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Programa Multiprofissional na Atenção em Álcool e outra

SISTEMA ÚNICO DA ASSISTÊNCIA


SOCIAL
Rio de Janeiro 12 de agosto de 2010.
OBJETIVO DA APRESENTAÇÃO
 Entender a Política de Assistência
Social brasileira, concretizada pelo
Sistema Único de Assistência Social
(SUAS);
 Identificar qual são as atribuições e
competências desta política com
relação aos usuários de álcool e outras
drogas;
A ASSISTÊNCIA SOCIAL COMO POLÍTICA
PÚBLICA
A assistência social no Brasil existe desde o
Brasil Colônia; no entanto, sua ação era
ditada por valores e interesses que se
confundiam com dever moral, vocação
religiosa, sentimento de comiseração, ou ,
então, com práticas eleitoreiras,
clientelistas e populistas.
A ASSISTÊNCIA SOCIAL COMO POLÍTICA
PÚBLICA

198 199 1997 1998 2004 2005 2006


Promulgada
8 a Constituição
3 que reconhece a assistência social
como dever de Estado, prestada a quem dela necessitar,
independentemente de contribuição à seguridade social no
campo da seguridade social (seção IV, art. 203 e 204).
Aprovada a Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS).
Editada a Norma Operacional Básica (NOB).
Nova edição da NOB.
A ASSISTÊNCIA SOCIAL COMO POLÍTICA
PÚBLICA

198 199 1997 1998 2004 2005 2006


Presidente
8
Luís Inácio
3
Lula da Silva cria o Ministério do
Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). Em
dezembro editou a Política Nacional de Assistência Social,
que estabeleceu as bases do Sistema Único de Assistência
Social.
Aprovada, em 14 de julho, uma nova Norma Operacional
Básica, visando a implementação e a consolidação do
SUAS, conhecida como NOB/SUAS .
Editada a NOB-RH/SUAS reivindicada na PNAS 2004.
A ASSISTÊNCIA SOCIAL COMO POLÍTICA
PÚBLICA
“A política pública de assistência social não
é o Serviço Social como disciplina
profissional, e sim um conjunto de
responsabilidades públicas do Estado que
deverá exercê-las de forma descentralizada,
participativa e afiançadora de direitos”
(Aldaíza Sposati).
POLÍTICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL –
PNAS/2004
De acordo com a PNAS/2004 são funções da
assistência social: Vigilância Social –
refere-se à produção,
Proteção Social: conjunto sistematização de
de ações, cuidados, informações,
atenções, benefícios e indicadores e índices
auxílios que visam territorializados das
situações de
garantir a segurança de
vulnerabilidade e risco
acolhida; de rendimento; pessoal e social, que
de convívio familiar, incidem sobre famílias e
social e comunitário; de indivíduos.
autonomia; de Defesa Social e Institucional:
sobrevivência. os serviços
socioassistenciais dever ser
organizados de forma a
garantir aos seus usuários a
garantia de direitos e de
condições dignas de vida.
SISTEMA ÚNICO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL -
SUAS
O que é?
 Sistema público não contributivo,
descentralizado e participativo que tem por
função a gestão do conteúdo específico da
assistência social no campo da proteção social
brasileira (NOB-SUAS/05).
 Constitui-se na regulação e organização, em
todo o território nacional, da rede
socioassistencial.
SISTEMA ÚNICO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL -
SUAS
REDE SOCIOASSISTENCIAL
Conjunto integrado de ações de iniciativa
pública e da sociedade que ofertam e operam:
Ações integradas e
Atividades continuadas que complementares com objetivos,
visam a melhoria da vida da tempo e área de abrangência
população e cujas ações definidos para qualificar, incentivar,
estejam voltadas para as potencializar e melhorar os
necessidades básicas. benefícios e os serviços
assistenciais.

