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Contação de

Histórias Haroldo Matos


Roberto da Silva Jr.
Uma contribuição ao
desenvolvimento cognitivo e
emocional
Contação de Histórias
TÓPICOS

• Desenvolvimento cognitivo
• Literatura, leitura e narrativas – Contação de Histórias
• Literatura infantil - contos
• Identidade grupal e individual
• Lev Vygotsky – desenvolvimento sócio-interacionista
• Significados culturais historicamente produzidos
• Zonas de desenvolvimento
• O lúdico
• David Ausubel
• Aprendizagem significativa
Contação de Histórias
Desenvolvimento Cognitivo

• Cognição
• Piaget x Vygotsky

Diariamente, em casa, na escola e na rua, as crianças observam o que as


pessoas dizem e como dizem isso, o que fazem e por que fazem isso.
Depois, elas internalizam o que veem, transformando-o em sua
propriedade. Recriam, dentro de si próprias, as espécies de conversações
e de outras interações observadas em seu mundo.

(http://www.helioteixeira.org/ciencias-da-aprendizagem/teoria-do-
desenvolvimento-cognitivo-de-lev-vygotsky/ - Acesso em 14/12/2017)
Contação de Histórias
Literatura, leitura e narrativas – Contação de Histórias
Literatura infantil - contos

• Os Parâmetros Curriculares Nacionais


• O ideal da literatura é entreter, instruir e educar as crianças
A primeira função do livro infantil é a estético-formativa, a educação da
sensibilidade, pois reúne a beleza. É desse modo que a literatura pode
intervir no processo ensino-aprendizagem, pois lendo e ouvindo histórias
o sujeito desenvolve sua sensibilidade, seu gosto artístico, como
também amplia sua maneira de ver e entender o mundo.

(COELHO, Nelly Novaes. Literatura Infantil: teoria, análise, didática. 6ª edição. São
Paulo: Editora Ática, 1993.)
• Narrativas de acontecimentos ou aventuras que se passam no
mundo mágico ou maravilhoso

Abramovich (p.29) relata que “Ouvir histórias pode estimular o desenhar,


o musicar, o sair, o ficar, o pensar, o teatrar, o imaginar, o brincar, o ver o
livro, o escrever, o querer ouvir de novo. Afinal, tudo pode nascer dum
texto!”.

(ABRAMOVICH, Fanny. Literatura infantil: gostosuras e bobices 5ª ed. São Paulo:


Scipione, 2006.)
Contação de Histórias
IDENTIDADE GRUPAL E INDIVIDUAL

• Contação de histórias como instrumento para o desenvolvimento


intelectual, histórico e social das crianças
• As crianças se expressam melhor através da metáfora, da imagem
como em histórias e sonhos

Os griots, são os indivíduos que tinham o


compromisso de preservar e transmitir histórias,
fatos históricos e os conhecimentos e as canções
de seu povo. Existem os griots músicos e
os griots contadores de histórias. Eles
ensinavam a arte, o conhecimento de plantas,
tradições, histórias e davam conselhos aos
jovens príncipes.
Contação de Histórias
LEV VYGOTSKY – desenvolvimento sócio-interacionista

• Significados culturais historicamente produzidos


os processos de funcionamento mental do homem são favorecidos pela
cultura, através da mediação simbólica. A partir de sua inserção num
dado contexto cultural, de sua interação com os membros de seu grupo e
de sua participação em práticas sociais historicamente construídas, a
criança incorpora ativamente as formas de comportamento já
consolidada na experiência humana (VIGOTSKI, 2001).
Contação de Histórias
LEV VYGOTSKY – desenvolvimento sócio-interacionista

• Zonas de desenvolvimento
O conceito de zona de desenvolvimento proximal é muito importante
para pesquisar o desenvolvimento e o plano educacional infantil, porque
este permite avaliar o desenvolvimento individual. Aqui é possível
elaborar estratégias pedagógicas para que a criança possa evoluir no
aprendizado. Esta é a zona cooperativa do conhecimento. O mediador
ajuda a criança a concretizar o desenvolvimento que está próximo, ou
seja, ajuda a transformar o desenvolvimento potencial em
desenvolvimento real.
Contação de Histórias
LEV VYGOTSKY – desenvolvimento sócio-interacionista

• O lúdico
O brinquedo é um mundo imaginário onde a criança pode realizar seus
desejos. O ato de brincar é uma importante fonte de promoção de
desenvolvimento, sendo muito valorizado na zona proximal, neste caso
em especial as brincadeiras de ‘faz de conta’. Sendo estas atividades
utilizadas, em geral, na Educação Infantil fase que as crianças aprendem a
falar (após os três anos de idade), e são capazes de envolver-se numa
situação imaginária. Através do imaginário a criança estabelece regras do
cotidiano real.
Contação de Histórias

DAVID AUSUBEL

• Aprendizagem Significativa
A estabilidade na memória de um material significativo é ampliada pela
ancoragem na estrutura cognitiva. O estabelecimento de uma rede de
conceitos interligados e com níveis de inclusividade diferenciados
aumenta a resistência ao esquecimento.

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