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Palestra: O que mudou na

Substituição Tributária com o


Convênio 52/2017?
Palestrantes:
Claudia Marchetti da Silva
Davidson Farah
Convênio ICMS 52/2017 - Consolida as regras
relativas ao sistema de substituição tributária do
ICMS.

REVOGAÇÕES :
I – Convênio ICMS 81/93 (normas gerais da ST);
II – Convênio ICMS 70/97 (regras de determinação do MVA);
III – Convênio ICMS 35/11 (uso do IVA original pelo SN);
IV – Convênio ICMS 92/15 (uniformização dos itens na ST);
V – Convênio ICMS 149/15 (escala industrial não relevante).
Convênio ICMS 52/2017 - Consolida as regras relativas
ao sistema de substituição tributária do ICMS.
ALTERAÇÕES:
1 – REGULAMENTAÇÃO INTERNA : A instituição do regime de
substituição tributária dependerá de ato do Poder Executivo Estadual para
internalizar o acordo específico celebrado entre os estados.
2 – REGRAS DIFERENTES: Produtos que terão regras específicas em outros
convênios:
I – energia elétrica;
II – combustíveis e lubrificantes;
III – sistema de venda porta a porta;
IV – veículos automotores cujas operações sejam efetuadas por meio de
faturamento direto para consumidor.
Convênio ICMS 52/2017 - Consolida as regras relativas
ao sistema de substituição tributária do ICMS.
ALTERAÇÕES:
3 – INTERDEPENDÊNCIA: Apresenta as diversas situações consideradas na
definição da interdependência entre os contribuintes.
4- CEST : Explica e mantém as regras para entrada em vigor do CEST em
julho/17.
5- ESCALA NÃO RELEVANTE : Define as regras e indica que os
documentos fiscais relativos às operações com bens e mercadorias
fabricados em escala industrial não relevante deverão indicar o CNPJ do
respectivo fabricante.
6- APLICAÇÃO DA ST: Deve ser considerado o segmento, descrição e
NCM da mercadoria.
Convênio ICMS 52/2017 - Consolida as regras relativas
ao sistema de substituição tributária do ICMS.
ALTERAÇÕES:
7- RESPONSABILIDADE: Nas operações interestaduais poderá ocorrer
mesmo que o produto já tenha sofrido a ST internamente e recaíra
inclusive sobre o varejista, tanto nos casos em que haja operações
subsequentes como nos caso de venda a consumidor final.
8- NÃO APLICAÇÃO: Dentre as operações já conhecidas trouxe também a
venda de bem fabricado em escala industrial não relevante. Reforça a
necessidade de indicação do dispositivo legal indicativo da não
aplicabilidade.
9- MVA AJUSTADA: Traz as regras reforçando a não aplicação pelo
remetente no Simples Nacional
Convênio ICMS 52/2017 - Consolida as regras relativas
ao sistema de substituição tributária do ICMS.
ALTERAÇÕES:
10 – IMPOSTO POR DENTRO: Traz as regras estabelecendo a inclusão do
imposto na base de cálculo inclusive nas situações de diferencial de
alíquota nas vendas para uso, consumo e ativo imobilizado. Indica a
fórmula que deverá ser utilizada. No caso de remetente do Simples
Nacional será considerada como alíquota interestadual aquelas definidas
pelo Senado Federal.
11- RESSARCIMENTO: Trata da possibilidade de ressarcimento do ICMS ST
nas situações de venda interestadual através da emissão de nota fiscal
para o fornecedor substituto.
Convênio ICMS 52/2017 - Consolida as regras relativas
ao sistema de substituição tributária do ICMS.
ALTERAÇÕES:
12- CRONOGRAMA DE ATUALIZAÇÃO DOS ACORDOS: materiais elétricos;
lâmpadas, reatores e “starter”; produtos eletrônicos, eletroeletrônicos e
eletrodomésticos, até 31 de agosto de 2017;
13 – CEST: Revoga Convênio ICMS 92/2015 que uniformizou a lista de
mercadorias sujeitas a Substituição Tributária e criou o Código
Especificador da Substituição Tributária – CEST. Com esta medida para
identificar quais são as mercadorias sujeitas ao ICMS-ST o contribuinte
terá de consultar a lista anexa ao Convênio ICMS 52/2017.
14 – APLICATIVO GRATUITO: A partir de 1º de outubro de 2017, as
