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“... tendo fundamentalmente o mesmo objetivo que o mito, a saber, o de fornecer uma
explicação exaustiva das coisas, a filosofia procura atingir este seu objetivo de modo
completamente diferente. De fato, o mito procede mediante a representação fantástica, a
imaginação poética, a intuição de analogias, sugeridas pela experiência sensível; permanece,
pois aquém do logos, ou seja, aquém da explicação racional. A filosofia, ao contrário, trabalha
só com a razão, com rigor lógico, com espírito crítico, com motivações racionais, com
argumentações rigorosas, baseadas em princípios cujos valores foram prévia e firmemente
estabelecidos de forma explícita”.
Chauí, Marilena. Convite à Filosofia. 13ª edição revista e ampliada. São Paulo, Ed. Ática, 2004).
QUESTÃO 01
A partir do texto e dos conhecimentos sobre mito, julgue os itens seguintes.
(02) O mito não é uma exclusividade dos povos primitivos, nem das civilizações nascentes, mas
existe em todos os tempos e cultura como componente indissociável da maneira humana de
compreender a realidade.
(04) O mito tem como uma de suas características o fato de ser sempre dogmático, isto é, de
apresentar-se como verdade que não precisa ser provada e que não admite contestação. A sua
aceitação, então, tem de ser através da fé e da crença.
(08) O mito explicava a origem dos reis, a própria origem do homem, do povo grego, das
guerras, dos amores, da doença e da morte, dos sentimentos; enfim, de toda riqueza da sua
cultura.A síntese do mito e a consciência mitológica justificavam as estruturas sociais e
cimentavam as relações de trabalho, parentesco e dependência política entre os gregos.
DESAFIO – PRÉ-VESTIBULAR
FILOSOFIA
Aprendendo a pensar
Prof. Herbert Emanuel
Pra início de conversa, o que é a Filosofia?
1- A essência da Filosofia:
2- Exigências da reflexão filosófica:
3. Um modelo de reflexão filosófica:
4. A Filosofia e as ciências
5. Em suma...
A FILOSOFIA NO VESTIBULAR
Tendo como referência o texto, assinale a alternativa correta que aponta como as
disciplinas conhecidas como Ciências Humanas adquiriram o seu “status” de
ciências:
(A) Adotaram o modelo das Ciências Naturais para estudar o homem, mas
introduziram a idéia de compreensão dos atos humanos.
(B) Inspiraram-se no modelo explicativo das Ciências Naturais, especialmente no
modelo da Física, para estudar o homem, mas excluíram o método
experimental.
(C) Tomaram de empréstimo o modelo biológico de explicação, que valoriza a vida
e sua evolução e aplicaram-no ao estudo do homem.
(D) Começaram a realizar experimentos controlados envolvendo seres humanos
(E) Fizeram a transposição do modelo explicativo das Ciências Naturais para o
estudo do homem, passando a utilizar os métodos matemático e experimental.
03. “Para a voz corrente é muito simples: ser livre é poder fazer tudo o
que se quer, como se quer, quando se quer [...]. Infelizmente, não
existe [...] sociedade humana que permita fazer tudo o que se quer.
Existem sempre motivos (‘razões’) ou causas [...] que ‘determinam’ a
nossa ação. [...]. Refletindo sobre a liberdade Rousseau chegou a
seguinte conclusão: ‘A obediência à lei que se estatuiu a si mesmo é
liberdade’.
Ou seja, a liberdade consistiria não em recusar obedecer, negar os
constrangimentos e rejeitar as determinações, mas sim em assumi-las
plenamente, tentando refletir antes de agir, ajuizar o mais lúcida e
racionalmente possível, para não cair em excessos de toda a ordem.”
HUISMAN, Denis. A Filosofia para principiantes. Lisboa, Publicações
Dom Quixote, 1983, p. 64 a 68, Texto adaptado.
Tendo como referência o texto, é correto afirmar que para Huisman a liberdade
consiste em
(A) recusar obedecer e não aceitar determinações.
(B) ser autônomo, ou seja, fazer tudo o que se quer sem restrições.
(C) poder agir sem ser impedido por outro de fazer o que se quer.
(D) agir segundo determinações, assumindo-as de forma consciente e refletida.
(E) agir de acordo com as leis que nos são impostas pela sociedade por medo de
punição.
8.1. O mito:
O que é mito?
