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XI SEMANA DE HUMANIDADES - UFC

Minicurso:
Resumo
Uma “nova primavera feminista” está em curso no mundo impulsionado
pela quantidade significativa de ativismos e ativistas que já não se deixam
silenciar. Novos sujeitos, novas linguagens e estratégias de ação são
acionados, recuperando antigas lutas como as reinvindicações por
reconhecimento e igualdade. Assumir-se feminista, negro, gay, queer,
lésbica tem sido um desafio diante dos avanços de uma onda
neoconservadora que persiste em classificar as pessoas em “caixas de
identidade”. No entanto, os novos sujeitos se insurgem utilizando seus
próprios corpos, gêneros e sexualidades como campo de disputa. É
pensando nos deslocamentos que ocorreram desde o surgimento do
feminismo e nas abordagens contemporâneas nas quais os próprios sujeitos
falam a partir de suas opressões e questionam os pilares do movimento, que
propomos nesse minicurso debater sobre algumas perspectivas que
transitam entre questões polêmicas como, os binarismos de gênero, a
prostituição e os múltiplos processos identificatórios das mulheres nos
movimentos feministas.
Metodologia
 Metodologicamente, o curso pretende discutir algumas ideias
de autoras importantes dos feminismos contemporâneos.
Entre as propostas teóricas a serem abordadas, destacamos: o
feminismo negro, o feminismo lésbico, os feminismos
descoloniais e queer. Essas temáticas estarão pautadas nas
interseccionalidades dos marcadores das diferenças.
 Exposição dialogada do conteúdo;
 Proposição de dinâmicas de grupo e/ou individuais;
 Reflexão coletiva sobre a problemática exposta;
 Exibição de vídeos curtos sobre a temática trabalhada
Dinâmica 1
 Dividir os participantes em grupos de 3 ou 4 pessoas;
 Cada grupo deverá refletir em 15 min sobre as seguintes
questões:
 1º: O que vocês entendem por “feminismo contemporâneo”?
 2º: O que significa ser feminista no contexto atual?
 3º: Quais as maiores conquistas promovidas pelo movimento
feminista?
 O grupo/porta voz do grupo expõe para a turma o que fora
discutido em grupo
 Objetivo: promover o diálogo, o intercâmbio de
conhecimento e a participação.
Linha do tempo do feminismo: ondas,
articuladoras e conceitos
 De acordo com alguns(as) teóricos(as), o feminismo, um movimento
político, filosófico e social que teve início no século XIX, pode ser
dividido em três ondas: a primeira teria se desenvolvido entre o século
XIX e início do século XX, momento no qual as articuladoras estavam
preocupadas com a instalação da igualdade de direitos entre homens e
mulheres e em contestar de forma mais significativa a questão do poder
político; a segunda que se estende de 1960 até 1980, além de uma
continuidade da primeira onda agrega a preocupação não só com a
questão política mas especialmente com o fim da discriminação e a
completa igualdade entre os sexos; a terceira, por sua vez, é identificada
como o período a partir da década de 1990, representando um
redirecionamento das estratégias da fase anterior. No entanto, antes do
inicio oficial do movimento feminista, houve algumas mulheres que são
consideradas como precursoras dos movimentos de mulheres pela
emancipação/autonomia feminina, tais como Hildegarda de Bingen e
Olympes de Gouge.
Algumas precursoras
 1160: HildegardVon Bingen:
Ela foi monja, mística, pintora, teóloga, compositora, pregadora, naturalista, médica
informal, poetisa, dramaturga, escritora e mestra de um mosteiro na Alemanha. Ela
falava sem medo de sexo e é considerada uma pioneira ao descrever orgasmo do ponto
de vista de uma mulher. Dentre vários feitos, ela relacionou-se com as autoridades
eclesiásticas e políticas de sua época e se converteu em sua

conselheira, algo impensável tratando-se de uma mulher.

