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A teoria de Arrhenius

Introdução
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Introdução.

▰ Eletroquímica é o ramo da química que permite estudar a transformação da


energia química em energia elétrica. Para que isso seja possível, é necessário a
presença de soluções condutoras iônicas. As soluções são chamadas
eletrolíticas e os condutores eletrônicos vão constituir os eletrodos. Esses dois
tipos de condutores farão parte do que chamamos de dispositivo eletroquímico.

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VOGEL, A. I. Química Analítica Qualitativa. Editora Mestre Jou.
Introdução.

▰Solução: Uma solução é definida pela homogeneidade do produto obtido quando


um soluto é dissolvido no solvente. As substâncias são classificadas em dois grupos
de acordo com a condutividade elétrica em soluções.

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A primeira classe é
2
A segunda classe é
das substâncias que constituída pelas
conduzem corrente substâncias que
elétrica, estas são quando dissolvidos
dissociadas em água, não
resultando na apresentam
formação de íons. condutividade
elétrica, com isso
não formam íons.
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VOGEL, A. I. Química Analítica Qualitativa. Editora Mestre Jou.
Introdução.

 Os termos diluído e concentrado são usados para descrever uma solução


qualitativamente. Diz-se que uma solução com concentração relativamente
pequena de soluto caracteriza-se por ser diluída; uma com uma concentração
grande, por ser concentrada.

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VOGEL, A. I. Química Analítica Qualitativa. Editora Mestre Jou.
Introdução.
 As substâncias que em meio aquoso possuem condutividade são chamadas
eletrólitos, e as que não possuem essa característica são não eletrólitos, um grande
exemplo deste segundo caso é a sacarose, que é conhecida em experimentos
químicos por ser um açúcar redutor e não formar íons em solução. É importante
salientar que eletrólitos como cloreto de sódio, não possuem características
condutoras em outros solventes como hexano e éter.

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VOGEL, A. I. Química Analítica Qualitativa. Editora Mestre Jou.
Introdução.
 Durante o século XIX, inúmeras teorias tentaram explicar o fato de soluções
produzirem corrente elétricas e outras não, mas a única aceita foi a de Arrhenius.
Que além disso, também descreve as propriedades de ácidos e bases.

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VAL, A. M. G. do.; DOMINGUES, R. Z.; MATENCIO, T. Físico-Química II. Curso de Química, modalidade EAD. UFMG.
Teoria da dissociação eletrolítica
Proposta por Arrhenius em 1887.
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Os eletrólitos.

▰ Para Arrhenius, são substâncias que em solução aquosa se dissociam


espontaneamente, gerando íons.

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VAL, A. M. G. do.; DOMINGUES, R. Z.; MATENCIO, T. Físico-Química II. Curso de Química, modalidade EAD. UFMG.
Grau de dissociação (α).

▰ Os eletrólitos não precisam estar totalmente dissociados: eles podem estar


parcialmente dissociados, estando os íons em equilíbrio com as espécies não
dissociadas.

α – Eletrólito forte.

α – Eletrólito fraco.

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VAL, A. M. G. do.; DOMINGUES, R. Z.; MATENCIO, T. Físico-Química II. Curso de Química, modalidade EAD. UFMG.
Os íons.

▰ Atuam individualmente, sem se relacionar com as demais espécies


presentes, sejam carregadas ou não.

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LEVINE, I. N. Physical Chemistry. 6 ed. McGraw Hill – Higher Education. 2009.
Equilíbrio.
▰ A dissociação é um processo reversível, que configura um equilíbrio entre as
espécies não dissociadas e os íons. Diluições deslocam o equilíbrio para os
íons.

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LEVINE, I. N. Physical Chemistry. 6 ed. McGraw Hill – Higher Education. 2009.
Experimentalmente.

▰ Para eletrólitos fracos sua teoria se aplica bem, mas para eletrólitos fortes
existem anomalias e a teoria não se aplica.

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VAL, A. M. G. do.; DOMINGUES, R. Z.; MATENCIO, T. Físico-Química II. Curso de Química, modalidade EAD. UFMG.
A teoria de Debye-Hückel
Sobre atração interiônica.
1923
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Os eletrólitos.

▰ Nas soluções de eletrólitos fortes só existem íons.


▰ Os desvios observados nas propriedades das soluções são devidos ás
interações eletrostáticas existentes entre eles.
• Cátions em um certo espaço e tempo
estão rodeados por ânions, formando
um aglomerado iônico.
• Essa força responsável por essa
atração é a força Coulombiana.
• A Solução é eletricamente neutra.
• Quanto maior a carga do íon, maior será
a interação iônica.
• Os íons não se encontram livres para
atuarem de forma independente. 15
LEVINE, I. N. Physical Chemistry. 6 ed. McGraw Hill – Higher Education. 2009.
A teoria.
▰ A teoria de Debye-Hückel permite calcular com certa precisão os valores dos desvios da idealidade
das soluções.
▰ Esse desvio é chamado de coeficiente de atividade média de um determinado eletrólito, pode ser
utilizado para relacionar valores de concentrações analíticas e valores de atividades.
A expressão final da teoria de é:

Onde A=0,509 para soluções aquosas a 25 °C, e I é a força iônica da solução,


que pode ser calculada por:

Onde bi é a molalidade do íon i na solução. 16


VAL, A. M. G. do.; DOMINGUES, R. Z.; MATENCIO, T. Físico-Química II. Curso de Química, modalidade EAD. UFMG.
Exemplo.

▰ Exemplo: Vamos deduzir a expressão da força iônica resultante


para um dado eletrólito cuja razão de cargas seja 1:1:
MX  M+ + X-

𝑏
𝐼= 𝜃
𝑏
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LEVINE, I. N. Physical Chemistry. 6 ed. McGraw Hill – Higher Education. 2009.
Conclusões.

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Conclusões.
• Ao prepararmos uma solução eletrolítica, dissolvemos o soluto no solvente;
• Há a formação de íons que podem estar livre ou aglomerados;
• Eletrólitos fortes em solução estão completamente ionizados, mas parcialmente
aglomerados;
• Em soluções eletrolíticas diluídas a formação dos aglomerados é pequena e as
concentrações analíticas se aproximam das atividades;
• Soluções eletrolíticas concentradas as interações iônicas são muito fortes, sendo
necessário considerarmos os desvios da idealidade.

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