O documento discute as características do gênero poético, definindo-o como uma composição em versos de tamanho variado. Explora a diferença entre poesia e poema, e apresenta exemplos históricos de poetas brasileiros. Por fim, detalha os principais elementos da linguagem poética, como verso, métrica, rima, estrofe e figuras de estilo.
O documento discute as características do gênero poético, definindo-o como uma composição em versos de tamanho variado. Explora a diferença entre poesia e poema, e apresenta exemplos históricos de poetas brasileiros. Por fim, detalha os principais elementos da linguagem poética, como verso, métrica, rima, estrofe e figuras de estilo.
O documento discute as características do gênero poético, definindo-o como uma composição em versos de tamanho variado. Explora a diferença entre poesia e poema, e apresenta exemplos históricos de poetas brasileiros. Por fim, detalha os principais elementos da linguagem poética, como verso, métrica, rima, estrofe e figuras de estilo.
De acordo com o Dicionário de Gêneros Textuais, de Sérgio
Roberto da Costa, poema é uma “composição poética em versos, de tamanho muito variado” (p.150)
Pela definição acima apresentada, percebemos que o
poema é:
1) Um gênero textual → uma forma de comunicação usada
com certas finalidades; 2) Um texto que possui uma relação profunda com a poesia; 3) Não possui extensão definida; 4) É composto em versos. Há, entre as noções de POESIA e POEMA, uma diferença que convém ressaltar. "Se o poema é um objeto empírico e se a poesia é uma substância imaterial, é que o primeiro tem uma existência concreta e a segunda não. Ou seja: o poema, depois de criado, existe per si, em si mesmo, ao alcance de qualquer leitor, mas a poesia só existe em outro ser: primariamente, naqueles onde ela se encrava e se manifesta de modo originário, oferecendo-se à percepção objetiva de qualquer indivíduo; secundariamente, no espírito do indivíduo que a capta desses seres e tenta (ou não) objetivá-la num poema; terciariamente, no próprio poema resultante desse trabalho objetivador do indivíduo-poeta.“ (LYRA, Celso. Conceito de Poesia. São Paulo: Ática, 1986) Observe os seguintes exemplos:
Gregório de Matos Guerra (1623-1693)
Gonçalves Dias(1823- 1864) Castro Alves (1847- 1871) Raimundo Correia (1859- 1911) Oswald de Andrade (1890- 1954) Jorge de Lima (1893- 1953) Vinícius de Morais (1913- 1980) Augusto de Campos (1931 -) Ricardo Carvalho Duarte (Chacal) (1951 -) Quais os elementos da linguagem poética? VERSO:
O verso é cada uma das linhas que compõem o poema,
obedecendo as regras do ritmo e da métrica.
a) Verso livre: é verso que não obedece à métrica tradicional
b) Verso branco: é o verso que não tem rima.
MÉTRICA: A métrica corresponde à regularidade de sílabas poéticas (que não é a mesma coisa de sílaba ortográfica) em um verso e até mesmo no poema inteiro. A sílaba métrica é uma unidade musical definida pela cadência do verso.
Que / não / se / ja / i / mor / tal /, pos/ to / que / é / cha / ma.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
Divisão em sílaba gramatical
Que / não / se / ja i / mor / tal /, pos / to / que é / cha / ma
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 Divisão em sílaba métrica RIMA: Muitos poemas apresentam sons semelhantes ou mesmo idênticos no final de seus versos. A esse jogo sonoro é chamado rima. ESTROFE: É o conjunto de versos que formam uma unidade rítmica terminada por uma pausa maior que a do final do verso. De acordo com o número de versos de uma estrofe, este pode ser classificado em: a) dísticos (2), b) tercetos (3), c) quartetos (4), d) quintetos (5), e) sextetos (6), f) sétimas (7), g) oitavas (8), h) novenas (9), i) décimas (10). RITMO: Sucessão de tempos fortes e fracos que se alternam com intervalos regulares em um verso. No verso tradicional (verso não livre), o ritmo é obtido pelas sílabas poéticas, isto é, pela métrica. A alternância entre uma sílaba tônica (forte) e uma sílaba átona (fraca) cria o ritmo da poesia.
Na poesia de verso livre, o ritmo é mais psicológico (é o leitor
que cria um ritmo ao poema na sua leitura) FIGURAS DE ESTILO: São recursos sintáticos, fonológicos e semânticos utilizados para elaborar um poema. Devido à sua conexão com a poesia a figura de linguagem permite que se crie diversos efeitos (sonoros, sintáticos e semânticos) no texto. Alguns exemplos de figuras são:
a) Metáfora; b) Antíteses; c) Assonância; d) Paralelismo; e) Sinestesia; f) Paradoxo ou oxímoro; g) Etc.