OBJETIVOS

* IDENTIFICAR OS TIPOS DE AGENTES EXTINTORES.

* DISTINGUIR OS AGENTES PRINCIPAIS E COMPLE-

MENTARES, BEM COMO SUAS RESPECTIVAS EFICIÊNCIAS.
 ROTEIRO

 DEFINIÇÕES
 AGENTE EXTINTOR PRINCIPAL (ESPUMA)
 ESPUMA (CLASSIFICAÇÃO)
 AGENTES EXTINTORES COMPLEMENTARES (PQS
/ HALON)
 AGENTES EXTINTORES
DEFINIÇÃO

SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS, SIMPLES OU COMPOSTAS, CAPAZES

DE REAGIREM NUM AMBIENTE DE INCÊNDIO, PROVOCANDO
POR ABAFAMENTO OU RESFRIAMENTO, A EXTINÇÃO DA
COMBUSTÃO.

OS ACIDENTES AERONÁUTICOS, PELA ENORME QUANTIDADE

DE COMBUSTÍVEL TRANSPORTADO, SÃO COMBATIDOS,
NORMALMENTE, COM AGENTES ESPECÍFICOS DA CLASSE “B”. EM
FUNÇÃO DISTO, CLASSIFICAMOS OS AGENTES EM PRINCIPAIS E
COMPLENTARES.
 AGENTES EXTINTORES PRINCIPAIS
SÃO ASSIM CHAMADOS PELA CAPACIDADE
DE COMBATE A GRANDES INCÊNDIOS EM
AERONAVES, SEM NECESSITAR DE UM AGENTE
COMPLEMENTAR.
AGENTES EXTINTORES PRINCIPAIS - ESPUMAS

- PÓ QUÍMICO SECO
AGENTES EXTINTORES
- HALON
COMPLEMENTARES - CO2
 AGENTES EXTINTORES PRINCIPAIS
ABAFAMENTO
CONCEITUAÇÃO ESPUMAS
RESFRIAMENTO

FORMAÇÃO DA ESPUMA MECÂNICA

CONCENTRADO

AR

PROPORCIONADOR

ÁGUA
 RAZÃO DE EXPANSÃO DE ESPUMA
É A COMPARAÇÃO ENTRE O VOLUME DA ESPUMA E O VOLUME DA
SOLUÇÃO CONFECCIONADA.

BAIXA EXPANSÃO MÉDIA EXPANSÃO ALTA EXPANSÃO

20 PARA 1 20:1 ATÉ 200:1 200:1 ATÉ 1000:1

CLASSIFICAÇÃO DAS ESPUMAS

É formada a partir de uma reação química entre o
ESPUMA
bicarbonato de sódio e sulfato de alumínio. Contém no
QUÍMICA
seu interior bolhas de CO2

Formada a partir da introdução do ar atmosférico, através

ESPUMA
de um equipamento mecânico, em uma solução de água
MECÂNICA
mais LGE contém no seu interior bolhas de ar.
 ESPUMA MECÂNICA
É AQUELA FORMADA A PARTIR DA
INTRODUÇÃO DO AR ATMOSFÉRICO, ATRAVÉS DE
UM EQUIPAMENTO MECÂNICO, A UMA SOLUÇÃO DE
ÁGUA + LÍQUIDO GERADOR DE ESPUMA, DE
ORIGEM SINTÉTICA OU PROTEÍNICA, E CONTENDO
NO INTERIOR DE SUAS BOLHAS O OXIGÊNIO DO AR
(O2). ESPUMA MECÂNICA

AR
CLASSIFICAÇÃO DAS ESPUMAS MECÂNICAS

ESPUMA PROTÉICA

ESPUMA FLUOROPROTÉICA

ESPUMA FORMADORA DE UM FILME AQUOSO (AFFF)

