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BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA

AULA 04

ANA CLAUDIA MACHADO


06 de março de 2017
UNIDADE II – ECONOMIA
Pensamento Econômico -

No princípio da antiguidade, não havia uma economia estruturada, o trabalho


era escravo e a economia era de subsistência, a compra e venda só foi se
tornar realidade com o aparecimento da moeda.

Antiguidade clássica (1ª fase) Mercantilismo(século XVI a XVIII),

Revolução filosófica/ fisiocracia


Idade média (500 a 1500)
UNIDADE II – ECONOMIA
Pensamento Econômico

Antiguidade Clássica

A palavra “economia” deriva da junção dos


termos gregos “oikos” (casa) e “nomos”
(costume, lei) resultando em “regras ou
administração da casa, do lar”.

Na Grécia antiga, a economia não era uma


disciplina separada mas uma parte da filosofia.
Formada por uma sociedade baseada na
escravidão mas também um modelo de democracia
em desenvolvimento e embrionário. O livro A
República de Platão continha referências à
especialização do trabalho e da produção

Platão tinha desenhado um modelo de sociedade


com base na propriedade comum de recursos. Com
uma de uma classe dominante de "reis filósofos"
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Pensamento Econômico

Embora Aristóteles tenha defendido que existem


muitas coisas em comum, ele argumentou que nem
tudo poderia ser, simplesmente por causa da "maldade
da natureza humana" "É claramente melhor que a
propriedade seja privada"
No Livro I de Política, Aristóteles discute a natureza
geral das famílias e das trocas de mercado.

Idade Média

Aquino tratou do conceito de preço justo, que ele


considerava necessário para a reprodução da ordem
social. Tendo muitas semelhanças com o conceito
moderno de equilíbrio de longo prazo, um preço justo
deveria ser o suficiente para cobrir os custos de
produção, incluindo a manutenção de um trabalhador e
sua família.
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Pensamento Econômico

Um dos principais críticos de Aquino foi Duns


Scot (1265-1308) em sua obra Sententiae (1295). Scot
defendeu os comerciantes por desempenharem um
papel social necessário e útil, transportando
mercadorias e tornando-os disponíveis ao público.

Mercantilismo

O mercantilismo foi um movimento político e uma teoria econômica que


defendia o uso do poder militar para assegurar mercados locais e proteger
as fontes de matérias-primas. Como o dinheiro e o ouro eram as únicas
fontes de riqueza, havia uma quantidade limitada de recursos a ser dividida
entre os países. Desse modo, as tarifas poderiam ser usadas para
encorajar a exportação (o que significa mais dinheiro entrando no país) e
desencorajar a importação (enviando riqueza para o exterior)
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Princípios mercantilistas
• Incentivos às manufaturas
• Protecionismo alfandegário
• Balança comercial favorável
• Colônias de exploração
• Comércio colonial monopolizado pela metrópole

Revolução filosófica e industrial (1750 a 1850).

(i) A representação de uma reação ao mercantilismo. Os fisiocratas não


achavam que uma nação poderia se desenvolver por meio, somente, do
acúmulo de metais preciosos e incentivos direto ao comércio;
(ii) O alvo de investigação dos fisiocratas é o sistema econômico como um
todo, sendo esse conjunto comandado por uma ordem natural;
(iii) Consideravam somente o trabalho agrícola produtivo;
(iv) O estado não deve interferir na ordem natural que comanda o sistema
econômico.
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Pensamento Econômico

Fisiocracia (do grego "Governo da Natureza") é uma teoria econômica


desenvolvida por um grupo de economistas franceses do século XVIII, que
acreditavam que a riqueza das nações era derivada unicamente do valor de
"terras agrícolas" ou do "desenvolvimento da terra" e que produtos agrícolas
deveriam ter preços elevados
A contribuição mais significativa dos fisiocratas era a sua ênfase no
produtivos como fonte de riqueza nacional.

A escola clássica

A publicação do livro A RIQUEZA DAS NAÇÕES, de


Adam Smith, considerado o pai da Economia, torna-se
um marco para a configuração da economia como
ciência e pregava:

(i) A mais vasta liberdade individual;


(ii) O direito de não transmitir à propriedade;
(iii) A livre iniciativa e a livre concorrência;
(iv) A não interferência do Estado na economia.
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Smith defendia um "sistema de liberdade natural“ onde o esforço individual era
o produtor do bem social. Smith acreditava que até os egoístas na sociedade
são mantidos sob controle e trabalham pelo bem de todos quando agem em
um mercado competitivo. Os preços, na maioria das vezes, não
representavam o verdadeiro valor de bens e serviços.

O Pensamento Neoclassico

Economia neoclássica é uma expressão genérica utilizada para designar


diversas correntes do pensamento econômico que estudam a formação dos
preços, produção e a distribuição da renda, a produção e a distribuição da
renda através do mecanismo de oferta e dos mercados.
Em meios do século XX, a Economia passou a abraçar dois grandes pontos
de vista: (a) a Microeconomia, que trata da empresa e da indústria em
particular, do preço e do mercado de um bem ou serviço, bem como do
indivíduo como consumidor que detém poder de compra; e (b) a
Macroeconomia, que se toma conta dos agregados, como a inflação, a taxa
de câmbio, a renda nacional, a poupança, o investimento, a função consumo,
o balanço de pagamentos etc.
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Pensamento Econômico

O Pensamento Keynesiano
Consiste numa organização político-organizacional,
político-econômica, oposta às concepções liberais,
fundamentada na afirmação do Estado como agente
indispensável de controle da economia, com objetivo de
conduzir a um sistema de pleno emprego.
A escola keynesiana se fundamenta no princípio de que o
ciclo econômico não é auto-regulado como pensam os
neoclássicos, uma vez que é determinado pelo "espírito
animal" (animal spirit no original em inglês) dos
empresários.
É por esse motivo, e pela incapacidade do sistema capitalista conseguir
empregar todos os que querem trabalhar, que Keynes defende a intervenção do
Estado na economia
A teoria atribuiu ao Estado o direito e o dever de conceder benefícios sociais
que garantam à população um padrão mínimo de vida como a criação do salário
mínimo, do seguro-desemprego, da redução da jornada de trabalho e a
assistência médica gratuita.

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