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PSICOLOGIA E PSICOTERAPIA HUMANISTA

(FENOMENOLÓGICO-EXISTENCIAL):
GESTALT-TERAPIA
ABORDAGEM ROGERIANA

APRESENTAÇÃO
O CURSO DE FORMAÇÃO

• O que uma Formação em Psicoterapia?


• Como funciona a Formação do Psicólogo Clínico?
• Como definir Psicologia?
• Como estudar historia?
• Diferentes abordagens históricas para a psicoterapia
• Normas para a prática da psicoterapia e da prática clínica.
• Prática Supervisionada (4 meses)
As Teorias Científicas

Filosofia Epistemologia Teoria


Científica

Métodos
Técnicas
- PSICANÁLISE
- Psicanálise Clássica (S. Freud)
- Psicologia Analítica (C. G. Jung)
- Terapia da Vontade (O. Rank)
- Psicologia Individual ( A. Adler)
- Análise do Ego (M. Klein)
- Análise do Caráter (W. Reich) (Vegetoterapia)
- Bioenergética (A. Lowen)
- Psicologia do Self
- COMPORTAMENTAIS
- Terapia de Reflexos Condicionados (Salter)
- Terapia de Aprendizagem (Dollard)
- Behaviorismo (J. Watson)
- Behaviorismo radical (Skinner)
- HUMANISTAS
- Gestalt-Terapia (F. Perls)
- ACP (C. Rogers)
- Logoterapia (V. Frankl)
- Análise existencial (Binswanger)
- Daseinanalyse (M. Boss)
- Psicodrama (J. Moreno)
DIFERENÇAS CRUCIAIS

 PSICOLOGIA

Wundt

 PSICANÁLISE

Freud

 PSICOTERAPIA

Ferenczi Otto Rank


1873 Jung Bleuler
1874 1879 1883 1890 1892 1895

1900 • Sigmund Freud publica A Interpretação dos Sonhos


• Carl G. Jung torna-se assistente de Eugene Bleuler

Edward Titchener publica entre 1901 e 1905 os quatro


1901 volumes do seu Manual de Psicologia Experimental

1906 Ivan Pavlov publica os seus achados a respeito do


condicionamento clássico

1907 1912 1913

• Titchener publica The schema of introspection


• Max Wertheimer apresenta a psicologia da
gestalt, ao publicar o paper Estudo Experimental
sobre a Percepção do Movimento
Carl G.Jung abandona as ideias
freudianas e passa desenvolver
as suas próprias teorias
psicológicas 1917 1921
1913 Koffka Köhler
John Watson Kurt Lewin publica o Köhler, Koffka e
lança o manifesto seu primeiro artigo: Wertheimer criam o
behaviorista Kriegslandchaft periódico
Psychologische
Forshung para dar
exposição aos pontos
de vista da psicologia
da gestalt

1924 Max Wertheimer publica Gestalt theory

Jacob Moreno
Adler introduz a técnica 1934
de medida
sociométrica. Carl Rogers desenvolve o Aconselhamento
1935 Centrado no Cliente
Alfred Adler estabelece o periódico B. F. Skinner diferencia o Rogers
InternationalJournal of Individual Psychology condicionamento pavloviano do
Egon Brunswik foi convidado condicionamento operante 1937 1938
Kurt Koffka publica Princípios de Psicologia da Gestalt
Wolfgang Kohler e Kurt Goldstein emigram para os B. F. Skinner utiliza pela primeira B. F. Skinner publica O
Estados Unidos vez o termo operante, passando comportamento dos
utilizar o termo respondente para Organismos
designar os reflexos pavlovianos
1945 1947
1942 Carl Rogers desenvolve Kurt Lewin Kurt Goldstein publica O
a terapia centrada no organiza o Centro organismo: uma
paciente de Pesquisa para a abordagem holista
dinâmica de grupo
no Massachussets
Institute of 1950 O matemático Alan Turing publica
Technology Computing machinery and inteligence

