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GESTÃO DA REDE DE
PRESTADORA DE
ASSISTÊNCIA À
SAÚDE :
PÚBLICO E PRIVADO
AÇÕES DE REGULAÇÃO
Contratação
Regulação do acesso
Avaliação da Atenção à Saúde
Controle Assistencial:
- Cadastro de Prestadores
- Habilitação de Prestadores por tipo de prestação
de serviço
- Programação Orçamentária por estabelecimento
- Ações de Controle de Auditoria: autorização de
procedimento, monitorização/fiscalização dos
procedimentos realizados, processamento da
produção/faturamento e preparo para
pagamentomaos prestadores.
DEFINIÇÃO/CONCEITUAÇÃO:
CONTRATO
Definição:
Deriva do latim “contractu”
Acordo entre duas ou mais pessoas
Conceituação :
Registro CNES
2. OBJETO E NATUREZA
Definição do Objeto
Perfil Assistencial Contratado: procedimento,
especialidade e SADT (Serviço de Apoio e Diag. e
Terapias), inclusive a prestação excludente
Regime de Atendimento: Ambulatorial e Hospitalar
Eletivo, Urgência, Emergência
Classificação da Instituição: Tabela Própria,
Associação de Hospitais e outras
Tipos de Acomodação: Enfermaria, Quarto e
Apartamento
DIREITOS E OBRIGAÇÕES
Rotinas disposta no art.18 da Lei 9656/983
Priorização do acesso para atendimento:
Urgência/Emergência
Acompanhantes para internação: pessoas acima
de 65 anos e crianças até 18 anos
Critérios para reajuste > forma e periodicidade
Autorização para divulgação do nome do
prestador contratado
Penalidades pelo não cumprimento das obrigações
estabelecidas
3. PRAZO E VIGÊNCIA:
5. ANEXOS:
GARANTIR O ACESSO
CO - PARTICIPAÇÃO
Co-participação é o valor pago pela utilização de
um serviço, nos planos Privados/Participativo
XX%(valores percentuais variam de acordo com o
plano) e Mix (quando utilizada a rede
credenciada, para Operadora que possui rede
própria). Fica sob responsabilidade do cliente
titular o pagamento da participação no percentual
de XX% sobre o valor dos procedimentos
pertencentes à cobertura ambulatorial ou
hospitalar, efetivamente utilizados por ele e seus
dependentes, além do valor da mensalidade.
O percentual de co-participação serão descontados
posteriormente na fatura do usuário.
PORTA DE ENTRADA
Regulação da atenção pré-hospitalar
Controle dos leitos disponíveis
Controle das consultas especializadas,
exames, internações e terapias
especializadas
Fluxos estabelecidos de referência
especializada intermunicipal por meio da
rede hierarquizada e fluxo interestadual,
articulada pelo TFD.
GESTÃO DA REDE DE
PRESTADORA
Tem como objetivo de permitir a gestão de
todas as fases do processo, controlando as
solicitações de contratação de médicos,
hospitais, clínicas, laboratórios e
fornecedores de materiais de alta
complexidade, no que se refere a
documentação legal, o dimensionamento da
rede prestadora e sua distribuição
geográfica.
REDE DE PRESTADORA
REDE CREDENCIADA: são serviços
contratados ou credenciados colocados à
disposição do cliente pela CONTRATADA,
para atendimento médico-hospitalar e
serviços de auxilio ao diagnóstico, mas que
não são realizados pelos profissionais da
área de saúde (médicos, fisioterapeutas,
psicólogas fonoaudiólogas, outros... ) ou por
rede própria da CONTRATADA, e sim, por
terceiros.