Além disso, conseguiu abrir dois mosteiros só para mulheres,

tudo isso em pleno século XII. Foi canonizada em 2012.


As precursoras
 1791: Olympes de Gouge

Dramaturga, ativista política e abolicionista francesa, foi autora da


obra Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã de setembro de 1791,
opondo-se à Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, durante
a Revolução Francesa.

“Artigo 6º
...Todas as cidadãs e cidadãos, sendo iguais aos olhos
da lei devem ser igualmente admitidos a todas as
dignidades, postos e empregos públicos, segundo
as suas capacidades e sem outra distinção a não ser
suas virtudes e seus talentos”.
1ª onda feminista
 1848: Lucretia Coffin Mott e Elizabeth Cady Stanton
Professora abolicionista e religiosa feminista estadunidense nascida em uma
comunidade Quaquer em Massachusetts, Lucretia Coffin Mott foi atuante na
defesa dos direitos da mulher e da abolição da escravatura nos Estados Unidos.
Organizou sociedades femininas abolicionistas. Ela e Elizabeth Cady Stanton
escreveram o documento Declaration of Sentiments também conhecido como
Declaração dos Direitos e Sentimentos, documento assinado, em 1848, por 68
mulheres e 32 homens — 100 das 300 pessoas que atenderam a convenção hoje
conhecida como Convenção de Seneca Falls (em Nova York) de apoio aos direitos
das mulheres, cuja principal afirmação era de que homens e mulheres eram
criaturas iguais. Após o final da Guerra Civil, dedicou-se a luta pelo voto feminino
e dos negros. Elizabeth Cady Stanton, por sua vez, foi uma feminista e ativista
social, figura líder do movimento pelos direitos das mulheres e articuladora do
movimento pelo sufrágio feminino nos Estados Unidos. Seu foco era mais amplo
do que a questão do voto, tanto é que militou pelas questões acerca da custódia
para as mulheres, direitos de propriedade, direitos ao emprego e renda, divórcio, a
saúde econômica da família, e controle de natalidade.
 1851: Sojourner Truth

Nascida Isabella Baumfree, foi uma abolicionista afro-americana e ativista


dos direitos da mulher. Pronunciou em 1851 durante a Convenção dos
Direitos da Mulher em Akron (Ohio) o conhecido discurso ”Não sou uma
mulher?”. Nascida sob o nome de Isabella Van Wagenen, em 1797, ela foi
escrava. Em 1843 já liberta mudou seu nome para Sojourner Truth, que em
português significa Peregrina daVerdade.
Na ocasião do seu famoso discurso
ela já era uma pessoa notória e tinha 54 anos.
“Aqueles homens ali dizem que as mulheres precisam de ajuda para subir em
carruagens, e devem ser carregadas para atravessar valas, e que merecem o
melhor lugar onde quer que estejam. Ninguém jamais me ajudou a subir em
carruagens, ou a saltar sobre poças de lama, e nunca me ofereceram melhor
lugar algum! E não sou uma mulher? Olhem para mim? Olhem para meus
braços! Eu arei e plantei, e juntei a colheita nos celeiros, e homem algum
poderia estar à minha frente. E não sou uma mulher? Eu poderia trabalhar
tanto e comer tanto quanto qualquer homem – desde que eu tivesse
oportunidade para isso – e suportar o açoite também! E não sou uma mulher?
Eu pari 3 treze filhos e vi a maioria deles ser vendida para a escravidão, e
quando eu clamei com a minha dor de mãe, ninguém a não ser Jesus me
ouviu! E não sou uma mulher?”
1ª onda feminista
1900: Christabel, Sylvia e Adela Pankhurst
Três irmãs nascidas em uma família politizada britânica que
estiveram envolvidas no movimento pelo sufrágio feminino e na
fundação do União Social e Política da Mulher (Christabel), no
movimento comunista e antifascista (Sylvia) e na organização do
Partido Comunista da Austrália e do Primeiro Movimento da
Austrália (Adela). A primeira na foto é a mãe, Emmeline.
1ª onda feminista

