de ser de uma pessoa).
 É um conjunto de valores morais e princípios que
norteiam a conduta humana na sociedade.
 Serve para que haja um equilíbrio e bom
funcionamento social, possibilitando que ninguém
saia prejudicado.
 A ética é construída por uma sociedade com base nos
valores históricos e culturais.
 É uma ciência que estuda os valores e princípios
morais de uma sociedade e seus grupos.
Código de ética
 Depende...
 Ex: sacrificar animais para pesquisa científica pode ser
ético. Em outro país, esta atitude pode desrespeitar os
princípios éticos estabelecidos.
Corrupção
Corrupção
 Ação ou resultado de subornar (dar dinheiro) uma ou
várias pessoas em benefício próprio ou em nome de
uma outra pessoa; suborno.
 Utilização de recursos que, para ter acesso a
informações confidenciais, pode ser utilizado em
benefício próprio.
 Alteração das propriedades originais de alguma coisa:
corrupção de um livro.
 Ação de decompor ou deteriorar; putrefação:
corrupção das frutas.
LEGISLAÇÃO
 Legislatio = ação de legislar, direito de fazer, ordenar
ou determinar leis.

 É a ciência das Leis, que é o conjunto de leis acerca de


determinada matéria de um Estado, obrigado apoiar o
aprovado pela sociedade.
Como as leis são organizadas?
 Partes
 Livros
 Títulos
 Seção
 Subseção
 Artigos são indicados pela abreviatura “Art.”. São
numerados em algarismos ordinais até o n. 9 e
algarismos cardinais a partir do n. 10.
 Os artigos se subdividem em incisos que são
representados por algarismos romanos.
Como as leis são organizadas?
 Quando é necessária alguma explicação adicional, têm-se
os parágrafos, que são representados pelo símbolo “§”,
seguido do número ordinal até o nono e, a partir daí,
utiliza-se o cardinal.
 “§§” significa parágrafos.
 Os parágrafos pode se dividir em incisos.
 Quando existir apenas um parágrafo, este denomina-se
“parágrafo único”.
 Alíneas: letras minúsculas.
 Números são subdivisões das alíneas.
 Letras são subdivisões das alíneas.
Como as leis são organizadas?
Parte
preliminar

Epígrafe

Ementa

Preâmbulo
Seção normativa
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1o (VETADO).

Art. 1o-A. Esta Lei estabelece normas gerais sobre a proteção da


vegetação, áreas de Preservação Permanente e as áreas de Reserva Legal; a
exploração florestal, o suprimento de matéria-prima florestal, o controle
da origem dos produtos florestais e o controle e prevenção dos incêndios
florestais, e prevê instrumentos econômicos e financeiros para o alcance
de seus objetivos.
Parágrafo único. Tendo como objetivo o desenvolvimento
sustentável, esta Lei atenderá aos seguintes princípios: (Incluído
pela Lei nº 12.727, de 2012).
I - afirmação do compromisso soberano do Brasil com a
preservação das suas florestas e demais formas de ....
Data de
promulgação da
lei

Pessoas que participaram da


elaboração da lei.
Constituição, Carta Magna ou Lei
Maior
 Conjunto de normas do governo, que pode ser ou não
codificada como um documento escrito, que enumera e
limita os poderes e funções de uma entidade política.

 Garantem certos direitos as pessoas.

 Ex: Constituição Brasileira de 1988 que visa assegurar o


exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a
segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a
justiça como valores supremos de uma sociedade sem
preconceitos, comprometida com a solução pacífica das
controvérsias..
Lei ordinária
 Estando presente a maioria absoluta, aprovação é por maioria simples
ou relativa. Trata de matérias mais simples, na constituição são
basicamente todas as leis que não exigem uma maior solenidade.

 Leva em conta o número de PRESENTES à sessão.