Investimento econômico-social nos


(viabiliza a segurança de sobrevivência)
grupos populares, buscando subsidiar,
financeira e tecnicamente, iniciativas que •Benefício de Prestação Continuada;
lhes garantam meios, capacidade •Benefício Eventuais: auxílio por
produtiva e de gestão para melhoria das natalidade ou morte, e para situações
condições gerais de subsistência,
de vulnerabilidade temporária;
elevação do padrão da qualidade de
•Benefício de Transferência de Renda
vida, a preservação do meio-ambiente e
sua organização social. (Bolsa-Família).
SISTEMA ÚNICO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL -
SUAS
No campo dos , que incluem as
seguranças de autonomia, da
acolhida, de convívio comunitário e familiar,
definidas pela PNAS/2004 e efetivadas pelo
SUAS.
O SUAS organiza os serviços
socioassistenciais de forma hierarquizada por
níveis de complexidade:
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SUAS
PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA
 Visa prevenir situações de risco por meio do desenvolvimento da
qualidade de vida da família na comunidade e no território, e o
fortalecimento de vínculos familiares e comunitários.
 As suas ações (programas, projetos e serviços) são destinadas a famílias
e indivíduos que vivem em situação de vulnerabilidade social
decorrente da pobreza, privação (ausência de renda, precário ou nulo
acesso aos serviços públicos, dentre outros) e, ou, fragilização de
vínculos afetivos - relacionais e de pertencimento social.
 Tem centralidade na família com o objetivo de assegurar direitos e
propiciar a construção da sua autonomia.
 É desenvolvida em um território, onde são implementados programas e
serviços de base local executados de forma direta nos Centros de
Referência de Assistência Social (CRAS) ou em outras unidades básicas e
públicas de Assistência Social.
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SUAS
REDE PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA
 Programa de Atenção Integral à Família (PAIF): principal ação da
Proteção Social Básica, implantado no estado do Rio de Janeiro
desde 1999 e incorporado pelo Governo Federal em 2003.
identificação das vulnerabilidades e riscos sociais no âmbito familiar e/ou comunitário,
através de demanda espontânea ou busca ativa (coleta de informações os dados
contidos no Cadúnico, nas entrevistas e nas visitas domiciliares).
constrói-se, em conjunto com a família, o Plano de Ação Promocional (PAP) que auxiliará
a formular estratégias para enfrentamento das situações identificadas.
se necessário, encaminha-se para requerimento de benefícios, programas e serviços
socioassistenciais locais, bem como, de outras políticas sociais.
 Serviços de Enfrentamento à Pobreza e Projetos de Inclusão
Produtiva (financiado pelo Estado);
 Benefício de Prestação Continuada;
 Programa Bolsa-Família;
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REDE PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA
 Centros de informação e de educação para o trabalho, voltados
para jovens e adultos;
Ex.: Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural –
PROMINP: O Estado do Rio de Janeiro, por meio da Secretaria de Assistência Social e
Direitos Humanos - SEASDH (Coordenação Estadual do Programa Bolsa Família), em
parceria com Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome – MDS, promove a
articulação dos gestores municipais das áreas de Assistência Social, Educação e Trabalho
com o objetivo de incentivar ações de apoio à qualificação e inserção profissional para os
beneficiários do Programa Bolsa Família e famílias cadastradas no CADÚNICO,
potencializando a oportunidade de participação deste público no Programa
Ex.: PLANSEQ Bolsa-Família: fruto da articulação entre Ministério de Desenvolvimento
Social e Combate à Fome (MDS) e o Ministério de Trabalho e Emprego (MTE), sob a
coordenação da Casa Civil da Presidência da República que visa à qualificação
profissional de trabalhadores pertencentes às famílias beneficiárias do Programa Bolsa
Família para inserção em postos de trabalho nos setores que apresentam demanda na
área da Construção Civil e Turismo, em especial naqueles impulsionados pelo Programa
de Aceleração Continuada – PAC.
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SUAS
CENTRO DE REFERÊNCIA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL
(CRAS)
 “Porta de Entrada” para a Rede de Proteção Social
da Assistência Social;
 Unidade pública estatal de base territorial, localizada
em áreas de vulnerabilidade social;
 Executa serviços de proteção social básica;
 Organiza e coordena a rede de serviços sócio-
assistenciais locais da política de assistência social;
 Orienta e encaminha para a rede de proteção social
básica e especial e para as outras políticas sociais.
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SUAS
TERRITORIALIZAÇÃO
Considerando a alta densidade populacional do país e, ao mesmo tempo, seu
alto grau de heterogeneidade e desigualdade socioterritorial presentes entre
os seus 5.561 municípios, a vertente territorial faz-se necessária na Política de
Assistência Social (PNAS/2004).
Sendo assim, a caracterização dos grupos territoriais desta política define os
municípios como de pequeno porte I, pequeno porte II, médio porte,
grande porte e metrópoles; levando-se em consideração a realidade local,
regional, o porte, a capacidade gerencial e de arrecadação dos municípios, e o
aprimoramento dos instrumentos de gestão.
Objetivo desta classificação: identificar as ações de proteção básica de
atendimento que devem ser prestadas na totalidade dos municípios brasileiros
e as ações de proteção social especial,de média e alta complexidade, que
devem ser estruturadas pelos municípios de médio, grande porte e
metrópoles.
SISTEMA ÚNICO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL -
SUAS
CENTRO DE REFERÊNCIA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL
(CRAS)