Tales de Mileto
Anaxímenes
Heráclito
A busca da Felicidade
“... tendo fundamentalmente o mesmo objetivo que o mito, a saber, o de fornecer uma
explicação exaustiva das coisas, a filosofia procura atingir este seu objetivo de modo
completamente diferente. De fato, o mito procede mediante a representação fantástica, a
imaginação poética, a intuição de analogias, sugeridas pela experiência sensível; permanece,
pois aquém do logos, ou seja, aquém da explicação racional. A filosofia, ao contrário, trabalha
só com a razão, com rigor lógico, com espírito crítico, com motivações racionais, com
argumentações rigorosas, baseadas em princípios cujos valores foram prévia e firmemente
estabelecidos de forma explícita”.
Chauí, Marilena. Convite à Filosofia. 13ª edição revista e ampliada. São Paulo, Ed. Ática, 2004).
QUESTÃO 01
A partir do texto e dos conhecimentos sobre mito, julgue os itens seguintes.
(02) O mito não é uma exclusividade dos povos primitivos, nem das civilizações nascentes, mas
existe em todos os tempos e cultura como componente indissociável da maneira humana de
compreender a realidade.
(04) O mito tem como uma de suas características o fato de ser sempre dogmático, isto é, de
apresentar-se como verdade que não precisa ser provada e que não admite contestação. A sua
aceitação, então, tem de ser através da fé e da crença.
(08) O mito explicava a origem dos reis, a própria origem do homem, do povo grego, das
guerras, dos amores, da doença e da morte, dos sentimentos; enfim, de toda riqueza da sua
cultura.A síntese do mito e a consciência mitológica justificavam as estruturas sociais e
cimentavam as relações de trabalho, parentesco e dependência política entre os gregos.
QUESTÃO 02
A partir do texto e dos conhecimentos sobre filosofia, julgue os itens abaixo.
(1) Etimologicamente, a palavra filosofia é formada por dois termos gregos: Philia
(amizade, amor) e Sophia (sabedoria, sábia). Assim, a filosofia tem o sentido
etimológico de amor à sabedoria. Com o decorrer do tempo, entretanto, a
palavra foi perdendo o significado original. Na própria Grécia antiga passou a
designar não apenas o amor ou procura da sabedoria, mas um tipo especial
de sabedoria, aquela que nasce do uso metódico da razão, da investigação
racional, na busca do conhecimento.
(08) O conhecimento filosófico não é uma posse e sim uma busca permanente, a
busca permanente e constante do conhecimento que faz parte da existência
do homem em sua relação com o mundo e com os outros homens.
II- Filosofia e Moral
Marx
Nietzsche
a torneira seca
(mas pior: a falta de sede)
a luz apagada
(mas pior: o gosto do escuro)
a porta fechada
(mas pior: a chave por dentro)
José Paulo Paes
Juízo de valor e juízo de fato
1- Juízo de fato:
2- Juízo de valor
Os juízos de valor não são óbvios que têm valor de verdade. E, se são
verdadeiros ou falsos, talvez não o sejam independentemente das
crenças ou gostos de quem os profere.
HISTÓRIA DA FILOSOFIA
(RESUMO)
I- Introdução
Está época vai do final do período clássico (320 a.C.) até o começo da Era Cristã,
dentro de um contexto histórico que representa o final da hegemonia política e
militar da Grécia. São deste período as seguintes correntes filosóficas:
Ceticismo : de acordo com os pensadores céticos, a dúvida deve estar sempre
presente, pois o ser humano não consegue conhecer nada de forma exata e
segura.
Epicurismo : os epicuristas, seguidores do pensador Epicuro, defendiam que o
bem era originário da prática da virtude. O corpo e a alma não deveriam sofrer
para, desta forma, chegar-se ao prazer.
O pensamento na Idade Média foi muito influenciado pela Igreja Católica Desta
forma, o teocentrismo acabou por definir as formas de sentir, ver e também pensar
durante o período medieval. De acordo com Santo Agostinho, importante teólogo
e filósofo medieval, o conhecimento e as idéias eram de origem divina. As verdades
sobre o mundo e sobre todas as coisas deviam ser buscadas nas palavras de Deus.
Porém, a partir do século V até o século XIII, uma nova linha de pensamento
ganha importância na Europa. Surge a escolástica, conjunto de idéias que visava
unir a fé com o pensamento racional de Platão e Aristóteles. O principal
representante desta linha de pensamento foi Santo Tomás de Aquino.
Neste mesmo século, Karl Marx utiliza o método dialético para desenvolver
sua teoria marxista. Através do materialismo histórico, Marx propõe entender o
funcionamento da sociedade para poder modificá-la. Através de uma revolução
proletária, a burguesia seria retirada do controle dos bens de produção que
seriam controlados pelos trabalhadores.
Ainda neste contexto, Friedrich Nietzsche, faz duras críticas aos valores
tradicionais da sociedade, representados pelo cristianismo e pela cultura
ocidental. O pensamento, para libertar, deve ser livre de qualquer forma de
controle moral ou cultural.