 Ex: Se presentes 80 Senadores à sessão, serão necessários 41 votos a


favor para a aprovação da lei ordinária (se não houver abstenções).
Utiliza o primeiro número inteiro posterior à metade dos integrantes da
Casa (80/2 = 40).
 Se presentes 50 Senadores à sessão, e se houver, entre estes, 20
abstenções, serão necessários apenas 16 votos a favor para a aprovação
da lei ordinária (50 presentes – 20 abstenções = 30 votos: 30/2 = 15; 16 a
favor e 15 contra).
Lei complementar
 Estando presente a maioria absoluta, aprovação é por
maioria absoluta.

 Leva em conta o número de INTEGRANTES.

 São leis importantes como o Art. 70 que protege o


trabalhador ou o Art 49, II, autorizar o presidente a declarar
guerra da Constituição Brasileira de 1988 .

 Ex: TOTAL DE DEPUTADOS: 513. (513/2 = 256,5). Maioria


absoluta=257. Maioria simples ou relativa= primeiro
número inteiro posterior à metade dos integrantes da Casa.
Medida provisória
 É usada para situações de emergência.
 O poder executivo federal tem o poder de emitir o documento que tem
validade imediata mas que precisa ser aprovada em tempo exíguo pelo
poder legislativo federal.
 Tem portanto a força de uma lei.
 Ex: MP n. 2.166/67 altera alguns artigos (1, 4, 14, 16 e 44) e acrescenta
outros dispositivos à Lei n. 4.771, de 15/09/1965, que institui o Código
Florestal, altera o art. 10 da Lei n. 9.393, de 19/12/1996, que dispõe sobre
o Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - ITR, e dá outras
providências.
 As MPs não podem legislar sobre assuntos penais, eleitorais e outros
assuntos civis, ficando restrita a aspectos financeiros, econômicos e
administrativos.
 A medida provisória, art. 62, CF, NÃO PRECISA DE AUTORIZAÇÃO
DO CONGRESSO. Porém, sofre as mesmas limitações da lei delegada e
DEPENDE DE APROVAÇÃO pelo congresso.
Decretos
 São mandamentos que regulam a lei.
 São atos do Congresso Nacional (Senado Federal e da
Câmara dos Deputados).
 São as leis a que a Constituição não exige a remessa ao
Presidente da República para sanção (promulgação ou
veto).
 Ex: Decreto n. 6.874, de 05/06/2009 institui, no
âmbito dos MMA e do Desenvolvimento Agrário, o
Programa Federal de Manejo Florestal Comunitário e
Familiar - PMCF, e dá outras providências.
Decretos
 Quando feito pelo poder executivo:
 É uma ATO ADMINISTRATIVO secundário, de
hierarquia infralegal, não-integrante do processo
legislativo, de competência do Chefe do Executivo
(Presidente da República).
 Ex: nomeação e exoneração de ministros, sanção, veto
à lei, extinção de funções ou cargos públicos quando
vagos.
 Ex: código penal (Decreto-Lei n. 2.848, de 07/12/1940).
Resoluções
 São deliberações (antes da aprovação da lei) que uma
das Casas do Congresso Nacional, ou o próprio
Congresso Nacional toma, fora do processo de
elaboração das leis e sem ser lei.

 Ex: Resolução do CONAMA n. 237/97 dispõe sobre os


procedimentos para licenciamento ambiental.
 Resolução do CONAMA n. 001/86 dispõe sobre os
procedimentos de EIA/RIMA.
Emendas a constituição
 Mais rígido. Visa impedir mudanças no texto da
Constituição, dando maior estabilidade.

 Modificar qualquer artigo da constituição, desde que


não sejam alteradas as ‘CLÁUSULAS PÉTREAS’, artigo
60 da Constituição, parágrafo 4º: “Não será objeto de
deliberação a proposta de emenda tendente a abolir: a
forma federativa de Estado; o voto direto, secreto,
universal e periódico; a separação dos Poderes; os
direitos e garantias individuais”.
Portarias normativas
 Estabelecem normas ou regras sobre procedimentos
relacionados às funções de regulação, avaliação ou
supervisão de uma instituição”

 São regras administrativas e de informações, mais


detalhistas, que devem obedecer estritamente o que estiver
contido em Lei, que por sua vez deve estar sempre dentro
do contexto Constitucional.