unidades federadas disponibilizarão aos contribuintes, gratuitamente,
aplicativo para operacionalização do regime de substituição tributária.
Cláusula primeira
§ 2º As referências feitas Diferença entre
ao regime da substituição substituição, antecipação
tributária também se com encerramento de
aplicam ao regime da cadeia, antecipação sem
antecipação do encerramento de cadeia e
recolhimento do ICMS com recolhimento pela EC
encerramento de 87/15
tributação.
Cláusula segunda
Parágrafo único. A critério da Atenção nas palavras A
unidade federada de destino, CRITÉRIO e DEPENDERÁ.
a instituição do regime de
substituição tributária
dependerá, ainda, de ato do • Por Decreto Estadual
Poder Executivo para • Força legal do
internalizar o acordo Protocolo/Covênio
específico celebrado pelas
unidades federadas
interessadas
Cláusula quarta
§ 1º A unidade federada que Atenção na palavra
instituir o regime de DEVERÁ
substituição tributária nas
operações interestaduais a
ela destinadas, deverá
instituí-lo, também, em
relação às operações
internas, aplicando-se, no
que couber, o disposto neste
convênio.
Cláusula sexta – Definições
Cláusula sétima
§ 1º Na hipótese de a • item de segmento: a
descrição do item não identificação do bem, da
reproduzir a correspondente mercadoria ou do
descrição do código ou agrupamento de bens e
posição utilizada na NCM/SH,
o regime de substituição mercadorias dentro do
tributária em relação às respectivo segmento.
operações subsequentes será
aplicável somente aos bens e
mercadorias identificadas
nos termos da descrição
contida neste convênio.
Cláusula sétima
§ 5º Os bens e mercadorias Listagem por estado
relacionados nos Anexos II a
XXVI sujeitos ao regime de
substituição tributária em
cada unidade federada serão
divulgados pela Secretaria
Executiva do CONFAZ, na
forma prevista em Ato
COTEPE.
Cláusula sétima
§ 6º Os convênios e § 7º A exigência contida no
protocolos, bem como a § 6º não obsta o
legislação interna das detalhamento do item, nas
unidades federadas, ao hipóteses em que a base
instituir o regime de de cálculo seja o Preço
substituição tributária, Médio Ponderado a
deverão reproduzir, para os Consumidor Final (PMPF)
itens que implementarem, o ou o preço sugerido, desde
CEST, a classificação na que não restrinja ou amplie
NCM/SH e as respectivas o alcance da descrição
descrições constantes nos constante nos Anexos II a
Anexos II a XXVI. XXVI.
Cláusula oitava
O contribuinte remetente que Responsabilidade principal
promover operações
interestaduais com bens e
mercadorias especificadas em
convênio ou protocolo que
disponha sobre o regime de
substituição tributária será o
responsável, na condição de
sujeito passivo por substituição,
pela retenção e recolhimento do
ICMS relativo às operações
subsequentes devido à unidade
federada de destino, mesmo que o
imposto tenha sido retido
anteriormente.
Cláusula oitava
§ 2º O destinatário de bens e Responsabilidade
mercadorias submetidas ao
regime de substituição tributária, subsidiária (decisões
inclusive o varejista, é responsável administrativas neste
pelo imposto devido à unidade sentido)
federada de destino por
substituição tributária, quando o
remetente, sujeito passivo por
substituição, não efetuar a
retenção ou efetuar retenção a
menor do imposto, salvo
disposição em contrário prevista
na legislação da unidade
destinatária.
Cláusula nona
O regime de substituição Fabricante do mesmo bem e
mercadoria, assim entendido
tributária não se aplica: aquele classificado no mesmo
I - às operações interestaduais CEST; Não inclui o importador
que destinem bens e
mercadorias submetidas ao § 2º Em substituição ao inciso I
do caput, não se aplica o
regime de substituição regime de substituição
tributária a estabelecimento tributária nas operações