Abraham Maslow desenvolve no livro Motivação e Personalidade


1954 a sua teoria hierárquica da personalidade humana

George Kelly publica A Psicologia dos


1955 Constructos Pessoais F. Perls
Fundada a inteligência artificial
(Utilização da analogia da máquina para entender o funcionamento da cognição) Surgimento da
1956 Psicologia Cognitiva
Allen Newell e Herbert Simon publicam o artigo Elements
of a Theory of Human Problem Solving, a primeira exposição da abordagem Reconhecimento da Gestalt-Terapia pela APA
do processamento de informação na psicologia 1958
1967 1972 1985
Primeiro livro-texto geral A. Newell & H. Howard Gardner publica
de Psicologia Cognitiva Simon publicam A nova ciência da mente
de Ulrich Neisser Human Problem
Solving
Newell Simon
Ligações iniciais...
• Século 19 – Psicologia = Filosofia + Fisiologia
Critérios metodológicos
• 1886 – Friedrich Nietzsche – Falta de sentido histórico
“ Mas onde estão os psicólogos? Na França, com certeza;
talvez na Rússia; seguramente não na Alemanha”.
• No Brasil (anos 20) Lourenço Filho tinha instalado um
laboratório de psicologia com objetivos claros de elaborar
pesquisas de medidas de inteligência.
• W. Wundt – 1873 - Laboratório de estudos psicológicos

• Observar os processos mentais através de sua reações


neurofisiológicas
“A experiência deveria ser analisada em seus elementos; os elementos deveriam,
por sua vez, serem examinados com a natureza de suas conexões uns com os
outros; e finalmente as leis destas conexões deveriam ser determinadas.” (Fred
Keller)
BASES FILOSÓFICAS E
EPISTEMOLÓGICAS
Fenomenologia Existencialismo
(E. Husserl)

Escola da Gestalt Nietzsche x Kierkegaard


Psicologia Organísmica
(K. Goldstein) - Heidegger
- Sartre
- Merleau-Ponty
- P. Tillich
- G. Marcel
- M. Buber

PSICOTERAPEUTAS EXISTENCIALISTA EUROPEUS


- L. Binswanger
- M. Boss
- Minkovski
- R. D. Laing e D. Cooper

PSICOTERAPEUTAS EXISTENCIALISTAS NORTE-


AMERICANOS
(Psicologia Humanista)
- Maslow
- Rollo May
- Andras Angyal
Abordagem Gestáltica ABORDAGEM CENTRADA
(Fritz Perls) NA PESSOA
(C. Rogers)

Joseph Zinker
Jim Simkin
E. Polster J. Wood
Gary Yontef M. Miller
MÉTODO FENOMENOLÓGICO

Metafísica
Positivismo
Fenomenologia

FENOMENO/LOGIA
Franz Brentano Husserl (1859 - 1938)

Luz, brilho, aparecimento = tudo aquilo que aparece na consciência


Franz Brentano - Intencionalidade.
Fenomenologia de Husserl: Uma Ontologia.
Husserl, 1859 - 1938.
Vida Psíquica: Dado imediato que não necessita de nenhuma reconstrução: Descrição.
Ninguém pode duvidar de que o estado psíquico que alguém percebeu em si mesmo
existe, e existe tal como ela o percebe. (“Em ser eu, você não pode ser melhor que
eu...”).
Campo de análise da Fenomenologia de Husserl: Exploração do campo de consciência
e dos modos de relação com o objeto.
Ciências Humanas: Um objeto diferente do das ciências da natureza, o que exige
um outro método. E não a aplicação dos métodos destas.
Fatos da natureza: Explicação.
Vida Psíquica: Compreensão.
• Psicologismo: Sustenta que os princípios que dirigem o conhecimento não são mais do
que a resultante de leis biológicas, psicológicas e sociológicas.
• Matemáticas e lógica: São exatas e não recorrem à experiência.

• Princípio de Intencionalidade: A consciência é sempre consciência de algo.


• Só é consciência se é consciência dirigida (intentio) a um objeto.
• Objeto: Não pode ser definido, por seu turno, sem que seja em sua relação com a
consciência.
• É sempre objeto para um sujeito: existência intencional do objeto na consciência.

• Correlação Sujeito-Objeto : Dá-se unicamente na intuição origuinária da vivência


de consciência: o estudo desta correlação consistirá numa análise do campo de
consciência:
Fenomenologia (Husserl ) : Ciência descritiva das essências da consciência e de seus atos.
Análise Intencional -- Redução Fenomenológica (a realidade entre parêntesis).