 Ex: portaria normativa do MEC (2006). Portaria n. 94/1998


(IBAMA) dispõe sobre os procedimentos para queima
controlada.
Instrução normativa
 Conjunto das formalidades e informações necessárias para
elucidar uma norma, um comportamento ou providências
de determinado setor de uma instituição organizacional.

 São normativos, mais detalhistas, que devem obedecer


estritamente o que estiver contido em Lei, que por sua vez
deve estar sempre dentro do contexto Constitucional.

 Ex: IN n. 134/2006 (IBAMA) (...) altera os procedimentos de


venda de subprodutos florestais no varejo (...)
Códigos e Estatutos
 São instituídos através das Leis Ordinárias.

 São atos normativos publicados ao longo do tempo que


versam sobre temas específicos e que haja interesse
que sejam editadas de forma consolidada.

 Ex: Código de Defesa do Consumidor, Civil, Nacional


de Trânsito, das Águas, Estatuto da Criança e do
Adolescente, do Idoso.
Lei delegada
 São Leis cuja elaboração é delegada pelo Congresso
Nacional ao Presidente da República.

 Isto porque o Poder Legislativo, através de seus


plenários é que possui a função precípua de formular e
votar as Leis. Quando tal função é delegada ao
Presidente se denominada Lei Delegada.
Avisos, Regimentos e outros.
 São normativos, mais detalhistas, que devem obedecer
estritamente o que estiver contido em Lei, que por sua
vez deve estar sempre dentro do contexto
Constitucional.

 Ex: Regimento interno do curso de mestrado


acadêmico em Ciências Florestais e Ambientais.
Como ocorre a aprovação de uma
lei?
 A proposta de lei começa na Câmara, aprovada, vai
para o Senado, aprovada, vai para a SANÇÃO ou VETO
do presidente.

 O VETO DO PRESIDENTE PODE SER DERRUBADO


PELO VOTO DA MAIORIA ABSOLUTA DOS
DEPUTADOS E SENADORES, em escrutínio secreto
(CF, art. 66, §4).
Hierarquia das leis
Constituição
Federal
Lei
complementares e
ordinárias
Atos administrativos
(Decretos, portarias,
instruções normativas)
Projeto de lei
 É um tipo de proposta normativa submetida à deliberação
de um órgão legislativo, com o objetivo de produzir uma lei.

 Normalmente, um projeto de lei depende ainda da


aprovação ou veto pelo Poder Executivo antes de entrar em
vigor.

 Ex: Projeto de lei que quer instituir a Política Nacional dos


Serviços Ambientais, o Programa Federal de Pagamento
por Serviços Ambientais, estabelecer formas de controle e
financiamento desse Programa, e dá outras providências.
 Projeto de lei do Novo Código Florestal.
Veto
 Aprovado um projeto de lei no poder legislativo o mesmo é
enviado ao poder executivo para aprovar ou vetar.
 Se for aprovado o projeto de lei vira lei.
 Se o projeto no todo ou em partes não é aprovado pelo poder
executivo o projeto volta ao poder legislativo que poderá aceitar
ou não o veto.
 Se aceitar o veto é mantido.
 Para recusar o veto e a parte vetada valer exige-se um quorum
especial para a derrubada desse veto.
 Ex: a lei 9.605/1998 teve seu artigo 1º vetado, o que significa que o
poder legislativo aprovou esse artigo, o poder executivo não
concordou e vetou e na volta ao poder legislativo o veto foi
mantido e portanto o artigo 1o não existe na lei.
Organização político-administrativa
da República Federativa do Brasil
União

Estados

Municípios
Fundamentos da República
Federativa de Direito
 Soberania

 Cidadania

 Dignidade da pessoa humana

 Valores sociais do trabalho e da livre iniciativa

 Pluralismo político
Organização político-administrativa
da República Federativa do Brasil
 A transformação dos Territórios Federais em Estado
são regulados em lei complementar.

 Os Estados podem subdividir-se, desmembrar-se ou


formarem novos Estados.

