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DO SIGNO
LINGUSTICO
Crticas ao
princpio da
arbitrarieda
de
COMPONENTES DA TURMA II
LIC. PLENA EM LETRAS ESPANHOL
UAB-UESPI
CAMPUS OEIRAS
Eliane Carneiro
Lilian Sanches
Luzia Cortez
Rita Ferreira
( imagem)
SIGNIFICANTE X SIGNIFICADO
Embora as palavras Conceito e Imagem possam
designar oposio, Saussure resolveu substitu-las por
Signifi cado e Signifi cante, acreditando que tais
palavras pudessem expressar com maior clareza a
ideia de oposio entre os principais elementos do
signo: conceito e imagem. A dicotomia entre
signifi cado e signifi cante importante porque aborda
de modo satisfatrio o velho problema da relao
entre
as
palavras
e
as
coisas.
Por ta nto, p ara e le, os elementos q ue formam o s ig no so:
ARBITRARIEDADE
( UMA DAS CARACTERSTICAS DO
SIGNO)
Segundo Saussure:
O princpio da arbitrariedade diz que o
signo
arbitrrio
ou
seja,
convencional.
O que isso quer dizer que um som s
tem determinado signifi cado em nossa
lngua devido a uma conveno entre
os falantes, ou seja, entre os milhares
de palavras da nossa lngua houve a
conveno de que o nome das coisas
seriam esses.
lngua
significante
Portugus
Livro
Francs
Livre
Ingls
Book
Espanhol
Libro
Alemo
Buch
Significado
mar
sea
ARBITRARIEDADE SEGUNDO
BENVENISTE
Benveniste retoma a discusso de Saussure, sobre o
arbitrrio do signo, colocando-a em novos termos. Ele
no refuta o pensamento saussureano, mas perscruta
o texto de Saussure, apontando certas confuses,
decorrentes da excluso do mundo na anlise da
lngua como um sistema de signos.
Para
Benveniste
(1991:56),
a
relao
entre
signifi cado e signifi cante no arbitrria: o que
arbitrrio que um signo, mas no outro, se aplica a
determinado elemento da realidade, mas no a
outro.
ARBITRARIEDADE SEGUNDO
BOUQUET
vlido ressaltar, ainda, a distino entre arbitrrio
absoluto e arbitrrio relativo. Quanto a isso, o autor
explicita que no h na lngua nada que no seja
motivado, e isso se d, justamente por que o esprito
sente a necessidade de colocar uma regularidade em
certas massas de signos (SAUSSURE, ibidem, p. 154).
Sendo assim, h em cada lngua o que radicalmente
arbitrrio (absoluto) e o que parcialmente motivado
(relativo). Um signo imotivado seria, por exemplo,
pedra , no qual a ligao entre signifi cante e
signifi cado totalmente arbitrria . Em
contrapartida, um signo como vaqueiro ,
relativamente motivado na medida em que, por
intermdio das relaes sintagmticas e associativas,
evoca outros signos da lngua .