FORMAÇÃO DA REDE DE
PRESTADORA
Mercado: É um mecanismo de equilíbrio
entre a oferta e a demanda de bens e
serviços
Demanda: pedido de utilização de serviço de
saúde
Necessidade: possibilidade de se beneficiar
com a utilização de um serviço de saúde
EXPECTATIVAS DE
MERCADO
Prestadores: mais serviços, maiores custos e
melhor qualidade
Usuários: mais serviços, menores custos e
melhor qualidade
Operadoras de Planos de Saúde: menos
serviços, menores custos e melhor qualidade
EXPECTATIVA NO
RELACIONAMENTO
SERVIÇOS DE SAÚDE
USUÁRIO PRESTADOR
COBERTURA PRESTAÇÃO
CONTRIBUIÇÃO DE CONTAS
SISTEMA DE PG
OPERADORA
CONSTRUÇÃO DA GESTÃO DA REDE
DE PRESTADORES DE SAÚDE
Necessidade
DEMANDA
Mercado
Utilização
2. Financiamento da Assistência
3. Rede Prestadora
4. Formas de Pagamento
2. Financiamento da Assistência do
Sistema de Saúde Público
Federal
Estadual
Municipal
Atribuições e Responsabilidades do Gestor
Federal
Cooperar tecnicamente com os estados e os municípios
para a qualificação das atividades de monitoramento,
avaliação e auditoria dos serviços vinculados ao SUS
Coordenar a implantação do Sistema Nacional de
Auditoria do SUS, nas três esferas de governo, bem como
realizar auditorias no âmbito do MS
Avaliar e auditar os sistemas de saúde estaduais e
municipais
Analisar através de relatórios a aplicabilidade dos recursos
transferidos aos estados e municípios
Estabelecer mecanismos para a gestão da ética, como
instrumento de sustentabilidade e melhoria da gestão
pública do SUS.
Atribuições e responsabilidades dos
Gestores Estaduais
Implementar a auditoria sobre toda a produção de
serviços de saúde, públicos e privados, sob sua
gestão, em articulação com as ações de controle,
avaliação e regulação assistencial
Realizar auditoria assistencial da produção de
serviços de saúde: públicos e privados, sob sua
gestão
Auditar os sistemas municipais e consórcios
intermunicipais de saúde
Atribuições e responsabilidades dos
Gestores Municipais
MEDICINA DE GRUPO
COOPERATIVAS MÉDICAS
AUTO-GESTÃO
SEGURADORAS
2. Financiamento da Assistência do
Sistema de Saúde Privado
O Sistema de Saúde Privado prevê em suas
variadas formas de organização e atuação,
como empresas tendo como agentes centrais
um modelo de financiamento por demanda
que hoje provê acesso ao mercado privado
de assistência à saúde para
aproximadamente 36 milhões de brasileiros,
segundos os dados da Agência Nacional de
Saúde Suplementar.
2. Financiamento da Assistência do
Sistema de Saúde Privado
De acordo com os dados da MAS (Assistência
Médico Sanitária – IBGE), em 1999 apenas
9% dos estabelecimentos de saúde privados
financiavam-se exclusivamente pela prestação
direta de serviços aos consumidores/
usuários, fato que leva quase que
invariavelmente ao desenvolvimento de
seguros que coletivizam os riscos e os custos
envolvidos na atenção à saúde.
2. Financiamento da Assistência do
Sistema de Saúde Privado
RESOLUÇÃO NORMATIVA - RN Nº 209,
DE 22 DE DEZEMBRO DE 2009 - ANS
Dispõe sobre os critérios de manutenção de
Recursos Próprios Mínimos, Dependência
Operacional e constituição de Provisões
Técnicas (Ativos Garantidores) a serem
observados pelas operadoras de planos
privados de assistência à saúde.
3. Rede Prestadora
Exigências da ANS – Lei 9656/98
Registro da Operadora
Registro do Produto
Contrato Social
Alvará de Funcionamento e Localização
Licença Sanitária
CNPJ
Prova de regularidade relativa à Seguridade Social e ao Fundo de
Garantia por Tempo de Serviço (FGTS)
Declaração de sócios e diretores de que não ocupam cargo ou função
de chefia, assessoramento ou função de confiança no Sistema Único de
Saúde nos termos do § 4º do artigo 26 da Lei nº 8.080/90
Comprovante no CRM da Pessoa Jurídica
CRT – Comp. Responsabilidade Técnica
Serviços Terceirizados > contrato entre as partes para prestação do
serviço
CONECTIVIDADE
Através desta ferramenta, objetiva interligar as
operadoras de planos de saúde a seus prestadores
de serviços em uma plataforma segura baseada em
internet para a troca de informações e
processamento de transações.