A criação, a incorporação, a fusão e o


desmembramento de Municípios, é feito por lei
estadual, mediante plebiscito, às populações dos
Municípios envolvidos, apresentados e publicados na
forma da lei
 A União deve estabelecer parâmetros gerais a serem
observados pelos Estados e Municípios.
 A União legislará e atuará em face de questões de interesse
nacional, e as suas normas devem servir de referencial para
os Estados e Municípios.
 Os Estados legislarão diante de problemas regionais,
devendo observar os princípios e fundamentos genéricos
previstos pela legislação federal.
 Os Municípios legislarão apenas quando o interesse for
estritamente local, devendo observar os princípios e
fundamentos genéricos previstos pela legislação federal.
 A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios
não podem:
 Estabelecer cultos religiosos ou igrejas;
 Recusar fé aos documentos públicos;
 Criar distinções entre brasileiros ou preferências entre
si.
Estados
 São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam
vedadas por esta Constituição.
 Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões
metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas
por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a
organização, o planejamento e a execução de funções públicas de
interesse comum
 Os bens dos Estados:
 I - as águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e em
depósito, ressalvadas, neste caso, na forma da lei, as decorrentes de
obras da União;
 II - as áreas, nas ilhas oceânicas e costeiras, que estiverem no seu
domínio, excluídas aquelas sob domínio da União, Municípios ou
terceiros;
 III - as ilhas fluviais e lacustres não pertencentes à União;
Estados
 IV - as terras devolutas não compreendidas entre as da
União
Bens da União
 Terras devolutas: defesa das fronteiras, fortificações e
construções militares, vias federais de comunicação e à
preservação ambiental.

 Lagos, rios e correntes de água em terrenos de seu domínio,


que banhem mais de um Estado, sirvam de limites com
outros países, ou se estendam a território estrangeiro ou
dele provenham, bem como os terrenos marginais e as
praias fluviais;