ESPUMA ALTA EXPANSÃO

ESPUMA RESISTENTE A ALCOOL

 LÍQUIDO GERADOR DE
ESPUMA (LGE)
COMPOSTO DE AGENTES
ESPUMANTES E ESTABILIZADORES A
BASE DE TENSOATIVOS SINTÉTICOS E
FLUORADOS, QUE SERVE PARA
PRODUZIR A ESPUMA.
ESPUMA MECÂNICA
ESPUMA COMPOSTA POR ÁGUA, LGE
E AR, GERADA COM O AUXÍLIO DE
EQUIPAMENTO MECÂNICO.
 TAXA DE EXPANSÃO
RELAÇÃO ENTRE O VOLUME INICIAL
E O VOLUME FINAL, DE UMA SOLUÇÃO
ÁGUA-LGE, APÓS TER SIDO SUBMETIDA
A UM EQUIPAMENTO OU CONDIÇÃO
FORMADORA DE ESPUMA.
SOLUÇÃO AQUOSA DE LGE
RESULTADO DE DILUIÇÃO
HOMOGÊNEA DO LGE EM ÁGUA, A 6%
OU (3%) DE CONCENTRADO EM VOLUME.
 TEMPO DE CONTROLE DE
INCÊNDIO
TEMPO REQUERIDO DESDE O INÍCIO
DO COMBATE AO INCÊNDIO ATÉ QUE
SUA ÁREA SEJA REDUZIDA EM CERCA
DE 90%.
TEMPO DE EXTINÇÃO DO
INCÊNDIO
TEMPO REQUERIDO DESDE O INÍCIO
DO COMBATE AO INCÊNDIO, ATÉ SUA
EXTINÇÃO TOTAL.
 CLASSIFICAÇÃO DAS
ESPUMAS MECÂNICAS
OS LÍQUIDOS GERADORES DE ESPUMA
MECÂNICA SÃO MISTURAS DE SUBSTÂNCIAS
QUÍMICAS QUE DILUÍDAS EM ÁGUA PRODUZEM
UMA SOLUÇÃO OU ESPUMA NÃO EXPANDIDA,
QUE QUANDO MISTURADA COM O AR, TORNA-SE
UMA ESPUMA ESTÁVEL PARA COMBATE A
INCÊNDIO.
ÁGUA
LGE

SOLUÇÃO ESPUMA
TUBO VENTURI AR
 LÍQUIDO GERADOR DE ESPUMA
PROTEÍNICA
ESPECÍFICO PARA EXTINÇÃO EM
DERIVADO DE PETRÓLEO
FORMAÇÃO DE COLCHÃO DE
ESPUMA
ÁGUA DRENADA DA ESPUMA
APLICAÇÃO, SUAVEMENTE SOBRE
OS LÍQUIDOS EM CHAMAS
(CONTAMINAÇÃO)
 ESPUMA PROTÉICA

ESTABILIZADORES

INIBIDORES DE CORROSÃO

CRESCIMENTO DE BACTÉRIAS

PONTO DE CONGELAMENTO

EXTRATO DE
PROTEÍNA

CASCO DE BOI
CHIFRE DE BOI
 LÍQUIDO GERADOR DE ESPUMA
PROTEÍNICA
VANTAGEM
BAIXO CUSTO
DESVANTAGEM
BAIXA VELOCIDADE DE EXTINÇÃO
BAIXO TEMPO DE VIDA EM ESTOQUE
EM GERAL, NÃO SÃO COMPATÍVEIS COM O PQ
PQS
ALTO GRAU DE SEDIMENTAÇÃO
AR
ESPUMA DE PROTEÍNA

COMBUSTÍVEL
 ESPUMA FLUOROPROTÉICA

EXTRATO DE
EXTRATO DE

PROTEÍNA SURFACTANTE FLUOROPROTEÍNICA

 LÍQUIDO GERADOR DE ESPUMA
FLUOROPROTEÍNICA
DIFERENÇA BÁSICA
MAIOR VELOCIDADE DE EXTINÇÃO
MAIOR TEMPO DE VIDA EM ESTOQUE
CUSTO / KG MAIOR

AR

ESPUMA DE FLUOROPROTEÍNA

COMBUSTÍVEL
 LÍQUIDO GERADOR DE ESPUMA AFFF
DESENVOLVIMENTO - EUA/63
DECORRÊNCIA - REDUÇÃO 1/3 H2O
BAIXA EXPANSÃO
COMERCIALIZADA A 3 E 6%
ESTABILIZADORES
COMPOSIÇÃO DO LGE

SURFACTANTE FLUORADO SINTÉTICO

+
AGENTES ESPUMANTES
 MECANISMO DE EXTINÇÃO
DA ESPUMA AFFF
1) FILME AQUOSO DE FLUIDEZ
EXTREMAMENTE VELOZ, É FORMADO
PARA PREVENIR A LIBERAÇÃO DOS
VAPORES E TENDE A TORNAR-SE
NOVAMENTE ESPUMA, QUANDO SOFRE
UM DISTÚRBIO;
2) UM COLCHÃO DE ESPUMA SUPRIME
OS VAPORES E EXCLUI EFETIVAMENTE
O OXIGÊNIO DO AR DA SUPERFÍCIE DO
LÍQUIDO EM CHAMAS; E
 MECANISMO DE EXTINÇÃO DA
ESPUMA AFFF