Conceitos importantes: Sufrágio – Igualdade – Direitos


econômicos – Relações conjugais – Escolhas – Autonomia
2ª onda feminista
 1949: Simone de Beauvoir
Foi uma escritora, intelectual, filósofa existencialista (muito embora não se
considerasse uma filósofa, ela teve uma influência significativa tanto no
existencialismo feminista quanto na teoria feminista), ativista política,
feminista e teórica social francesa. Escreveu romances, ensaios, biografias,
autobiografia e monografias sobre filosofia, política e questões sociais e em
geral é conhecida por seu tratado O Segundo Sexo, publicado em 1949,
que se trata de uma análise detalhada da
opressão das mulheres e um tratado fundamental
do feminismo contemporâneo.

“Ninguém nasce mulher, torna-se mulher”.


2ª onda feminista
 1963: Betty Friedan
Importante ativista feminista
estadunidense do século XX.
Participou também de movimentos
marxistas e judaicos.

 1968: Carol Hanisch e Maya Angelou


Carol é uma ativista do feminismo
radical e jornalista, enquanto
Maya foi escritora e poeta.
2ª onda feminista
 1970: Kate Millet
Foi uma escritora, artista e
ativista feminista estadunidense.
Sua tese de doutorado,
defendida na Universidade de
Columbia, é seu livro mais famoso,
intitulado Política Sexual.

 1971: Gloria Steinem


Jornalista estadunidense,
célebre por seu engajamento
com o feminismo e sua atuação
como escritora e palestrante.
2ª onda feminista
 1972: Angela Davis
É uma professora e filósofa
socialista norte-americana
que alcançou notoriedade mundial
na década de 1970 como integrante do
Partido Comunista dos Estados Unidos,
dos Panteras Negras, pela militância pelos
direitos das mulheres e contra a
discriminação social e racial nos Estados
Unidos.

 1973: Rita Mae Brown


Escritora famosa pelos temas
lésbicos em seu romance
Publicado em 1973, intitulado
Rubyfruit jungle.
2ª onda feminista
 1976 e 1980: Andrea Dworkin
Foi uma feminista radical estadunidense e escritora conhecida
por sua crítica à pornografia, que ela argumentou estar ligada
ao estupro e outras formas de violência contra mulheres.
2ª onda feminista
 1982: Carol Gilligan

 1981: Elisabeth Badinter


2ª onda feminista
 1984:Audre Lorde

 1990: Camille Paglia


2ª onda feminista

 Conceitos importantes: Patriarcado – Machismo – Direitos


Reprodutivos – Cultura do estupro – Falocentrismo –
Direitos Sexuais – Aborto – Meu corpo, minhas regras –
Trabalho – Divórcio – Maternidade – Sexismo – Misoginia –
Objetificação – Estereótipo – Violência Doméstica – O
pessoal é político.
 “Na área da política, o feminismo questionou, de maneira
diferenciada nos seus dois momentos expressivos – os anos
20/30 e os anos 60/80 do século passado –, os conceitos
básicos que sustentam os princípios liberais, como o
universalismo, a idéia de liberdade e igualdade, originados a
partir do contrato social, denunciando que este sempre foi
formado a partir da exclusão de muitos e que, portanto, a
constituição de uma esfera pública autônoma só seria possível
pela perspectiva da diferença e não da igualdade” (RAGO,
2001, p. 64).
O feminismo no Brasil
 “Quarenta anos depois da conquista do direito feminino de voto
no Brasil, em 1932, mas também da vitória dos padrões
normativos da ideologia da domesticidade, entre os anos trinta e
sessenta, assistimos à emergência de um expressivo movimento
feminista, questionador não só da opressão machista, mas dos
códigos da sexualidade feminina e dos modelos de
comportamento impostos pela sociedade de consumo. No
contexto de um processo de modernização acelerado, promovido
pela ditadura militar e conhecido como “milagre econômico”, em
que se desestabilizavam os vínculos tradicionais estabelecidos entre
indivíduos e grupos e a estrutura da familiar nuclear, as mulheres
entraram maciçamente no mercado de trabalho e voltaram a
proclamar o direito à cidadania, denunciando as múltiplas formas
da dominação patriarcal” (RAGO, 2003, p. 2).
O feminismo no Brasil
 O movimento feminista no Brasil contemporâneo, que teve sua
maior expressão na década de 1970, esteve intimamente
articulado com outros movimentos sociais da época tais como os
movimentos populares de luta por moradia, passando por
melhores condições de vida (água encanada, luz, transporte), até a
luta pela criação de creches nas fábricas e universidades
(CORRÊA, 2001, p. 13).