industrial fabricante do mesmo interestaduais destinadas a
estabelecimento industrial
bem e mercadoria, assim localizado no Estado de São
entendido aquele classificado Paulo que seja fabricante de
bem e mercadoria pertencentes
no mesmo CEST; ao mesmo segmento.
Cláusula nona
O regime de substituição §3º Em substituição ao disposto
tributária não se aplica: no inciso II, nas transferências
interestaduais destinadas aos
II - às transferências Estados de Alagoas, Bahia,
interestaduais promovidas Minas Gerais, Paraíba e Rio de
entre estabelecimentos do Janeiro, o regime de que trata o
remetente, exceto quando o caput não se aplica quando
promovidas entre
destinatário for estabelecimentos do industrial
estabelecimento varejista; fabricante, exceto quando
destinada a estabelecimento
varejista.
Cláusula nona
O regime de substituição Identificar os regimes
tributária não se aplica: especiais qualificadores
IV - às operações dos substitutos tributários
interestaduais que destinem
bens e mercadorias a
estabelecimento localizado
em unidade federada que lhe
atribua a condição de
substituto tributário em
relação ao ICMS devido na
operação interna;
Cláusula nona
Cláusula vigésima terceira: (...) serão
O regime de substituição considerados fabricados em escala
tributária não se aplica: industrial não relevante quando
produzidos por contribuinte que
atender, cumulativamente, as
V - às operações seguintes condições:
interestaduais com bens e I - ser optante pelo Simples Nacional;
mercadorias produzidas em II - auferir, no exercício anterior,
receita bruta igual ou inferior a R$
escala industrial não 180.000,00 (cento e oitenta mil reais);
relevante, nos termos deste III - possuir estabelecimento único;
convênio. IV – ser credenciado pela
administração tributária da unidade
federada de destino dos bens e
mercadorias, quando assim exigido.
Cláusula nona
§ 1º Ficam as unidades Clausula décima primeira
(...)
federadas de destino
§ 6º Nas operações de que
autorizadas a não aplicar o trata o § 1º da cláusula nona
regime de que trata o caput destinadas ao Rio de Janeiro,
nas operações entre o valor inicial para a
determinação da base de
estabelecimentos de cálculo do imposto devido
empresas interdependentes. por substituição tributária
será o preço praticado pelo
adquirente nas operações
com o comércio varejista,
adotando-se a MVA-ST
original.
Cláusula nona
§ 5º O regime de que trata o caput Cuidado com as exceções!!
não se aplica, também, às operações
interestaduais promovidas por Redefinição de
contribuintes varejistas com destino a industrialização
estabelecimento de contribuinte não especificamente para esta
varejista localizado no Estado de São
Paulo. cláusula.
§ 6º Para os efeitos desta cláusula,
não se considera industrialização a
modificação efetuada no bem ou na
mercadoria pelo estabelecimento
comercial para atender à
especificação individual do
consumidor final.
Cláusula nona
§ 7º Na hipótese desta Salvo disposição em
cláusula, exceto em relação contrário na legislação da
ao inciso V do caput, a unidade federada de
sujeição passiva por destino.
substituição tributária caberá
ao estabelecimento
destinatário, salvo disposição
em contrário na legislação da
unidade federada de destino.
Cláusula décima terceira
O imposto devido por É possível?
substituição tributária Necessidade de alteração
integra a correspondente da LC 87/96
base de cálculo, inclusive na
hipótese de recolhimento do
imposto correspondente à
diferença entre a alíquota
interna da unidade federada
de destino e a alíquota
interestadual.
Cláusula décima quinta
§ 2º A unidade federada de destino Novidade!!
poderá estabelecer que o prazo de
vencimento do imposto previsto no
inciso II do caput se aplique quando
o sujeito passivo por substituição,
por 2 (dois) meses, consecutivos ou
alternados, não entregar:

I - a lista de preços de mercadorias;


II - os arquivos eletrônicos;
III - a Guia de Informação e Apuração
do ICMS Substituição Tributária (GIA-
ST) ou a Declaração de Substituição
Tributária, Diferencial de Alíquotas e
Antecipação (DeSTDA).
Cláusula décima sexta
Nas operações interestaduais com bens e
mercadorias já alcançadas pelo regime de
substituição tributária, o ressarcimento do imposto
retido na operação anterior deverá ser efetuado pelo
contribuinte, mediante emissão de NF-e exclusiva
para esse fim, em nome de qualquer estabelecimento
fornecedor, inscrito como substituto tributário.
§ 1º O ressarcimento de que trata esta cláusula
deverá ser previamente autorizado pelo órgão
fazendário em cuja circunscrição se localizar o
contribuinte.
(...)
§ 5º Em substituição à sistemática prevista nesta
cláusula, ficam as unidades federadas autorizadas a
estabelecer forma diversa de ressarcimento, ainda
que sob outra denominação.
Cláusula décima oitava
Poderá ser exigida ou
concedida inscrição no cadastro
de contribuintes do ICMS da
unidade federada destinatária do
bem e da mercadoria ao sujeito
passivo por substituição definido
em convênio ou protocolo de
atribuição de responsabilidade
por substituição tributária, nos
termos da legislação da
respectiva unidade federada.
Cláusula vigésima
• O sujeito passivo por substituição poderá
ter sua inscrição suspensa ou cancelada,
quando, por 2 (dois) meses, consecutivos
ou alternados, não entregar as informações
previstas no § 2º da cláusula décima quinta.
• § 1º Também poderá ter a sua inscrição
suspensa ou cancelada o sujeito passivo
por substituição que não recolher, no todo
ou em parte, o ICMS devido à unidade
federada de destino do bem e da
mercadoria ou seus acréscimos legais,
conforme estabelecido na legislação da
unidade federada de destino.
Cláusula vigésima

O documento fiscal emitido nas operações


com bens e mercadorias listadas nos Anexos
II a XXVI deste convênio, conterá, além das
demais indicações exigidas pela legislação, as
seguintes informações:
I - o CEST de cada bem e mercadoria, ainda
que a operação não esteja sujeita ao regime
de substituição tributária;
II - o valor que serviu de base de cálculo da
substituição tributária e o valor do imposto
retido, quando o bem e a mercadoria
estiverem sujeitos ao regime de substituição
tributária.
Cláusula vigésima segunda

§ 4º A unidade federada de
destino poderá dispensar a
apresentação da GIA/ST.
Cláusula vigésima quarta
A MVA será fixada com base em preços usualmente
praticados no mercado considerado, obtidos por
levantamento, ainda que por amostragem ou por
dados fornecidos por entidades representativas dos
respectivos setores, adotando-se a média
ponderada dos preços coletados.

§ 1º O levantamento previsto no caput desta


cláusula será promovido pela administração
tributária, que poderá admitir, a seu critério,
pesquisa realizada por entidade de classe
representativa do setor.
Cláusula vigésima oitava
A unidade federada, após a
realização da pesquisa relativa à
apuração da MVA e do PMPF,
cientificará as entidades
representativas do setor envolvido
na produção e comercialização da
mercadoria do resultado
encontrado, caso em que
estabelecerá prazo para que as
entidades representativas se
manifestem com a devida
fundamentação.
Convênios sobre prorrogação de vigências dos regimes
de antecipação e substituição tributárias
Convênio ICMS nº 60/2017 - Altera o Convênio nº 52/2017, relativamente à exigência
de indicação do Cest, nos documentos fiscais, conforme segue:
a.1) a partir de 1º.07.2017, para a indústria e o importador;
a.2) a partir de 1º.10.2017, para o atacadista; e
a.3) a partir de 1º.01.2018, para os demais segmentos econômicos;

Convênio ICMS nº 61/2017 - Altera o Convênio ICMS nº 18/2017, que instituiu o


Portal Nacional da Substituição Tributária e estabeleceu as regras para a sua
manutenção e atualização, com referência aos anexos do Convênio ICMS nº 52/2017,
e prorrogação da sua vigência para 1º.01.2018;

Convênio ICMS nº 62/2017 - Altera o Convênio ICMS nº 52/2017, prorrogando o prazo


de vigência previsto no inciso III de sua cláusula trigésima sexta (de 1º.10.2017) para
1º.01.2018, em relação aos demais dispositivos (regras gerais) daquele Convênio
Contatos:

claudia@marchettiemaldonado.com.br

davidson@gamglobal.com.br

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