3) SURFACTANTE CONTIDO NA
ESPUMA, ATUA RESFRIANDO.
AQUEOUS FILM FORMING FOAM - AFFF

Filme Aquoso
 PRINCIPAIS DIFERENÇAS EM
RELAÇÃO ÀS ESPUMAS DE
PROTEÍNA E FLUOROPROTEÍNA
ALTÍSSIMA VELOCIDADE DE EXTINÇÃO;
TEMPO DE VIDA EM ESTOQUE SUPERIOR
A 20 ANOS;
TOTAL COMPATIBILIDADE COM PÓ
QUÍMICO SECO;
PODEM SER UTILIZADAS COM EQUIP. SEM
ASPIRAÇÃO DE AR;
TESTADA E APROVADA PARA O USO EM
INJEÇÃO SUBSUPERFICIAL;
NÃO APRESENTAM SEDIMENTAÇÕES;
 PRINCIPAIS DIFERENÇAS EM
RELAÇÃO ÀS ESPUMAS DE PROTEÍNA
E FLUOROPROTEÍNA
MAIOR EFICIÊNCIA EM INCÊNDIO DE
CLASSE “A”;
BAIXA TENSÃO DE SUPERFÍCIE; E
REDUÇÃO DE 1/3 DA QUANTIDADE DE
ÁGUA EM RELAÇÃO AOS OUTROS LGE.
ESPUMA FORMADORA DO FILME AQUOSO - AFFF

FILME AQUOSO A.F.F.F. (ESPUMA)

COMBUSTÍVEL
 LIQUIDO GERADOR DE ESPUMA
RESISTENTE A ÁLCOOL
PROTEÍNA (ADITIVO ESP.)
COMPOSIÇÃO QUÍMICA
SINTÉTICO (TENSOA. ESP.)

RESISTÊNCIA À REIGNIÇÃO
TENSOATIVO ESPECIAL
REDUZ 95% TAXA DE VAPOR

PODEM SER USADOS EM DERIVADOS DE

PETRÓLEO
TESTADA E APROVADA PARA USO EM INJEÇÃO
SUBSUPERFICIAL
 MECANISMO DE EXTINÇÃO DA ESPUMA
RESISTENTE A ÁLCOOL (SINTÉTICA)
1) FORMAÇÃO DE MEMBRANA POLIMÉRICA,
REDUZINDO APROXIMADAMENTE 95% DA TAXA DE
VAPORIZAÇÃO;
2) UM COLCHÃO DE ESPUMA SUPRIME OS VAPORES
E EXCLUI EFETIVAMENTE O OXIGÊNIO DO AR DA
SUPERFÍCIE DO LÍQUIDO EM CHAMAS; E
3) O SURFACTANTE CONTIDO NA ESPUMA ATUA
RESFRIANDO.

MEMBRANA POLIMÉRICA
 LÍQUIDO GERADOR DE ESPUMA DE
ALTA EXPANSÃO
Desenvolvimento - 1950 - INGLATERRA
Decorrência -

Alta expansão 500 : 1

1000 : 1
Surfactante que não contêm flúor;
Equipamento especial para aplicação;
Não deve ser aplicada em áreas abertas.

SOLUÇÃO
AGENTES EXTINTORES COMPLEMENTARES

SÃO DENOMINADOS AGENTES COMPLEMENTARES PORQUE AO

MESMO TEMPO EM QUE PODEM DOMINAR RAPIDAMENTE UM
INCÊNDIO, REQUEREM, GERALMENTE, A APLICAÇÃO
SIMULTÂNEA DE UM AGENTE PRINCIPAL.

GERALMENTE POSSUEM POUCA AÇÃO DE RESFRIAMENTO;

EM INCÊNDIO DE GRANDE PROPORÇÃO, A AÇÃO É DE CARÁTER

PASSAGEIRO;

PODEM SER EFETIVOS E EFICIENTES, EM EXTINÇÕES DE FOGOS

EM LOCAIS CONFINADOS (COMPARTIMENTO DE CARGA,
EMBAIXO DAS ASAS DAS AERONAVES, ETC);
 AGENTES EXTINTORES COMPLEMENTARES

SÃO AQUELES QUE NÃO TEM AÇÃO APRESIÁVEL DE RESFRIAMENTO

SOBRE LÍQUIDOS E MATERIAIS QUE ESTÃO QUEIMANDO.

