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Saúde pública ou

saúde coletiva -
Qual a diferença
entre os termos?
Saúde pública
A saúde pública consiste em um conjunto de
ações e serviços de caráter sanitário que
tenham como objetivo prevenir ou
combater patologias ou quaisquer outros
cenários que coloquem em risco a saúde da
população. Como é dever do estado
assegurar serviços e políticas voltadas para a
promoção da saúde e bem estar da
população, o termo saúde pública é
consideravelmente mais conhecido e
utilizado que o termo saúde coletiva.
Saúde coletiva
A saúde coletiva consiste em um movimento sanitário de
caráter social que surgiu no SUS, esse movimento é
composto da integração das ciências sociais com as
políticas de saúde pública. A saúde coletiva identifica
variáveis de cunho social, econômico e ambiental que
possam acarretar no desenvolvimento de cenários de
epidemia em determinada região, por meio de projeções
feitas através da associação dos dados socioeconômicos
com os dados epidemiológicos é possível elaborar uma
eficiente política de prevenção de acordo com as
características da região. Vale ressaltar que a saúde
coletiva também possui aplicações dentro da iniciativa
privada.
Toda a saúde pública é coletiva, mas
nem toda saúde coletiva é pública, a
grosso modo podemos dizer que o
planejamento da saúde pública e mais
amplo que o da saúde coletiva, além de
dispor de mais recursos do estado, ao
passo que a saúde coletiva é planejada
de acordo com as particularidades da
região, tornando-a mais funcional em
especial no aspecto preventivo.
Práticas sanitárias
mais saudáveis.
Existem diversas práticas sanitárias básicas
que são preteridas, em especial em
comunidades mais carentes, os profissionais
da saúde coletiva têm como meta estimular
essas pessoas a adotarem práticas sanitárias
adequadas, minimizando assim problemas
causados pela insalubridade no manuseio de
alimentos, água e resíduos gerados. A
conscientização é a melhor forma de
minimizar os índices de problemas de saúde
relacionados à interações socioambientais
inadequadas.
Para reconstruir o
núcleo de
saberes e práticas
da saúde
coletiva:
A saúde coletiva e a defesa da vida (Campos
GWS,1991). Em primeiro lugar é preciso
assumir explicitamente que a saúde pública é
uma construção social e histórica e que,
portanto, depende de valores, ou seja, é
resultante da assunção e da luta de alguns
valores contra outros. Nesse sentido, sugere-
se que os sanitaristas e demais profissionais
de saúde assumam explicitamente uma visão
de mundo fundada na radical defesa da vida
das pessoas com as quais trabalhem.
Isso implica a busca da construção de condições sociais
que possibilitem aos especialistas em saúde coletiva
trabalhar com autonomia relativa tanto em relação ao
Estado, quanto a partidos políticos, ideologias e outras
racionalidades técnicas. Assim, caberia ao sanitarista
posicionar-se sobre a existência ou não de saberes e de
modos concretos para se enfrentar tal ou qual problema
de saúde; argüindo contra os economistas e políticos em
defesa da vida de grupos expostos a riscos. Não deixar
aos economistas a argumentação sobre inviabilidade
econômica, e aos políticos, desculpas fundadas no
pragmatismo dos que lutam pelo poder, mas exercita uma
ética assentada no compromisso explícito com a vida.
Não que a perspectiva acima venha a ter
sempre a última palavra, mas é preciso
reconhecer que a sociedade ganharia com
promotores públicos, em princípio,
comprometidos com a defesa da vida. Ou
seja, com intelectuais orgânicos (Gramsci,
1978) coerentes, em seus discursos e em
suas práticas, com uma teoria de produção
da saúde. É óbvio que a resultante desses
processos nunca será o projetado pelo
discurso sanitário puro, mas uma síntese de
distintas racionalidades.
Considerações a
respeito de uma
teoria sobre a
produção de
saúde.
Uma teoria sobre a produção de saúde
deveria apoiar todos as práticas sanitárias.
Essa teoria, portanto, seria construída para
todo o campo da saúde. Não para ser
somente utilizada, mas também
desenvolvida com a contribuição dialógica de
toda a área e transbordando a fronteira do
sistema sanitário propriamente. Mais que
isso, tal teoria deveria incorporar, em sua
racionalidade, todos os mecanismos sociais
pelos quais se geram saúde e enfermidade.
Pois bem, nesse sentido, a construção de uma
teoria sobre a produção de saúde ou sobre o
processo saúde/enfermidade/intervenção não
deveria ser monopólio nem ferramenta exclusiva
da saúde coletiva, mas de todo o campo. Não há
como pensar a superação do paradigma biomédico
sem a contribuição da própria clínica só com
aportes da epidemiologia e das ciências sociais.
Nem somente com o biológico e o subjetivo se
podem pensar modelos e políticas de atenção
integral à saúde.
O campo da
saúde como
uma matriz.
Dentro de um pensamento dialético a saúde
coletiva seria um pedaço do campo da
saúde. Valendo-se de imagens, talvez poder-se-ia
projetar o campo da saúde como uma matriz em
que a saúde coletiva fosse uma parte, em distintos
planos de inserção. Desses, pelo menos dois são
comentados neste artigo: a saúde coletiva, como
movimento intelectual e moral; e a saúde coletiva
como um núcleo, uma concentração nuclear de
saberes e práticas. Um núcleo co-produzido por
miríades de inter-relações com o campo e, ao
mesmo tempo, um núcleo co-produtor desse
mesmo campo.
Qual seria o
núcleo da saúde
coletiva?
O apoio aos sistemas de saúde, à elaboração de
políticas e à construção de modelos; a produção de
explicações para os processos
saúde/enfermidade/intervenção; e, talvez seu
traço mais específico, a produção de práticas de
promoção e prevenção de doenças. Qual o
semblante do núcleo de saberes e práticas da
saúde coletiva, então? Repito, semblante, sinal de
identificação, e não um diferencial absoluto! Talvez
a sua concentração em problemas de saúde com
repercussão coletiva? Quem sabe um certo modo
predominante de operar, um modo de intervenção
centrado na promoção e na prevenção?
O ser humano é parte inseparável do mundo,
ainda que desfrutando de uma propriedade
especial de se afastar dele. Ou seja conserva
o poder da imanência assim como detém o
poder de reflexão do sujeito para estranhar o
mundo e modificá-lo, assim como para
modificar a si e aos outros. Jamais seres
humanos poderiam destacar-se da condição
material de pertencer a este mesmo mundo
assim como não podem declinar do papel
histórico de transformá-lo.
DINHEIRO
COMPRA
SAÚDE?
As dez coisas
essenciais que o
dinheiro não
pode comprar.
1° O dinheiro pode comprar uma casa, mas NÃO
PODE COMPRAR uma família;

