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Maio/2017
1
1. ADERÊNCIA ENTRE CONCRETO E
ARMADURA
Fundamental para a existência do Concreto Armado (trabalho
conjunto entre os dois materiais).
Fenômeno da aderência:
a) mecanismo de transferência de
força da barra de aço para o
concreto adjacente;
b) capacidade do concreto resistir
a essa força.
http://web.set.eesc.usp.br/static/data/producao/2009 2
ME_FredyEnriqueGarzonReyes.pdf
1. ADERÊNCIA ENTRE CONCRETO E ARMADURA
Rs Rs
http://web.set.eesc.usp.br/static/data/producao
/2009ME_FredyEnriqueGarzonReyes.pdf
4
1.1 Aderência por Adesão
R b1
Concreto
Aço
R b1
5
1.2 Aderência por Atrito
R b2
Pt Pt
R b2
http://web.set.eesc.usp.br/static/data/producao/2009
ME_FredyEnriqueGarzonReyes.pdf 7
1.3 Aderência Mecânica
R b3
Barras lisas
R b3
Barras nervuradas
http://web.set.eesc.usp.br/static/data/producao/2009ME_Fr
edyEnriqueGarzonReyes.pdf
8
1.4 Mecanismos da Aderência
resistência de
aderência
estágio IV
estágio III
estágio II
estágio I
deslocamento relativo
10
componentes de força
sobre a barra
forças sobre
concreto
F
fissuras
barra com
F saliência
plano de ruptura
Rs Rs
13
2. ADERÊNCIA E FENDILHAMENTO
15
2. ADERÊNCIA E FENDILHAMENTO
Como afirma FUSCO (2000), o importante na ancoragem de
barras tracionadas é “garantir a manutenção da integridade
das bielas diagonais comprimidas e assegurar que os esfor-
ços transversais de tração possam ser adequadamente
resistidos”.
17
3. SITUAÇÕES DE BOA E DE MÁ
ADERÊNCIA
II h - 30cm
45 h < 60cm
I 45 30cm
II 30cm
h 60cm
I 45 h - 30cm
18
4. RESISTÊNCIA DE ADERÊNCIA
fbd = 1 . 2 . 3 . fctd
21
5. ANCORAGEM DE ARMADURA PASSIVA POR
ADERÊNCIA
22
5. ANCORAGEM DE ARMADURA PASSIVA POR
ADERÊNCIA
Figura 16 – Diagrama de
tensões de aderência na
ancoragem reta de barra de aço
(Leonhardt e Mönnig, 1982).
23
5.1 Comprimento de Ancoragem Básico e
Necessário
24
5.1 Comprimento de Ancoragem Básico e Necessário
Ø
bd f bd
Rst
b
Rst = fbd . u . b
As . fyd = fbd . u . b
25
5.1 Comprimento de Ancoragem Básico e
Necessário
com u = . e As = . 2/4 tem-se:
. 2
f yd
f yd b
b 4 4 f bd
f bd . .
26
Tabela A-1
COMPRIMENTO DE ANCORAGEM (cm) PARA As,ef = As,calc CA-50 nervurado
Concreto
C15 C20 C25 C30 C35 C40 C45 C50
(mm)
Sem Com Sem Com Sem Com Sem Com Sem Com Sem Com Sem Com Sem Com
48 33 39 28 34 24 30 21 27 19 25 17 23 16 21 15
6,3
33 23 28 19 24 17 21 15 19 13 17 12 16 11 15 10
61 42 50 35 43 30 38 27 34 24 31 22 29 20 27 19
8
42 30 35 24 30 21 27 19 24 17 22 15 20 14 19 13
76 53 62 44 54 38 48 33 43 30 39 28 36 25 34 24
10
53 37 44 31 38 26 33 23 30 21 28 19 25 18 24 17
95 66 78 55 67 47 60 42 54 38 49 34 45 32 42 30
12,5
66 46 55 38 47 33 42 29 38 26 34 24 32 22 30 21
121 85 100 70 86 60 76 53 69 48 63 44 58 41 54 38
16
85 59 70 49 60 42 53 37 48 34 44 31 41 29 38 27
151 106 125 87 108 75 95 67 86 60 79 55 73 51 68 47
20
106 74 87 61 75 53 67 47 60 42 55 39 51 36 47 33
Valores de acordo com a NBR 6118.