PÓ QUÍMICO SECO PARA EXTINÇÃO

TEOR DO PRODUTO PÓ A BASE DE BICARBONATO

INIBIDOR DE SÓDIO (NA HCO3) MÍNIMO 95%

UMIDADE NÃO DEVE EXCEDER A 0,1%

TENDÊNCIA A NÃO É PERMITIDO

AGLOMERAÇÃO
NÃO DEVE CONTER PARTÍCULAS
GRANULOMETRIA COM DIÂMETRO SUPERIOR A 0,250 mm
 PÓ QUÍMICO SECO - À BASE DE
BICARBONATO

O PÓ QUÍMICO SECO PARA EXTINÇÃO

DE INCÊNDIO SERÁ CONSTITUÍDO DE UM
PRODUTO INIBIDOR OU MISTURA DE
PRODUTOS INIBIDORES DO FOGO, DEVENDO
CONTER SUBSTÂNCIA QUE LHE
PROPORCIONE FLUIDEZ E DIMINUA A
TENDÊNCIA A AGLOMERAÇÃO DO PRODUTO
FINAL; A MISTURA NÃO DEVE CONTER
SUBSTÂNCIAS QUE DÊEM ORIGEM A
PRODUTOS OU COMBINAÇÕES TÓXICAS
QUANDO AQUECIDO EM USO.
 COMPORTAMENTO NA
ARMAZENAGEM
O MATERIAL NA SUA EMBALAGEM
ORIGINAL E SOB CONDIÇÕES NORMAIS
(TEMPERATURA DE -10 A 50ºC) E
EMBALAGEM EFETUADA À UMIDADE
RELATIVA DE NO MÁXIMO 80%, NÃO DEVE
SOFRER QUALQUER ALTERAÇÃO NO
PRAZO INFERIOR A 5 ANOS.
TEOR DE PRODUTO INIBIDOR
PARA O PÓ QUÍMICO SECO A BASE
DE BICARBONATO DE SÓDIO, O MÍNIMO É
DE 95%.
 UMIDADE
PARA O PÓ QUÍMICO SECO A BASE
DE BICARBONATO DE SÓDIO, NÃO DEVE
EXCEDER A 0,1%.

TENDÊNCIA A
AGLOMERAÇÃO
NÃO É PERMITIDA NENHUMA
TENDÊNCIA A AGLOMERAÇÃO EM
QUALQUER ESTADO NORMAL DE
UTILIZAÇÃO DO PÓ QUÍMICO SECO.
 GÁS CARBÔNICO
CARACTERÍSTICAS
NÃO É COMBUSTÍVEL

NÃO REAGE COM A MAIORIA DAS SUBSTÂNCIAS

SUA PRÓPRIA PRESSÃO FORMA O JATO DE DESCARGA

NÃO CONDUZ ELETRICIDADE

NÃO DEIXA RESÍDUOS

 COMPOSTOS HALOGENADOS

PERIGO DE CORROSÃO FUNÇÃO DE BAIXO PONTO

(POR TENSOFISSURAÇÃO) DE EBULIÇÃO (-57 º C)

OS GASES HALON NÃO DEIXAM

RESÍDUOS, NÃOS SÃO
ELETROCONDUTORES, NÃO REAGEM COM
MATERIAIS SINTÉTICOS E NÃO PROVOCAM
DANOS A EQUIPAMENTOS ENERGIZADOS,
TENDO A MESMA EFICIÊNCIA QUE O TRIPLO
DE CO2.

HALON = 3 X CO2.
 ROTEIRO

 DEFINIÇÕES
 AGENTE EXTINTOR PRINCIPAL (ESPUMA)
 ESPUMA (CLASSIFICAÇÃO)
 AGENTES EXTINTORES COMPLEMENTARES (PQS
/ HALON)
 OBJETIVOS

* IDENTIFICAR OS TIPOS DE AGENTES EXTINTORES.

* DISTINGUIR OS AGENTES PRINCIPAIS E COMPLE-

MENTARES, BEM COMO SUAS RESPECTIVAS EFICIÊNCIAS.
AGENTES EXTINTORES