2° O dinheiro pode comprar uma prostituta ou um


homem vulgar, mas NÃO PODE COMPARAR uma
fiel esposa ou um marido amigo e fiel
companheiro;

3° O dinheiro pode comprar uma criança, mas NÃO


PODE COMPRAR um filho;

4° O dinheiro pode comprar um bajulador


interesseiro, mas NÃO PODE COMPRAR um Amigo;
5° O dinheiro pode comprar um diploma ou um
prédio, mas NÃO PODE COMPRAR a cognição, o
conhecimento e a genuína educação;

6° O dinheiro pode comprar um professor, mas NÃO


PODE COMPRAR um educador;

7° O dinheiro pode comprar um instante de prazer,


mas NÃO PODE COMPRAR a verdadeira paz e a
genuína felicidade;

8° O dinheiro pode comprar o ego de uma pessoa,


mas NÃO PODE COMPRAR a sua consciência;
9° O dinheiro pode comprar hospitais,
drogarias e planos de saúde, mas NÃO PODE
COMPRAR a saúde;

10° O dinheiro pode comprar QUASE TUDO,


menos Deus e um homem ou uma mulher de
caráter e consciência, estes, além de serem
inegociáveis, pois não tem preço, são
essenciais à qualidade de vida, a longevidade
e para a existência de um mundo melhor.
Afinal o dinheiro foi criado para
ser um simples instrumento de
troca ou intermediação
comercial, mas nem tudo é
comercializável, pois nem tudo
que se conta é contável e nem
tudo que é contável se conta.
Você é? Qual o teu preço?
A história natural da doença refere-se a
uma descrição da progressão
ininterrupta de uma doença em um
indivíduo desde o momento da
exposição aos agentes causais até a
recuperação ou a morte. O
conhecimento da história natural da
doença ocupa juntamente com o
controle das doenças. “História natural
da doença” é um dos principais
elementos da epidemiologia descritiva.
A partir das primeiras décadas, com a
melhoria do nível de vida, especialmente nos
países desenvolvidos, e com o conseqüente
declínio na incidência das doenças
infecciosas, outras enfermidades de caráter
não-transmissível (doenças cardiovasculares,
câncer e outras) passaram a ser incluídas
como objeto de estudos epidemiológicos,
além do que, pesquisas mais recentes,
sobretudo as que utilizam o método de
estratificação social, enriqueceram esse
campo da ciência, ensejando novos debates.
Sob o ponto de vista do bem público, uma das
implicações práticas da epidemiologia é que o
estudo das influências externas tornam a
prevenção possível, mesmo quando a
patogênese da doença concernente não é ainda
compreendida. Mas isto não quer dizer que a
epidemiologia seja, de alguma maneira, oposta ao
estudo de mecanismos ou, reciprocamente, que o
conhecimento do mecanismo não seja as vezes
crucial para a prevenção”. (Acheson, 1979). O
autor, embora sem se referir explicitamente, opina
que a prevenção se faz com base no conhecimento
da história natural da doença.
A história natural da doença,
portando, tem desenvolvimento em
dois períodos seqüenciados: o
período epidemiológico e o período
patológico. No primeiro, o interesse
é dirigido para as relações suscetível-
ambiente, no segundo, interessam as
modificações que se passam no
organismo vivo.
A história natural da doença pode ser
aplicada a qualquer tipo de doença ou
agravo à saúde, permitindo ordenar o
conhecimento existente e promover
novas descobertas através da pesquisa.
Esse processo, portanto, tem início com
a exposição a fatores capazes de causar
a doença e seu desenvolvimento, se não
houver a intervenção médica, culminará
com a recuperação, incapacidade ou
morte.
Agentes ou Fatores Etiológicos: são os
causadores das doenças Hospedeiro:
Ser vivo que oferece, em condições
naturais, subsistência ou alojamento a
um agente infeccioso. Meio ambiente:
Conjunto de instâncias e processos que
mantêm relações interativas com o
agente etiológico e o suscetível, sem se
confundir com os mesmos. Reservatório,
Vetores e Veículos.
Endemia: É a ocorrência de
determinada doença que acomete
sistematicamente as populações em
espaços característicos e