No relacionamento para credenciamento entre
prestador – operadora, há ferramentas essenciais
de destaque:
Pré – Credenciamento
Atualização Cadastral
CNES
PORTARIA Nº 403 DE 20 DE OUTUBRO DE 2000
Capitation ou Captação
PAGAMENTO POR PRODUÇÃO
Com a oferta induzindo a demanda e com a
tendência à superprodução de serviços para se
obter a rentabilidade desejada, o Fee-for-service,
tornou-se uma verdadeira fonte de problemas e
atritos entre gestores e prestadores. O atual
sistema de pagamento por produção favorece o
prestador de serviços uma vez que todos os
insumos referentes aos pacientes que forem
lançados em conta hospitalar apresentam
condições de reembolso pela operadora.
PACOTES DE PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS DE SAÚDE
A remuneração dos prestadores de serviços de saúde sob a
forma de “Pacotes” é uma alternativa no processo de
negociação de preços, tratando de um instrumento de
fixação de preços, envolvendo maiores riscos e exigindo pré
requisitos para sua aplicação, necessitando de informações
de custeio de insumos e referências de utilização das
unidades de serviços para cada um dos procedimentos
hospitalar ou ambulatorial.
A composição de um pacote com preço fixo, tem vários
componentes: serviços, diárias, procedimentos e taxas;
necessitando de um melhor gerenciamento da assistência
que prestada ao beneficiário, controlando os custos e
utilizações envolvidas neste procedimento acordado.
PACOTES DE PRESTAÇÃO
DE SERVIÇOS DE SAÚDE
Além disso, é fundamental o
embasamento técnico da formulação
de preços de venda dos serviços
prestados, quaisquer que sejam os
tipos de produtos a serem vendidos,
principalmente dos Pacotes,
considerando a tendência do mercado
de saúde suplementar brasileiro em
expandir nesta direção.
REMUNERAÇÃO POR PACOTES
O pagamento por Pacotes é uma forma de
estabelecer um preço global para
concentrar todos os itens que compõem o
procedimento, agilizando e racionalizando a
operacionalização da cobrança e do
pagamento, com a presunção de benefícios
para quem cobra e para quem paga.
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE
COM REMUNERAÇÃO EM CAPITATION
No Capitation o prestador recebe um valor fixo
para cada beneficiário assistido numa
determinada região, pela qual passa a se
responsabilizar. Todo atendimento desta
população ficará a cargo do prestador que deverá
gerenciar a utilização dos recursos em saúde.
O Capitation não está sendo aplicado com maior
ênfase em virtude da falta de profissionalização do
setor saúde e pela falta de dados e informações
para os cálculos.
REMUNERAÇÃO EM CAPTAÇÃO
A utilização desta forma de remuneração é mais
comum com as especialidades cirúrgicas, que são
convidadas a dar atendimento a uma população de
uma determinada região geográfica, estimando a
demanda por serviços naquela população e
estabelecendo um valor fixo para a remuneração.
Como conseqüência, a equipe tem que trabalhar
com um valor, dando conta de atingir algumas
metas pré-estabelecidas, como volume cirúrgico,
prazo de agendamento, as urgências devem ser
atendidas no mesmo dia e outros critérios. A
equipe fica responsável pelo gerenciamento das
cirurgias, seus agendamentos e os resultados das
várias metas acordadas, decorrem de prévia
negociação entre as partes.
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE
COM REMUNERAÇÃO EM CAPTAÇÃO
Trata-se do estabelecimento de determinada quantia em
função da população a ser acompanhada pelos
profissionais, em bases pré-estabelecidas.
Neste tipo de remuneração, as ferramentas de controle de
qualidade devem ser mais ágeis e sempre voltadas para os
indicadores de saúde da população. Obrigatoriamente o
sistema deve atuar sob a lógica de Portas de Entrada, sob
pena de perder-se o controle dos gastos e custos da
organização.
O que se destaca nesta forma de contratação é a
impossibilidade do paciente poder escolher “livremente”
seu próprio médico na rede prestadora de serviços.
OBRIGADA
aamend@sms.curitiba.pr.gov.br
aamend@hotmail.com