 “É difícil traçar um perfil mais específico das feministas daquela


época, já que elas eram atrizes de teatro, professoras
universitárias, estudantes, sindicalistas, ativistas vindas de
movimentos populares, jornalistas, etc. O que as unia era o fato
de serem mulheres de esquerda que já eram profissionais ou em
vias de se tornarem profissionais” (CORRÊA, 2001, p. 15).
O feminismo no Brasil
 Houve a criação de jornais feministas como o Nós Mulheres,
criado em 1975 cuja primeira publicação foi em 1976;
 Criação de vários grupos de mulheres “com lealdades muito
diversificadas” (CORRÊA, 2001, p. 17), nessa época, mas
havia uma discussão comum: a clivagem entre pesquisadoras
e militantes;
 De acordo com Mariza Corrêa (2001, 20) “a mesma euforia
participativa que estava nas ruas no final dos anos setenta,
estava também na universidade”.
O feminismo no Brasil
 “Desta experiência, surgiram inúmeras associações feministas no
país, como o Centro Brasileiro da Mulher, no Rio de Janeiro, a
Associação de Mulheres, de São Paulo, futuramente denominada
“Sexualidade e Política”, o Coletivo Feminista do Rio de Janeiro, o
Coletivo Feminista de Campinas, SOS Violência de São Paulo, o
SOS Campinas, o SOS Corpo, no Recife, o Maria Mulher, em João
Pessoa, o Brasília Mulher, o Brasil Mulher, o Grupo “Sexo
Finalmente Explícito”, o Centro de Informação da Mulher – CIM,
de São Paulo, entre outros. Todos eles mesclavam ex-militantes
partidárias, marxistas e exmarxistas, com feministas das novas
gerações que defendiam prioritariamente as “políticas do corpo” e
as questões da sexualidade” (RAGO, 2003, p. 6)”.
O feminismo no Brasil
 “Cabe também lembrar um ângulo cultural frequentemente
esquecido nessas avaliações dos anos setenta: a música e o teatro, à
falta de outros canais de articulação política, foram extremamente
importantes como catalizadores da opinião pública”, de onde surge
um profícuo diálogo entre feministas e homossexuais, que pode
ter “sido crucial para a boa receptividade, anos mais tarde, dos
estudos de gênero por pesquisadoras” da Unicamp (CORRÊA,
2001, p. 21).