O SER DO MUNDO: VIVÊNCIA DA CONSCIÊNCIA COMO RAIZ DE TODAS AS COISAS

(Rhizomata Panton, dos Gregos)

Graças à intencionalidade, o resultado da redução fenomenológica difere


totalmente da dúvida cartesiana
Resíduo da redução: A correlação entre o eu penso e o objeto do pensamento, e não só o
eu penso de Descartes.
Processos perceptivos e cognitivos
GESTALT
Processos perceptivos e cognitivos
Processos perceptivos e cognitivos
GESTALT
GESTALT
GESTALT
GESTALT
GESTALT
EXISTENCIALISMO
“FILOSOFIA DA VIDA” de F. Nietzsche

“A desproporção ( . . . ) entre a grandeza da minha tarefa


1844 - 1900

e a pequeneza de meus contemporâneos, alcançou sua expressão


no fato de que nem me ouviram, nem sequer me viram...”
(Nietzsche)

Três raízes básicas da cultura ocidental:


# Grega
# judaica
# Romana
Viver uma expectativa de uma vida além
Ideal Ascético

Nietzsche Afirmação da Vida


Retorno da vida
O Interessa a Nietzsche é realizar uma crítica radical do
conhecimento racional tal como existe desde Sócrates e Platão.

Espírito Científico Grécia clássica Início da idade da razão

A oposição entre arte e conhecimento racional percorre toda a obra de Nietzsche que valoriza
a arte trágica ao combater a pretensão, que caracteriza a ciência, de instituir uma dicotomia
total de valores entre verdade e erro.

Repressão da Arte Trágica da Grécia Arcaica


- Conhecimento
- Vontade de saber
- Vontade de verdade
Crítica da ciência - Impulso epistemofílico
(afirmação pelo conhecimento
A ARTE TÁGICA E A APOLOGIA DA APARÊNCIA
- O que é arte ?
- Que importância tem ela para a vida ?
- Que relação ela mantém com a força e a fraqueza ?

Modelo privilegiado
na crítica dos valores da decadência
Reflexão sobre a Grécia Arcaica

Arte na Grécia - Correlação entre uma sensibilidade exacerbada para o sofrimento


- Extraordinária sensibilidade artística

Qual era o
Sabedoria de antídoto ?
Sileno
Sileno - personagem lendário,
companheiro de Dionísio
Crítica da moral judaico-cristã Expressa enorme ódio contra a vida

Ódio dos impotentes Contra o que é positivo, afirmativo, na vida

Negação da vida que tem justamente a função de “aliviar a existência” dos que sofrem
NIILISMO

- Ressentimento
- Má-consciência
- Ideal ascético
PROCESSO DIALÓGICO EM PSICOTERAPIA

“Filosofia do Encontro” de Martin Buber


DIALÓGICO: Não se refere ao “discurso” como tal, mas ao fato de que a existência humana,
em seu nível mais fundamental é inerentemente relacional.

• O ser humano é fundamentalmente relação


• Não existe possibilidade de compreensão do ser humano que não seja a partir da relação

Possibilidades de relacionamento:

EU - TU EU - ISSO

Processo de diferenciação Relação cognoscente


Afirmação/Confirmação da diferença Relação de uso

Encontro genuíno imediato “Coisificação” do outro


Afirmação da alteridade Transforma o outro em objeto
ANÁLISE
Fernando Pessoa

Tão abstrata é a idéia do teu ser


Que me vem de te olhar, que, ao entreter
Os meus olhos nos teus, perco-os de vista,
E nada fica em meu olhar, e dista
Teu corpo do meu ver tão longemente,
E a idéia do teu ser fica tão rente
Ao meu pensar olhar-te, e ao saber-me
Sabendo que tu és, que, só por ter-me
Consciente de ti, nem a mim sinto.
E assim, neste ignorar-me a ver-te, minto
A ilusão da sensação, e sonho,
Não te vendo, nem vendo, nem sabendo
Que te vejo, ou sequer que sou, risonho
Do interior crepúsculo tristonho
Em que sinto que sonho o que me sinto sendo.
Processo Dialógico em Psicoterapia
“Filosofia do Encontro” de Martin Buber

ELEMENTOS DO INTER-HUMANO

1. O Social e o Inter-humano

2. Ser e Parecer

3. O “ Tornar-se Presente” da Pessoa

4. Imposição e Abertura

5. A Conversação Genuína

“ E com toda a seriedade da verdade, ouça:


o homem não pode viver sem o ISSO, mas aquele que vive somente com o ISSO não é homem”
(Martin Buber)
•CONSIDERAÇÃO POSITIVA INCONDICIONAL

•EMPATIA OU COMPREENSÃO EMPÁTICA

•GENUINIDADE
Bibliografia Indicada
Bibliografia Indicada

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