No Superior: Má Aderência ; No Inferior: Boa Aderência
Sem e Com indicam sem ou com gancho na extremidade da barra
As,ef = área de armadura efetiva ; As,calc = área de armadura calculada
0,3 b
O comprimento de ancoragem deve ser maior do que o comprimento mínimo: b ,mín 10
100 mm
c = 1,4 ; s = 1,15
29
5.2 Disposições Construtivas
5.2.1 Prolongamento Retilíneo da Barra ou
Grande Raio de Curvatura
Barras tracionadas podem ser ancoradas com
comprimento retilíneo ou com grande raio de
curvatura em sua extremidade, conforme:
a) obrigatoriamente com gancho para barras lisas;
b) sem gancho nas que tenham alternância de
solicitação, de tração e compressão;
c) com ou sem gancho nos demais casos, não
sendo recomendado o gancho para barras de
> 32 mm ou para feixes de barras.
30
5.2.1 Prolongamento Retilíneo da Barra ou
Grande Raio de Curvatura
5 5
b,nec b,nec
5 5
b,nec b,nec
32
5.2.3 Ganchos das Armaduras de Tração
8Ø D
Ø
Ft
Ø
4
Ø
Ft
2Ø
Ø
Ft
35
5.2.5 Ancoragem de Estribos
10
t 7 cm
5
t 5 cm
D D
t t
45°
5
t 5 cm
t
a) Traspasse
(ou transpasse);
37
6. EMENDA DE BARRAS
Tipos de emendas:
c) solda;
http://equipedeobra.pini.com.br/construcao-reforma/66/conheca-os-diferentes-tipos-de-emendas-em-
vergalhoes-para-garantir-301534-1.aspx
Figura 24 – Espaçamento máximo entre duas
barras emendadas por transpasse. 39
6.1.1 Proporção de Barras Emendadas
01 > 02
40
6.1.1 Proporção de Barras Emendadas
Tipo de carregamento
Tipo de barra Situação
Estático Dinâmico
Em uma camada 100 % 100 %
Alta aderência
Em mais de uma
50 % 50 %
camada
< 16 mm 50 % 25 %
Lisa
16 mm 25 % 25 %
41
6.1.2 Comprimento de Traspasse de Barras
Isoladas Tracionadas
0,3 0 t b
0 t 0 t b,nec 0 t ,mín 15
200 mm
42
6.1.3 Comprimento de Traspasse de Barras
Isoladas Comprimidas
0,6 b
0c b,nec 0c,mín 15
200 mm
43
6.1.4 Armadura Transversal nas Emendas
por Traspasse de Barras Isoladas
44
6.1.4.1 Armadura Principal Tracionada
Quando < 16 mm ou a proporção de barras
emendadas na mesma seção for menor que 25 %, a área da
armadura transversal deve resistir a 25 % da força
longitudinal atuante na barra.
Nos casos em que 16 mm ou quando a proporção
de barras emendadas na mesma seção for maior ou igual a
25 %, a armadura transversal deve:
a) ser capaz de resistir a uma força igual à de uma barra
emendada, considerando os ramos paralelos ao plano da
emenda;
b) ser constituída por barras fechadas se a distância entre as
duas barras mais próximas de duas emendas na mesma
seção for < 10 ( = diâmetro da barra emendada);
c) concentrar-se nos terços extremos da emenda.
45
6.1.4.1 Armadura Principal Tracionada
A st / 2 Ast / 2
150 mm
1/3 0 1/30
0
150 mm
4 1/3 0 1/3 0 4
0
48
7.1 Decalagem do Diagrama de
Forças no Banzo Tracionado
A decalagem (ou deslocamento - a ) do diagrama
de forças RSd (MSd / z) deve ser feita para
compatibilizar o valor da força atuante na
armadura tracionada, determinada no banzo
tracionado da treliça de Ritter-Mörsch, com o
valor da força determinada segundo o diagrama de
momentos fletores de cálculo.
A decalagem (a) pode ser substituída, aproxima-
damente, pela correspondente decalagem do
diagrama de momentos fletores de cálculo (MSd ).
49
7.1.1 Modelo de Cálculo I
VSd ,máx
a d (1 cot g ) cot g d
2 (VSd ,máx Vc )
d VSd ,máx
a d
2 (VSd ,máx Vc )
50
7.1.2 Modelo de Cálculo II
51
7.2 Ponto de Início de Ancoragem
Em que ponto ao longo do vão da viga pode-se retirar de
serviço uma barra da armadura longitudinal tracionada de
flexão, a fim de gerar economia de aço?
A ancoragem por aderência de uma barra da armadura
longitudinal de tração tem início na seção teórica onde
sua tensão s começa a diminuir, ou seja, o esforço da
armadura começa a ser transferido para o concreto. O
comprimento da ancoragem deve prolongar-se pelo
menos 10 além do ponto teórico de tensão s nula.
Considerando o diagrama de forças RSd = MSd / z ,
decalado do comprimento a , o início do comprimento
de ancoragem da barra corresponde ao ponto A, devendo
prolongar-se no mínimo 10 além do ponto B.