 Há, portanto, “uma clara articulação entre o feminismo dos anos


setenta e a emergência dos estudos de gênero nos anos noventa”,
assim como veio a acontecer “uma estreita vinculação entre as
chamadas militantes e as pesquisadoras, naquela época”
(CORRÊA, 2001, p. 24).
O feminismo no Brasil
 “se o feminismo nos permitiu lutar, num primeiro momento,
para a constituição de um sujeito Mulher, assim mesmo com
letra maiúscula, o próprio desenvolvimento dos movimentos
feministas foi, aos poucos, desinvestindo esse sujeito do lugar
central que lhe dávamos nos anos setenta, desqualificando sua
singularidade, questionando sua identidade e universalidade.
É claro que em relação à questão racial havia uma cegueira
estrutural na sociedade brasileira, e a relação “raça e gênero”
só começa a se tornar teoricamente relevante a partir da
leitura dos textos de autoras norteamericanas, elas sim
questionadas pelo feminismo das mulheres negras”
(CORRÊA, 2001, p. 25 - 26).
3ª onda feminista
 “Nos anos 1990, uma nova geração emanada dos próprios movimentos
identitários começou a redefinir a luta e os limites do sujeito político
“feminista” e “homossexual”. No plano teórico, essa ruptura inicialmente
assumiu a forma de uma revisão crítica sobre o feminismo, operada pelas
lésbicas e pelas pós-feministas americanas, apoiando-se sobre Foucault,
Derrida e Deleuze. Reivindicando um movimento pós-feminista ou
queer, Teresa de Lauretis, Donna Haraway, Judith Butler,Judith
Halberstam(nos Estados Unidos), Marie-Hélène Bourcier(na França),
mas também as lésbicas chicanas como Gloria Andalzua ou as feministas
negras como Barbara Smith e Audre Lorde, atacarão a naturalização da
noção de feminilidade que havia sido, inicialmente, a fonte de coesão do
sujeito do feminismo. A crítica radical do sujeito unitário do feminismo,
colonial, branco, proveniente da classe média alta e dessexualizado foi
posta em marcha” (PRECIADO, 2011, p. 17).
3ª onda feminista
 1990: Patricia Hill Collins, bell hooks e Judith Butler
3ª onda feminista
 1991: Naomi Wolf

