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Conto de escola

MACHADO DE ASSIS
 Século XIX – momento emblemático; luta de classes
– burguesia e proletariado.
 Educação – controle social da burguesia.
 Fim da Regência.
 Grande agitação pública.
Análise sociológica
literatura ligada à vida social

 Antítese
Morro ou campo. Nenhum dos dois: escola (meio
termo)
Moeda bonita (prata) x feia (cobre) / rico x pobre
Preso x fora
 Pai – ríspido, intolerante
 “Não era um menino de virtudes” – não queria ser o
que o pai gostaria.
 “Sonhava para mim uma grande posição comercial, e
tinha ânsia de me ver com os elementos mercantis,
ler, escrever e contar, para me meter de caixeiro.
Citava-me nomes de capitalistas que tinham
começado ao balcão.”
Capitalismo

 Marxismo O Capital – “O dinheiro mundial funciona


como meio de pagamento geral, meio de compra
geral e materialização absolutamente social da
riqueza em geral” (p. 284)

 “tal moeda que me fez pular o sangue no coração.”


 “ele me daria a moeda, eu lhe explicaria um ponto da
lição de sintaxe.”
 “A novidade estava nos termos da proposta, na troca
de lição e dinheiro, compra franca, positiva, toma lá,
dá cá; tal foi a causa da sensação.”
 Bakhtin – contexto sócio-histórico na qual a obra se
insere.

 Autodiegético – narrador personagem.


Personagem não gostava da escola

 “falta de vontade”. Por quê?


 “cautela”
 “sem-vergonha”, “desaforados”, “porcalhões”, tratantes”,
“faltos de brio...”

 A liberdade era mais importante:


 “Voltei para casa com as calças enxovalhadas, sem
pratinha no bolso, nem ressentimento na alma. E
contudo a pratinha era bonita e foram eles, Raimundo e
Curvelo, que me deram o primeiro conhecimento, um da
corrupção, outro da delação; mas o diabo do tambor...”
Confrontos

 Pai x filho
 Pilar x Raimundo
 Espaço da escola x espaço da rua
Crítica às instituições

 Crítica ao professor, representante das instituições:


 “Entrou com o andar manso do costume, em chinelas
de cordovão, com a jaqueta de brim lavada e
desbotada, calça branca e tesa e grande colarinho
caído. Chamava-se Policarpo e tinha perto de
cinqüenta anos ou mais”
 Decadência

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