determinados, no decorrer de um
longo período, (temporalmente
ilimitada), e que mantém uma
incidência relativamente constante,
permitindo variações cíclicas e
sazonais
Epidemia: É a ocorrência
em uma comunidade ou
região de casos de
natureza semelhante,
claramente excessiva em
relação ao esperado.
Epidemiologia: “é a ciência
que estuda a distribuição e os
determinantes dos problemas
de saúde (fenômenos e
processos associados) em
populações humanas” Tem
interesse específico pelo
COLETIVO humano.
Incidência - A incidência de uma doença,
em um determinado local e período, é o
número de casos novos da doença que
iniciaram no mesmo local e período. Traz
a ideia de intensidade com que acontece
uma doença numa população, mede a
frequência ou probabilidade de
ocorrência de casos novos de doença na
população. Alta incidência significa alto
risco coletivo de adoecer.
Período de Incubação: é o intervalo de
tempo que decorre desde a penetração
do agente etiológico no hospedeiro
(indivíduo já está infectado), até o
aparecimento dos sinais e sintomas da
doença, variando de acordo com a
doença considerada. Período de
Transmissibilidade: é aquele em que o
indivíduo é capaz de transmitir a doença
quer esteja ou não com sintomas.
1ª Fase– Epidemiológica:
interesse na
transmissibilidade.
2ª Fase– Patogênico:
interesse no ser vivo
acometido por
determinada doença.
1. Período da pré-patogênese: inter-
relação do agente causador da doença –
o hospedeiro (paciente) – meio
ambiente, condição sócio-econômico e
cultural. 1.1. Fatores sociais: conjunto
de todos os fatores que não podem ser
classificados como componentes
genéticos ou agressores físicos, químicos
e biológicos.(fatores sócio-econômicos,
sócio-políticos, sócio-culturais,
psicossociais).
Fatores sócio-econômicos: Os
grupos sociais economicamente
privilegiados estão menos
sujeitos à ação dos fatores
ambientais que estimulam a
ocorrência de certos tipos de
doenças, suja incidência é elevada
nos grupos economicamente
desprivilegiados, os pobres.
Fatores sócio-econômicos:
São de 2 ou 3 vezes mais
propensos a doenças graves;
Permanecem doentes;
Morrem mais jovens;
Procriam crianças de baixo peso
em maior proporção;
Aumento da taxa de mortalidade
infantil.
Fatores sócio-políticos
Instrumentação jurídico-legal;
Decisão política;
Rigidez política;
Participação consentida e valorização
da cidadania;
Participação comunitária efetivamente
exercida; Transparência das ações e
acesso à informação.
Fatores sócio-culturais:
preconceitos e hábitos culturais, crendices,
comportamentos e valores
Fatores psicossociais:
marginalidade; ausência de relações parentais
estáveis; falta de apoio no contexto social em que
vive; condições de trabalho estressante;
promiscuidade; transtornos econômicos, sociais ou
pessoais; falta de cuidados maternos na infância;
carência afetiva de ordem geral; agressividade
vigente nos grandes centros urbanos e
desemprego.
Fatores genéticos:Provavelmente
determinam a maior ou menor
suscetibilidade das pessoas quanto à
aquisição de doenças, embora isto
permaneça ainda na fronteira da
pesquisa genética. O fato é que,
quando ocorre uma exposição a um
fator patogênico externo, alguns dos
expostos são acometidos e outros
permanecem isentos.
Período de patogênese
precoce: é o período que
houve o rompimento do
equilíbrio da saúde,
porém, não existem sinais
clínicos de que isto
ocorreu.
Período de doença precoce
discernível: quando foi possível
diagnosticar clinicamente a doença
ou alterações de condição de saúde
do indivíduo dizemos ter encontrado
o horizonte clínico. A partir deste
momento o período se caracteriza
pelos primeiros sintomas da
enfermidade.
Período da doença
avançada: nessa fase a
doença já se apresenta em
sua forma clínica máxima
causando alterações
marcantes no organismo.
Período de Pré-Patogênese e Período de
Patogênese vem Antes do homem
adoecer O curso da doença no homem
