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DA FAMILIA, DO ADOLESCENTE E DO IDOSO

DA FAMILIA
ANTES DA CR/88:
O CÓDIGO CIVIL DE 1916 REGIA APENAS A FAMÍLIA
CONSTITUÍDA ATRAVÉS DO CASAMENTO, ENTRE O HOMEM
E A MULHER, CONHECIDA COMO A FAMÍLIA TRADICIONAL,
SENDO ESTA CONSIDERADA INDISSOLÚVEL.

CONCUBINATO ERA RECONHECIDO BASICAMENTE NESTA


ANTIGA LEGISLAÇÃO PARA CERCEAR DIREITOS DA
CONCUBINA E DOS FILHOS DITOS ILEGÍTIMOS, PROIBIR
DEIXAS TESTAMENTÁRIAS E DOAÇÕES A ESTES.

LEGISLAÇÃO ALTAMENTE DISCRIMINATÓRIA


DA FAMILIA
FAMÍLIA APÓS A CR/88:
A nova perspectiva do Direito de Família engloba valores e
princípios mais abrangentes, alcançando direitos
fundamentais, como a dignidade da pessoa
humana; isonomia, ao reafirmar a igualdade de direitos e
deveres do homem e da mulher e o tratamento jurídico
igualitário dos filhos; a solidariedade social ; e
a afetividade que, nesse contexto, ganha dimensão jurídica.
De acordo com o Artigo 226 existem basicamente
três formas de família reconhecida
constitucionalmente:
DA FAMILIA
FAMÍLIA APÓS A CR/88:
O CASAMENTO: é um ato jurídico negocial solene, público e complexo,
mediante o qual um homem e uma mulher constituem família, pela livre
manifestação de vontade e pelo reconhecimento do Estado. Conforme
estabelecido no art. 266 §§ 1º e 2º.
UNIÃO ESTÁVEL: É reconhecida como entidade familiar a união estável
entre o homem e a mulher, configurada na convivência pública, contínua e
duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família. Conforme
estabelecido no art. 266 § 3º.
FAMÍLIA MONOPARENTAL: a família constituída com apenas um
dos genitores e sua prole. Conforme estabelecido no art. 266 § 4º.
DA FAMILIA
UNIÃO HOMOAFETIVA:
• A união homoafetiva vem rompendo paradigmas no ordenamento
jurídico brasileiro, e aos poucos vem se equiparando à união estável
e partir daí os casais homoafetivos passam a exercer direitos e
obrigações concernentes às entidades familiares.
• Essa união significa basicamente a união entre duas pessoas de
mesmo sexo, que são unidas pelo afeto, vivem de forma pública e
tem o objetivo de constituir família.
• Por que não reconhecer a união homoafetiva como união estável, já
que àquela apresenta as mesmas características desta, união pública,
contínua e duradoura, conforme estabelece a Constituição. Apenas
pela igualdade sexual e o princípios da igualdade e da dignidade da
pessoa humana devem ser desconsiderados?
DA FAMILIA
CASAMENTO ENTRE PESSOAS DO MESMO SEXO NO BRASIL:
O reconhecimento do casamento entre pessoas do mesmo sexo no
Brasil como entidade familiar, por analogia à união estável, foi
declarado possível pelo STF em 5 de maio de 2011 no
julgamento conjunto da Ação Direta de
Inconstitucionalidade (ADI) n.º 4277, proposta
pela Procuradoria-Geral da República, e da Arguição de
Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) n.º 132,
apresentada pelo governador do estado do Rio de Janeiro. Desta
forma, no Brasil, são reconhecidos às uniões estáveis
homoafetivas todos os direitos conferidos às uniões estáveis entre
um homem e uma mulher.
DA FAMILIA
Desde então, as uniões do mesmo sexo utilizam-se das
disposições de diversos princípios constitucionais.
A coabitação brasileira (uniões não-registradas) é uma entidade
real reconhecida juridicamente, que concede aos parceiros
direitos e deveres semelhantes ao casamento, como o direito à
adoção assim como todos os benefícios e regras do casamento,
como pensões, herança fiscal, imposto de renda, segurança social,
benefícios de saúde, imigração, propriedade conjunta, hospital e
visitação na prisão, além de fertilização in vitro e barriga de
aluguel, etc. Em 2011, o STF decidiu que casais do mesmo sexo
têm o direito legal a esses uniões e estabeleceu uma base jurídica
para uma futura legislação sobre os direitos matrimoniais das
uniões de mesmo sexo.
DA FAMILIA
CASAMENTO ENTRE PESSOAS DO MESMO SEXO NO
BRASIL:

No dia 14 de maio de 2013 o Conselho Nacional de Justiça (CNJ)


aprovou uma resolução que obriga todos os cartórios do país a
celebrar casamentos entre pessoas do mesmo sexo. O presidente
do CNJ afirmou que a resolução remove "obstáculos
administrativos à efetivação" da decisão do Supremo, em
2011. No primeiro ano de vigência na cidade de São Paulo, onde
a obrigação já existia desde final de fevereiro de 2013, foram
realizados 701 casamentos.
CASAMENTO (Art. 226, CF)
 Gratuidade da Celebração (Art.
226, § 1º, CF);
 Liberdade de Crença (Art. 226, §
2º, CF);
 União Estável (Art. 226, § 3º, CF);
 Monoparental (Art. 226, § 4º, CF);
 Isonomia (Art’s. 5º, I e 226, § 5º,
CF);
 Divorcio (Art. 226, § 6º, CF).
DA FAMILIA
LIBERDADE PARA O PLANEJAMENTO FAMILIAR:
DIGINIDADE DA PESSOA HUMANA E PATERNIDADE
RESPONSÁVEL
• ART. 226, §7°- O PLANEJAMENTO FAMILIAR É DE LIVRE
DECISÃO DO CASAL;
• ART. 2° DA LEI N. 9.263/96
 DISTRIBUIÇÃO DE PRESERVATIVO;
 DISTRIBUIÇÃO DE PÍLULA DO DIA SEGUINTE
DA FAMILIA
FAMILIA: ASSISTÊNCIA CONTRA A VIOLÊNCIA
DOMÉSTICA
LEI N° 11.340, DE 7 DE AGOSTO DE 2006 ( LEI MARIA DA
PENHA);
POLITICA PÚBLICA PARA COIBIR A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E
FAMILIAR CONTRA A MULHER
DO ADOLESCENTE
• RECONHECER A CRIANÇA E O ADOLESCENTE COMO
SUJEITOS DE DIREITOS ESTABELECENDO A NECESSIDADE
DE PROTEÇÃO E CUIDADOS ESPECIAIS;
• CRIANÇA: A PESSOA ATÉ 12 ANOS DE IDADE
INCOMPLETOS;
• ADOLESCENTE: A PESSOA ENTRE 12 E 18 ANOS DE
IDADE;
• JOVEM: SEGMENTO SOCIAL QUE COMPREENDE A FAIXA
ETÁRIA DOS 15 AOS 29 ANOS, LEMBRANDO QUE A
MATÉRIA AINDA PRECISA SER REGULAMENTADA NOS
TERMOS DO ESTATUTO DA JUVENTUDE.
DO ADOLESCENTE
• PERGUNTEMO-NOS, ENTÃO: SE NENHUMA CRIANÇA ESTÁ
MORRENDO POR CAUSA EVITÁVEL EM NOSSO PAÍS, SE
TODAS AS CRIANÇAS TEM ASSEGURADO ALIMENTAÇÃO
SAUDÁVEL PARA O SEU DESENVOLVIMENTO PLENO, SE
AS CRIANÇAS BRASILEIRAS TEM ACESSO À EDUCAÇÃO
PÚBLICA DE QUALIDADE;
• Recursos públicos;
• Portadores de deficiência: criação de programas de prevenção e
atendimento especializado para os portadores de deficiência física,
sensorial ou mental, bem como de integração social do adolescente e
do jovem portador de deficiência
DO ADOLESCENTE
ADOÇÃO INTERNACIONAL:
• REGULADA PELO ECA;
• CONVENÇÃO RELATIVA À PROTEÇÃO E COOPERAÇÃO
INTERNACIONAL EM MATÉRIA DE ADOÇÃO INTERNACIONAL (DEC.
N. 3.087/99);
• ART. 31 DO ECA, MEDIDA EXCEPCIONAL;
• PREFERÊNCIA POR CASAIS QUE MORAM NO BRASIL
ADOÇÃO POR HOMOSSEXUAL OU CASAL TRANSEXUAL:
• ESTUDO PSICOSSOCIAL POR EQUIPE MULTIDISCIPLINAR E RECONHECIMENTO
PELO JUIZ;
• consoante entendeu o TJ/RJ: “a afirmação de homossexualidade do adotante,
preferência individual constitucionalmente garantida, não pode servir de
empecilho à adoção de menor, se não demonstrada ou provada qualquer
manifestação ofensiva ao decoro e capaz de deformar o caráter do adotado...”
(AC 14.332/98, 9.ª C. Cív., Rel. Des. Jorge de Miranda Magalhães, DORJ de
28.04.99).