 1994: Virginie Despentes


3ª onda feminista
 1996: Kimberlé Crenshaw

 2000: Donna Haraway


3ª onda feminista
 2006: Maria da Penha

 2014: Roxane Gay e Chimamanda Ngozi Adichie


3ª onda feminista

Conceitos importantes: Empoderamento - Gênero –


Homossexualidade Feminina – Raça – Teoria Queer –
Pornografia – Pós-Colonialismo – Sexualidade – Lugar de fala
– Shaming – Padrões de beleza – Prostituição.
 “as mulheres politizaram praticamente o privado, desfazendo as
tradicionais barreiras que opõem o público-masculino ao privado-
feminino. Ao trazerem as questões privadas para o espaço público,
ao assumirem a discussão pública de sua sexualidade, entre os anos
70 e 80, forçaram sua incorporação e produziram uma profunda
transformação naquilo que era considerado os direitos de
cidadania. Nesse sentido, a sexualidade, antes silenciada e
considerada questão de pouca importância política e social, foi
trazida para o cenário político, levando a uma discussão sobre os
pressupostos hierárquicos que regem nossas representações
sexuais e nossas definições do lícito e do ilícito para toda a
sociedade” (RAGO, 2001, p. 64).
 “As questões do mundo privado, da subjetividade, da família, da
sexualidade, das linguagens corporais ganharam visibilidade e
dizibilidade, podemos dizer, tomando de empréstimo alguns
termos de Deleuze, tanto na prática cotidiana dos grupos
feministas, quanto nos debates acadêmicos e nas reuniões dos
militantes. O distanciamento do discurso marxista-masculino, por
sua vez, facilitou a incorporação de temas tabus como os
referentes às emoções, ou à moda e, por conseguinte , a procura
de novos conceitos capazes de enunciá-los e interpretá-los. Estes
foram buscados, sobretudo, no campo conceitual que vinha sendo
proposto pelas correntes do pensamento pós-moderno, a exemplo
do conceito de “desconstrução” de Derrida, ou das noções de
“poder disciplinar” e de “subjetivação”, trabalhadas por Foucault”
(RAGO, 2003, p. 7).
Nova primavera feminista?
Pluralidade de definições, vertentes,
sujeitos/articuladoras e campos de atuação
 Diferentes vertentes, nem sempre puras
 Múltiplas agendas
 Dilemas acerca da militância na academia, nas ruas, nas Ongs, na
Internet...
 A retórica antifeminista
 A figura da feminista como uma ameaça (Das sufragetes à Marcha
dasVadias)
 Diferentes definições do feminismo
 Rearticulação dos feminismos a partir dos muitos significados de
ser homem e ser mulher
 Quem é o sujeito do feminismo? (Butler, De Lauretis)
 Homens podem ser feministas? (Chimamanda)
Bibliografia
A Declaração dos Sentimentos, ou os Homens Que Amavam as Mulheres. Disponível em:
http://www.contramare.net/site/pt/the-declaration-of-sentiments-or-the-men-who-loved-women/.
Acesso em 17 de outubro de 2017.
Conheça a monja medieval que foi pioneira ao descrever orgasmo do ponto de vista de
uma mulher. Disponível em:
http://operamundi.uol.com.br/conteudo/samuel/43521/conheca+a+monja+medieval+que+foi+pi
oneira+ao+descrever+orgasmo+do+ponto+de+vista+de+uma+mulher.shtml. Acesso em: 17 de
outubro de 2017.
CORRÊA, M. Do feminismo aos estudos de gênero no Brasil: um exemplo pessoal. Cadernos Pagu,
Campinas, n.16, pp. 13 – 29, 2001.
Declaração dos direitos da mulher e da cidadã – 1791. Disponível em:
http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/Documentos-anteriores-%C3%A0-
cria%C3%A7%C3%A3o-da-Sociedade-das-Na%C3%A7%C3%B5es-at%C3%A9-1919/declaracao-
dos-direitos-da-mulher-e-da-cidada-1791.html. Acesso em: 17 de outubro de 2017.
E não sou uma mulher? – Sojourner Truth. Disponível em: https://www.geledes.org.br/e-nao-sou-
uma-mulher-sojourner-truth/. Acesso em: 17 de outubro de 2017.
Entenda os diferentes feminismos. Disponível em:
http://pandoralivre.com.br/2015/08/26/entenda-os-diferentes-feminismos/. Acesso em: 16 de
outubro de 2017.
Bibliografia
Feminismo Liberal: um guia básico para entendê-lo!. Disponível em: http://superela.com/feminismo-liberal. Acesso em: 16 de
outubro de 2017.
Feminismo negro: sobre minorias dentro da minoria. Disponível em:https://www.geledes.org.br/feminismo-negro-sobre-minorias-
dentro-da-minoria/.Acesso em: 16 de outubro de 2017.
Lucretia Coffin Mott. Disponível em: http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/LucretCM.html.Acesso em: 17 de outubro de 2017.
O que é o Ciberfeminismo? Da origem por Donna Haraway às práticas atuais. Disponível em:
http://www.naomekahlo.com/single-post/2016/08/01/O-que-%C3%A9-o-Ciberfeminismo-Da-origem-por-Donna-Haraway-
%C3%A0s-pr%C3%A1ticas-atuais. Acesso em: 16 de outubro de 2017.
O que é transfeminismo?. Disponível em: http://cidadaniaquestoesdegenero.blogspot.com.br/2014/08/o-que-e-
transfeminismo.html. Acesso em: 16 de outubro de 2017.
PRECIADO, P. B. Multidões queer: notas para uma política dos “anormais”. In: Estudos Feministas, Florianópolis, 19(1): 312, janeiro-
abril/2011, pp. 11-20.
RAGO, Margareth. Feminizar é preciso: por uma cultura filógina. São Paulo em perspectiva, 15(3) 2001.
RAGO, Margareth. Os feminismos no Brasil: dos anos de chumbo à era global. Labrys, estudos feministas, nº 3, janeiro/julho de
2003.
Sojourner Truth. Disponível em: https://www.geledes.org.br/sojourner-truth/. Acesso em: 17 de outubro de 2017.
Surgimento do Pós-Feminismo. Disponível em: http://www.overmundo.com.br/overblog/surgimento-do-pos-feminismo. Acesso
em: 17 de outubro e 2017.
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