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Fenômenos de Transporte

Prof. Jader Lugon Junior


jljunior@iff.edu.br

Ch1 Larson/Farber 1
2 – Mecânica dos Fluidos

Recordando:
- Definição de Fluido
- Viscosidade
- Fluido ideal, incompressível e compressível
- Estática dos Fluidos (Pressão, Empuxo, Equilíbrio, etc.)
- Cinemática dos Fluidos (Regime permanente, Número de
Reynolds, Escoamento laminar e turbulento, etc.)
- Equação da energia

Ch1 Larson/Farber 2
2.4 Escoamento em condutos
Um conduto é dito forçado quando o fluido preenche o totalmente, figura (a).
Quando apresenta uma superfície livre, o conduto é dito livre, figura (b).

O raio hidráulico é definido com o quociente entra a área


e o perímetro molhado.
A área
RH = =
σ perímetro molhado
Ch1 Larson/Farber 3
2.4 Escoamento em condutos
Considere uma placa plana de espessura muito pequena.
A mesma é introduzida paralelamente a um escoamento
uniforme e em regime permanente.

Ch1 Larson/Farber 4
2.4 Escoamento em condutos
Assim, a linha formada pelos últimos pontos nos quais a
velocidade muda de valor define a duas regiões
denominadas “camada limite” e “fluido livre”.

Observe que a espessura “l” da camada limite é crescente


ao longo da placa e pode-se verificar que é função do
parâmetro adimensional:
ρv0 x v0 x
Re x = =
µ ν
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2.4 Escoamento em condutos
Assim, a linha formada pelos últimos pontos nos quais a
velocidade muda de valor define a duas regiões
denominadas “camada limite” e “fluido livre”.

5x105 µ
xcr =
ρv0
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2.4 Escoamento em condutos
Considere o conduto de descarga de um tanque.
Antes de penetrar no duto, a velocidade será constante. Devido ao princípio
da aderência, haverá a formação da camada limite, que é crescente. O
diagrama de velocidade irá se ajustar ao longo do tudo até uma posição a
partir da qual o escoamento é denominado “dinamicamente estabelecido”.

ρvD
Caso Re = < 2.000 o escoamento será laminar e
µ
  r 2 
v = vmax 1 −   
  R  
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2.4 Escoamento em condutos
Quando o regime é turbulento, ρvD
Re = > 2.400
µ

O regime dinamicamente estabelecido apresentará diagramas


idênticos em todas as seções, dados por
1
 r 7
v = vmax 1 − 
 R
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2.4 Escoamento em condutos
Para efeito do estudo das perdas de carga no escoamento
de fluidos, as mesmas depende da rugosidade relativa

DH
rugosidade relativa =
ε

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2.4 Escoamento em condutos
A perda de carga pode ser “distribuída” ou “local”, também
chamada de “singular”.

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2.4 Escoamento em condutos
A perda de carga distribuída pode ser calculada por:
L v2
hf = f
DH 2 g

Mas como determinar f ?

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2.4 Escoamento em condutos
Nikuradse realizou experimentos para determinar a função
 D 
f = f  Re, H 
 ε 

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2.4 Escoamento em condutos
Executando o experimento para diferentes geometrias foi
construído um gráfico com a seguinte configuração

Posteriormente Moody e Rouse construíram para tubos


reais um diagrama semelhante que é muito utilizado para
determinar f.
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2.4 Escoamento em condutos

Ch1 Larson/Farber 14
2.4 Escoamento em condutos
A perda de carga “singular” é produzida por uma
mudança brusca no escoamento e pode ser calculada
como: v2
hs = k s
2g

 A 
k s = φ  Re, 1 
 A2 

Outro método para determinar as perdas de carga singulares


seria o “comprimento equivalente”, que corresponde ao
comprimento fictício de um tubo de seção constante de
mesmo diâmetro e que produziria uma perda de carga
distribuída igual a da singularidade.
Leq v 2
hs = f
DH 2 g
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2.4 Escoamento em condutos
Instalações de recalque são constituídas de equipamentos
que permitem o transporte e controle da vazão de um
fluido.

A válvula de pé evita que a entrada de detritos na máquina e


também que o líquido retorne após o fim do bombeamento.
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2.4 Escoamento em condutos
O fenômeno de cavitação ocorre pela formação de bolhas
de vapor na sucção da bomba e deve ser evitado pois
prejudica o rendimento das máquinas e promove grande
desgaste.
α e ve2 pe
H1 = H e + H p1,e He = + + ze
2g γ
H p1,e = he + hs
2
α eve pe
0= + + ze + he + hs
2g γ
pe  α v 2 
= − e e + ze + he + hs 
γ  2g 
 
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2.4 Escoamento em condutos
Como todos os termos entre parênteses são positivos,
logo: p e <0
γ
Em termos de escala absoluta:
peabs = pe + patm
 α eve2 
peabs = patm − γ  + ze + h f + hs 
 2g 
 
Para evitar o fenômeno de cavitação temos que garantir que

peabs > pv
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