Interação de agente da doença:
hospedeiro humano, Doença avançada,
Fatores ambientais que produzem
ESTÍMULO à doença, Patogênese
precoce - Morte estado crônico –
Invalidez, Interação, HOSPEDEIRO,
ESTÍMULO ,Recuperação ,HISTORIA
NATURAL DE DOENÇA
O que é
Saneamento
Básico?
Saneamento básico é o conjunto
de medidas adotadas em uma
região, em uma cidade, para
melhorar a vida e a saúde dos
habitantes impedindo que fatores
físicos de efeitos nocivos possam
prejudicar as pessoas no seu
bem-estar físico mental e social.
Saneamento
básico no Brasil
Um dos problemas mais graves nas grandes
periferias do Brasil é justamente a falta do
saneamento básico e é este um dos fatores
mais importantes da saúde porque de acordo
com o meio onde vivem podem contrair e
transmitir muitas doenças, inclusive por
exemplo, doenças respiratórias, vermes e
tantas outras. Portanto o acesso à água
potável e algumas condições de higiene,
muitas doenças podem ser evitadas
diminuindo assim o custo com tratamentos.
A água própria para o consumo humano
chama-se água potável. Para ser
considerada como tal ela deve obedecer
a padrões de potabilidade. Se ela tem
substâncias que modificam estes
padrões ela é considerada poluída. As
substâncias que indicam poluição por
matéria orgânica são: compostos
nitrogenados, oxigênio consumido e
cloretos.
Para o abastecimento de
água, a melhor saída é a
solução coletiva, excetuando-
se comunidades rurais muito
afastadas. As partes do
Sistema Público de Água são:
Manancial
Captação
Adução
Tratamento
Reservação
Reservatório de montante ou de
jusante
Distribuição
A água necessita de tratamento para se
adequar ao consumo. Mas todos os
métodos têm suas limitações, por isso
não é possível tratar água de esgoto para
torná-la potável. Os métodos vão desde
a simples fervura até correção de dureza
e corrosão. As estações de tratamento se
utilizam de várias fases de decantação e
filtração, além de cloração.
Dejeto: Ato ou efeito de defecar.
Dejeto: Matérias fecais expelidas
de cada vez
Dejeto: Pessoa de merda!
Recipiente com um monte
de dejetos (um monte de coisas a
qual você não sabe o nome
exato.)
Manejo de Dejetos
A preservação ambiental, preocupação básica de
qualquer sistema de produção, deve estar presente
em qualquer atividade, em especial no manejo dos
dejetos e rejeitos de animais. Prioritariamente os
dejetos devem ser usados como adubo orgânico,
respeitando sempre as limitações impostas pelo
solo, água e planta. Quando isso não for possível
há necessidade de tratar os dejetos
adequadamente, de maneira que não ofereçam
riscos de poluição quando retornarem à natureza.
O lixo é atualmente um dos maiores
problemas ambientais em escala global, pois
o crescimento da população mundial gerou
um aumento na quantidade de resíduos
sólidos e líquidos, tornando-se uma ameaça
ambiental e social, tendo em vista que o lixo
provoca a poluição e a contaminação do solo
e da água, promove a liberação de gases do
efeito estufa e desencadeia a proliferação de
insetos transmissores de doenças.
Nosso país é responsável por uma produção
de lixo diária de 240.000 toneladas. O
aumento dessa produção deve-se a uma
gama de fatores: crescimento do poder
aquisitivo, perfil de consumo de determinada
população, maior consumo de produtos
industrializados, educação ambiental
conferida a tais populações, dentre outros.
Um grave problema é o fato de que, em sua
maior parte, esse material é destinado a
lixões.
Nos últimos 11 anos, o aumento
da geração de lixo no país foi
muito maior do que o
crescimento populacional. De
2003 a 2014, a geração de lixo
cresceu 29%, enquanto a taxa de
crescimento populacional foi de
6%.
Cada brasileiro produziu
em média 1,062 kg de
resíduos sólidos por dia.
Ao longo do ano, foram
387,63 kg de lixo per
capita, aumento de 2% em
relação a 2013.

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