 Ilhas fluviais e lacustres nas zonas limítrofes com outros


países; praias marítimas; ilhas oceânicas e costeiras,
excluídas aqueles contenham a sede de Municípios.
Bens da União
 Recursos naturais da plataforma continental e da zona
econômica exclusiva;
 Mar territorial;
 Terrenos de marinha e seus acrescidos;
 Potenciais de energia hidráulica;
 Recursos minerais;
 As cavidades naturais subterrâneas e os sítios
arqueológicos e pré-históricos;
 As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios.
Compete a União
 Manter relações com Estados estrangeiros e participar de organizações
internacionais;
 Declarar a guerra e celebrar a paz;
 Defesa nacional;
 Permitir que as forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou
permaneçam temporariamente;
 Decretar o estado de sítio, de defesa e intervenção federal;
 Autorizar e fiscalizar a produção e o comércio de material bélico;
 Emitir moeda;
 Administrar as reservas cambiais do País e fiscalizar as operações de
natureza financeira;
 Elaborar e executar planos nacionais e regionais de ordenação do
território e de desenvolvimento econômico e social;
 Serviço postal e o correio aéreo nacional;
Compete a União
 Explorar serviços de telecomunicações;
 Explorar serviços de radiodifusão sonora, imagens;
instalações de energia elétrica e aproveitamento energético
dos cursos de água, em articulação com os Estados onde se
situam os potenciais hidroenergéticos, navegação aérea,
aeroespacial e a infra-estrutura aeroportuária; transporte
ferroviário e aquaviário, transporte rodoviário interestadual
e internacional de passageiros, portos marítimos, fluviais e
lacustres;
 Poder Judiciário, o Ministério Público do Distrito Federal e
dos Territórios e a Defensoria Pública dos Territórios;
 Polícia civil, PM e corpo de bombeiros;
Compete a União
 Classificação de diversões públicas e de programas de
rádio e televisão;
 Conceder anistia;
 Defesa permanente contra calamidades públicas: secas
e as inundações;
 Sistema nacional de gerenciamento de recursos
hídricos;
 Diretrizes para o desenvolvimento urbano: habitação,
saneamento básico e transportes urbanos;
Compete a União
 Serviços e instalações nucleares;
 Inspeção do trabalho;
 Exercício da atividade de garimpagem;
 Legislar sobre direito; desapropriação; guerra, águas,
energia, informática, telecomunicações, radiodifusão;
serviço postal; sistema monetário, política de crédito,
câmbio, seguros e transferência de valores; comércio
exterior e interestadual; política nacional de transportes;
portos, navegação, recursos minerais; nacionalidade,
cidadania, naturalização; indígenas; emigração e
imigração, sistema nacional de emprego e condições para o
exercício de profissões;
Compete a União
 Organização judiciária, do Ministério Público do DF e dos
Territórios e da Defensoria Pública dos Territórios e
organização administrativa destes;
 Sistema estatístico, sistema cartográfico e de geologia
nacionais;
 Sistemas de poupança, captação e garantia da poupança
popular;
 Sistemas de consórcios e sorteios;
 Normas gerais de organização, efetivos, material bélico,
garantias, convocação e mobilização das PM e corpos de
bombeiros militares;
Compete a União
 Competência da PF e das polícias rodoviária e ferroviária
federais;
 Seguridade social;
 Diretrizes e bases da educação nacional;
 Registros públicos;
 Atividades nucleares de qualquer natureza;
 Normas gerais de licitação e contratação, em todas as
modalidades, para as administrações públicas diretas,
autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e
Municípios.
 Defesa territorial, aeroespacial, marítima, civil e mobilização
nacional;
 Propaganda comercial.
Compete a União, os Estados e dos
município legislar sobre:
 Zelar pela guarda da Constituição, leis e instituições democráticas e conservar o
patrimônio público;
 Cuidar da saúde e assistência pública, proteção e garantia das pessoas portadoras de
deficiência;
 Proteger os documentos, obras e bens de valor histórico, artístico e cultural, os
monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos;
 Impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de arte e bens de valor
histórico, artístico ou cultural;
 Proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e à ciência;
 Proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas;
 Preservar as florestas, a fauna e a flora;
 Fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento alimentar;
 Promover programas de construção de moradias e a melhoria das condições habitacionais
e de saneamento básico;
 Combater as causas da pobreza e os fatores de marginalização, promovendo a integração
social dos setores desfavorecidos;
 Registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e exploração de
recursos hídricos e minerais em seus territórios;
 Estabelecer e implantar política de educação para a segurança do trânsito.
Compete a União, os Estados e dos
município legislar sobre:
 Direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;
 Orçamento;
 Juntas comerciais;
 Custas dos serviços forenses;
 Produção e consumo;
 Florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos
naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição;
 Proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico;
 Responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor
artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;
 Educação, cultura, ensino e desporto;
 X - criação, funcionamento e processo do juizado de pequenas causas;
 XI - procedimentos em matéria processual;
 XII - previdência social, proteção e defesa da saúde;
 XIII - assistência jurídica e Defensoria pública;
 XIV - proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência;
 XV - proteção à infância e à juventude;
 XVI - organização, garantias, direitos e deveres das polícias civis.
Municípios
 São regidos por lei orgânica.
Constituição Brasileira de 1988 e
suas alterações
 9 Títulos.
 I - Dos Princípios Fundamentais
 II - Da Ordem Social
 III - Da educação, da cultura e do desporto
 IV - Da ciência e tecnologia
 V - Da comunicação social
 VI - Do meio ambiente
 VII - Da Família, da Criança, do Adolescente, do Jovem e do
