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Metodologia da Investigao e Cincia Jurdica

IRAC - SIMMENTHAL
Prof. Doutor Srgio Toms
ISSUE

1. Dever o direito comunitrio usufruir de


aplicabilidade direta, em caso de
incompatibilidade com disposies nacionais
posteriores? Quais as consequncias da
aplicabilidade direta do direito comunitrio?
ISSUE
2. Admitindo que os direitos subjetivos dos
particulares so diferidos at ao momento da
revogao efetiva de uma norma nacional, deve
esta revogao ter efeitos retroativos de forma a
que os direitos subjetivos dos particulares em
causa no sofram prejuzos?
RULE
Artigo 177 Tratado CEE nos termos deste artigo,
qualquer orgo jurisdicional nacional pode, sempre que
considerar necessrio para o julgamento da causa, solicitar
ao Tribunal de Justia que se pronuncie, a titulo prejudicial,
sobre uma questo de interpretao ou de validade relativa
ao direito comunitrio.
RULE
Artigo 189 Tratado CEE as disposies comunitrias

aplicveis devem, independentemente de quaisquer normas

ou prticas internas dos Estados-membros, produzir plena e

totalmente os seus efeitos e serem uniformemente aplicadas

nas ordens jurdicas para que possam tambm ser

garantidos os direitos subjetivos criados na esfera jurdica

dos particulares.
APPLICATION
Relativamente primeira questo, o juiz nacional,
tem obrigao de assegurar o pleno efeito das
normas comunitrias. Assim decide por autoridade
prpria da no aplicao de qualquer norma de
direito interno que contrarie o comunitrio, sejam
anteriores ou posteriores.
APPLICATION
Quanto segunda questo, esta fica sem objeto
devido ao princpio do primado do direito
comunitrio. O juiz no tem de esperar pela
eliminao efetiva de normas que constituam
obstculo s disposies comunitrias.
CONCLUSION
O Tribunal de Justia considerou o princpio do
primado do direito comunitrio, sendo que as
disposies comunitrias prevalecem sobre
qualquer norma de direito interno, mesmo que
esta seja posterior.

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