PODER JUDICIÁRIO: Acesso à

Justiça, Legitimidade e Eficiência

1 - ACESSO À JUSTIÇA
O SISTEMA DEVE SER JUSTO E IGUALMENTE
ACESSIVEL A TODOS;

ELE DEVE PRODUZIR RESULTADOS INDIVIDUAIS

E SOCIALMENTE JUSTOS.
ART. 5°, INCISO LXXVIII DA CF/88
OBSTÁCULOS NO ACESSO À
JUSTIÇA
NATUREZA ECONÔMICA
NATUREZA TEMPORAL
 NATUREZA PSICOLÓGICA E
CULTURAL
OS CIDADÃOS QUE FREQUENTEMENTE
BUSCAM A JUSTIÇA LEVAM VANTAGENS
SOBRE ÀQUELES QUE A BUSCAM
EVENTUALMENTE, DA MESMA FORMA QUE
OS MAIS INSTRUÍDOS LEVAM VANTAGEM
SOBRE OS MAIS POBRES E COM MENOS
INSTRUÇÃO.
 IGUALDADE NO
ACESSO À JUSTIÇA

ARTIGO 5.º, CF
“TODOS SÃO IGUAIS PERANTE A LEI.”

REALIDADE:
AS DISTORÇÕES POLÍTICOS, SOCIAIS,
CULTURAIS E ECONÔMICAS
INTERFEREM NA APLICAÇÃO DO
DIREITO.
 CONSIDERAÇÕES FINAIS

- ACESSAR A JUSTIÇA É FÁCIL;

ADVOGADO

PROCURADOR

JUIZADOS ESPECIAIS
 PROBLEMA

MOROSIDADE
DESCONHECIMENTO
=
SAÍDAS SECUNDÁRIAS
 ALTERNATIVAS

 CRIAÇÃO DE ASSISTÊNCIAS JUDICIÁRIAS;

 TRABALHO PEDAGÓGICO DE ORIENTAÇÃO
JURÍDICA AOS MENOS FAVORECIDOS,
INCLUINDO A FORMA E MEIO PARA O
ACESSO À JUSTIÇA;
 ORIENTAÇÃO JURÍDICA PROPRIAMENTE
DITA.
2 – LEGITIMIDADE
 CONSTITUIÇÃO DO PODER
JUDICIÁRIO
O 2° FASE DO ESTADO MODERNO;
O ESTADO SOBERANO, LAICO E
CONSTITUCIONAL;
O MONTESQUIEU;
O JOHN LOCKE;
O INDIVIDUAL E NÃO
INTERVENCIONISTA;
PAPEL DO ESTADO E DO DIREITO

O LIMITAR O PODER SOBERANO;

O GARANTIR OS DIREITOS INDIVIDUAIS;
O ASSEGURAR O PLENO EXERCÍCIO DAS
HABILIDADES DO INDIVÍDUO
O ESTADO-PROVIDÊNCIA
O “ WELFARE STATE”
O PROMOVER O CRESCIMENTO
ECONÔMICO, POR UM LADO, E
ASSEGURAR A PROTEÇÃO DOS
CIDADÃOS MAIS DESFAVORECIDOS, POR
OUTRO.
 CRISE DE LEGITIMIDADE DO
PODER JUDICIÁRIO
O DIFICULDADES COM AS DEMANDAS
O LENTIDÃO PROCESSUAL
O DESCRENÇA DO CIDADÃO COMUM
O OPERADORES JURIDICOS
TRADCIONAIS
O NOVAS REALIDADES
3- EFICIÊNCIA
“JUSTIÇA ATRASADA NÃO É JUSTIÇA,
SENÃO INJUSTIÇA QUALIFICADA E
MANIFESTA.”
PODER JUDICIÁRIO: EFICIÊNCIA

O O PROCESSO JUDICIAL É
EXAGERADAMENTE FORMAL;
O INVIABILIZAM A COMPOSIÇÃO DAS
LIDES EM TEMPO JUSTO;
O RAZOÁVEL DURAÇÃO DO PROCESSO;
O SE MAXIMIZAR A EFICÁCIA COM O
MÁXIMO DE EFICIÊNCIA
O EFICIÊNCIA É A RAPIDEZ COM QUE
SE ALCANÇA A SOLUÇÃO DAS LIDES
 OPINIÃO DAS PESSOAS QUANTO À
EFICIÊNCIA DO PODER JUDICIÁRIO
54% ESSE PODER NÃO TEM NENHUMA EFICIÊNCIA
30% RECORDAM DE TEREM USADOS OS SERVIÇOS
DA JUSTIÇA
61% NÃO TEM NADA A ELOGIAR
42% NÃO CONSEGUIRAM CITAR UM ÚNICO
EXEMPLO
26% PRA NADA
28% DIVAGARAM OU DERAM RESPOSTAS
EQUIVOCADAS
86% BRASIL É O PAÍS DA IMPUNIDADE
O QUE É EFICÁCIA
NORMA JURÍDICA  EFEITO SOCIAL

• ACEITAÇÃO REAL E
CUMPRIMENTO
• HOSTILIZAÇÃO ( FRONTAL OU
COMPORTAMENTO
CONTRÁRIO)
• SIMPLES DESCASO
 EXEMPLOS
A “ Lei Afonso Arinos”: escudada em motivo, foi ela
promulgada, no entanto, mesmo agora, que a
discriminação racial é capitulada como crime
inafiançável, a ineficácia é a função de grupos cujos
interesses são por elas contrariados. Ninguém ignora o
fato de existirem atos discriminatórios na seleção de
pessoal para determinados empregos, na aceitação de
associados para clubes.
Entretanto, a discriminação – assim como a corrupção
– persiste pela impunidade dos que a praticam. Em 13
de maio de 1997, a ensejo da data, foi sancionada nova
lei relativa à discriminação, especificando etnia, crença
e nacionalidade.
 EXEMPLOS
Vejamos outro exemplo, comum antes de se introduzir
o divórcio na legislação brasileira. O Código Civil
admitia o desquite – separação de corpos e de
domicílio, sem a dissolução do vinculo. Na prática,
porém, era aceita nova união, havendo mesmo a
garantia de proteção para a concubina e para a prole.
Ainda mais, o casamento de desquitados, realizados
junto a consulados estrangeiros – países que já
admitiam o divórcio -, recebia o visto de representante
brasileiro junto ao referido país, reconhecendo a união
matrimonial.
 EXEMPLOS
No campo penal, o fato é esdruxulamente curioso. O
criminoso, condenado judicialmente, quando punido
com reclusão é, teoricamente, considerado como
alvo de recuperação. É condenado a cumprir o que
podemos chamar de “ pena de recuperação”. Então,
a satisfação social é a reclusão para recuperar-se.
Entretanto, ninguém duvida que nosso sistema
carcerário não apresenta condições de recuperação.
Gestam-se nas prisões gangs organizadas, sob a
proteção da Lei, que, muitas vezes, comandam ações
de grupos que se encontram em liberdade. Além
disso, ocorre a canonização do ócio improdutivo que
sacramenta a marginalização social.