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2.

Fernão Lopes

A Crónica de D. João I
de Fernão Lopes
Outras Expressões, 10.º ano
A Crónica de D. João I
de Fernão Lopes

▪ Glorificação da memória de D. João I.

▪ Construção dos pilares da


consciência nacional, através
da criação de uma tradição
histórica legitimadora,
mediante a elaboração da
História de Portugal desde os
primórdios da nacionalidade.
BUESCU, Maria Leonor Carvalhão, 1993.
Apontamentos de Literatura Portuguesa. Porto: Porto Editora (p. 39)

Outras Expressões, 10.º ano


A Crónica de D. João I
de Fernão Lopes

Narração do reinado de D. João I,


desde a sua aclamação (depois da
morte do conde Andeiro) até ao
estabelecimento da paz com
Castela.

Outras Expressões, 10.º ano


A Crónica de D. João I
de Fernão Lopes
Antecedentes
Reinado
do de
reinado
D. João
de ID. João I

Relação e casamento
▪ Aclamação de D. de Morte de D.
João como Regedor Fernando. do
e Defensor
D. Fernando com D. Leonor Teles.
Reino e, posteriormente, como rei.
Conflitos com Castela. Envolvimento de D. Leonor Teles
▪ Manifestação da coragem, do espírito de sacrifício
com o Conde Andeiro. e dos
Assinatura do tratado de
sentimentos de patriotismo da população durante a
Salvaterra de Magos (determi-
guerra
nando civil comde
o casamento Castela.
D. Beatriz, Descontentamento popular.
filha de D. Fernando e herdeira da
Afirmação
coroa portuguesa, dadeconsciência
com o rei coletiva
Assassínio do Conde Andeiro
Castela). pelo Mestre de Avis.
Outras Expressões, 10.º ano
A Crónica de D. João I
de Fernão Lopes

1.ª parte 2.ª parte


Narração dos acontecimentos Relato do conflito entre
desde o assassinato do Portugal e Castela, desde a
conde Andeiro (dezembro de aclamação de D. João I nas
1383) à aclamação do Mestre cortes de Coimbra (abril de
de Avis como rei de Portugal 1385) à assinatura do tratado
(abril de 1385). de paz (31 de outubro de
1411).
193 capítulos 204 capítulos

Outras Expressões, 10.º ano


A Crónica de D. João I
de Fernão Lopes
1.ª parte
A primeira parte da crónica descreve a insurreição de
Lisboa na narração célere dos episódios quase simultâneos
do assassinato do conde Andeiro, do alvoroço da multidão
que acorre a defender o Mestre e da morte do bispo de
Lisboa.
Ao longo dos capítulos, fundamenta-se a legitimidade da
eleição do Mestre, consumada nas cortes de Coimbra, na
sequência da argumentação do doutor João das Regras,
enquanto desfecho inevitável imposto pela vontade da
população.

Outras Expressões, 10.º ano


A Crónica de D. João I
de Fernão Lopes
1.ª parte
Nesta primeira parte, o talento do cronista na animação de
retratos individuais, como os de D. Leonor Teles ou D. João I,
excede-se na composição de uma personagem coletiva, o
povo, verdadeiro protagonista que influi sobre o devir dos
acontecimentos históricos. Na segunda parte, o ritmo
narrativo diminui, tratando-se agora de reconhecer o rei saído
das cortes, e é de novo pela ação do povo que a glorificação
do monarca é transmitida, como, por exemplo, no modo como
o acolhe a cidade do Porto. (In Infopedia, http://www.infopedia.pt/$cronica-de-el-rei-d.-joao)

Outras Expressões, 10.º ano


A Crónica de D. João I
de Fernão Lopes
1.ª parte Capítulos-chave na afirmação da
consciência coletiva

11 O alvoroço na cidade de Lisboa depois da morte do


conde Andeiro e a aclamação do Mestre de Avis.

115 O cerco castelhano à capital portuguesa e suas


consequências.

148 A fome em Lisboa durante o cerco castelhano.

Outras Expressões, 10.º ano

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