52
b,nec
Barra 2
a
10 Ø
Barra 1
Barra 2
A
Barra 3
B
Barra 4
a a
Barra 1 a
Barra 2 B
Barra 3 A
Barra 4
10 Ø
a b,nec
Barra 3 10 Ø
b,nec
Figura 29 – Cobertura do diagrama de forças de tração 53
solicitantes pelo diagrama de forças resistentes.
Exemplo para armadura positiva
2N1
h
2N4
1
t1 0 t2
2N2 2N3
CORTE 1
b b
2N4
a a
2N3
2N2
ef
- -
+ Mmáx
a1 a2
a 1 a2
a 1 a2
a1 a2
55
2N1 (alternat.1)
b,nec b,nec
N1 N1
BN1 BN1
MSd
BN2 BN2
2N2
AN4 AN4
10ØN3 10ØN4 10ØN4 10ØN3
b b
2N3
a a
2N2 2N1
P1 P2 P3
2N3
p p
tramo 1 tramo 2
ef,1 ef,2
Mmáx -
Mmáx +
-
- -
+ +
59
7.3.2 Armadura Positiva em Apoios Extremos
de Vigas Simples ou Contínuas
60
7.3.2 Armadura Positiva em Apoios Extremos de Vigas
Simples ou Contínuas
Nos apoios extremos,
FSd devido ao deslocamento
VSd
do diagrama de momen-
tos fletores (a), surge
a
uma força de tração RSd
M Sd na seção de apoio, cor-
VSd
respondente ao momento
M d,apoio
fletor, dado por:
diagrama deslocado
Sendo:
Md,apoio = FSd . z
a
e z d, fica: FSd VSd
d
62
7.3.2 Armadura Positiva em Apoios Extremos de Vigas
Simples ou Contínuas
Para proporcionar resistência à força de tração no apoio (FSd)
é necessário colocar uma armadura, a ancorar no apoio
(As,anc):
FSd 1 a
A s,anc VSd NSd
f yd f yd d
a VSd
A s,anc
d f yd
63
A armadura positiva a ancorar no apoio deve ser composta
por no mínimo duas barras da armadura longitudinal, e deve
atender:
1 M vão
A
3 s ,vão se M apoio 0 ou negativo de valor M apoio
2
A s,anc
1 A M vão
4 s ,vão se M apoio negativo e de valor M apoio
2
1
A s ,vão
3 Mapoio < 0,5 Mvão
+
M vão
64
7.3.2 Armadura Positiva em Apoios Extremos de Vigas
Simples ou Contínuas
1
A s ,vão
4
+
M vão
65
7.3.2 Armadura Positiva em Apoios Extremos de Vigas
Simples ou Contínuas
b
VIGA DE APOIO
b
As,anc
A s,anc
c b,ef
b
66
7.3.2 Armadura Positiva em Apoios Extremos de Vigas Simples ou
Contínuas
A s,anc r
b,corr b b,corr b,mín
A s,ef 6 cm
b
VIGA DE APOIO
b,corr
As,ef
A s,ef
c b,ef
b,corr
8Ø D Ø
A s,ef
c b,ef
0,7 b
A s,corr A s,anc
b,ef
8Ø D Ø
A s,corr
c b,ef
c 100 Øgr
Grampos
D
8Ø Ø
b,ef A s,ef
DI
AG
R.
DE
S LO
C.
BARRA 1
A
10 Ø
BARRA 1
M p,sup
-
A s = 0,5 A s
-
As
s estr 10 cm
2b + h
h
D
-
As
35 Ø
67 312,5
b
(1)
12,5 A1
10
67 412,5
(2)
b a
210
B1 A2
face externa
do pilar
12,5
10
a a a
a B2
B2 212,5 B2
12,5 12,5 12,5
10 A2 112,5 (2) A2 10
10
60
47 B1 a 210 (1) B1 47 175
b
b
10 A1 A1 38
38 10 centro do pilar
10 a 10
b a b
110 220 76
VS1 = VS3 (19 x 60)
4 N3
2 x 4 N5
A 2 N6
P1 P2 P3
1 N7 2 N8
40 40
248 248 14
N3 - 412,5 C = 496
35
35
N2 - 210 C = 553 N2 - 210 C = 553
135 135
N4 - 312,5 C = 270 (2° cam) 55
N5 - 2 x 44,2 CORR
N1 - 76 5 mm C=148
220 220
N6 - 210 C = 400 N6 - 210 C = 400
175 175
N7 - 112,5 C = 494 N7 - 112,5 C = 494
10
10
N8 - 212,5 C = 749 N8 - 212,5 C = 749
100 100
13
13
A
N9 - 210 C = 213 N9 - 210 C = 213
77