INSTITUIES DEMOCRTICAS Estado de stio e Estado de Defesa ambos s podem ser decretados pelo Presidente da Repblica. Estado de defesa- decretado para preservar ou restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pblica ou a paz social, ameaadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes propores na natureza. Esta sujeito aos controles polticos e jurisdicionais de legalidade. Estado de stio- decretado quando estado de defesa no resolveu o problema, quando o problema atinge todo o pas, ou em casos de guerra. OBS: Caso haja inobservncia dos pressupostos constitucionais de admissibilidade do estado de defesa, pelo presidente da Repblica, o mesmo respondera por crime de responsabilidade, sem prejuzo de outras sanses civis e criminais (CF, art.85) DEFINIO: A Constituio de 1988, nos arts. 136 a 141, prescreve as regras relativas ao Estado de Defesa e ao Estado Stio. So normas que visam estabilizao e defesa da Constituio contra processos violentos de mudana ou perturbao da ordem constitucional, mas tambm defesa do Estado quando a situao crtica derive de guerra externa, momento em que a legalidade normal substituda por uma legalidade extraordinria.
PRINCPIOS REGENTES DO SISTEMA CONSTITUCIONAL DE CRISES
O Estado de Defesa e o Estado de Stio, juntamente com as demais regras previstas no Ttulo V da CF/88, formam o sistema constitucional de crises, que regido por trs princpios. Princpio fundante da necessidade: os estados de defesa e de stio s podem ser decretados luz de fatos que os justifiquem e nas situaes previstas taxativamente na constituio. Princpio da temporariedade: os estados de defesa e de stio so medidas temporrias, mesmo que, em alguns casos, se admita a prorrogao dos prazos previstos na Constituio; Princpio da proporcionalidade: as medidas a serem empreendidas nos estados de defesa e de stio devem guardar relao de proporcionalidade com os fatos que justificaram sua adoo.