 Pequeno Porte I – mínimo de 1 CRAS para até 2.500


famílias referenciadas;
 Pequeno Porte II – mínimo de 1 CRAS para até 3.500
famílias referenciadas;
 Médio Porte – mínimo de 2 CRAS, cada um para até
5.000 famílias referenciadas;
 Grande Porte – mínimo de 4 CRAS, cada um para até
5.000 famílias referenciadas;
 Metrópoles – mínimo de 8 CRAS, cada um para até
5.000 famílias referenciadas;
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SUAS
CRASS
Território Municipal
Centrais ProJovem
Conselho de acolhimento Adolesc.
Tutelar

Território Municipal
Território Municipal

APAE
Unidade
Saúde
Território:
5.000 famílias
CRAS
Creche

Território Municipal
SISTEMA ÚNICO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL -
SUAS
PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL
 Tem por referência a ocorrência de situações de risco ou
violação de direitos.
 Inclui a atenção a:
a) Crianças e adolescentes em situação de trabalho;
b) Adolescentes em medida socioeducativa;
c) Crianças e adolescentes em situação de abuso e, ou,
exploração sexual;
d) Crianças, adolescentes, pessoas com deficiência, idosos,
migrantes, usuários de substancias psicoativas e outros
indivíduos em situação de abandono;
e) Famílias com presença de formas de negligência, maus
tratos e violência.
SISTEMA ÚNICO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL -
SUAS
PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL
Média Complexidade
 É coordenada e articulada pelo Centro de Referência Especializado de
Assistência Social (CREAS) – equipamento público estatal – que oferece serviços
destinados a situações onde os direitos do indivíduo e da família já foram
violados, mas ainda há vínculo familiar e comunitário.
 Os serviços referenciados pelos CREAS são:
a) Programa de Erradicação ao Trabalho Infantil – PETI;
b) Serviço de Enfrentamento à Violência, Abuso e Exploração Sexual Contra
Crianças, Adolescentes e suas Famílias;
c) Serviço de Orientação e Acompanhamento a Adolescentes em Cumprimento
de Medida Socioeducativa de Liberdade Assistida (LA) e de Prestação de
Serviços a Comunidade (PSC) e suas Famílias;
d)Atendimento a outras violações de direitos, tais como violência contra idosos,
mulheres etc;
e)Gestão e Controle de vagas dos serviços de Proteção Social Especial de Alta
Complexidade.
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SUAS
SERVIÇO SOCIOASSISTENCIAL
Projovem Adolescente
 Destina-se a jovens de 15 a 17 anos de famílias
beneficiárias do Programa Bolsa Família; a jovens
vinculados ou egressos de programas e serviços da
proteção social especial, como o Programa de
Combate à Violência e à Exploração Sexual e o
Programa de Erradicação do Trabalho Infantil- PETI; a
jovens em situação de conflito com a lei, cumprindo
medidas socioeducativas em meio aberto ou
egressos de medida de internação.
 Portanto, integra um conjunto de ações dos dois
âmbitos da proteção social - básica e especial.
SISTEMA ÚNICO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL -
SUAS
PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL
Alta Complexidade
 Garante a proteção integral aos usuários e/ou famílias que se
encontram em situação de abandono e/ou com seus vínculos
familiares e comunitários rompidos.
 Esta proteção será garantida através dos seguintes serviços:
-Casa lar;
-Casa de passagem;
-Atendimento à População em Situação de Rua;
-República;
-Albergue;
-Medidas Socioeducativas restritivas e privativas de liberdade;
-Trabalho Protegido;
-Atendimento à Dependência química em situação de abrigo.
Clínicas Populares

COMPLEXIDADE
abrigos albergues

CENTRAIS DE ACOLHIMENTO
ALTA

Inst. Longa permanência Casas de Passagem

Orientação e apoio
COMPLEXIDADE

Cuidado no C E AD
domicílio Sócio-familiar
MÉDIA

CENTROS ESPECIALIZADOS DA Abordagens de rua


ASSISTÊNCIA SOCIAL
Liberdade
assistida Plantão Social

Território 1
Ações de Socialização Unidades de
BÁSICO

C.R.A.S Geração de $
Atende a Família;Articula a rede;
Desenvolve ações
comunitárias
Ações de Transf. renda

C.R.A.S Território 2 Território 3 C.R.A.S


SISTEMA ÚNICO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL -
SUAS
SERVIÇO SOCIOASSISTENCIAL PARA
USUÁRIOS DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS

CEAD: Centro Estadual de Assistência sobre


Drogas - Serviço Excepcional de Proteção
Social Especial de Média Complexidade da
Assistência Social - que funciona na
modalidade de Centro-Dia, garantindo suporte
socioassistencial a usuários de drogas e às suas
famílias, durante o processo de tratamento,
recuperação e reinserção social, evitando
situações de internação e reinternação.
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SERVIÇO SOCIOASSISTENCIAL PARA
USUÁRIOS DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS
Clínicas Populares: Serviço Excepcional de Proteção Social Especial de
Alta Complexidade da Assistência Social - Modalidade: Internação
Eletiva, que tem por objetivo garantir recursos técnicos preliminares que
promovam o processo de recuperação e reinserção social de usuários de
drogas e suas famílias.
 Os serviços são disponibilizados por meio de três Unidades (1ª CLÍNICA –
MICHELE DE MORAES- Bairro de Santa Cruz – Rio de Janeiro / RJ; 2ª – CLÍNICA
– RICARDO IBERÊ GILSON - Barão de Juparanã – Valença / RJ; 3ª CLÍNICA –
NISE DA SILVEIRA – Barra Mansa), atendendo a usuários de drogas, adultos,
de ambos os sexos e suas famílias.
 Destaca-se que a Internação eletiva não deve ser compreendida como
"tratamento" da dependência, mas como parte de um processo de
recuperação que depende, principalmente, do acompanhamento sistemático
do usuário em serviços municipais de saúde próximos de sua residência.
SISTEMA ÚNICO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL -
SUAS
SERVIÇO SOCIOASSISTENCIAL PARA
USUÁRIOS DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS

Abrigos “especializados”: três novas unidades de


internação para crianças e adolescentes usuários de
crack, somente, reconhecido como serviço de
Proteção Social Especial de Alta Complexidade
da Assistência Social, localizadas na Zona Oeste
do Rio de Janeiro (duas em Sepetiba e uma em
Campo Grande).
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SERVIÇO SOCIOASSISTENCIAL PARA
USUÁRIOS DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS

POLÊMICA

Estes serviços são reconhecidos como de


Proteção Social da Assistência Social, ligados
a Secretaria de Estado da Assistência Social
e Direitos Humanos do Rio de Janeiro; no
entanto, possuem características de serviços
de saúde.
SISTEMA ÚNICO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL -
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SERVIÇO SOCIOASSISTENCIAL PARA
USUÁRIOS DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS
 A Clínica MICHELE DE MORAES, por exemplo, oferece atendimento
multidisciplinar com médico psiquiatra, clínico, assistente social, psicólogo,
enfermeiro, farmacêutico, terapeuta ocupacional, terapeuta familiar,
nutricionista, professor de educação física, técnicos em enfermagem e técnicos
em reabilitação de dependentes químicos, num programa que tem como base
as atividades grupais com dinâmicas de grupo, grupos pedagógicos e
operativos, psicodramas, atividades da vida diária, atividades expressivas e
culturais, atividades esportivas, atividades de expressão escrita, filmes,
palestras informativas e atendimento individual com médico, psicólogo,
assistente social e técnico em reabilitação.
Oferece, também, às famílias palestras e atendimento com o terapeuta familiar.
Oferecemos apoio terapêutico pós-internação por nove meses com palestras e
grupos de mútua-ajuda
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SERVIÇO SOCIOASSISTENCIAL PARA
USUÁRIOS DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS
POLÊMICA
 Na lei 12.101/2009 dispõe sobre a certificação das
entidades beneficentes de assistência social e regula
os procedimentos de isenção de contribuições para a
seguridade social, que serão concedidas às pessoas
jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos,
reconhecidas como entidades beneficentes de
assistência social com a finalidade de prestação de
serviços nas áreas de assistência social, saúde ou
educação, e que atendam ao disposto nesta Lei.
 No entanto, para prestar serviços na área de saúde
é necessário observar os princípios e diretrizes
propostos pelo Ministério da Saúde;
SISTEMA ÚNICO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL -
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SERVIÇO SOCIOASSISTENCIAL PARA
USUÁRIOS DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS
POLÊMICA
 Esta lei, entende como entidade de
assistência social: aquelas que prestam, sem
fins lucrativos, atendimento e assessoramento
aos beneficiários, bem como as que atuam na
defesa e garantia de seus direitos, que prestam
serviços com objetivo de habilitação e
reabilitação de pessoa com deficiência e de
promoção da sua integração à vida
comunitária .
“A oferta de cuidado tem que ser diversificada, porque
não se trata apenas de separar o usuário do consumo
ou tratar a intoxicação pela droga, mas protegê-lo da
situação de vulnerabilidade e ajudá-lo a reconstruir
alternativas que lhe façam pensar e sentir que a vida
vale a pena ser vivida (...).
Mas ainda é muito insuficiente a articulação do
Sistema Único de Saúde (SUS) e do Sistema Único de
Assistência Social (SUAS) na ponta do sistema, seja no
território ou no bairro. Os Centros de Referência de
Assistência Social (CRAs) e Centros de Referência
Especializados de Assistência Social (CREs), unidades
de atenção do SUAS, precisam estar mais próximos
dos Caps e da atenção básica”. (Pedro Gabriel)

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