Idoso
 VIII - Dos índios
 IX - Das Disposições Constitucionais Gerais
A Constituição Federal no Meio
Ambiente.
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de
uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder
público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e
futuras gerações.
§ 1º - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao poder público:
I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo
ecológico das espécies e ecossistemas;
II - preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e
fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material
genético;
III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus
componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a
supressão permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que
comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção;
IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente
causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de
impacto ambiental, a que se
A Constituição Federal no Meio
Ambiente.
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente
equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia
qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade
o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras
gerações.
§ 1º - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao poder
público:
V - controlar a produção, a comercialização e o emprego de
técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a
vida, a qualidade de vida e o meio ambiente;
VI - promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e
a conscientização pública para a preservação do meio ambiente;
VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas
que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a
extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade.
A Constituição Federal no Meio
Ambiente.
§ 2º - Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio
ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público
competente, na forma da lei.
§ 3º - As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os
infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas,
independentemente da obrigação de reparar os danos causados.
§ 4º - A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o
Pantanal Mato- Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua
utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a
preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.
§ 5º - São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por
ações discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais.
§ 6º - As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização
definida em lei federal, sem o que não poderão ser instaladas.
Licenciamento ambiental
 São procedimento administrativo pelo qual o órgão
ambiental competente licencia a localização,
instalação, ampliação e a operação de
empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos
ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente
poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma,
possam causar degradação ambiental, considerando as
disposições legais e regulamentares e as normas
técnicas aplicáveis ao caso.
Licença ambiental
 É o ato administrativo pelo qual o órgão ambiental
competente, estabelece as condições, restrições e
medidas de controle ambiental que deverão ser
obedecidas pelo empreendedor, pessoa física ou
jurídica, para localizar, instalar, ampliar e operar
empreendimentos ou atividades utilizadoras dos
recursos ambientais consideradas efetiva ou
potencialmente poluidoras ou aquelas que, sob
qualquer forma, possam causar degradação ambiental.
Tipos de licença
 Licença Prévia (LP) - concedida na fase preliminar do
planejamento do empreendimento ou atividade
aprovando sua localização e concepção, atestando a
viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos
básicos e condicionantes a serem atendidos nas
próximas fases de sua implementação;
Tipos de licença
 Licença de Instalação (LI) - autoriza a instalação do
empreendimento ou atividade de acordo com as
especifi cações constantes dos planos, programas e
projetos aprovados, incluindo as medidas de controle
ambiental e demais condicionantes, da qual
constituem motivo determinante;
Tipos de licença
 Licença de Operação (LO) - autoriza a operação da
atividade ou empreendimento, após a verificação do
efetivo cumprimento do que consta das licenças
anteriores, com as medidas de controle ambiental e
condicionantes determinados para a operação.
 Parágrafo único. As licenças ambientais poderão ser
expedidas isolada ou sucessivamente, de acordo com a
natureza, características e fase do empreendimento ou
atividade.
Significado de alguns termos
jurídicos
 Crime culposo: é quando o agente age por descuido
que acaba por gerar um resultado ilícito não desejável,
porém previsível.
 Crime doloso: o agente prevê o resultado lesivo de sua
conduta e, mesmo assim, leva adiante, produzindo
resultado.
 Detenção: pena em que a pessoa fica presa
temporariamente, a pena pode ser cumprida em
regime aberto ou semi-aberto.
Significado de alguns termos
jurídicos
 Prestação pecuniária: pagamento em dinheiro a vítima
ou á entidade pública ou privada com fim social, de
importância fixada pelo juiz.
 Reclusão: a pena pode ser cumprida em regime
fechado.
 Recolhimento domiciliar: o condenado deverá, sem
vigilância, trabalhar, fazer curso, permanecendo
recolhido nos dias e horários de folga em residência.
Significado de alguns termos
jurídicos
 Terras devolutas: terras públicas sem destinação pelo poder
público e que em nenhum momento integraram o
patrimônio particular, ainda que estejam irregularmente
sob sua posse. É uma decisão de devolução das terras para o
domínio público ou não, dependendo de ações judiciais.
 Princípios são normas jurídicas de um determinado direito,
no caso, do direito brasileiro. Não há princípios jurídicos
aplicáveis no território de um, mas não de outro ente
federativo, sendo descabida a classificação dos princípios
em 'federais' e 'estaduais'." (ADI 246, Rel. Min. Eros Grau,
DJ 29/04/05)
 Boas festas!

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