O documento discute a incorporação de lodo têxtil em blocos cerâmicos como uma solução para o tratamento de resíduos da indústria têxtil. A indústria têxtil gera grandes quantidades de lodo durante o tratamento de efluentes, e estudos mostraram que este lodo pode ser incorporado em argila cerâmica em proporções de 5-20%, afetando parâmetros como absorção de água e resistência dos blocos dentro dos padrões.
Original Description:
Materiais Cerâmicos - Incorporação de lodo têxtil em blocos cerâmicos
O documento discute a incorporação de lodo têxtil em blocos cerâmicos como uma solução para o tratamento de resíduos da indústria têxtil. A indústria têxtil gera grandes quantidades de lodo durante o tratamento de efluentes, e estudos mostraram que este lodo pode ser incorporado em argila cerâmica em proporções de 5-20%, afetando parâmetros como absorção de água e resistência dos blocos dentro dos padrões.
O documento discute a incorporação de lodo têxtil em blocos cerâmicos como uma solução para o tratamento de resíduos da indústria têxtil. A indústria têxtil gera grandes quantidades de lodo durante o tratamento de efluentes, e estudos mostraram que este lodo pode ser incorporado em argila cerâmica em proporções de 5-20%, afetando parâmetros como absorção de água e resistência dos blocos dentro dos padrões.
BLOCOS CERMICOS SETOR TXTIL NO BRASIL SETOR TXTIL NO BRASIL
A indstria txtil uma das indstrias
que mais contaminam o meio ambiente, gerando grandes quantidades de resduos slidos (GRAVELET et al., 1997) SETOR TXTIL NO BRASIL
A indstria txtil uma das maiores
geradoras de efluentes lquidos, dentre diversas tipologias industriais, com consumo estimado de 150 litros de gua para produo de um quilo de tecido, sendo 88% desse volume descartado como efluente lquido e os 12% restantes sendo perdido por evaporao (LEO et. al., 2002) LODO TXTIL LODO TXTIL
O grande volume de efluente lquido
industrial faz com que o lodo oriundo das estaes de tratamento de efluentes (ETE), se configure como impacto ambiental significativo, uma vez que sua formao tambm consideravelmente alta. LODO TXTIL
Apesar de ser classificado como resduo slido
no perigoso e no inerte (Classe IIA), o lodo originrio das ETE no possui caractersticas bem definidas, uma vez que os processos que envolvem a gerao dos efluentes lquidos apresentam uma grande variedade de matrias- primas e etapas, gerando efluentes lquidos bastante diversificados. LODO TXTIL
Existem diversos estudos para
aproveitamento e reutilizao do lodo, por exemplo: landfarming (aplicao controlada de resduos sobre o solo), fabricao de componentes para a construo civil, entre outros. BLOCOS CERMICOS COM LODO TXTIL
A incorporao do lodo txtil em argila
cermica tem se mostrado uma soluo ambientalmente correta para produo de novos materiais para a construo civil (GALASSI et al., 2012). BLOCOS CERMICOS COM LODO TXTIL
Como o lodo txtil agir como um aditivo
cermico, a proporo que pode ser incorporada a massa varia entre 5% e 20%
A quantidade de lodo txtil incorporada
aos blocos cermicos afeta parmetros como absoro de gua e resistncia a compresso. CARACTERSTICAS DOS BLOCOS CERMICOS
Dois autores (Jnior e Herek) foram
considerados para anlise nos ensaios de absoro de gua e resistncia a compresso. Ambos produziram corpos de prova em formato de bloco cermico de seis furos em escala reduzida (1:3) NDICE DE ABSORO DE GUA
TABELA 1 - Blocos cermicos (Jnior)
COMPOSIO 0% 5% 10%
ABSORO DE AGUA (%) 12,5 13,46 14,51
TABELA 2 - Blocos cermicos (Herek)
COMPOSIO 0% 20%
ABSORO DE AGUA (%) 10,10 15,73
NDICE DE ABSORO DE GUA
A NBR 15270-1 determina um valor
mnimo de 8% e no mximo 22% como ndice de absoro de gua. RESISTNCIA A COMPRESSO
TABELA 3 - Blocos cermicos (Jnior)
COMPOSIO 0% 5% 10%
RESISTNCIA (MPa) 3,89 3,82 3,36
TABELA 4 - Blocos cermicos (Herek)
COMPOSIO 0% 20%
RESISTNCIA (MPa) 4,62 3,73
RESISTNCIA A COMPRESSO
A NBR 15270-1 determina um valor
mnimo de resistncia a compresso de 1,5 MPa para blocos cermicos de vedao com furos na horizontal e, 3,0 MPa para blocos cermicos de vedao com furos na vertical. CONCLUSO