DO ADOLESCENTE
INIMPUTABILIDADE PENAL:
Nos termos do art. 228 da CF/88, são penalmente inimputáveis os menores de
18 anos, sujeitos às normas da legislação especial.
• EC;
• DO PODER CONSTITUINTE DERIVADO REFORMADOR;
• CLÁUSULA PÉTREA DO DIREITO E GARANTIA INDIVIDUAL
(ART. 60, § 4.º, IV)?
• CONSCIÊNCIA DE SEUS ATOS;
• EXERCER OS DIREITOS DE CIDADANIA
DO IDOSO
O QUE A CONSTITUIÇÃO FEDERAL
MENCIONA A RESPEITO.
O ART. 229 DIZ SER DEVER DOS FILHOS MAIORES AMPARAR
OS PAIS NA VELHICE, CARÊNCIA OU INFERMIDADE.
ART. 230 PROTEÇÃO E AMPARO AO IDOSO POR PARTE DA
FAMÍLIA SOCIEDADE E ESTADO.

ART. 201 DA PREVIDÊNCIA SOCIAL;

I= COBERTURA DOS EVENTOS DE DOENÇA


INVALIDEZ, MORTE E IDADE AVANÇADA.

ART. 203 DA ASSISTÊNCIA SOCIAL

I= PROTEÇÃO A FAMÍLIA, A MATERNIDADE, A


INFÂNCIA , ADOLESCÊNCIA E A VELHICE.
Art. 4º Nenhum idoso será objeto de qualquer tipo de
negligência, discriminação, violência, crueldade ou
opressão, e todo atentado aos seus direitos, por ação ou
omissão, será punido na forma da lei.
DA FISCALIZAÇÃO!
CARACTERIZA-SE VIOLÊNCIA
ART.19 LI
§ 1o Para os efeitos desta Lei,
considera-se violência contra o idoso
qualquer ação ou omissão praticada em
local público ou privado que lhe cause
morte, dano ou sofrimento físico ou
psicológico. (Incluído pela Lei nº 12.461,
de 2011)
DA PROTEÇÃO!!
Art. 3° É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do
Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a
efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à
cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade,
à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária.

ART 10° § 3 °É dever de todos zelar pela


dignidade do idoso, colocando-o a salvo de
qualquer tratamento desumano, violento,
aterrorizante, vexatório ou constrangedor.
DO DIREITO A ALIMENTAÇÃO!

Art. 14. Se o idoso Art. 34. Aos idosos, a


ou seus familiares partir de 65 (sessenta e
cinco) anos, que não Art. 36. O
não possuírem possuam meios para acolhimento de
condições prover sua subsistência, idosos em situação
econômicas de nem de tê-la provida de risco social, por
por sua família, é
prover o seu assegurado o benefício adulto ou núcleo
sustento, impõe-se mensal de 1 (um) familiar, caracteriza
ao Poder Público salário-mínimo, nos a dependência
esse provimento, no termos da Lei Orgânica econômica, para os
da Assistência Social – efeitos legais.
âmbito da Loas. (Vide Decreto
assistência social. nº 6.214, de 2007)
DO DIREITO A SAÚDE!
Art. 15º. É assegurada a atenção integral à saúde do
idoso, por intermédio do Sistema Único de Saúde – SUS,
garantindo-lhe o acesso universal e igualitário, em
conjunto articulado e contínuo das ações e serviços,
para a prevenção, promoção, proteção e recuperação
da saúde, incluindo a atenção especial às doenças que
afetam preferencialmente os idosos.

Art. 18º. As instituições de saúde devem atender aos


critérios mínimos para o atendimento às necessidades
do idoso, promovendo o treinamento e a capacitação
dos profissionais, assim como orientação a cuidadores
familiares e grupos de autoajuda.
FIQUE ATENTO!
Art. 27°. Na ART.15° § 5º É vedado
admissão do exigir o comparecimento
idoso em do idoso enfermo
qualquer trabalho perante os órgãos
ou emprego, é públicos, hipótese na
vedada a qual será admitido o
discriminação e a seguinte procedimento:
fixação de limite (Incluído pela Lei nº
máximo de idade, 12.896, de 2013)
inclusive para
concursos,
ressalvados os
casos em que a
natureza do cargo
o exigir.
EXIGÊNCIAS!

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